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Insucesso dos alunos em leitura/escrita: as pesquisas de Ferreiro eo construtivismo piagetiano poderiam ser apontados como causaMoura, Josana Ferreira Bassi de [UNESP] 04 February 2009 (has links) (PDF)
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moura_jfb_me_mar.pdf: 1136450 bytes, checksum: ed4ac7dee1e287cc9023cdaa2be4ebe0 (MD5) / Decorridos vinte anos da publicação no Brasil de Psicogênese da língua escrita, de Emília Ferreiro e dez anos da adoção da teoria construtivista pelos Parâmetros Curriculares Nacionais, temos constatado resultados que apontam para um insucesso dos alunos em relação ao ensino/aprendizagem de leitura/escrita. A teoria construtivista teria se mostrado inadequada para o enfrentamento da questão? Poderíamos apontá-la como causadora do insucesso dos alunos em relação às práticas de leitura/escrita? Deveríamos desconsiderar a revolução conceitual de Emília Ferreiro, voltar-lhe as costas e reconhecer como mais adequada a volta ao método fônico? Os professores teriam compreendido, verdadeiramente, e posto em ação, os pressupostos de Ferreiro, apoiando neles as práticas escolares de ensino/aprendizagem de leitura/escrita? Ou tê-los-iam compreendido como um novo método de ensino ou novo teste para a avaliação da maturidade dos alunos com vistas à sua classificação? Por que é que a divulgação da proposta construtivista de Ferreiro não resultou ainda em melhor desempenho dos alunos nas práticas de leitura/escrita? Esta investigação procurou compreender as prováveis razões do insucesso dos alunos em leitura/escrita e sua relação com as propostas construtivistas de Emília Ferreiro. Foram realizadas entrevistas e sessões de observação da sala de aula, com 20 professores do Ensino Fundamental I, de seis escolas municipais da cidade de Ourinhos, com melhor ou pior desempenho na Prova Brasil 2005. A partir da análise da Bibliografia e com base no questionamento de professores e na observação desses e de seus alunos durante atividades realizadas em sala de aula, pretendeuse conhecer e analisar a concepção subjacente às práticas, e as próprias práticas adotadas para o ensino/aprendizagem de leitura/escrita. Concluiu-se que os professores... / Twenty years after the “Psicogênese da língua escrita” was published, in Brazil by Emília Ferreiro, and ten years after the constructivism theory was adopted, as part of Brazil’s “Parameters for National Syllabuses”, the results obtained have pointed to a worse performance in teaching and learning with regards to reading and writing. Therefore, we might ask, has the constructivism theory proved itself inadequate for the job? Could we point it out as being a cause of student’s lack of success as to reading and writing? Should we put Emília Ferreiro’s “conceptual revolution” to one side, turn our backs on it, and admit that it would be better to go back to the previously used phonic method. Had the teachers understood correctly and applied all that had been proposed by Ferreiro? Were they using these tools correctly to support their school activities, of teaching and learning of reading and writing? Or did they understand it to be a kind of new method of teaching or a sort of evaluation test that tested the students’ maturity, with a view to their classification? Why after the publishing of Ferreiro’s constructivism proposal haven’t the student’s performances improved, with regards to reading and writing? This study attempts to highlight the probable reasons for the student’s lack of success in reading and writing, and its relation to Emília Ferreiro’s constructivism proposals. Interviews were made as well as sit in class observation were done, with twenty teachers at six Fundamental Level 1 schools in the town of Ourinhos, SP State . The schools chosen were those that had been awarded the best and the worst performance rating in the Brazilian Governments year 2005 test (Prova Brasil). Based on the analysis of literature and the replies given, as well as by watching the way teachers performed in class, it was intended to get to understand and analyse... (Complete abstract click electronic access below)
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Insucesso dos alunos em leitura/escrita : as pesquisas de Ferreiro eo construtivismo piagetiano poderiam ser apontados como causa /Moura, Josana Ferreira Bassi de. January 2009 (has links)
Orientador: Adrian Oscar Dongo Montoya / Banca: Orly Zucatto Mantovani de Assis / Banca: Maria Suzana S. Menin / Resumo: Decorridos vinte anos da publicação no Brasil de Psicogênese da língua escrita, de Emília Ferreiro e dez anos da adoção da teoria construtivista pelos Parâmetros Curriculares Nacionais, temos constatado resultados que apontam para um insucesso dos alunos em relação ao ensino/aprendizagem de leitura/escrita. A teoria construtivista teria se mostrado inadequada para o enfrentamento da questão? Poderíamos apontá-la como causadora do insucesso dos alunos em relação às práticas de leitura/escrita? Deveríamos desconsiderar a revolução conceitual de Emília Ferreiro, voltar-lhe as costas e reconhecer como mais adequada a volta ao método fônico? Os professores teriam compreendido, verdadeiramente, e posto em ação, os pressupostos de Ferreiro, apoiando neles as práticas escolares de ensino/aprendizagem de leitura/escrita? Ou tê-los-iam compreendido como um novo método de ensino ou novo teste para a avaliação da maturidade dos alunos com vistas à sua classificação? Por que é que a divulgação da proposta construtivista de Ferreiro não resultou ainda em melhor desempenho dos alunos nas práticas de leitura/escrita? Esta investigação procurou compreender as prováveis razões do insucesso dos alunos em leitura/escrita e sua relação com as propostas construtivistas de Emília Ferreiro. Foram realizadas entrevistas e sessões de observação da sala de aula, com 20 professores do Ensino Fundamental I, de seis escolas municipais da cidade de Ourinhos, com melhor ou pior desempenho na Prova Brasil 2005. A partir da análise da Bibliografia e com base no questionamento de professores e na observação desses e de seus alunos durante atividades realizadas em sala de aula, pretendeuse conhecer e analisar a concepção subjacente às práticas, e as próprias práticas adotadas para o ensino/aprendizagem de leitura/escrita. Concluiu-se que os professores... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Twenty years after the "Psicogênese da língua escrita" was published, in Brazil by Emília Ferreiro, and ten years after the constructivism theory was adopted, as part of Brazil's "Parameters for National Syllabuses", the results obtained have pointed to a worse performance in teaching and learning with regards to reading and writing. Therefore, we might ask, has the constructivism theory proved itself inadequate for the job? Could we point it out as being a cause of student's lack of success as to reading and writing? Should we put Emília Ferreiro's "conceptual revolution" to one side, turn our backs on it, and admit that it would be better to go back to the previously used phonic method. Had the teachers understood correctly and applied all that had been proposed by Ferreiro? Were they using these tools correctly to support their school activities, of teaching and learning of reading and writing? Or did they understand it to be a kind of new method of teaching or a sort of evaluation test that tested the students' maturity, with a view to their classification? Why after the publishing of Ferreiro's constructivism proposal haven't the student's performances improved, with regards to reading and writing? This study attempts to highlight the probable reasons for the student's lack of success in reading and writing, and its relation to Emília Ferreiro's constructivism proposals. Interviews were made as well as sit in class observation were done, with twenty teachers at six Fundamental Level 1 schools in the town of Ourinhos, SP State . The schools chosen were those that had been awarded the best and the worst performance rating in the Brazilian Governments year 2005 test (Prova Brasil). Based on the analysis of literature and the replies given, as well as by watching the way teachers performed in class, it was intended to get to understand and analyse... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Fatores demográficos e socioculturais implicados na relação entre o ritmo de sono-vigília e saúde mentalSouza, Camila Morelatto de January 2014 (has links)
Introdução: o ciclo de sono-vigília é o comportamento rítmico circadiano mais onipresente nos humanos. Ele é estabelecido por um sistema temporizador circadiano endógeno que é regulado pela presença ou ausência de luz no ambiente. O comportamento em relação a dormir e acordar varia entre os indivíduos e essa característica nomeia-se cronotipo. Efeitos negativos à saúde têm sido associados ao cronotipo que apresenta horários para iniciar e terminar o sono mais tarde. A hipótese considerada para explicar esses achados é de que demandas sociais, que não levam em conta essa variabilidade individual, sejam mediadoras dessa relação. Objetivos: avaliar a associação entre cronotipo e saúde mental (bem-estar psicológico e sintomas depressivos) levando-se em conta fatores demográficos (sexo e idade) e as rotinas de escola ou trabalho. Materiais e métodos: estudos transversais aninhados a um estudo epidemiológico em uma amostra de indivíduos do Vale do Taquari, no sul do Brasil. Na primeira avaliação, 6.506 participantes foram avaliados quanto a variáveis demográficas, dados de saúde, sintomas depressivos (Inventário de Depressão de Beck – BDI) e cronotipo (Questionário de Cronotipo de Munique – MCTQ). Na segunda etapa, 1.127 indivíduos entre 18 e 65 anos, selecionados a partir de seu cronotipo foram avaliados através do Índice de bem-estar de 5-itens da Organização Mundial da Saúde (OMS). O ponto médio do sono nos dias de rotinas de trabalho ou escolares foi utilizado como indicador do cronotipo, sendo “atrasado” aquele que tem o ponto médio mais tarde em relação ao início da noite e “avançado”, mais cedo. Resultados: no primeiro artigo, estudou-se a relação entre cronotipo e depressão em uma amostra de estudantes adolescentes. O modelo de regressão que melhor explicou a diferença entre os grupos com diferentes níveis de sintomas de depressão (BDI<10 X BDI!10) incluiu o sexo feminino e o cronotipo atrasado. O segundo artigo demonstrou que a escala de Bem-estar de 5-itens da OMS tem uma estrutura unidimensional, boa validade interna e externa e utilidade como instrumento de triagem para depressão quando comparada ao BDI. Assim, no terceiro artigo, foi avaliada a relação entre cronotipo e bem-estar, em indivíduos entre 18 e 65 anos. O modelo de regressão que incluiu o cronotipo atrasado, maior carga de trabalho, rotinas de trabalho mais cedo no dia e menor exposição à luz do sol, como variáveis preditoras, e piores escores na Escala de Bem-estar, como desfecho, foi significativo para o sexo feminino. Discussão: a presente tese explicitou a importância de considerar os fatores idade e sexo na expressão do cronotipo e na relação deste com saúde mental. Corroborou com a hipótese de que as demandas sociais mediam a relação entre cronotipo e os desfechos estudados. A expressão do cronotipo nos dias de rotinas escolares ou de trabalho foi identificada como a variável que estabeleceu a mais forte relação com piores escores de bemestar e com mais sintomas de depressão. Por fim, reforçou a necessidade de revermos as rotinas de trabalho e escolares que, ao não considerarem as diferenças fisiológicas individuais, têm-se associado, de forma consistente, a conseqüências negativas à saúde. / Introduction: the sleep-wake cycle is the most ubiquitous human circadian rhythmic behavior. It is established by an endogenous circadian timing system that is regulated by the presence or absence of light in the environment. Sleep and wake behavior varies among individuals and this feature has been termed chronotype. Negative health effects have been associated with the chronotype that presents later start and end sleep times. A hypothesis to explain these findings is that social demands, which do not take into account individual variability, are mediators of this relationship. Objectives: to evaluate the association between chronotype and mental health (psychological well-being and depressive symptoms) taking into account demographic factors (age and sex) and the routines of school or work. Materials and methods: the studies included here are cross-sectional nested to an epidemiological study in a sample of individuals from “Vale do Taquari”, in southern Brazil. In the first evaluation, 6,506 participants were assessed for demographic variables, health data, depressive symptoms (Beck Depression Inventory - BDI) and chronotype (Munich Chronotype Questionnaire - MCTQ). In the second stage, 1,127 individuals between 18 and 65 years, selected based on their chronotype, were evaluated through the Well-being 5 items Index from the World Health Organization (WHO). The midpoint of sleep on working or school days was used as an indicator of chronotype, and considered "delayed" or “late” those who have later midpoints in relation to environmental night and "advanced" or “early”, earlier. Results: in the first article, we studied the relationship between chronotype and depression in a sample of adolescent students. The regression model that best explained the difference between groups with different levels of depression symptoms (BDI<10 X BDI!10) included female sex and late chronotype. The second article demonstrated that the Well-being index has a unidimensional structure, good internal and external validities and might be usefulness as a screening tool for depression when compared to the BDI. Thus, in the third article, we evaluated the relationship between chronotype and well-being in individuals between 18 and 65 years. The regression model that included late chronotype, increased workload, earlier working routines in the day and less exposure to sunlight, as predictor variables, and worse scores on the well-being index, as the outcome was significant for females. Discussion: the present thesis content highlighted the importance of considering age and sex as factors influencing the expression of chronotype and the relationship with mental health outcomes. It corroborated the hypothesis that social demands mediate the relationship between chronotype and the studied outcomes. The expression of chronotype during the days of work or school routines was identified as the variable that established the strongest relationship with worse well-being scores and more depression symptoms. Finally, it reinforced the need to reconsider work and school routines that, by not taking into acount individual physiological differences, have been associated consistently with negative health consequences.
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Fatores demográficos e socioculturais implicados na relação entre o ritmo de sono-vigília e saúde mentalSouza, Camila Morelatto de January 2014 (has links)
Introdução: o ciclo de sono-vigília é o comportamento rítmico circadiano mais onipresente nos humanos. Ele é estabelecido por um sistema temporizador circadiano endógeno que é regulado pela presença ou ausência de luz no ambiente. O comportamento em relação a dormir e acordar varia entre os indivíduos e essa característica nomeia-se cronotipo. Efeitos negativos à saúde têm sido associados ao cronotipo que apresenta horários para iniciar e terminar o sono mais tarde. A hipótese considerada para explicar esses achados é de que demandas sociais, que não levam em conta essa variabilidade individual, sejam mediadoras dessa relação. Objetivos: avaliar a associação entre cronotipo e saúde mental (bem-estar psicológico e sintomas depressivos) levando-se em conta fatores demográficos (sexo e idade) e as rotinas de escola ou trabalho. Materiais e métodos: estudos transversais aninhados a um estudo epidemiológico em uma amostra de indivíduos do Vale do Taquari, no sul do Brasil. Na primeira avaliação, 6.506 participantes foram avaliados quanto a variáveis demográficas, dados de saúde, sintomas depressivos (Inventário de Depressão de Beck – BDI) e cronotipo (Questionário de Cronotipo de Munique – MCTQ). Na segunda etapa, 1.127 indivíduos entre 18 e 65 anos, selecionados a partir de seu cronotipo foram avaliados através do Índice de bem-estar de 5-itens da Organização Mundial da Saúde (OMS). O ponto médio do sono nos dias de rotinas de trabalho ou escolares foi utilizado como indicador do cronotipo, sendo “atrasado” aquele que tem o ponto médio mais tarde em relação ao início da noite e “avançado”, mais cedo. Resultados: no primeiro artigo, estudou-se a relação entre cronotipo e depressão em uma amostra de estudantes adolescentes. O modelo de regressão que melhor explicou a diferença entre os grupos com diferentes níveis de sintomas de depressão (BDI<10 X BDI!10) incluiu o sexo feminino e o cronotipo atrasado. O segundo artigo demonstrou que a escala de Bem-estar de 5-itens da OMS tem uma estrutura unidimensional, boa validade interna e externa e utilidade como instrumento de triagem para depressão quando comparada ao BDI. Assim, no terceiro artigo, foi avaliada a relação entre cronotipo e bem-estar, em indivíduos entre 18 e 65 anos. O modelo de regressão que incluiu o cronotipo atrasado, maior carga de trabalho, rotinas de trabalho mais cedo no dia e menor exposição à luz do sol, como variáveis preditoras, e piores escores na Escala de Bem-estar, como desfecho, foi significativo para o sexo feminino. Discussão: a presente tese explicitou a importância de considerar os fatores idade e sexo na expressão do cronotipo e na relação deste com saúde mental. Corroborou com a hipótese de que as demandas sociais mediam a relação entre cronotipo e os desfechos estudados. A expressão do cronotipo nos dias de rotinas escolares ou de trabalho foi identificada como a variável que estabeleceu a mais forte relação com piores escores de bemestar e com mais sintomas de depressão. Por fim, reforçou a necessidade de revermos as rotinas de trabalho e escolares que, ao não considerarem as diferenças fisiológicas individuais, têm-se associado, de forma consistente, a conseqüências negativas à saúde. / Introduction: the sleep-wake cycle is the most ubiquitous human circadian rhythmic behavior. It is established by an endogenous circadian timing system that is regulated by the presence or absence of light in the environment. Sleep and wake behavior varies among individuals and this feature has been termed chronotype. Negative health effects have been associated with the chronotype that presents later start and end sleep times. A hypothesis to explain these findings is that social demands, which do not take into account individual variability, are mediators of this relationship. Objectives: to evaluate the association between chronotype and mental health (psychological well-being and depressive symptoms) taking into account demographic factors (age and sex) and the routines of school or work. Materials and methods: the studies included here are cross-sectional nested to an epidemiological study in a sample of individuals from “Vale do Taquari”, in southern Brazil. In the first evaluation, 6,506 participants were assessed for demographic variables, health data, depressive symptoms (Beck Depression Inventory - BDI) and chronotype (Munich Chronotype Questionnaire - MCTQ). In the second stage, 1,127 individuals between 18 and 65 years, selected based on their chronotype, were evaluated through the Well-being 5 items Index from the World Health Organization (WHO). The midpoint of sleep on working or school days was used as an indicator of chronotype, and considered "delayed" or “late” those who have later midpoints in relation to environmental night and "advanced" or “early”, earlier. Results: in the first article, we studied the relationship between chronotype and depression in a sample of adolescent students. The regression model that best explained the difference between groups with different levels of depression symptoms (BDI<10 X BDI!10) included female sex and late chronotype. The second article demonstrated that the Well-being index has a unidimensional structure, good internal and external validities and might be usefulness as a screening tool for depression when compared to the BDI. Thus, in the third article, we evaluated the relationship between chronotype and well-being in individuals between 18 and 65 years. The regression model that included late chronotype, increased workload, earlier working routines in the day and less exposure to sunlight, as predictor variables, and worse scores on the well-being index, as the outcome was significant for females. Discussion: the present thesis content highlighted the importance of considering age and sex as factors influencing the expression of chronotype and the relationship with mental health outcomes. It corroborated the hypothesis that social demands mediate the relationship between chronotype and the studied outcomes. The expression of chronotype during the days of work or school routines was identified as the variable that established the strongest relationship with worse well-being scores and more depression symptoms. Finally, it reinforced the need to reconsider work and school routines that, by not taking into acount individual physiological differences, have been associated consistently with negative health consequences.
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Fatores demográficos e socioculturais implicados na relação entre o ritmo de sono-vigília e saúde mentalSouza, Camila Morelatto de January 2014 (has links)
Introdução: o ciclo de sono-vigília é o comportamento rítmico circadiano mais onipresente nos humanos. Ele é estabelecido por um sistema temporizador circadiano endógeno que é regulado pela presença ou ausência de luz no ambiente. O comportamento em relação a dormir e acordar varia entre os indivíduos e essa característica nomeia-se cronotipo. Efeitos negativos à saúde têm sido associados ao cronotipo que apresenta horários para iniciar e terminar o sono mais tarde. A hipótese considerada para explicar esses achados é de que demandas sociais, que não levam em conta essa variabilidade individual, sejam mediadoras dessa relação. Objetivos: avaliar a associação entre cronotipo e saúde mental (bem-estar psicológico e sintomas depressivos) levando-se em conta fatores demográficos (sexo e idade) e as rotinas de escola ou trabalho. Materiais e métodos: estudos transversais aninhados a um estudo epidemiológico em uma amostra de indivíduos do Vale do Taquari, no sul do Brasil. Na primeira avaliação, 6.506 participantes foram avaliados quanto a variáveis demográficas, dados de saúde, sintomas depressivos (Inventário de Depressão de Beck – BDI) e cronotipo (Questionário de Cronotipo de Munique – MCTQ). Na segunda etapa, 1.127 indivíduos entre 18 e 65 anos, selecionados a partir de seu cronotipo foram avaliados através do Índice de bem-estar de 5-itens da Organização Mundial da Saúde (OMS). O ponto médio do sono nos dias de rotinas de trabalho ou escolares foi utilizado como indicador do cronotipo, sendo “atrasado” aquele que tem o ponto médio mais tarde em relação ao início da noite e “avançado”, mais cedo. Resultados: no primeiro artigo, estudou-se a relação entre cronotipo e depressão em uma amostra de estudantes adolescentes. O modelo de regressão que melhor explicou a diferença entre os grupos com diferentes níveis de sintomas de depressão (BDI<10 X BDI!10) incluiu o sexo feminino e o cronotipo atrasado. O segundo artigo demonstrou que a escala de Bem-estar de 5-itens da OMS tem uma estrutura unidimensional, boa validade interna e externa e utilidade como instrumento de triagem para depressão quando comparada ao BDI. Assim, no terceiro artigo, foi avaliada a relação entre cronotipo e bem-estar, em indivíduos entre 18 e 65 anos. O modelo de regressão que incluiu o cronotipo atrasado, maior carga de trabalho, rotinas de trabalho mais cedo no dia e menor exposição à luz do sol, como variáveis preditoras, e piores escores na Escala de Bem-estar, como desfecho, foi significativo para o sexo feminino. Discussão: a presente tese explicitou a importância de considerar os fatores idade e sexo na expressão do cronotipo e na relação deste com saúde mental. Corroborou com a hipótese de que as demandas sociais mediam a relação entre cronotipo e os desfechos estudados. A expressão do cronotipo nos dias de rotinas escolares ou de trabalho foi identificada como a variável que estabeleceu a mais forte relação com piores escores de bemestar e com mais sintomas de depressão. Por fim, reforçou a necessidade de revermos as rotinas de trabalho e escolares que, ao não considerarem as diferenças fisiológicas individuais, têm-se associado, de forma consistente, a conseqüências negativas à saúde. / Introduction: the sleep-wake cycle is the most ubiquitous human circadian rhythmic behavior. It is established by an endogenous circadian timing system that is regulated by the presence or absence of light in the environment. Sleep and wake behavior varies among individuals and this feature has been termed chronotype. Negative health effects have been associated with the chronotype that presents later start and end sleep times. A hypothesis to explain these findings is that social demands, which do not take into account individual variability, are mediators of this relationship. Objectives: to evaluate the association between chronotype and mental health (psychological well-being and depressive symptoms) taking into account demographic factors (age and sex) and the routines of school or work. Materials and methods: the studies included here are cross-sectional nested to an epidemiological study in a sample of individuals from “Vale do Taquari”, in southern Brazil. In the first evaluation, 6,506 participants were assessed for demographic variables, health data, depressive symptoms (Beck Depression Inventory - BDI) and chronotype (Munich Chronotype Questionnaire - MCTQ). In the second stage, 1,127 individuals between 18 and 65 years, selected based on their chronotype, were evaluated through the Well-being 5 items Index from the World Health Organization (WHO). The midpoint of sleep on working or school days was used as an indicator of chronotype, and considered "delayed" or “late” those who have later midpoints in relation to environmental night and "advanced" or “early”, earlier. Results: in the first article, we studied the relationship between chronotype and depression in a sample of adolescent students. The regression model that best explained the difference between groups with different levels of depression symptoms (BDI<10 X BDI!10) included female sex and late chronotype. The second article demonstrated that the Well-being index has a unidimensional structure, good internal and external validities and might be usefulness as a screening tool for depression when compared to the BDI. Thus, in the third article, we evaluated the relationship between chronotype and well-being in individuals between 18 and 65 years. The regression model that included late chronotype, increased workload, earlier working routines in the day and less exposure to sunlight, as predictor variables, and worse scores on the well-being index, as the outcome was significant for females. Discussion: the present thesis content highlighted the importance of considering age and sex as factors influencing the expression of chronotype and the relationship with mental health outcomes. It corroborated the hypothesis that social demands mediate the relationship between chronotype and the studied outcomes. The expression of chronotype during the days of work or school routines was identified as the variable that established the strongest relationship with worse well-being scores and more depression symptoms. Finally, it reinforced the need to reconsider work and school routines that, by not taking into acount individual physiological differences, have been associated consistently with negative health consequences.
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