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Ecologia populacional de Balloniscus glaber Araujo & Zardo, 1995 (CRUSTACEA: ISOPODA: ONISCIDEA) em fragmento de mata secundária no sul do BrasilSilva, Diego Costa Kenne da January 2013 (has links)
Balloniscus glaber Araujo & Zardo, 1995 (Balloniscidae) é um isópodo terrestre que ocorre no Leste do RS e está associado a ambientes conservados. Mesmo considerada uma espécie especialista com perfil de “K” estrategista, foi observada a sua ocorrência em um fragmento de floresta secundária na zona sul de Porto Alegre (RS, Brasil) com alto grau de influência antrópica, notado pela presença de entulhos no perímetro urbano e trilhas de passagem de pedestres. Visto que o aumento da fragmentação de habitats naturais evidencia a necessidade de estudos em locais alterados e que não há registro da espécie em ambientes com influência antrópica, a proposta deste estudo foi investigar como esta população de B. glaber se comporta em um ambiente em processo de degradação. Para isso, dez amostragens mensais de julho de 2011 a junho de 2012 foram realizadas nesta área impactada e dez em uma área conservada, no mesmo fragmento de floresta. Os indvíduos foram separados por sexo e medidos a partir da largura do cefalotórax (LC). Na área com influência antrópica, 4.661 animais foram encontrados, sendo 1.550 machos, 2.445 fêmeas (2273 não reprodutivas e 172 reprodutivas), 218 indiferenciados e 448 mancas. Já na área conservada apenas 95 indivíduos foram encontrados (20 machos, 30 fêmeas, um indiferenciado e 44 mancas). Não foi possível fazer uma comparação direta entre as duas áreas, visto a alta disparidade dos dados obtidos de abundância. A densidade média na área impactada foi de 556 ± 190 ind/m², sem diferença significativa ao longo do ano. Houve diferença significativa de LC entre os sexos, com machos medindo em média 1,43 ± 0,3 mm e máximo de 2,38 mm, e fêmeas com média de 1,32 ± 0,37 mm e máximo de 2,45 mm (não reprodutiva) e 2,63 mm (reprodutiva e maior indivíduo amostrado). Mais de 50% da população ocupou as menores classes de tamanho (entre 0,55 mm a 1,25 mm de LC) e a proporção sexual favoreceu as fêmeas (0,68:1). O período reprodutivo se restringiu entre outubro e maio, com pico de fêmeas reprodutivas em janeiro (52,9 ind/m²). O tamanho de maturidade sexual se deu com 1,49 mm de LC, visto o tamanho da menor fêmea ovígera. A fecundidade média foi de 11 ± 4 ovos, com maior produção de ovos no verão, e a mortalidade intramarsupial foi estimada em 6,65%. Comparando com outros trabalhos em área conservada (estudo conduzido previamente no Parque Estadual de Itapuã com a mesma espécie), a população observada em área impactada teve densidade total de quatro vezes maior e o dobro de fêmeas ovígeras e de mancas, período reprodutivo mais extenso e indivíduos atingindo maturidade sexual mais jovem. Com essas evidências infere-se que a presença de entulhos pode estar conferindo abrigo para a população, oferecendo micro-habitats propícios, sem afetar negativamente padrões estáveis de reprodução e mantendo a sua capacidade de resiliência. A população de B. glaber aqui estudada demonstrou certo grau de adaptabilidade à influência antrópica, expandindo o que já se conhecia em relação ao seu comportamento de “K” estrategista e perfil de especialista de florestas conservadas, para uma espécie com potencial sinantrópico.
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Isópodos terrestres (CRUSTACEA, ONISCIDEA) do Brasil e análise filogenética de BENTHANA BUDDE-LUND, 1908 (PHILOSCIIDAE)Campos Filho, Ivanklin Soares January 2014 (has links)
Os “tatuzinhos de jardim” são crustáceos pertencentes à ordem Isopoda, subordem Oniscidea, sendo esta, uma unidade monofilética, e uma das mais importantes por conter quase metade das espécies de isópodos conhecidos. Atualmente a Subordem Oniscidea possui cinco seções reconhecidas através de caracteres morfológicos: Ligiidae, Tylidae, Mesoniscidae, Synocheta e Crinocheta, esta última incluindo cerca de 80% da diversidade do grupo e os representantes com maiores adaptações ao ambiente terrestre. Atualmente para o Brasil são conhecidas aproximadamente 161 espécies de isópodos terrestres, incluindo os animais do ambiente cavernícola. Dentro de Oniscidea, a família Philosciidae possui distribuição conhecida para África, Ásia, Europa, Oceania e Américas, sendo um dos mais importantes grupos de Oniscidea em habitats tropicais. Filogeneticamente a família tem sido considerada parafilética, compartilhando características com as famílias Halophilosciidae e Scleropactidae. O gênero Benthana abrange 28 espécies localizadas apenas na America do Sul, e no Brasil possuem uma distribuição restrita para áreas de Mata Atlântica. Até o presente momento, alguns dos estudos sobre os isópodos terrestres ainda são insuficientes, logo, muitos grupos necessitam de revisão, para melhor compreensão das relações filogenéticas entre os táxons. O objetivo principal deste trabalho é proceder no inventariamento de isópodos terrestres do Brasil e revisitar as relações filogenéticas da família Philosciidae com ênfase no gênero Benthana. Para a taxonomia, o material utilizado neste trabalho foi obtido por empréstimo das coleções do Museu Nacional do Rio de Janeiro, Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo e Coleção do Departamento de Zoologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Specimens were stored in 70% ethanol and descriptions were based on morphological characters. O material foi dissecado e seus apêndices montados em micropreparações. Os desenhos foram obtidos através de câmara clara. Os noduli laterales foram medidos de acordo com o método de Vandel (1962). Para representantes de Benthana, o exópodo do pleópodo 1 dos machos teve a taxa z:y medida segundo Araujo & Lopes (2003) e os níveis de reentrância do processo lateral de acordo com Campos-Filho et al. (2013). A matriz de caracteres foi baseada na literatura especializada bem como em exemplares de coleções cientificas. Os caracteres foram tratados como discretos e não ordenados; otimizações ACCTRAN/DELTRAN foram usadas para tratamento de ambiguidades. A matriz incluiu 123 terminais e 154 caracteres, com 4% de dados faltantes de e 9% inaplicáveis. Duas estratégias de busca foram adotadas, busca com pesos iguais e pesagem implícita. Para a segunda estratégia 25 valores de concavidade (k) foram adotados, sendo correlacionada com a análise de sensitividade. Jackknife foi adotado como medida de suporte. Taxonomia: Trinta e três especies de isópodos terrestres foram reconhecidas como pertencentes às famílias Trichoniscidae (1 spp.), Styloniscidae (2 spp.), Philosciidae (12 spp.), Scleropactidae (9 spp.), Dubioniscidae (3 spp.), Platyarthridae (4 spp.), Armadillidiidae (1 sp.), Armadillidae (3 spp.), três novos gêneros foram propostos, Spelunconiscus e Xangoniscus (Styloniscidae), e Leonardoscia (Philosciidae), 19 espécies foram reconhecidas como novas para a ciência: Xangoniscus aganju e Spelunconiscus castroi (Styloniscidae), Atlantoscia ituberasensis, Atlantoscia petronioi, Atlantoscia sulcata, Benthana schmalfussi, Benthana guayanas, Benthana carijos, Leonardoscia hassalli, Metaprosekia quadriocellata e Metaprosekia caupe (Philosciidae), Amazoniscus leistikowi, Circoniscus buckupi e Circoniscus carajasensis (Scleropactidae), Novamundoniscus altamiraensis (Dubioniscidae), Trichorhina yiara, Trichorhina curupira e Trichorhina anhanguera (Platyarthridae), e Ctenorillo ferrarai (Armadillidae), e quatro destas 19 espécies foram consideradas troglóbias: Spelunconiscus castroi, Xangoniscus aganju, Leonardoscia hassalli e Amazoniscus leistikowi. Filogenia: A análise com pesos iguais resultou em 756 árvores igualmente parcimoniosas com 1.581 passos e o consenso resultou em 2.010 passos. A árvore de consenso estrito de pesos iguais muitas relações foram recuperadas dentro de uma grande politomia. A análise com pesagem implícita resultou em 35 árvores; a busca de SPR identificou a faixa de k10 a k15 com árvores mais similares (k médio = 11.5473). A família Philosciidae não teve monofilia recuperada. O gênero Benthana e diversos outros gêneros pertencentes à família Philosciidae amostrados se configuraram monofiléticos. As Tribos Prosekiini e Ischiosciini foram recuperadas como monofiléticas. Os gêneros Alboscia e Leonardoscia foram incluídos na tribo Prosekiini. As espécies Prosekia albamaculata, P. lejeunei, P. rutilans e P. tarumae, foram transferidas para o gênero Androdeloscia. Os gêneros Nesophiloscia e Burmoniscus não tiveram monofilias recuperadas. O gênero Haloniscus foi transferido para a família Philosciidae. O gênero Oniscophiloscia foi transferido para a família Balloniscidae. As famílias Halophilosciidae e Rhyscotidae apesar de terem sido recuperadas dentro de Philosciidae apresentaram alta estabilidade nas diferentes reconstruções.
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Aspects of antennal gland function in the dungeness crab, Cancer magister (Decapoda, Brachyura)Holliday, Charles Walter, 1946- 06 1900 (has links)
xiii, 233 leaves : ill. ; 29 cm,
Typescript. (Another copy on microfilm is located in Archives)
Thesis (Ph.D.)--University of Oregon
Includes vita and abstract
Bibliography: leaves 220-233
University of Oregon theses, Dept. of Biology, Ph.D., 1978
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Transport mechanisms of decapod larvae to the nearshore and estuarine environmentJohnson, Jeremiah January 1998 (has links)
Typescript.
Includes vita and abstract.
Bibliography: Includes bibliographical references (leaves 62-69).
Description: viii, 68 leaves : ill. ; 29 cm.
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Conchostráceos (Spinicaudata, Crustacea) do grupo Bauru (cetáceo superior, Bacia Bauru): taxonomia, paleoecologia e paleogeografiaCarbonaro, Fábio Augusto [UNESP] 13 February 2013 (has links) (PDF)
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carbonaro_fa_me_rcla.pdf: 40579532 bytes, checksum: da81c9796c447555af2e48fa68e90963 (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / O presente estudo focaliza conchostráceos fósseis do Grupo Bauru, das formações Araçatuba, Adamantina e Marília (Cretáceo Superior, Bacia Bauru), coletados no Estado de São Paulo e no Triângulo Mineiro, incluindo uma avaliação do potencial desses fósseis para interpretações paleogeográficas e paleoecológicas. A Formação Araçatuba apresenta a maior abundância de conchostráceos, o que coaduna com a maior proporção de pelitos nesta unidade e com a sua respectiva origem em paleoambientes deposicionais predominantemente lacustres, onde as delgadas e frágeis carapaças dos conchostráceos tiveram condições favoráveis para a preservação. Ainda assim, alguns exemplares em arenitos muito finos ou lamitos arenosos indicam sítios deposicionais de maior energia relacionados a sistemas fluviais. Quase todos os exemplares analisados foram identificados como Palaeolimnadiopsis suarezi Mezzalira, 1974, exceto alguns raros fósseis mal preservados, pela primeira vez registrados no Grupo Bauru, provisoriamente classificados como Euestheria? sp. A distribuição geográfica e estratigráfica do gênero Palaeolimnadiopsis é bastante ampla, com diversas ocorrências no Devoniano ao Cretáceo em áreas do Gondwana e dos paleocontinentes setentrionais. Tratavase de um gênero provavelmente euritópico, com alto potencial de dispersão e, por outro lado, bastante conservador em termos evolutivos e aparentemente pouco útil na bio e na cronoestratigrafia. Um exemplar da porção superior do Grupo Bauru no Triângulo Mineiro, aqui classificado como Palaeolimnadiopsis? sp., representa uma espécie que alcançava dimensões muito acima da média (~3,5 cm de comprimento ao invés do valor normal próximo a 5 mm). O gigantismo dessa espécie pode estar relacionado a condições que excluíram potenciais predadores e competidores do ambiente... / The present study focuses on fossil conchostracans of the Bauru Group, from Araçatuba, Adamantina and Marília formations (Upper Cretaceous, Bauru Basin), collected in the State of São Paulo and Minas Triangle (Triângulo Mineiro), including an assessment of potential interpretations of these fossils for paleogeographic and paleoecologic purposes. The Araçatuba Formation has the highest abundance of conchostracans, which is consistent with the higher proportion of pelites in this unit and with its respective predominantly lacustrine origin, where the thin and fragile carapaces of conchostracans had favorable conditions for preservation. However, some specimens in fine sandstones or sandy mudstones indicate higher energy depositional sites related to fluvial systems. Almost all specimens analysed were identified as Palaeolimnadiopsis suarezi Mezzalira, 1974, except some rare fossils badly preserved, first recorded in the Bauru Group, provisionally classified as Euestheria? sp. The geographic and stratigraphic distribution of Palaeolimnadiopsis is very broad, with several occurrences from the Devonian to the Cretaceous in areas of northern paleocontinents and Gondwana. This genus is probably eurytopic with high dispersal potential and, moreover, quite conservative in evolutionary terms and apparently of little use in bio- and chronostratigraphy. A conchostracan of the upper portion of the Bauru Group in Triângulo Mineiro, here classified as Palaeolimnadiopsis? sp., represents a species that reached dimensions well above the average (~3.5 cm in lenght instead of the normal value close to 5 mm). The gigantism of this specie can be related to conditions which excluded potential predators and competitors in the living environment, such as salinity and/or alkalinity of water above normal levels, which is suggested by the relatively high... (Complete abstract click electronic access below)
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The determination of Emamectin benzoate and its fate in the environment as a result of fish farmingGraham, Julie Edmonde January 2012 (has links)
The farming of Atlantic salmon (Salmo salar) is challenged by parasitic infestations caused by Lepeophthreirus salmonis and Caligus elongatus. A convenient and effective way to control sea lice and treat farmed salmon is by in-feed treatments such as Slice®. A reliable, accurate and reproducible method for the determination of emamectin benzoate (EB), the active ingredient of Slice®, and its desmethylamino metabolite (DES) in sediment was developed and validated. It involved methanolic extraction, clean-up using solid-phase extraction with a strong cation exchanger, and derivatisation with trifluoroacetic acid anhydride and N-methylimidazole. Analytes were quantified following HPLC separation with fluorescence detection. The method was successfully applied to determine EB and DES in salmon flesh and skin, seawater, mussels (Mytilus edulis) and seaweed (Palmaria palmata). A laboratory study showed that EB was persistent under anaerobic conditions in two different sediments at 4 and 14 ºC. A further study also demonstrated that the growth of seaweed (P. palmata) was not affected by the presence of EB and that EB did not accumulate significantly in the seaweed. This result is encouraging in view of proposed polyculture systems involving seaweeds. Studies conducted on a working Scottish salmon farm investigated the fate of EB and DES in target and non-target matrices. For three months post-treatment, EB was detected, by mass in descending order, in the salmon flesh, skin, faeces, then mucus and sea lice with concentrations in each matrix declining steadily over the period. As EB had never been quantified in sea lice before, it was unclear whether they were a significant sink for EB in the environment, following their exposure to the medicine and dislodging from salmon after feeding. However, due to the low concentrations of EB detected in the sea lice, faeces are most probably the main route for emamectin entering the environment. Sediment collected directly below and around two active walkways, over five or six months following treatment, showed that the spatial dispersion of EB and DES was mainly limited to the area within 25 m of the cage edge, although concentrations depended on sampling location in relation to water currents. Maximum EB concentrations were recorded three months after treatment. Seven days after treatment, 6 % of the total EB input was present in the sediments within 25 m of the cage edge. Neither EB nor DES were detected in seawater, mussels, periwinkles, dogwhelks and seaweed samples collected from the walkway and the surrounding environment. This work, one of the few studies of the uptake of EB by indigenous fauna and flora of an active salmon farm, suggests that it is not significantly accumulated in matrices outwith the target organism and the sediment.
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Produção de juvenis de Artemia franciscana e análise da utilização de dietas vivas e inertes na larvicultura intensiva do pintado Pseudoplatystoma coruscansTakata, Rodrigo [UNESP] 12 April 2007 (has links) (PDF)
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000540650.pdf: 559235 bytes, checksum: b29a7154c8e12b31f0ab246909554766 (MD5) / O cultivo intensivo da Artemia franciscana é uma atividade praticada em alguns países com relativo êxito; no Brasil, essa atividade é pouco expressiva. O objetivo do trabalho foi padronizar tecnologia de cultivo de juvenis de Artemia em regiões distantes do mar, utilizando apenas NaCl para salinização da água e diferentes dietas, salinidades e temperaturas. Foram realizados três experimentos: no primeiro foram avaliados os alimentos (farelos de soja, de arroz e de trigo, levedura fresca e seca e aveia triturada); no segundo, as salinidades (10‰, 20‰, 25‰, 30‰ e 35‰) e no terceiro as temperaturas (20°C, 25°C e 30°C). O período experimental foi de 10 dias em todos os experimentos, a alimentação dos animais foi fracionada em duas vezes ao dia, e a quantidade de alimento oferecida foi de 0,2g/L do 1° ao 6° dia e de 0,35g/L do 7° ao 10° dia. Foram determinadas a sobrevivência e a produção de biomassa. O farelo de soja não apresentou bons resultados, sendo que ao final do experimento nenhuma Artemia foi encontrada viva nesse tratamento. Contudo, nos demais tratamentos, observaram-se as mesmas tendências tanto para a sobrevivência quanto para a produção de biomassa, com destaque para a dieta de aveia que foi estatisticamente superior às demais dietas. No experimento de salinidade não foram observadas Artemia vivas após 10 dias de cultivo na concentração de 10‰. As salinidades de 30‰ e 35‰ proporcionaram maiores taxa de sobrevivência diferenciando (P<0,05) das salinidades de 20‰ e 25‰, que não apresentaram diferenças entre si (P>0,05). Em relação à temperatura, melhores médias de sobrevivência foram obtidas com a temperatura de 25°C e 30ºC. A temperatura de 20°C apresentou taxas de sobrevivência e produção de biomassa estatisticamente inferiores (P<0,05) às das demais temperaturas... / The intensive cultivation of Artemia franciscana is an activity carried out in some countries with relative success; however this activity is not so expressive in Brazil. The aim of this work was to standardize the cultivation technology of Artemia juveniles in regions that are distant from the seashore, using only NaCl for salinization of the water and different diets, salinity rates and temperatures. One carried out three experiments by which the brans of soybeans, rice and wheat, fresh and dried yeast, grinded oat; salinity of 10‰, 20‰, 25‰, 30‰, 35‰ and temperatures of 20oC, 25oC and 30oC. The experimental period lasted for ten days in every experiment, and the feeding was done twice a day, offering 0,2g/L from the first until the sixth and 0,35g/L from the seventh to the tenth day. The survival rate and biomass production were also evaluated. The soybean bran did not show satisfactory results, being that not a single live Artemia was found in this treatment after the experimental period. However, on the other treatments, one observed the same tendencies for the survival as well as for biomass production, with a distinction to the oat bran treatment that came to be statistically superior compared to the other diets. In the salinity experiment, no live Artemia were observed after ten days of cultivation at a concentration of 10‰. Both 30‰ and 35‰ salinity rates outstood (P<0,05) over the 20‰ and 25‰ concentrations, which did not present any differences among each other (P>0,05). Regarding the temperature, the best averages for survival were obtained with an intermediate temperature (25oC); however not different (P>0,05) from the highest temperature (30oC). The 20oC temperature presented statistically inferior (P>0,05) survival and biomass production rates in comparison to the other temperatures...
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Produção de juvenis de Artemia franciscana e análise da utilização de dietas vivas e inertes na larvicultura intensiva do pintado Pseudoplatystoma coruscans /Takata, Rodrigo. January 2007 (has links)
Orientadora: Maria Célia Portella / Banca: Marcos Antonio Cestarolli / Banca: Maria Inez Espagnoli Geraldo Martins / Resumo: O cultivo intensivo da Artemia franciscana é uma atividade praticada em alguns países com relativo êxito; no Brasil, essa atividade é pouco expressiva. O objetivo do trabalho foi padronizar tecnologia de cultivo de juvenis de Artemia em regiões distantes do mar, utilizando apenas NaCl para salinização da água e diferentes dietas, salinidades e temperaturas. Foram realizados três experimentos: no primeiro foram avaliados os alimentos (farelos de soja, de arroz e de trigo, levedura fresca e seca e aveia triturada); no segundo, as salinidades (10‰, 20‰, 25‰, 30‰ e 35‰) e no terceiro as temperaturas (20°C, 25°C e 30°C). O período experimental foi de 10 dias em todos os experimentos, a alimentação dos animais foi fracionada em duas vezes ao dia, e a quantidade de alimento oferecida foi de 0,2g/L do 1° ao 6° dia e de 0,35g/L do 7° ao 10° dia. Foram determinadas a sobrevivência e a produção de biomassa. O farelo de soja não apresentou bons resultados, sendo que ao final do experimento nenhuma Artemia foi encontrada viva nesse tratamento. Contudo, nos demais tratamentos, observaram-se as mesmas tendências tanto para a sobrevivência quanto para a produção de biomassa, com destaque para a dieta de aveia que foi estatisticamente superior às demais dietas. No experimento de salinidade não foram observadas Artemia vivas após 10 dias de cultivo na concentração de 10‰. As salinidades de 30‰ e 35‰ proporcionaram maiores taxa de sobrevivência diferenciando (P<0,05) das salinidades de 20‰ e 25‰, que não apresentaram diferenças entre si (P>0,05). Em relação à temperatura, melhores médias de sobrevivência foram obtidas com a temperatura de 25°C e 30ºC. A temperatura de 20°C apresentou taxas de sobrevivência e produção de biomassa estatisticamente inferiores (P<0,05) às das demais temperaturas... / Abstract: The intensive cultivation of Artemia franciscana is an activity carried out in some countries with relative success; however this activity is not so expressive in Brazil. The aim of this work was to standardize the cultivation technology of Artemia juveniles in regions that are distant from the seashore, using only NaCl for salinization of the water and different diets, salinity rates and temperatures. One carried out three experiments by which the brans of soybeans, rice and wheat, fresh and dried yeast, grinded oat; salinity of 10‰, 20‰, 25‰, 30‰, 35‰ and temperatures of 20oC, 25oC and 30oC. The experimental period lasted for ten days in every experiment, and the feeding was done twice a day, offering 0,2g/L from the first until the sixth and 0,35g/L from the seventh to the tenth day. The survival rate and biomass production were also evaluated. The soybean bran did not show satisfactory results, being that not a single live Artemia was found in this treatment after the experimental period. However, on the other treatments, one observed the same tendencies for the survival as well as for biomass production, with a distinction to the oat bran treatment that came to be statistically superior compared to the other diets. In the salinity experiment, no live Artemia were observed after ten days of cultivation at a concentration of 10‰. Both 30‰ and 35‰ salinity rates outstood (P<0,05) over the 20‰ and 25‰ concentrations, which did not present any differences among each other (P>0,05). Regarding the temperature, the best averages for survival were obtained with an intermediate temperature (25oC); however not different (P>0,05) from the highest temperature (30oC). The 20oC temperature presented statistically inferior (P>0,05) survival and biomass production rates in comparison to the other temperatures... / Mestre
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Estrutura e dinâmica da comunidade de caranguejos ermitões do sublitoral consolidado do Ilhote das Couves, litoral norte de São Paulo /Lima, Daniel José Marcondes. January 2012 (has links)
Orientador: Adilson Fransozo / Banca: Valter José Cobo / Banca: Roberto Munehisa Shimizu / Resumo: As comunidades de decápodes têm sido investigadas mais detalhadamente nas últimas décadas, em especial para o litoral paulista, no entanto estudos com comunidades de sublitoral consolidado ainda são incipientes. Este estudo tem como objetivo descrever a estrutura e a dinâmica temporal da comunidade de ermitões do sublitoral consolidado do Ilhote das Couves, bem como registrar a utilização de conchas pelos ermitões. O período amostral foi de março de 2010 e fevereiro de 2011, com utilização de sessões diurnas de mergulho autônomo, com tamanho da área amostral delimitado por uma parcela de 20m2. Foi registrada a presença de cinco espécies de ermitões para a comunidade, com destaque para P. brevidactylus e P. tortugae, que juntos representam mais de 90%. Os ermitões ocuparam conchas de 15 espécies de moluscos gastrópodes, destacando-se a ocupação de C. atratum, G. auritulus e T. nodulosa, que juntas representam mais de 80% da ocupação. Devido à partilha de recursos e de nichos por P. brevidactylus e P. tortugae, espécies mais abundantes e dominantes, a coexistência entre essas duas espécies é possibilitada e por meio da flutuação de suas populações a manutenção e o controle da comunidade é mantido / Abstract: Not available / Mestre
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Conchostráceos (Spinicaudata, Crustacea) do grupo Bauru (cetáceo superior, Bacia Bauru) : taxonomia, paleoecologia e paleogeografia /Carbonaro, Fábio Augusto. January 2013 (has links)
Orientador: Rosemarie Rohn Davies / Coorientador: Renato Pirani Ghilardi / Banca: Alessandro Batezelli / Banca: Sabrina Coelho Rodrigues / Resumo: O presente estudo focaliza conchostráceos fósseis do Grupo Bauru, das formações Araçatuba, Adamantina e Marília (Cretáceo Superior, Bacia Bauru), coletados no Estado de São Paulo e no Triângulo Mineiro, incluindo uma avaliação do potencial desses fósseis para interpretações paleogeográficas e paleoecológicas. A Formação Araçatuba apresenta a maior abundância de conchostráceos, o que coaduna com a maior proporção de pelitos nesta unidade e com a sua respectiva origem em paleoambientes deposicionais predominantemente lacustres, onde as delgadas e frágeis carapaças dos conchostráceos tiveram condições favoráveis para a preservação. Ainda assim, alguns exemplares em arenitos muito finos ou lamitos arenosos indicam sítios deposicionais de maior energia relacionados a sistemas fluviais. Quase todos os exemplares analisados foram identificados como Palaeolimnadiopsis suarezi Mezzalira, 1974, exceto alguns raros fósseis mal preservados, pela primeira vez registrados no Grupo Bauru, provisoriamente classificados como Euestheria? sp. A distribuição geográfica e estratigráfica do gênero Palaeolimnadiopsis é bastante ampla, com diversas ocorrências no Devoniano ao Cretáceo em áreas do Gondwana e dos paleocontinentes setentrionais. Tratavase de um gênero provavelmente euritópico, com alto potencial de dispersão e, por outro lado, bastante conservador em termos evolutivos e aparentemente pouco útil na bio e na cronoestratigrafia. Um exemplar da porção superior do Grupo Bauru no Triângulo Mineiro, aqui classificado como Palaeolimnadiopsis? sp., representa uma espécie que alcançava dimensões muito acima da média (~3,5 cm de comprimento ao invés do valor normal próximo a 5 mm). O gigantismo dessa espécie pode estar relacionado a condições que excluíram potenciais predadores e competidores do ambiente... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The present study focuses on fossil conchostracans of the Bauru Group, from Araçatuba, Adamantina and Marília formations (Upper Cretaceous, Bauru Basin), collected in the State of São Paulo and Minas Triangle (Triângulo Mineiro), including an assessment of potential interpretations of these fossils for paleogeographic and paleoecologic purposes. The Araçatuba Formation has the highest abundance of conchostracans, which is consistent with the higher proportion of pelites in this unit and with its respective predominantly lacustrine origin, where the thin and fragile carapaces of conchostracans had favorable conditions for preservation. However, some specimens in fine sandstones or sandy mudstones indicate higher energy depositional sites related to fluvial systems. Almost all specimens analysed were identified as Palaeolimnadiopsis suarezi Mezzalira, 1974, except some rare fossils badly preserved, first recorded in the Bauru Group, provisionally classified as Euestheria? sp. The geographic and stratigraphic distribution of Palaeolimnadiopsis is very broad, with several occurrences from the Devonian to the Cretaceous in areas of northern paleocontinents and Gondwana. This genus is probably eurytopic with high dispersal potential and, moreover, quite conservative in evolutionary terms and apparently of little use in bio- and chronostratigraphy. A conchostracan of the upper portion of the Bauru Group in Triângulo Mineiro, here classified as Palaeolimnadiopsis? sp., represents a species that reached dimensions well above the average (~3.5 cm in lenght instead of the normal value close to 5 mm). The gigantism of this specie can be related to conditions which excluded potential predators and competitors in the living environment, such as salinity and/or alkalinity of water above normal levels, which is suggested by the relatively high... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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