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Las pieles que habitamos : Chuquiago, la ciudad-mercadoAramayo Canedo, Lucia Isabel 26 July 2012 (has links)
Churubamba es la zona más antigua de la ciudad de La Paz, donde convergen personajes que desempeñan diversas actividades y dan forma a las pieles de la urbe. En los habitantes de esta zona y su cotidianidad se sintetiza lo indígena y lo mestizo, lo tradicional y lo moderno, lo joven y lo viejo de La Paz. Por este motivo Churubamba, y en particular la plaza San Francisco, son espacios vitales de la ciudad, en donde el espacio vivido andino cobra vigencia y se expresa en las formas de ser y estar. En esta área se plasma la constante pugna de comprensiones que tienen los ciudadanos con la definición de lo urbano del Estado. Las intervenciones de la municipalidad en este espacio, como el Proyecto de Revitalización Urbana (PRU), parten de una agenda política y económica que niega la diversidad que caracteriza a la sociedad boliviana y que pretende reflejarse en el proyecto de descolonización social del gobierno de Evo Morales. Basando mis observaciones en los aportes teóricos sobre formas de habitar el espacio urbano (Heidegger 1951, Lefebvre 1974) en este trabajo propongo analizar las tensiones que hay entre las formas de entender y vivir el espacio en Churubamba. Eltrabajo de Nico Tassi y de Silvia Rivera me ayudan a definir teóricamente las condiciones específicas de La Paz como una ciudad andina, con una historia y una cotidianidad particulares. Durante el verano de 2011, conduje entrevistas a los personajes de Churubamba y a funcionarios del gobierno municipal, para ilustrar las formas en las que se da la tensión entre la pluralidad de formas de habitar y la lógica de orden racional del Estado. Termino este trabajo con el análisis de dos obras de autores paceños, Jaime Sáenz y Juan Pablo Piñeiro, que me permiten explorar la diversidad de Churubamba, así como la imposición de estructuras físicas desde el Estado. Este análisis muestra que, aunque el espacio está sujeto a la dominación, es a la vez lugar de resistencia, ya que es donde se asienta la pluralidad de sujetos, y desde donde emerge la reconquista de la cotidianeidad. Churubamba is the oldest area of the city of La Paz. Individuals who engage in various different activities converge here and shape the city's identities. The inhabitants of this district and their everyday lives represent a synthesis of the indigenous and mestizo, traditional and modern, old and young faces of La Paz. Churubamba, and the Plaza San Francisco in particular, are therefore vital city spaces, where the lived Andean space takes effect and is expressed in ways of living and being. The area is the site of constant struggles between citizens' understandings and the way in which the State defines the urban space. The municipal government's interventions in this space, such as the Urban Revitalization Project, are based on a political and economic agenda that denies the diversity which characterizes Bolivian society and which the Evo Morales government's decolonization project seeks to reflect. Basing my observations on theoretical insights regarding ways of inhabiting the urban space (Heidegger 1951, Lefebvre 1974), in this study I seek to analyze the tensions between ways of understanding and living in the urban space of Churubamba. Drawing on the work of Nico Tassi and Silvia Rivera, I offer a theoretical definition of the specific conditions of La Paz as an Andean city with a particular history and everyday life. In the summer of 2011 I conducted interviews with individuals in Churubamba and municipal government officials, in order to illustrate the ways in which the tension between the plurality of forms of inhabiting the space and the State's logic of rational order is expressed. I end this study with an analysis of two works by authors from La Paz, Jaime Sáenz and Juan Pablo Piñeiro, which enable me to explore both the diversity of Churubamba and the imposition of physical structures by the State. This analysis shows that, although the space is subject to domination, it is at the same time a site of resistance, since it is where the plurality of subjects congregates and whence the re-conquest of everyday life is emerging. / text
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Etnoecologia caminhante, oguata va’e, em trilhas para descolonização de relações interculturais : circulação de pessoas e plantas Mbya Guarani entre Brasil e ArgentinaCossio, Rodrigo Rasia January 2015 (has links)
O mundo rural latino-americano é particularmente belo se levada em conta a diversidade biológica e cultural. A presença milenar de coletivos indígenas nas florestas subtropicais, bem como a própria existência destas matas entre cidades e plantações, no entanto, parece uma dimensão pouco privilegiada tanto no imaginário regional quanto nas análises e projeções sobre o meio rural. É neste sentido que prestar atenção aos Mbya Guarani pode ser um desafio reflexivo especialmente no campo do desenvolvimento rural, para o qual a etnoecologia tem condições de contribuir. A dissertação propõe uma etnoecologia caminhante com o objetivo de analisar a cosmo-ecologia e a circulação de plantas em comunidades Mbya Guarani da Floresta Estacional entre Brasil e Argentina, ka‟aguy Para Miri katy, na interface com diferentes projetos de desenvolvimento. A caminhada etnoecológica procura enxergar a existência ou as possibilidades de uma alternativa Guarani no âmbito do desenvolvimento rural ao caracterizar práticas de manejo, uso e aspectos botânicos da cosmo-ecologia Mbya Guarani e descrever os fluxos da circulação de plantas. O trabalho de campo etnográfico foi realizado a partir da Tekoa Koenju (RS) para a comunidade de Tamandua, Provincia de Misiones, Argentina. Caminhou-se no espaço-tempo Mbya Guarani para visualizar, com as plantas, a sutileza das famílias ao diluir fronteiras entre tradicional e não tradicional, nativo e exótico, e entre os países criados sobre seu território. Apoiada em uma etnoecologia oguata va‟e, caminhante, a pesquisa pôde seguir as relações estabelecidas com plantas a partir das aldeias e discutir como os Mbya Guarani interagem com variados projetos de desenvolvimento ao longo do tempo e nos diferentes países. Observa-se uma perspectiva Guarani de descolonização não-violenta histórica e contemporânea. / El mundo rural latino-americano es particularmente bello si se tiene em cuenta la diversidad biologica y cultural. La presencia milenaria de colectivos aborigines en la selva subtropical, asi como la propia existencia de areas de monte entre ciudades y plantaciones, sin embargo, parece ser uma dimensión poco privilegiada tanto en el imaginario regional como en los análisis y proyecciones sobre el medio rural. Es en este sentido que prestar atención a los Mbya Guaraní puede ser um desafío reflexivo especialmente en el campo del desarrollo rural, para el cual la etnoecología puede contribuir. La disertación propone uma etnoecología caminante con el objetivo de analizar la cosmo-ecología y la circulación de plantas en comunidades Mbya Guaraní de la Selva Paranaense - o Floresta Estacional - entre Brasil y Argentina, ka‟aguy Para Miri katy, en la interfaz con diferentes proyectos de desarrollo. La caminata etnoecologica busca ver la existencia o las posibilidades de uma alternativa Guaraní en el ámbito del desarrollo rural al caracterizar prácticas de manejo, uso y aspectos botánicos de la cosmo-ecología Mbya Guaraní y describir los flujos de la circulación de plantas. El trabajo de campo etnográfico fue realizado a partir de la Tekoa Koenju, Rio Grande do Sul, Brasil, a la comunidad de Tamandua, Provincia de Misiones, Argentina. Se caminó en el espacio-tiempo Mbya Guaraní para visualizar, con las plantas, la sutileza de las familias al diluir las fronteras entre tradicional y no tradicional, nativo y exótico, y entre los países creados sobre su territorio. Apoyada en uma etnoecología oguata va‟e, caminante, la investigación pudo seguir las relaciones establecidas con plantas a partir de las comunidades y discutir como los Mbya Guaraní interactúan con variados proyectos de desarrollo a lo largo del tiempo y en los diferentes países. Se observa una perspectiva de descolonización no-violenta histórica y contemporánea.
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Etnoecologia caminhante, oguata va’e, em trilhas para descolonização de relações interculturais : circulação de pessoas e plantas Mbya Guarani entre Brasil e ArgentinaCossio, Rodrigo Rasia January 2015 (has links)
O mundo rural latino-americano é particularmente belo se levada em conta a diversidade biológica e cultural. A presença milenar de coletivos indígenas nas florestas subtropicais, bem como a própria existência destas matas entre cidades e plantações, no entanto, parece uma dimensão pouco privilegiada tanto no imaginário regional quanto nas análises e projeções sobre o meio rural. É neste sentido que prestar atenção aos Mbya Guarani pode ser um desafio reflexivo especialmente no campo do desenvolvimento rural, para o qual a etnoecologia tem condições de contribuir. A dissertação propõe uma etnoecologia caminhante com o objetivo de analisar a cosmo-ecologia e a circulação de plantas em comunidades Mbya Guarani da Floresta Estacional entre Brasil e Argentina, ka‟aguy Para Miri katy, na interface com diferentes projetos de desenvolvimento. A caminhada etnoecológica procura enxergar a existência ou as possibilidades de uma alternativa Guarani no âmbito do desenvolvimento rural ao caracterizar práticas de manejo, uso e aspectos botânicos da cosmo-ecologia Mbya Guarani e descrever os fluxos da circulação de plantas. O trabalho de campo etnográfico foi realizado a partir da Tekoa Koenju (RS) para a comunidade de Tamandua, Provincia de Misiones, Argentina. Caminhou-se no espaço-tempo Mbya Guarani para visualizar, com as plantas, a sutileza das famílias ao diluir fronteiras entre tradicional e não tradicional, nativo e exótico, e entre os países criados sobre seu território. Apoiada em uma etnoecologia oguata va‟e, caminhante, a pesquisa pôde seguir as relações estabelecidas com plantas a partir das aldeias e discutir como os Mbya Guarani interagem com variados projetos de desenvolvimento ao longo do tempo e nos diferentes países. Observa-se uma perspectiva Guarani de descolonização não-violenta histórica e contemporânea. / El mundo rural latino-americano es particularmente bello si se tiene em cuenta la diversidad biologica y cultural. La presencia milenaria de colectivos aborigines en la selva subtropical, asi como la propia existencia de areas de monte entre ciudades y plantaciones, sin embargo, parece ser uma dimensión poco privilegiada tanto en el imaginario regional como en los análisis y proyecciones sobre el medio rural. Es en este sentido que prestar atención a los Mbya Guaraní puede ser um desafío reflexivo especialmente en el campo del desarrollo rural, para el cual la etnoecología puede contribuir. La disertación propone uma etnoecología caminante con el objetivo de analizar la cosmo-ecología y la circulación de plantas en comunidades Mbya Guaraní de la Selva Paranaense - o Floresta Estacional - entre Brasil y Argentina, ka‟aguy Para Miri katy, en la interfaz con diferentes proyectos de desarrollo. La caminata etnoecologica busca ver la existencia o las posibilidades de uma alternativa Guaraní en el ámbito del desarrollo rural al caracterizar prácticas de manejo, uso y aspectos botánicos de la cosmo-ecología Mbya Guaraní y describir los flujos de la circulación de plantas. El trabajo de campo etnográfico fue realizado a partir de la Tekoa Koenju, Rio Grande do Sul, Brasil, a la comunidad de Tamandua, Provincia de Misiones, Argentina. Se caminó en el espacio-tiempo Mbya Guaraní para visualizar, con las plantas, la sutileza de las familias al diluir las fronteras entre tradicional y no tradicional, nativo y exótico, y entre los países creados sobre su territorio. Apoyada en uma etnoecología oguata va‟e, caminante, la investigación pudo seguir las relaciones establecidas con plantas a partir de las comunidades y discutir como los Mbya Guaraní interactúan con variados proyectos de desarrollo a lo largo del tiempo y en los diferentes países. Se observa una perspectiva de descolonización no-violenta histórica y contemporánea.
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Etnoecologia caminhante, oguata va’e, em trilhas para descolonização de relações interculturais : circulação de pessoas e plantas Mbya Guarani entre Brasil e ArgentinaCossio, Rodrigo Rasia January 2015 (has links)
O mundo rural latino-americano é particularmente belo se levada em conta a diversidade biológica e cultural. A presença milenar de coletivos indígenas nas florestas subtropicais, bem como a própria existência destas matas entre cidades e plantações, no entanto, parece uma dimensão pouco privilegiada tanto no imaginário regional quanto nas análises e projeções sobre o meio rural. É neste sentido que prestar atenção aos Mbya Guarani pode ser um desafio reflexivo especialmente no campo do desenvolvimento rural, para o qual a etnoecologia tem condições de contribuir. A dissertação propõe uma etnoecologia caminhante com o objetivo de analisar a cosmo-ecologia e a circulação de plantas em comunidades Mbya Guarani da Floresta Estacional entre Brasil e Argentina, ka‟aguy Para Miri katy, na interface com diferentes projetos de desenvolvimento. A caminhada etnoecológica procura enxergar a existência ou as possibilidades de uma alternativa Guarani no âmbito do desenvolvimento rural ao caracterizar práticas de manejo, uso e aspectos botânicos da cosmo-ecologia Mbya Guarani e descrever os fluxos da circulação de plantas. O trabalho de campo etnográfico foi realizado a partir da Tekoa Koenju (RS) para a comunidade de Tamandua, Provincia de Misiones, Argentina. Caminhou-se no espaço-tempo Mbya Guarani para visualizar, com as plantas, a sutileza das famílias ao diluir fronteiras entre tradicional e não tradicional, nativo e exótico, e entre os países criados sobre seu território. Apoiada em uma etnoecologia oguata va‟e, caminhante, a pesquisa pôde seguir as relações estabelecidas com plantas a partir das aldeias e discutir como os Mbya Guarani interagem com variados projetos de desenvolvimento ao longo do tempo e nos diferentes países. Observa-se uma perspectiva Guarani de descolonização não-violenta histórica e contemporânea. / El mundo rural latino-americano es particularmente bello si se tiene em cuenta la diversidad biologica y cultural. La presencia milenaria de colectivos aborigines en la selva subtropical, asi como la propia existencia de areas de monte entre ciudades y plantaciones, sin embargo, parece ser uma dimensión poco privilegiada tanto en el imaginario regional como en los análisis y proyecciones sobre el medio rural. Es en este sentido que prestar atención a los Mbya Guaraní puede ser um desafío reflexivo especialmente en el campo del desarrollo rural, para el cual la etnoecología puede contribuir. La disertación propone uma etnoecología caminante con el objetivo de analizar la cosmo-ecología y la circulación de plantas en comunidades Mbya Guaraní de la Selva Paranaense - o Floresta Estacional - entre Brasil y Argentina, ka‟aguy Para Miri katy, en la interfaz con diferentes proyectos de desarrollo. La caminata etnoecologica busca ver la existencia o las posibilidades de uma alternativa Guaraní en el ámbito del desarrollo rural al caracterizar prácticas de manejo, uso y aspectos botánicos de la cosmo-ecología Mbya Guaraní y describir los flujos de la circulación de plantas. El trabajo de campo etnográfico fue realizado a partir de la Tekoa Koenju, Rio Grande do Sul, Brasil, a la comunidad de Tamandua, Provincia de Misiones, Argentina. Se caminó en el espacio-tiempo Mbya Guaraní para visualizar, con las plantas, la sutileza de las familias al diluir las fronteras entre tradicional y no tradicional, nativo y exótico, y entre los países creados sobre su territorio. Apoyada en uma etnoecología oguata va‟e, caminante, la investigación pudo seguir las relaciones establecidas con plantas a partir de las comunidades y discutir como los Mbya Guaraní interactúan con variados proyectos de desarrollo a lo largo del tiempo y en los diferentes países. Se observa una perspectiva de descolonización no-violenta histórica y contemporánea.
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Performance por la lejana muerte de mi padre: autoetnografía artística y descolonial desde mi cuerpo migranteFajardo Montaño, Odette 01 April 2019 (has links)
[ES] RESUMEN
La presente investigación pretende despertar reflexiones, emociones y acciones acerca del performance como herramienta ritual ante el cruce de dos acontecimientos, la muerte de un ser querido y la migración. A partir de que comencé un proceso migratorio como mexicana en España, viví diversos acontecimientos que transformaron mi manera de percibir y estar en el mundo. El más revelador de todos fue experimentar la muerte de mi padre a distancia. Este suceso detonó una fuerte necesidad creativa que se expresó por medio de la acción. Así, los performances que mi familia y yo elaboramos se convirtieron en testimonio de la multiplicidad de factores que intervienen en el lejano fallecimiento de un ser querido. Observar tal complejidad como artista y migrante, me llevó a investigar estos performances desde una perspectiva feminista y descolonial, siendo una de las principales motivaciones la escasa bibliografía existente, así como la relación que establecí con otros cuerpos migrantes que han atravesado procesos de duelo similares.
Las metodologías se insertan dentro de las prácticas analíticas creativas, combinando la autoetnografía y la investigación basada en artes. Estas prácticas transforman los paradigmas de objetividad y universalidad para proponer un conocimiento encarnado y situado en una realidad local y global a la vez. De esta forma, al hablar desde mi experiencia, puedo profundizar en elementos emocionales/racionales, "corazonando" la investigación y poniendo nombre y rostro a quienes incorporamos dicha realidad. Así, hablar desde mi cuerpo como mujer migrante es una postura política que desmitifica el discurso moderno/colonial caracterizado por la banalización, invisibilización y menosprecio de conceptos como el de muerte y migración.
El desarrollo del trabajo explora una serie de performances culturales y artísticos realizados entre 2012 y 2018 alrededor de la muerte de mi padre. En base a la sedimentación de una experiencia sentida, se realiza un ejercicio de traducción a través de un tejido de textos visuales y escritos. Posteriormente, se revisan las interpretaciones e implicaciones de dicho tejido basándose una autoetnografía performativa. Esta revisión crítica y creativa explora los siguientes aportes de la tesis: Recuperar la importancia de la dimensión simbólica del performance, visibilizar el valor de las migrantes y nuestras familias transnacionales como agentes creativos y políticos, desjerarquizar las prácticas del performance en el camino hacia la reformulación de "otras" teorías del arte, aprender de los muertos como una estrategia de descolonización del saber y transformar los hábitos moderno/coloniales en la Universidad. Las referencias teóricas y prácticas han sido muchas y muy diversas, pero de manera general cabe mencionar los aportes artísticos y críticos del Instituto Hemisférico de Performance y Política y las Pedagogías decoloniales compiladas por Catherine Walsh. / [CA] RESUM
La present investigació pretén despertar reflexions, emocions i accions sobre el performance com a eina ritual davant l'encreuament de dos es-deveniments, la mort d'un ser estimat i la migració. A partir de que vaig començar un procés migratori com a mexicana a Espanya, vaig viure diver-sos esdeveniments que van transformar la meua manera de percebre i estar en el món. El més revelador de tots va ser experimentar la mort del meu pare a distància. Aquest succés va detonar una forta necessitat crea-tiva que es va expressar per mitjà de l'acció. Així, els performances que la meua família i jo elaborarem es van convertir en testimoni de la multiplici-tat de factors que intervenen en la llunyana defunció d'un ser estimat. Observar tal complexitat com a artista i migrant, em va portar a investigar aquests performances des d'una perspectiva feminista i decolonial, sent una de les principals motivacions l'escassa bibliografia existent, així com la relació que vaig establir amb altres cossos migrants que han travessat pro-cessos de duel similars.
Les metodologies s'insereixen dins de les pràctiques analítiques creatives, combinant la autoetnografía i la investigació basada en arts. Aquestes pràctiques transformen els paradigmes d'objectivitat i universalitat per a proposar un coneixement encarnat i situat en una realitat local i global alhora. D'aquesta forma, en parlar des de la meua experiència, puc apro-fundir en elements emocionals/racionals, "corazonando" la investigació i posant nom i rostre als qui incorporem aquesta realitat. Així, parlar des del meu cos com a dona migrant és una postura política que desmitifica el dis-curs modern/colonial caracteritzat per la banalització, invisibilización i menyspreu de conceptes com els de mort i migració.
El desenvolupament del treball explora una sèrie de performances cultu-rals i artístics realitzats entre 2012 i 2018 al voltant de la mort del meu pare. Sobre la base de la sedimentació d'una experiència sentida, es realitza un exercici de traducció a través d'un teixit de textos visuals i escrits. Posteri-orment, es revisen les interpretacions i implicacions d'aquest teixit basant-se una autoetnografía performativa. Aquesta revisió crítica i creativa ex-plora les següents aportacions de la tesi: Recuperar la importància de la dimensió simbòlica del performance, visibilitzar el valor de les migrants i les nostres famílies transnacionals com a agents creatius i polítics, desjerarqui-zar les pràctiques del performance en el camí cap a la reformulació de "al-tres" teories de l'art, aprendre dels morts com una estratègia de descolo-nització del saber i transformar els hàbits modern/colonials en la Universi-tat. Les referències teòriques i pràctiques han sigut moltes i molt diverses, però de manera general cal esmentar les aportacions artístiques i crítics de l'Institut Hemisfèric de Performance i Política i les Pedagogies decoloniales compilades per Catherine Walsh. / [EN] SUMMARY
This research aims to awaken reflections, emotions and actions about performance as a ritual tool before the crossing of two events, the death of a loved one and migration. Since I began a migratory process as a Mexican in Spain, I lived through various events that transformed my way of perceiving and being in the world. The most revealing of all was to experience my father's death from a geographical distance. This event triggered a strong creative need that was expressed through action. Thus, the performances that my family and I produced became a testimony to the multiplicity of factors involved in the (geographically) distant death of a loved one. Observing such complexity as an artist and a migrant, led me to investigate these performances from a feminist and decolonial perspective, one of the main motivations being the scarce existing bibliography, as well as the relationship I established with other migrant bodies that have gone through similar mourning processes.
The methodologies are inserted into creative analytical practices, combining autoethnography and arts-based research. These practices transform the paradigms of objectivity and universality to propose an incarnated knowledge situated in a local and global reality at the same time. In this way, speaking from my experience, I can explore emotional/rational elements, "corazonando" the research and giving a name and face to those who incorporate this reality. Thus, the fact of speaking from my body as a migrant woman is a political posture that demystifies the modern/colonial discourse characterized by the banalization, invisibilization and undervaluation of concepts such as death and migration.
The development of this work explores a series of cultural and artistic performances carried out between 2012 and 2018, centred on my father's death. Based on the sedimentation of a felt experience, a translation exercise is carried out through the weaving of visual and written texts. Subsequently, the interpretations and implications of this fabric are reviewed based on a performative autoethnography. This critical and creative review explores the following contributions of the thesis: To recover the importance of the symbolic dimension of performance. To make visible the value of migrants and our transnational families as creative and political agents. To de-hierarchize performance practices on the way to the reformulation of "other" art theories. To learn from the dead as a strategy of decolonization of knowledge and to transform modern/colonial habits in academia. The theoretical and practical references have been many and very diverse, but in general it is worth mentioning the artistic and critical contributions of the Hemispheric Institute of Performance and Politics and the decolonial Pedagogies compiled by Catherine Walsh. / En primer lugar agradezco el apoyo de la beca INBA-CONACYT por ayudarme a sustentar económicamente este proyecto. / Fajardo Montaño, O. (2019). Performance por la lejana muerte de mi padre: autoetnografía artística y descolonial desde mi cuerpo migrante [Tesis doctoral]. Universitat Politècnica de València. https://doi.org/10.4995/Thesis/10251/118803
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Possibilidades de uma poética afro-ritualística em educaçãoOliveira, Ronaldo Jorge Rodrigues de January 2009 (has links)
Essa dissertação é um estudo que explicita e materializa os diferentes entendimentos éticos e estéticos sobre o estar-junto a partir de uma perspectiva de descolonização do imaginário sócio-cultural da escola. Seu desenvolvimento resulta de uma descrição analítica do contexto empírico, a partir de uma reflexão teórica realizada desde diferentes perspectivas - a sociológica, a antropológica, a histórica, a artística, a epistemológica, a pedagógica. O estar-junto em sua dimensão descolonizante é apresentado a partir de uma estética em convivência com o outro, o que possibilita uma ética do cuidado às várias dimensões subjetivas que afloram no estar-junto em situações de convivência, que se torna inteligível a partir dos seguintes elementos: a complexidade, metáforas, corporeidades, o subjetivo, o sensível, o espiritual, o místico, o simbólico, a transcendência. A compreensão sobre a gênese dos estigmas, recalques e castrações produzidas no social (colonizante) permitem pensar possibilidades de uma dimensão descolonizante no processo e convívio social. Pensar o diferente, evidência o respeito e alteridade nessa convivência de modo a pensar uma pedagogia do sensível, uma sociologia do convívio, pois só nesse convívio socializante é que se pode almejar uma transformação da escola, uma verdadeira Descolonização do Imaginário Sócio-Cultural. Este estudo mostra que a gestão em educação acontece na complexa trama do social que tem no acontecimento escolar sua dimensão mais rica e transformadora. / El estudio explicita y materializa las diferentes comprensiones éticas y estéticas sobre el estar-junto desde una perspectiva de descolonización del imaginario sociocultural de la escuela. Su desarrollo es resultado de una descripción analítica del contexto empírico, a partir de una reflexión teórica realizada desde diferentes perspectivas - sociológica, antropológica, histórica, artística, epistemológica y pedagógica. El estar-junto, en su dimensión de descolonización, es presentado desde una estética en convivencia con el otro, lo que posibilita una ética del cuidado a las varias dimensiones subjetivas que surgen en el estar-junto en situaciones de convivencia, lo que se torna inteligible a partir de los siguientes elementos: la complejidad, las metáforas, las corporalidades, lo subjetivo, lo sensible, lo espiritual, lo místico, lo simbólico, la trascendencia. La comprensión sobre la génesis de los estigmas, las recalcaduras y las castraciones producidas en lo social (colonizante) permiten pensar posibilidades de una dimensión descolonizante en el proceso y en el convivir social. Pensar lo diferente muestra el respecto y la alteridad en esa convivencia de manera a pensar una pedagogía de lo sensible, una sociología del convivir, pues solamente en ese contacto socializante es que se puede anhelar una transformación de la escuela, una real Descolonización del Imaginario Sociocultural.
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Possibilidades de uma poética afro-ritualística em educaçãoOliveira, Ronaldo Jorge Rodrigues de January 2009 (has links)
Essa dissertação é um estudo que explicita e materializa os diferentes entendimentos éticos e estéticos sobre o estar-junto a partir de uma perspectiva de descolonização do imaginário sócio-cultural da escola. Seu desenvolvimento resulta de uma descrição analítica do contexto empírico, a partir de uma reflexão teórica realizada desde diferentes perspectivas - a sociológica, a antropológica, a histórica, a artística, a epistemológica, a pedagógica. O estar-junto em sua dimensão descolonizante é apresentado a partir de uma estética em convivência com o outro, o que possibilita uma ética do cuidado às várias dimensões subjetivas que afloram no estar-junto em situações de convivência, que se torna inteligível a partir dos seguintes elementos: a complexidade, metáforas, corporeidades, o subjetivo, o sensível, o espiritual, o místico, o simbólico, a transcendência. A compreensão sobre a gênese dos estigmas, recalques e castrações produzidas no social (colonizante) permitem pensar possibilidades de uma dimensão descolonizante no processo e convívio social. Pensar o diferente, evidência o respeito e alteridade nessa convivência de modo a pensar uma pedagogia do sensível, uma sociologia do convívio, pois só nesse convívio socializante é que se pode almejar uma transformação da escola, uma verdadeira Descolonização do Imaginário Sócio-Cultural. Este estudo mostra que a gestão em educação acontece na complexa trama do social que tem no acontecimento escolar sua dimensão mais rica e transformadora. / El estudio explicita y materializa las diferentes comprensiones éticas y estéticas sobre el estar-junto desde una perspectiva de descolonización del imaginario sociocultural de la escuela. Su desarrollo es resultado de una descripción analítica del contexto empírico, a partir de una reflexión teórica realizada desde diferentes perspectivas - sociológica, antropológica, histórica, artística, epistemológica y pedagógica. El estar-junto, en su dimensión de descolonización, es presentado desde una estética en convivencia con el otro, lo que posibilita una ética del cuidado a las varias dimensiones subjetivas que surgen en el estar-junto en situaciones de convivencia, lo que se torna inteligible a partir de los siguientes elementos: la complejidad, las metáforas, las corporalidades, lo subjetivo, lo sensible, lo espiritual, lo místico, lo simbólico, la trascendencia. La comprensión sobre la génesis de los estigmas, las recalcaduras y las castraciones producidas en lo social (colonizante) permiten pensar posibilidades de una dimensión descolonizante en el proceso y en el convivir social. Pensar lo diferente muestra el respecto y la alteridad en esa convivencia de manera a pensar una pedagogía de lo sensible, una sociología del convivir, pues solamente en ese contacto socializante es que se puede anhelar una transformación de la escuela, una real Descolonización del Imaginario Sociocultural.
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Possibilidades de uma poética afro-ritualística em educaçãoOliveira, Ronaldo Jorge Rodrigues de January 2009 (has links)
Essa dissertação é um estudo que explicita e materializa os diferentes entendimentos éticos e estéticos sobre o estar-junto a partir de uma perspectiva de descolonização do imaginário sócio-cultural da escola. Seu desenvolvimento resulta de uma descrição analítica do contexto empírico, a partir de uma reflexão teórica realizada desde diferentes perspectivas - a sociológica, a antropológica, a histórica, a artística, a epistemológica, a pedagógica. O estar-junto em sua dimensão descolonizante é apresentado a partir de uma estética em convivência com o outro, o que possibilita uma ética do cuidado às várias dimensões subjetivas que afloram no estar-junto em situações de convivência, que se torna inteligível a partir dos seguintes elementos: a complexidade, metáforas, corporeidades, o subjetivo, o sensível, o espiritual, o místico, o simbólico, a transcendência. A compreensão sobre a gênese dos estigmas, recalques e castrações produzidas no social (colonizante) permitem pensar possibilidades de uma dimensão descolonizante no processo e convívio social. Pensar o diferente, evidência o respeito e alteridade nessa convivência de modo a pensar uma pedagogia do sensível, uma sociologia do convívio, pois só nesse convívio socializante é que se pode almejar uma transformação da escola, uma verdadeira Descolonização do Imaginário Sócio-Cultural. Este estudo mostra que a gestão em educação acontece na complexa trama do social que tem no acontecimento escolar sua dimensão mais rica e transformadora. / El estudio explicita y materializa las diferentes comprensiones éticas y estéticas sobre el estar-junto desde una perspectiva de descolonización del imaginario sociocultural de la escuela. Su desarrollo es resultado de una descripción analítica del contexto empírico, a partir de una reflexión teórica realizada desde diferentes perspectivas - sociológica, antropológica, histórica, artística, epistemológica y pedagógica. El estar-junto, en su dimensión de descolonización, es presentado desde una estética en convivencia con el otro, lo que posibilita una ética del cuidado a las varias dimensiones subjetivas que surgen en el estar-junto en situaciones de convivencia, lo que se torna inteligible a partir de los siguientes elementos: la complejidad, las metáforas, las corporalidades, lo subjetivo, lo sensible, lo espiritual, lo místico, lo simbólico, la trascendencia. La comprensión sobre la génesis de los estigmas, las recalcaduras y las castraciones producidas en lo social (colonizante) permiten pensar posibilidades de una dimensión descolonizante en el proceso y en el convivir social. Pensar lo diferente muestra el respecto y la alteridad en esa convivencia de manera a pensar una pedagogía de lo sensible, una sociología del convivir, pues solamente en ese contacto socializante es que se puede anhelar una transformación de la escuela, una real Descolonización del Imaginario Sociocultural.
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La descolonización del territorio: Luchas y resistencias campesinas, indígenas en Bolivia. Reforma Agraria y Asamblea ConstituyenteAranibar, Claudia Pilar Lizárraga [UNESP] 20 June 2011 (has links) (PDF)
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aranibar_cpl_me_prud.pdf: 1884404 bytes, checksum: 1844f77494c24c0f16fd0cbcf7fefea4 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / O objetivo da pesquisa é analisar o processo da descolonização/desabigarramiento do território desde as lutas e resistências dos povos e desde um campo político, a Assembléia Constituinte (2006-2008), onde a disputa do território é a base da construção da sociedade e do estado na Bolívia. O estudo coloca o analise no momento constitutivo, o qual surge das lutas anticoloniais e anticapitalistas que põem a crise o modelo do estado e da sociedade, onde o epicentro destas lutas e o mundo agrário, cujos tecidos societários comunitários e outras formas de organização interpelam o núcleo da dominação (TAPIA, 2005) colocando no debate a compreensão unilinear do território como dispositivo da dominação. A abordagem deste debate inicia-se na compreensão da Bolívia como uma formação social abigarrada (ZAVALETA, 1986), expressado em um estado e um território monocultural que se cimenta sobre a diversidade territorial pré-existente ao fato da invasão. O processo desencadeado pelos povos planteia avançar no desabigarramento do território, colocando em debate a compreensão do território único e a qualidade política como condição inerente só ao estado / The goal of the research is to analyze the territory decolonization process from the resistance and struggle of the indigenous people, as from a political field, the Constituent Assembly (2006-2008), where the territory dispute is the basis for building the society and state in Bolivia. This study places its analysis in the constituent moment, located in the anticapitalist and anticolonial fights that shows the model of society and state crisis, where the center of these fights is the agrarian world, whose social community texture and other forms of organization challenge the very center of dominance (TAPIA, 2005), placing a debate over the unilateral understanding of the territory as a dispositive of dominance. The approach to this debate begins with the understanding that Bolivia has an abigarrada social formation (ZAVALETA, 1986), which in turn produce a monocultural estate and territory overlapped on the pre-existing territorial diversity to the fact of invasion. The process initiated by the indigenous people looks forward to strengthening the territory decolonization process, facing the debate over the unique understanding of territory and its political quality only as a state intrinsic condition / El objetivo de esta investigación es analizar el proceso de descolonización/desabigarramiento del territorio desde las luchas y resistencias de los pueblos como desde un campo político, la Asamblea Constituyente (2006/2008), que disputa el territorio como base de la construcción de la sociedad y el estado en Bolivia. El estudio sitúa su análisis en un momento constitutivo, que se constituye a partir de las luchas anticoloniales y anticapitalistas que ponen en crisis al modelo de estado y sociedad, donde el epicentro de estas luchas es el mundo agrario, que a través de sus tejidos societales comunitarios y otras formas de organización han interpelado el núcleo de la dominación (TAPIA, 2005) poniendo en debate la comprensión unilineal del territorio como dispositivo de la dominación. Abordamos este debate partiendo de la comprensión de que Bolivia tiene una formación social abigarrada (ZAVALETA, 1986), que da paso a la formación de un estado y territorio monocultural que se ancla sobre la diversidad territorial preexistente al hecho de la invasión. El proceso desatado por los pueblos plantea avanzar en el desabigarramiento del territorio, poniendo en debate la comprensión de territorio único y de la cualidad política como condición intrínseca solo al estado
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La descolonización del territorio : Luchas y resistencias campesinas, indígenas en Bolivia. Reforma Agraria y Asamblea Constituyente /Aranibar, Claudia Pilar Lizárraga. January 2011 (has links)
Orientador: Bernardo Mançano Fernandes / Banca: Luis Tapia Mealla / Banca: Antonio Thomaz Júnior / Resumo: O objetivo da pesquisa é analisar o processo da descolonização/desabigarramiento do território desde as lutas e resistências dos povos e desde um campo político, a Assembléia Constituinte (2006-2008), onde a disputa do território é a base da construção da sociedade e do estado na Bolívia. O estudo coloca o analise no momento constitutivo, o qual surge das lutas anticoloniais e anticapitalistas que põem a crise o modelo do estado e da sociedade, onde o epicentro destas lutas e o mundo agrário, cujos tecidos societários comunitários e outras formas de organização interpelam o núcleo da dominação (TAPIA, 2005) colocando no debate a compreensão unilinear do território como dispositivo da dominação. A abordagem deste debate inicia-se na compreensão da Bolívia como uma formação social abigarrada (ZAVALETA, 1986), expressado em um estado e um território monocultural que se cimenta sobre a diversidade territorial pré-existente ao fato da invasão. O processo desencadeado pelos povos planteia avançar no desabigarramento do território, colocando em debate a compreensão do território único e a qualidade política como condição inerente só ao estado / Resumen: El objetivo de esta investigación es analizar el proceso de descolonización/desabigarramiento del territorio desde las luchas y resistencias de los pueblos como desde un campo político, la Asamblea Constituyente (2006/2008), que disputa el territorio como base de la construcción de la sociedad y el estado en Bolivia. El estudio sitúa su análisis en un momento constitutivo, que se constituye a partir de las luchas anticoloniales y anticapitalistas que ponen en crisis al modelo de estado y sociedad, donde el epicentro de estas luchas es el mundo agrario, que a través de sus tejidos societales comunitarios y otras formas de organización han interpelado el núcleo de la dominación (TAPIA, 2005) poniendo en debate la comprensión unilineal del territorio como dispositivo de la dominación. Abordamos este debate partiendo de la comprensión de que Bolivia tiene una formación social abigarrada (ZAVALETA, 1986), que da paso a la formación de un estado y territorio monocultural que se ancla sobre la diversidad territorial preexistente al hecho de la invasión. El proceso desatado por los pueblos plantea avanzar en el desabigarramiento del territorio, poniendo en debate la comprensión de territorio único y de la cualidad política como condición intrínseca solo al estado / The goal of the research is to analyze the territory decolonization process from the resistance and struggle of the indigenous people, as from a political field, the Constituent Assembly (2006-2008), where the territory dispute is the basis for building the society and state in Bolivia. This study places its analysis in the constituent moment, located in the anticapitalist and anticolonial fights that shows the model of society and state crisis, where the center of these fights is the agrarian world, whose social community texture and other forms of organization challenge the very center of dominance (TAPIA, 2005), placing a debate over the unilateral understanding of the territory as a dispositive of dominance. The approach to this debate begins with the understanding that Bolivia has an abigarrada social formation (ZAVALETA, 1986), which in turn produce a monocultural estate and territory overlapped on the pre-existing territorial diversity to the fact of invasion. The process initiated by the indigenous people looks forward to strengthening the territory decolonization process, facing the debate over the unique understanding of territory and its political quality only as a state intrinsic condition / Mestre
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