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Deus: causa sui: raz?o e transcend?ncia nas medita??es metaf?sicas de DescartesBiasoli, Lu?s Fernando 19 August 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-08-19 / A concep??o de Deus como causa sui revoluciona a metaf?sica, pois todas as verdades s?o, absolutamente, criadas pela vontade de Deus que n?o se sujeitou a nenhuma predetermina??o. Defendemos que o conceito de raz?o, totalmente subordinada ? vontade divina, ao inv?s de significar o dom?nio absoluto do universo por parte da res cogitans implica que o homem deve ter consci?ncia do poder, radicalmente, absoluto da incompreensibilidade divina sobre os seres criados. Assim, a trancend?ncia n?o ? algo secund?rio que gravita ao redor de outras verdades claras e distintas dentro do projeto epistemol?gico cartesiano. Descartes critica, atrav?s de seu ceticismo, as formas medievais de fundamentar o conhecimento e defende a evid?ncia como crit?rio para o reconhecimento da verdade, pois sua preocupa??o fundamental n?o era o que ? a verdade, mas como podemos justific?-la atrav?s do m?todo. A certeza da ideia de Deus como causa sui tem prioridade sobre a verdade do mundo exterior, portanto o que passa a ter valor ontol?gico, indubitavelmente, s?o as ideias que fazem a media??o, clara e distintamente, com o mundo. Mostramos que as tr?s provas da exist?ncia de Deus s?o necess?rias, pois cada uma delas exerce uma fun??o metaf?sica muito importante para justificar a certeza da verdade de Deus como causa sui, n?o sendo redundantes. As verdades que existem no mundo t?m sua exist?ncia, totalmente, determinada pela vontade soberana de Deus que, livremente, as criou de uma forma causal. A cria??o divina ? incompreens?vel para a raz?o finita, dessa forma a trancend?ncia na metaf?sica cartesiana n?o pode ser negada ou mitigada como defendem alguns int?rpretes do cartesianismo.
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Complexidade e o problema do malMiguel, Felipe Mendes Sozzi 05 December 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-12-05 / Most if not all arguments that purport to demonstrate that God does not exist or that the probability of His existence is low depend, explicitly or implicitly, on the idea that there are gratuitous evils or that, if God existed, He would have created a better world. The goal of this MA thesis is to evaluate the difficulties that the consequential complexity of history could pose to the formulation of this type of arguments. Additionally, I seek to briefly investigate how the molinist model of divine providence, which postulates God s knowledge of what became known in the literature as counterfactuals of freedom, incorporates or should incorporate the question of the causal complexity of the world. / A maioria ou talvez mesmo todos os argumentos que procuram demonstrar a n?o exist?ncia ou a baixa probabilidade da exist?ncia de Deus a partir do mal existente no mundo dependem, explicita ou implicitamente, da ideia de que h? males gratuitos no mundo ou da ideia de que, se Deus existisse, Ele teria criado um mundo melhor que este. O objetivo desta disserta??o ? avaliar as dificuldades que a complexidade consequencial da hist?ria coloca para a formula??o desses tipos de argumentos. Adicionalmente, procuro investigar brevemente como o modelo providencial molinista, que pressup?e o conhecimento por Deus dos chamados contrafatuais da liberdade, incorpora ou deveria incorporar a quest?o da complexidade causal do mundo.
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O conceito de exist?ncia na metaf?sica de S?o Tom?s de AquinoPrudente, Mauro Godoy 16 December 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-12-16 / Esta disserta??o tem como principal objetivo examinar aquele que pode ser considerado o termo fundamental da sem?ntica tomista: o conceito de exist?ncia. O Aquinate, em sua Teologia natural, utiliza os termos Deus e Exist?ncia como estritamente sin?nimos. Desse modo, cabe evidenciar os aspectos mais importantes de sua reflex?o metaf?sica, a fim de chegar ao conceito de Deus como A Exist?ncia (Ipsum esse subsistens). S?o Tom?s, para atingir esse resultado, deve demonstrar que, se todos os entes acess?veis ? percep??o humana existem por outro (ab alio), ent?o deve haver pelo menos um ser que exista por si (ens a se). ? este ser que responde pela causa primeira de tudo o mais que se possa afirmar, com verdade, que exista, no sentido forte do termo.
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