A Ética Nicomaqueia tem como tema central a felicidade (eudaimonia). No entanto, há um problema, pelo menos aparente, em relação a como a eudaimonia é caracterizada principalmente no livro I e no livro X da EN. A partir do que é desenvolvido no primeiro livro e nos livros centrais da EN, podemos entender que a felicidade contém boas ações, isto é, ações de acordo com as virtudes de caráter. No entanto, no livro X, a felicidade é identificada com a contemplação, ou seja, o exercício da virtude teórica, e as ações moralmente virtuosas acabam ficando em uma posição inferior. Surge, então, o problema de determinar se a felicidade é um ou mais bens e como combiná-los. Esse problema foi apontado por W. F. R. Hardie no artigo “O bem final na ética de Aristóteles” e, a partir de sua publicação, iniciou-se uma discussão a respeito de a eudaimonia ser um fim inclusivo ou um fim dominante. O objetivo deste trabalho é investigar a noção de eudaimonia na EN a partir da discussão mencionada acima. Para isso, analiso as passagens e os conceitos importantes para avaliar os argumentos apresentados e as interpretações sustentadas pelos comentadores inseridos nessa discussão. Ao longo do trabalho, mostro que a identificação da eudaimonia com a atividade teórica virtuosa não é incompatível com o exercício das virtudes morais e que ambos fazem parte da eudaimonia. / The central theme of the Nicomachean Ethics is happiness (eudaimonia). However there is a problem, at least apparent, regarding the characterization of eudaimonia, particulary in books I and X of the NE. Based on what is developed in the first and central books of NE we can understand that happiness contains good actions, that is, actions in accordance with character virtues. In book X, however, happiness is identified with contemplation, that is, the exercise of theorethical virtue, and morally virtuous actions ends up occupying a lower position. What follows is the emergence of the problem of determining whether happiness is one or more goods and how to combine them. This problem was pointed out by W. F. R. Hardie in the paper “The final good in Aristotle's Ethics”, and since its publication, it started a discussion about eudaimonia being an inclusive or a dominant end. The aim of this work is to study the idea of eudaimonia in the NE based on the discussion mentioned above. To achieve that, I analyze important passages and concepts to assess the arguments presented and the interpretations sustained by critics involved in the discussion. In this study, I show that the identification of eudaimonia with theorethical activity is not inconsistent with the exercise of moral virtues, and that both are part of eudaimonia.

Nivel ontológico. En este nivel se pretende establecer en qué medida el principio de individuación determina la entidad en su singularidad, es decir, se busca analizar el rol que juega la materia en la conformación de la entidad. Este rol configura las cosas en su cantidad delimitada, porque las cuantifica y circunscribe en su propia singularidad y límites, diferenciándolas de todas las demás cosas; inclusive de las de su propia especie.

A Ética Nicomaqueia tem como tema central a felicidade (eudaimonia). No entanto, há um problema, pelo menos aparente, em relação a como a eudaimonia é caracterizada principalmente no livro I e no livro X da EN. A partir do que é desenvolvido no primeiro livro e nos livros centrais da EN, podemos entender que a felicidade contém boas ações, isto é, ações de acordo com as virtudes de caráter. No entanto, no livro X, a felicidade é identificada com a contemplação, ou seja, o exercício da virtude teórica, e as ações moralmente virtuosas acabam ficando em uma posição inferior. Surge, então, o problema de determinar se a felicidade é um ou mais bens e como combiná-los. Esse problema foi apontado por W. F. R. Hardie no artigo “O bem final na ética de Aristóteles” e, a partir de sua publicação, iniciou-se uma discussão a respeito de a eudaimonia ser um fim inclusivo ou um fim dominante. O objetivo deste trabalho é investigar a noção de eudaimonia na EN a partir da discussão mencionada acima. Para isso, analiso as passagens e os conceitos importantes para avaliar os argumentos apresentados e as interpretações sustentadas pelos comentadores inseridos nessa discussão. Ao longo do trabalho, mostro que a identificação da eudaimonia com a atividade teórica virtuosa não é incompatível com o exercício das virtudes morais e que ambos fazem parte da eudaimonia. / The central theme of the Nicomachean Ethics is happiness (eudaimonia). However there is a problem, at least apparent, regarding the characterization of eudaimonia, particulary in books I and X of the NE. Based on what is developed in the first and central books of NE we can understand that happiness contains good actions, that is, actions in accordance with character virtues. In book X, however, happiness is identified with contemplation, that is, the exercise of theorethical virtue, and morally virtuous actions ends up occupying a lower position. What follows is the emergence of the problem of determining whether happiness is one or more goods and how to combine them. This problem was pointed out by W. F. R. Hardie in the paper “The final good in Aristotle's Ethics”, and since its publication, it started a discussion about eudaimonia being an inclusive or a dominant end. The aim of this work is to study the idea of eudaimonia in the NE based on the discussion mentioned above. To achieve that, I analyze important passages and concepts to assess the arguments presented and the interpretations sustained by critics involved in the discussion. In this study, I show that the identification of eudaimonia with theorethical activity is not inconsistent with the exercise of moral virtues, and that both are part of eudaimonia.

Aristóteles é considerado um precursor do problema da vontade livre. Apesar disto, ele é também considerado por muitos de seus intérpretes ou um determinista, alguém que negou precisamente a liberdade da vontade, e um compatibilista, isto é, alguém que procurou compatibilizar o determinismo com a responsabilização ou um autor que iniciou a discussão, mas que não tinha muita clareza sobre o problema, pois este não apareceria com toda a sua força senão após os desenvolvimentos da filosofia estóica. Esta tese pretende responder a ambas estas interpretações. Para isso, é feita uma análise das passagens em que Aristóteles trata da responsabilização moral, na Ética Eudêmia II.6-11 e na Ética Nicomaquéia III.1-7. O objetivo é mostrar que sua teoria da responsabilização moral não é apenas incompatível com o determinismo da vontade, e, portanto, ele não pode ser um compatibilista, mas que a sua teoria dos atos voluntários humanos é coerente com isso, ou seja, ele produziu uma teoria dos princípios das ações que é indeterminista. Aristóteles pode assim ser considerado como tendo definido, sem confusões, o que significa para a ‘vontade’ ser livre, mesmo que ele não tenha se valido e nem definido o termo ‘vontade’. Ele não faz uso deste termo, porque tem outro termo que cumpre esta função: ‘escolha deliberada’. Aristóteles, portanto, defende uma tese da escolha livre que é necessária para sua teoria da responsabilização moral não compatibilista. / Aristotle is taken to be a precursor to the ‘free-will’ problem. In spite of that, he is considered also by many scholars to be either a determinist, someone who deny the freedom of the will, and a compatibilist, someone who tried to make cohere determinism and responsibility, or an author that begun this discussion, but did not have much clarity about it, because this would have to wait the developments of the Stoic School, in Antiquity. This thesis answers both these interpretations. To accomplish this, an analysis of the passages in which Aristotle deals with moral responsibility is done, in the Eudemian Ethics II.6-11 and in the Nicomachean Ethics III.1-7. The goal is to show that his theory of responsibility is not compatible with determinism of the will and, therefore, he cannot be sustained a compatibilist, and that his theory about voluntary acts is consistent with it: he left an indeterminist theory of the principles of actions. That is why Aristotle can be taken to have answered, without any confusions, what means to the ‘will’ to be ‘free’, even though he has not used the term, ‘will’. He does not use this term, because he has another one that can play this role: deliberate choice. Aristotle, therefore, claims that free choice is necessary to his incompatibilist theory of responsibility.

Jaeger Señala en su obra de Aristóteles que la mejor manera de apreciar la obra del Estagirita no es en la forma en que este critica a Platón , sino en la manera este platoniza. Así, para Jaeger es a partir de la influencia de su maestro Platón en que Aristóteles comienza a desarrollar su propio pensamiento. Aristóteles fue, desde esta perspectiva, para Jaeger, el creador de la idea del desarrollo intelectual en el tiempo, viendo incluso dentro de su propia vida el resultado de una evolución a la que el mismo habría esbozado sus directrices, siendo el desarrollo de sus ideas una consecuencia directa de la crítica que el Estagirita hizo de sus predecesores, y en especial de Platón y su escuela.

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Aristóteles é considerado um precursor do problema da vontade livre. Apesar disto, ele é também considerado por muitos de seus intérpretes ou um determinista, alguém que negou precisamente a liberdade da vontade, e um compatibilista, isto é, alguém que procurou compatibilizar o determinismo com a responsabilização ou um autor que iniciou a discussão, mas que não tinha muita clareza sobre o problema, pois este não apareceria com toda a sua força senão após os desenvolvimentos da filosofia estóica. Esta tese pretende responder a ambas estas interpretações. Para isso, é feita uma análise das passagens em que Aristóteles trata da responsabilização moral, na Ética Eudêmia II.6-11 e na Ética Nicomaquéia III.1-7. O objetivo é mostrar que sua teoria da responsabilização moral não é apenas incompatível com o determinismo da vontade, e, portanto, ele não pode ser um compatibilista, mas que a sua teoria dos atos voluntários humanos é coerente com isso, ou seja, ele produziu uma teoria dos princípios das ações que é indeterminista. Aristóteles pode assim ser considerado como tendo definido, sem confusões, o que significa para a ‘vontade’ ser livre, mesmo que ele não tenha se valido e nem definido o termo ‘vontade’. Ele não faz uso deste termo, porque tem outro termo que cumpre esta função: ‘escolha deliberada’. Aristóteles, portanto, defende uma tese da escolha livre que é necessária para sua teoria da responsabilização moral não compatibilista. / Aristotle is taken to be a precursor to the ‘free-will’ problem. In spite of that, he is considered also by many scholars to be either a determinist, someone who deny the freedom of the will, and a compatibilist, someone who tried to make cohere determinism and responsibility, or an author that begun this discussion, but did not have much clarity about it, because this would have to wait the developments of the Stoic School, in Antiquity. This thesis answers both these interpretations. To accomplish this, an analysis of the passages in which Aristotle deals with moral responsibility is done, in the Eudemian Ethics II.6-11 and in the Nicomachean Ethics III.1-7. The goal is to show that his theory of responsibility is not compatible with determinism of the will and, therefore, he cannot be sustained a compatibilist, and that his theory about voluntary acts is consistent with it: he left an indeterminist theory of the principles of actions. That is why Aristotle can be taken to have answered, without any confusions, what means to the ‘will’ to be ‘free’, even though he has not used the term, ‘will’. He does not use this term, because he has another one that can play this role: deliberate choice. Aristotle, therefore, claims that free choice is necessary to his incompatibilist theory of responsibility.

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Drahtlose ad-hoc Netzwerke zwischen Fahrzeugen, sog. Vehicular ad-hoc Networks (VANETs), bilden einen Ansatz zur Verbesserung der Verkehrssicherheit, indem sie zukünftige kooperative Fahrerassistenzsysteme ermöglichen. Diese Netzwerke erfordern ein hohes Sicherheitsniveau, sowohl in Bezug auf Datenintegrität und -authentizität als auch im Bereich Datenschutz. Aktuell verfügbare Technologien können diese Anforderungen nicht vollständig erfüllen. Etliche Nachteile aktueller VANET-Ansätze werden in dieser Arbeit aufgezeigt. In dieser Arbeit werden drei Schachpunkte von ETSI ITS bzw. WAVE basierten VANETs identifiziert, welche Angriffe auf Teilnehmer dieser Netzwerke ermöglichen. Diese ergeben sich aus 1. konstanten und für Teilnehmer charakteristischen Datensätzen innerhalb der zyklisch versandten Statusnachrichten, welche den Datenschutz der Fahrzeuge und damit auch ihrer Fahrer gefährden, 2. die Strategie zur Verteilung von digitalen Zertifikaten von Zertifizierungsstellen erlaubt es selbst Angreifern mit minimalen Fähigkeiten (einzelner, statischer Angreifer von außerhalb des Netzwerkes) die Kanallast in einem großen Teilgebiet des Netzwerkes massiv zu erhöhen, 3. GNSS Manipulation durch sog. spoofing erlaubt Angriffe auf zeit- und ortsbasiere Informationen in Fahrzeugen, wodurch sich folgende Gefährdungen ergeben: a. Der Grundanforderung Teilnehmer durch Nichtabstreitbarkeit der gesendeten Daten für ihr Verhalten zur Rechenschaft ziehen zu können wird die Grundlage entzogen, da der Zeitpunkt des Sendens der Daten nicht mehr sicher festgestellt werden kann. b. Die Zugangskontrolle zum System wird gefährdet, da angegriffene Teilnehmer veraltete Nachrichten und digitale Zertifikate akzeptieren. c. Angreifer können einen sog. Sybil Angriff durchführen. Es ist notwendig die identifizierten Sicherheitsprobleme zu beheben um eine sichere Verwendung von VANETs für zukünftige kooperative Fahrerassistenzsysteme zu ermöglichen. Weiterhin werden einige Designprobleme in ETSI ITS Protokollen identifiziert. Die bisherige Art der Nachrichtenzusammensetzung auf den einzelnen Protokollschichten führt häufig zu Gesamtnachrichten, welche die zulässige maximale Gesamtlänge auf niedrigen Protokollschichten überschreitet. Da solche Nachrichten nicht versandt werden könne, können diverse wichtige Datensätze nicht im Netzwerk verteilt werden. Außerdem ist keine verschlüsselte Ende-zu-Ende Kommunikation über eine Multi-Hop Verbindung möglich, da die notwendigen Routing-Informationen den weiterleitenden Teilnehmern nicht zur Verfügung stehen. Es werden Vorschläge diskutiert, wie diese Probleme gelöst werden können. Zur Adressierung der genannten Probleme werden u.a. folgende Maßnahmen vorgeschlagen: 1. Eine sichere Zeitsynchronisierung in VANETs ist notwendig. 2. Das Speichern von mehreren Fahrzeug-Zertifikaten mit gleicher Laufzeit ist zu vermeiden. 3. Das Speichern von Fahrzeug-Zertifikaten mit zukünftiger Laufzeit ist auf ein Minimum zu begrenzen. 4. Konstante und gleichzeitig für Teilnehmer charakteristische Datensätze sind nicht zu versenden. 5. Weitere Mechanismen zur Minimierung der Kanallast durch Zertifikatsverteilung sind notwendig, u.a. a. nach einem Pseudonymwechsel sollte dieser explizit signalisiert werden um das Versenden aller Zertifikate in der Umgebung durch die Detektion eines neuen Nachbarn zu verhindern. b. es sollte keine Verteilung von Zertifikatsketten erfolgen, da einzelne Zertifikate ausreichen. c. die Anzahl der Übermittlungen von Zertifikaten von Zertifizierungsstellen ist zu minimieren. Die Anwendung der genannten Verbesserungen überwindet die meisten Sicherheitsprobleme (1,2, und 3c). Für die weiteren Probleme kann der notwendige Aufwand für einen erfolgreichen Angriff deutlich erhöht werden. / Vehicular ad-hoc networks (VANETs) are an important approach to increase future safety of driving by enabling cooperative advanced driver assistance systems. However, rigid security and privacy requirements employed to conducted wireless data exchange still pose significant challenges for VANET approaches. Several weaknesses of the current state of the art of VANET approaches from ETSI ITS as well as WAVE standard frameworks have been identified in this work. Three main attack surfaces of ETSI ITS or WAVE based VANETs are identified in this thesis, which are 1. constant and distinctive content in data fields within frequently sent VANET messages highly endanger privacy of vehicles, and thereby also their drivers, 2. the distribution strategy of certificate authority (CA) certificates allows even a simple static outsider attacker to massively increase the channel load within a large area around the attacker, which significantly exceeds his own communication range, and 3. GNSS spoofing modifying time and position information inside nodes a. endangers the basic system requirement of accountability by circumventing the nonrepudiation feature of the employed digital signature scheme, b. endangers the access control system by forcing the acceptance of outdated messages and certificates, and c. enables an attacker to perform a Sybil attack. The identified security problems need to be overcome to re-enable secure usage of VANETs and ADASs, which are based on the information obtained via VANETs. Several protocol design weaknesses of the ETSI ITS approach have been identified. It is found that the standardized way of cross layer message assembly leads to frequent violation of low layers’ maximum packet size restrictions. This causes inabilities to distribute important data sets from the application layer. Furthermore, confidential end-to-end encrypted communication over a multi-hop connection is impossible, as forwarders cannot access required routing information. This is caused by incorrect data encryption rules. Approaches to overcome the found shortcomings are proposed and evaluated. To overcome the outlined security issues, several improvements have been proposed. These include, 1. secure time synchronization among nodes, but current mechanisms can hardly provide it, 2. caching of multiple pseudonym certificates being valid during the same time span is to be avoided, 3. pre-caching of pseudonym certificates valid in the future is to be limited to a minimum, 4. presence of constant but distinctive data sets within VANET messages has to be avoided to enable privacy conserving pseudonym changes, 5. mechanisms for limiting the channel load caused by certificate distribution are required, especially a. after a pseudonym change the number of superficial pseudonym certificate distributions due to new neighbor detection should be limited by using explicit signaling of the change, b. sending of certificate chains should be removed altogether, instead individual dissemination should be used for CA certificates, and c. the number of CA certificate deliveries after a request for such a kind of certificate should be limited to a minimum by using targeted requests. By employing the given improvements most of the found security weaknesses can be overcome (issues 1, 2 and 3c). For the remaining weaknesses the required capabilities for a successful attack can be made significantly more challenging.

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