Spelling suggestions: "subject:"DanÃa contemporânea"" "subject:"DanÃa contemporánea""
1 |
O coreÃgrafo e a coreografia: derivas artÃstico-pedagÃgicas a partir das proposiÃÃes de William Forsythe / The choreographer and the choreography: artistic-pedagogical drifts from the propositions of William ForsythePaulo SÃrgio Caldas de Almeida 27 July 2017 (has links)
nÃo hà / A presente tese objetiva investigar os modos emergentes do fazer coreogrÃfico e suas implicaÃÃes artÃstico-pedagÃgicas. A palavra coreografia recobre, hoje, proposiÃÃes que podem versar sobre os mais minuciosos e especÃficos detalhes do gesto de um corpo ou, inversamente, sobre as mais abertas e genÃricas instruÃÃes de aÃÃo de mÃltiplos corpos; a coreografia escapa de sua vinculaÃÃo à danÃa para nomear configuraÃÃes de movimento as mais diversas, por vezes sequer ligadas a um fazer humano; deixa de implicar uma autoria Ãnica e nomeÃvel para, eventualmente, dissolver-se num fazer coletivo; enfim, parece reclamar por novas compreensÃes. Aqui tratamos portanto de uma pedagogia da danÃa que se complexifica a partir de um contexto no qual os modelos de processo criativo e os modos de mover se multiplicam. Em tal contexto, o criar e o performar convergem e qualquer corporeidade sà pode ser pensada a partir do projeto estÃtico a que se vincula. Para nossa investigaÃÃo, tomamos como base as proposiÃÃes coreogrÃficas de William Forsythe, artista que â alÃm de atuar em diferentes instÃncias de criaÃÃo (composiÃÃes cÃnicas, videogrÃficas, instalativas e expositivas) e multiplicar prÃticas colaborativas â desenvolveu os projetos em mÃdia digital Improvisation technologies: a tool for the analytical dance eye e Synchronous objects for One Flat Thing, reproduced, ambos de declarado cunho pedagÃgico e que sÃo utilizados correntemente em vÃrios contextos formativos no mundo. A abordagem de William Forsythe â principalmente quanto ao corpo balÃtico â emerge mesmo como um poderoso referencial para o estabelecimento de processos artÃsticos e pedagÃgicos de autonomizaÃÃo e invenÃÃo; a concepÃÃo de coreografia como proposiÃÃo abre espaÃo para a experimentaÃÃo de alteridades e para a emergÃncia de novas corporeidades.
|
2 |
Para uma Pedagogia da DanÃa ContemporÃnea: as ProposiÃÃes de William Forsythe / For a Contemporary Dance Pedagogy: William Forsythe's propositionsPaulo SÃrgio Caldas de Almeida 20 February 2013 (has links)
nÃo hà / In the late nineteenth century, modern dance emerges as a critique of modeled and
disciplinar body of the academic dance. Since then, listening to the body is the
condition for new ways to move: the dance is affirmed as having a logic of immanent
and current forces and sensations, and a poetic attentive to the presence dimension of
the moving body. The Western dance â the pioneer modern dance and the so called
American postmodern â witness the gradual establishment of difference in bodies,
movements and scenes; today, any movement of any body can dance. Faced with an
understanding of dance scenic secularly established as synonymous with ballet, such a
possibility has artistic and pedagogical implications. Here, we treat therefore the
emergence of a new status of the body, as well as some poetic strategies to deflect it
from the movement habits and codes contained therein. In this sense, the term device â
present in different philosophical matrices â is used as key to thinking aesthetic,
political and pedagogical propositions by choreographer William Forsythe, whose
work indispose settings of classical ballet and the unity of its models in favor of a
poetics of multiple bodies and moving modes. / Em finais do sÃculo XIX, a danÃa moderna emerge como uma crÃtica ao corpo modelar
e disciplinar da danÃa acadÃmica. Desde aÃ, a escuta do corpo à condiÃÃo de novos
modos de mover: a danÃa à afirmada como portadora de uma lÃgica imanente e atual
de forÃas e sensaÃÃes, como uma poÃtica atenta à dimensÃo presente do corpo em
movimento. A danÃa ocidental â das pioneiras modernas à chamada postmodern dance
americana â testemunha o gradual estabelecimento da diferenÃa nos modos de mover,
nos corpos e nas cenas; no limite, hoje, um movimento qualquer de um corpo qualquer
pode ser danÃa. Confrontada com uma compreensÃo da danÃa cÃnica estabelecida
secularmente como sinÃnima de balÃ, uma tal possibilidade traz implicaÃÃes artÃsticas
e pedagÃgicas. Aqui, tratamos, portanto, da emergÃncia de um novo estatuto do corpo,
assim como de algumas estratÃgias poÃticas para desviÃ-lo dos hÃbitos e cÃdigos de
movimento nele inscritos. Neste sentido, o termo dispositivo â presente em diferentes
matrizes filosÃficas â Ã utilizado como chave para pensar as proposiÃÃes estÃticas,
polÃticas e pedagÃgicas do coreÃgrafo William Forsythe, cuja obra indispÃe
configuraÃÃes do balà clÃssico e a unidade de seus modelos em favor de uma poÃtica
de corpos e modos de mover mÃltiplos.
|
Page generated in 0.0497 seconds