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Riscos e danos relacionados ao contexto do trabalho da equipe de enfermagem de unidades neonatais / Risks and damages related to the work context of the nursing team of neonatal unitsSilva, Ana Patrícia Batista 20 April 2018 (has links)
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Previous issue date: 2018-04-20 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / To analyze the work context and occupational damage, from the perspective of
nursing staff professionals, in an Intensive Care Unit and Neonatal Intermediate Unit. METHODS:
Cross-sectional, observational study with quantitative-qualitative approach performed at a large
public health institution in the state of Goiás. The sample consisted of 44 workers from the neonatal
units nursing team. Data collection was performed in the months of July and September of 2017
through observation and interview. For the data analysis, descriptive and analytical statistics were
used using Student's t test and ANOVA for associations and Pearson's test for correlations, with a
significance level of 5% (p ≤ 0,05). RESULTS: As for the professional profile, eight (18,2%) were
nurses, 27 (61,4%) technicians and nine (20,4%) nursing assistants, female (100%), and mean age
of 41,7 (± 9,7) years. The work context, from the perspective of the workers, was considered
critical. For the organization of work, the items "excessive work rate" and "strong collection by
results" presented higher averages (4,2±1,0), classified as severe. Concerning the working
conditions, the highest averages corresponded to the "uncomfortable physical environment"
(4,0±1,3), "a lot of noise in the environment" (4,1±1,1) and "inadequate physical space" (3,4±1,4).
In the socio-professional relations, the highest averages involved "non-existent autonomy"
(3,5±1,3) and "disputes among professionals" (3,5±1,1). A significant statistical difference was
found between the two units for work organization factors (p=0,048), working conditions
(p=0,046) and socio-professional relationships (p=0,0001). Regarding the occupational damage,
the critical evaluation prevailed, with the psychological one having the highest mean (3,9±2,0) in
the Intensive Care Unit. Already In the Neonatal Intermediate Unit, greater mean was identified
for physical damage (2,6±1,4). There was a significant statistical difference between the Intensive
and Intermediate Unit Care for the psychological (p=0,0002) and social (p=0,0009) damages. There
was an association between the "work organization" domain and wage income variables (p=0,044)
and hourly unit load (p=0,009); for "working conditions", the variables employment bond (p=0,016) and wage income (p=0,0001) were statistically significant. As well as for "physical
damages" and the variables performed domestic activity (p=0,009), time acting on the unit (p=0,04)
and wage income (p=0,02); for "psychological damages" and "social damages", there was an
association with the variables working hours (p=0,02) and work shift (p=0,04/0,005). It was found
a moderate and significant correlation between: physical damage and work organization (r=0,5721,
p=0,0001), psychological damage and working conditions (r=0,5614, p=0,0001), psychological
damage and socio-professional relations (r=0,6687, p=0,0001) and high and significant correlation
between social and psychological damage (r=0,9072, p=0,0001). CONCLUSION: The work
context of the neonatal units presents unfavorable elements and in inadequacy with the health and
safety regulations of the worker, predisposing them to physical, psychic and social damage. / OBJETIVO: Analisar o contexto de trabalho e os danos ocupacionais, na perspectiva dos
profissionais da equipe de enfermagem, em uma Unidade de Terapia Intensiva e Intermediaria
Neonatal. METODOLOGIA: Estudo observacional, de corte transversal, com abordagem quantiqualitativa,
realizado em uma instituição pública de saúde de grande porte do estado de Goiás. A
amostra foi constituída por 44 trabalhadores da equipe de enfermagem de unidades neonatais. A
coleta de dados foi realizada nos meses de julho e setembro de 2017 por meio de observação e entrevista. Para análise dos dados utilizou-se estatística descritiva e analítica por meio dos testes t
“student” e ANOVA para associações e o teste de Pearson para as correlações, com nível de
significância de 5% (p ≤ 0,05). RESULTADOS: Quanto ao perfil profissional, oito (18,2%) eram
enfermeiros, 27 (61,4%) técnicos e nove (20,4%) auxiliares de enfermagem, do sexo feminino
(100%), e com média de idade de 41,7 (±9,7) anos. O contexto de trabalho, na perspectiva dos
trabalhadores, foi considerado crítico. Para o fator organização do trabalho, os itens “ritmo de
trabalho excessivo” e “forte cobrança por resultados” apresentaram maiores médias (4,2±1,0),
classificados como grave. Referente às condições de trabalho, as maiores médias corresponderam
aos itens “ambiente físico desconfortável” (4,0±1,3), “muito barulho no ambiente” (4,1±1,1) e
“espaço físico inadequado” (3,4±1,4). Nas relações sócio profissionais, as maiores médias
envolveram “autonomia inexistente” (3,5±1,3) e as “disputas entre os profissionais” (3,5±1,1).
Identificou-se diferença estatística significante entre as duas unidades para os fatores organização
do trabalho (p=0,048), condições de trabalho (p=0,046) e relações sócio profissionais (p=0,0001).
Em relação ao dano ocupacional prevaleceu a avaliação crítica, sendo o psicológico o com maior
média (3,9±2,0) na UTIN. Já na UCIN, identificou-se maior média para o dano físico (2,6±1,4).
Verificou-se diferença estatística significativa entre a UTIN e UCIN para os danos psicológico
(p=0,0002) e social (p=0,0009). Houve associação entre o domínio “organização do trabalho” e as
variáveis renda salarial (p=0,044) e carga horaria na unidade (p=0,009); para “condições de
trabalho”, as variáveis vínculo empregatício (p=0,016) e renda salarial (p=0,0001) foram
estatisticamente significativas. Como também para “danos físicos” e as variáveis realiza atividade
doméstica (p=0,009), tempo que atua na unidade (p=0,04) e renda salarial (p=0,02); para os “danos
psicológicos” e “danos sociais” houve associação com as variáveis carga horaria de trabalho
(p=0,02) e turno de trabalho (p=0,04/0,005). Constatou-se correlação moderada e significativa
entre: dano físico e organização de trabalho (r=0,5721; p=0,0001), dano psicológico e condições
de trabalho (r=0,5614; p=0,0001), dano psicológico e relações sócio profissionais (r=0,6687;
p=0,0001) e correlação alta e significativa entre dano social e psicológico (r=0,9072; p=0,0001).
CONCLUSÃO: O contexto laboral das unidades neonatais apresenta elementos desfavoráveis e
em inadequabilidade com as normativas da saúde e segurança do trabalhador, predispondo-os ao
dano físico, psíquico e social.
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