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Ciclagem de biomassa e nutrientes em estádios sucessionais de caatinga

Maia de Moura, Patrícia 31 January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T23:13:47Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo2664_1.pdf: 3715941 bytes, checksum: dba83cdcdc03f8cd485cfa4e59a992e6 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2010 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Estudos sobre a ciclagem de biomassa e nutrientes são importantes para a melhor compreensão do funcionamento dos ecossistemas e, consequentemente, para o desenvolvimento de estratégias de preservação dos sistemas naturais. Em uma comunidade vegetal o compartimento formado pela serapilheira e pelo solo é o sítio das principais etapas da ciclagem de nutrientes, mas a dinâmica da ciclagem pode variar fortemente entre as espécies ou entre diferentes estádios sucessionais da vegetação. Espécies capazes de conservar e utilizar mais eficientemente os nutrientes mais limitantes no ecossistema podem ter vantagens competitivas sobre as demais. Entretanto, informações sobre esse tema ainda são escassas na literatura sobre a caatinga. Sendo assim, este trabalho teve como objetivos: (1) quantificar, ao longo de um período de dois anos, a produção anual de serapilheira e o fluxo de nutrientes em quatro diferentes estádios sucessionais de caatinga; (2) estudar os mecanismos de retranslocação e eficiência de uso de nutrientes (N, P, e K) das espécies arbóreas dominantes; e (3) caracterizar a decomposição e a liberação de nutrientes das folhas das principais espécies arbóreas em áreas de caatinga no Sertão paraibano. O estudo foi conduzido na Fazenda Tamanduá, em Santa Terezinha, PB, onde foram selecionadas áreas de caatinga em quatro diferentes estádios sucessionais denominados como: pasto (P), estádio inicial (E), intermediário (I) e final (L). Nestes diferentes estádios foi quantificada a produção de serapilheira e o fluxo de nutrientes via serapilheira ao longo de 2 anos. No estádio final, foi instalado um segundo experimento para estudar a retranslocação de nutrientes de onze espécies arbóreas: Aspidosperma pyrifolium (pereiro); Commiphora leptophloeos (umburana); Combretum leprosum (mofumbo); Capparis cynophallophora (feijão bravo); Erythroxylum pungens (Ameixa); Croton sonderianus (marmeleiro); Jatropha phyllacanta (faveleira); Adenanthera colubrina (angico); Caesalpinia pyramidalis (catingueira); Amburana cearensis (cumaru); e Piptadenia stipulacea (jurema branca). Um terceiro experimento foi instalado para avaliar, com o uso de bolsas de decomposição, as perdas de massa e nutrientes das folhas das principais espécies arbóreas ao longo de um período de 360 dias. A produção de serapilheira total apresentou modelo sazonal, com os maiores valores no período de seca. A deposição anual de serapilheira no pasto foi menor que nas outras áreas, tanto no primeiro ano (275 kg ha-1) quanto no segundo (812 kg ha-1). Os demais estádios sucessionais não diferiram significativamente, tanto no primeiro (inicial,1700 kg ha-1; intermediário, 1984 kg ha-1; e final, 1902 kg ha-1) ou no segundo ano (inicial , 3838 kg ha-1; intermediário, 2921 kg ha-1; e final, 2161 kg ha-1). A fração foliar predominou em todos os estádios, variando entre 33 e 71% da serapilheira total, seguida da fração miscelânea (15 a 62%) e da fração galhos (3 a 17%). As maiores concentrações de nitrogênio, fósforo e potássio foram encontradas na miscelânea e as menores nos galhos. Entretanto, os maiores conteúdos de nutrientes foram encontrados nas folhas. As maiores concentrações e conteúdos estavam no estádio inicial e as menores no pasto. Os estádios intermediário e final apresentaram aportes de fósforo e potássio semelhantes. Todas as espécies retranslocaram nitrogênio e fósforo mas A. colubrina, C. pyramidalis, J. phyllacanta e A. pyrifolium não retranslocaram potássio. De forma geral, a retranslocação de nitrogênio foi, em média, maior do que de potássio e de fósforo para as espécies estudadas. A. cearensis, P. stipulacea e C. sonderianus foram as espécies que mais retranslocaram e C. pyramidalis e J. phyllacanta as que menos retranslocaram nutrientes. O fósforo foi o nutriente com maior eficiência de uso pelas espécies estudas, enquanto o nitrogênio apresentou as menores eficiências de uso. No ensaio de decomposição, todas as espécies perderam maiores quantidades de nutrientes nos primeiros 60 dias. De modo geral, ao final de um ano, as folhas de Mimosa tenuiflora (jurema preta), C. pyramidalis, A. cearensis e a mistura de folhas de todas as espécies (mix) tiveram maior decomposição (64 a 73%) que as folhas de C. leprosum (46%). As perdas de N foram menores que as dos outros nutrientes, tendo M. tenuiflora perdido mais N (71%) que as outras espécies (52 a 60%). Todas as espécies perderam muito K (93 a 98%) e um pouco menos de P (81 a 94%). Portanto, todas as espécies ao final de um ano perderam mais da metade dos seus nutrientes iniciais, refletindo uma rápida ciclagem na caatinga, apesar desse ecossistema semiárido ser fortemente limitado pela disponibilidade hídrica. Os resultados do presente estudo ilustraram o comportamento da ciclagem de biomassa e nutrientes nos diferentes estádios de regeneração de caatinga demonstrando que o estádio inicial de caatinga é mais dinâmico que o estádio final. O fósforo, seguido do nitrogênio, são os elementos mais limitantes nos estádios mais avançados de sucessão. As espécies mais dominantes apresentaram diferentes padrões de retranslocação e eficiência de uso de nutrientes, mas em geral não foram observadas correlações significativas entre esses mecanismos e os atributos funcionais e a dominância das diferentes espécies estudadas
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Produção e decomposição de folhedo em vegetação secundária com a influência do eucalipto na zona ripária / Production and decomposition of foliate in secondary vegetation with the influence of eucalyptus in the riparian area

Santos, Glaucia Regina [UNESP] 03 November 2016 (has links)
Submitted by GLAUCIA REGINA SANTOS null (glauciaflorestal@gmail.com) on 2016-12-15T11:36:47Z No. of bitstreams: 1 Dissertação_Gláucia_Santos_revfinal.pdf: 2438611 bytes, checksum: 6cb9d42e38327bbdf2a6f7e6841cdfbf (MD5) / Approved for entry into archive by Felipe Augusto Arakaki (arakaki@reitoria.unesp.br) on 2016-12-15T16:21:16Z (GMT) No. of bitstreams: 1 santos_gr_me_bot.pdf: 2438611 bytes, checksum: 6cb9d42e38327bbdf2a6f7e6841cdfbf (MD5) / Made available in DSpace on 2016-12-15T16:21:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1 santos_gr_me_bot.pdf: 2438611 bytes, checksum: 6cb9d42e38327bbdf2a6f7e6841cdfbf (MD5) Previous issue date: 2016-11-03 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / A presença de espécies exóticas em ambientes ripários pode influenciar na quantidade e qualidade de folhas que são realocadas no sistema ecológico. Desse modo, o objetivo deste trabalho foi determinar a influência do Eucalyptus saligna Sm. na dinâmica de produção e decomposição de folhas em três zonas ripárias, cujas hipóteses visam verificar se o estresse hídrico, a densidade e área basal do eucalipto afetam a produção de folhedo, e também constatar se a decomposição de folhas senescentes de eucalipto, em meio aquático e terrestre, ocorre mais lentamente do que das folhas nativas. A pesquisa foi realizada em três microbacias denominadas Forquilha, Monjolinho e Tinga, situadas na Estação Experimental de Itatinga, SP. Apresentam respectivamente 0,4%, 1,2% e 11,9% do total de indivíduos de eucalipto. A avaliação transcorreu durante um ano, e as folhas coletadas foram triadas em eucaliptos e nativas. Avaliou-se a entrada de folhedo por meio de coletores terrestres e verticais, distribuídos sistematicamente por ambas as margens dos rios e também sobre o curso d’água. Para maior caracterização do local, o levantamento dos parâmetros da vegetação foi realizado por meio de parcelas 5x10m e mensuradas as espécies com altura > 1,30 m e DAP ≥ 3,5 cm. Para o estudo de decomposição aquática e terrestre, avaliaram-se um mix de folhas de eucalipto, nativas e eucalipto/nativas (1:1) introduzidas em litter bags. A decomposição em meio aquático foi avaliada ao longo de 112 dias, enquanto que a terrestre passou por um processo de avaliação aos 3, 6, 9 e 12 meses. O remanescente vegetal da microbacia Tinga mostrou maior densidade (n° indivíduos/ha) e área basal (m2/ha) de eucalipto. A vegetação da Forquilha exibiu os maiores valores H (Shannon) e J (Pielou) dentre as áreas estudadas, e menor coleta das folhas de eucalipto. No geral, ocorreu maior deposição de folhedo no final do período que antecede as chuvas. Com exceção da microbacia Monjolinho em ambiente aquático, no geral as folhas de eucalipto apresentaram menor taxa de decomposição. Na microbacia Tinga e Forquilha, as folhas de eucalipto demonstraram quantidades superiores de lignina, celulose, alta relação C/N, baixa concentração de N e Ca. Na microbacia Tinga, verificou-se uma maior deposição das folhas de eucalipto. Em função de uma maior produção das folhas de eucalipto nessa área e por revelarem uma menor taxa de decomposição, sugere-se que neste local ocorre maior acúmulo de folhedo sobre o solo. Portanto o nível de conservação de uma zona ripária pode influenciar nas taxas de decomposição, na manutenção das comunidades decompositoras e nos processos ecológicos, tendo em vista que o desequilíbrio entre maior entrada de folhedo e menor decomposição altera o equilíbrio natural do ambiente. / The presence of exotic species in riparian environments can influence in the quantity and quality of leaves that are relocated in the ecological system. Thus, the aim of this work was to determine the influence of the eucalyptus in the dynamics of production and decomposition of leaves in three riparian zones. The research was done in three micro watersheds named Forquilha, Monjolinho and Tinga located in Estação Experimental de Itatinga in São Paulo. They present respectively 0.4%, 1.2% and 11.9% of the total of eucalyptus individuals. The data collection occurred in a year, and the collected leaves were sorted in eucalyptus and native. The leaf-litter were collected through terrestrial and vertical collectors, systematically distributed on both banks and on the watercourse. For greater characterization of the site, the vegetation parameters were surveyed through 5x10m parcels. For decomposition study, it was evaluated the decomposition of eucalyptus, native and eucalyptus/native (1:1) introduced in litter bags. The decomposition in aquatic environment was evaluated for 112 days, and terrestrial decomposition in 3, 6, 9 and 12 months. The vegetal reminiscent of Tinga watershed showed a higher density (individuals number/ha) and basal area (m²/ha) of eucalyptus. The Forquilha vegetation showed the highest H (Shannon) and J (Pielou) values. In general, leaf-litter decomposition was higher in the end of the dry period. Except for the Monjolinho watershed in the aquatic environment, the eucalyptus leaves had a lower decomposition rate. The eucalyptus leaves, mainly in Tinga and Forquilha watersheds, showed higher quantities of lignin, cellulose, high ratio C/N, low concentration of N and Ca. The forestry fragment of the three watersheds showed significant differences in eucalyptus and native leaves production, where Tinga micro watershed outstanded with the higher eucalyptus deposition. It can be suggested that in this micro watershed, there is a higher leaf-litter amount over the soil. Therefore, the level of conservation of a riparian zone can influence the rates of decomposition, the maintenance of decomposing communities and ecological processes, since the imbalance between greater leaflitter input and less decomposition alter the natural balance of the environment.
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Effect of UV-B radiation on plant litter decomposition in a tropical ecosystem on the north coast of the State of Sao Paulo, southeast Brazil / Efeito da radiação UV-B na decomposição da serapilheira em um ecossistema tropical no litoral norte do Estado de São Paulo

Marinho, Osmarina Alves 04 December 2017 (has links)
The solar radiation in general and UV radiation in particular has been recognized to stimulate plant litter decomposition through photochemical mineralization of photosensitive organic molecules, such as lignin, facilitating microbial decomposition, with great relevance role in dryland ecosystems where microbial activity is low, however little is known about how photodegradation could influence other ecosystems without moisture limitations and under what conditions may be favored, therefore the mechanisms has not yet been established. Decomposition in tropical ecosystem is a complex process and can be induced by a number of environmental factors with certain differences when compared to arid and semi-arid ecosystems. To assess the mechanisms underlying UV-B photodegradation, we designed a 300 days field experiment at a tropical ecosystem with high levels of annual precipitation and exposure litter to three levels of radiation combined with a biocide treatment. Results show that the removal of UV-B radiation decelerated plant litter decomposition during the later stage compared to litter exposure to full sun, however shaded litter had similar mass loss compared to litter exposed to full sun. Furthermore, differences in the decay constant among radiation treatments due to UV-B effect is independent of lignin loss. Overall, our study suggest that UV-B contributes to the plant litter decomposition through carbon losses, however, had no effect on nitrogen, neither lignin nor cellulose loss. However, more studies are needed in order to investigate the positive and negative effects of UV exposure on microbial activity in tropical ecosystems. / A radiação solar em geral e a radiação ultravioleta (UV) em particular têm sido reconhecida por estimular a decomposição da serapilheira através da mineralização fotoquímica de moléculas fotossensíveis, como a lignina, facilitando a decomposição microbiana, com um papel de grande relevância em ecossistemas áridos onde a atividade microbiana é baixa, no entanto pouco se sabe como a fotodegradação pode influenciar outros ecossistemas como por exemplo os mais úmidos e sob quais condições a fotodegradação é favorecida, portanto os mecanismos ainda não foram estabelecidos. Decomposição em ecossistemas tropicais é um processo complexo e pode ser influenciado por vários fatores ambientais e com certas diferenças quando comparada com ecossistemas áridos e semiáridos. Para avaliar os mecanismos subjacentes à fotodegradação via radiação UV-B, um experimento de campo de 300 dias foi estabelecido em um ecossistema tropical com alto índice de precipitação anual onde a serapilheira foi exposta a três níveis de radiações diferentes, combinada com um tratamento com biocida. Resultados mostram que a remoção da radiação UV-B desacelerou a decomposição da serapilheira durante o último estágio do experimento comparado com a serapilheira exposta a radiação ambiente, no entanto a serapilheira quando sombreada teve perda de massa similar à exposta a radiação ambiente. Além disso, diferenças na taxa de decaimento entre os tratamentos de radiação devido ao efeito da radiação UV-B foram independentes da perda de lignina. No geral, nosso estudo sugere que a radiação UV-B contribui com a decomposição da serapilheira através da perda de carbono, no entanto não teve efeito na perda de massa de nitrogênio, lignina e celulose. Portanto, mais estudos são necessários para investigar o efeito positivo e negativo da exposição à radiação UV-B na atividade microbiana e na decomposição da serapilheira em ecossistemas tropicais.
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Effect of UV-B radiation on plant litter decomposition in a tropical ecosystem on the north coast of the State of Sao Paulo, southeast Brazil / Efeito da radiação UV-B na decomposição da serapilheira em um ecossistema tropical no litoral norte do Estado de São Paulo

Osmarina Alves Marinho 04 December 2017 (has links)
The solar radiation in general and UV radiation in particular has been recognized to stimulate plant litter decomposition through photochemical mineralization of photosensitive organic molecules, such as lignin, facilitating microbial decomposition, with great relevance role in dryland ecosystems where microbial activity is low, however little is known about how photodegradation could influence other ecosystems without moisture limitations and under what conditions may be favored, therefore the mechanisms has not yet been established. Decomposition in tropical ecosystem is a complex process and can be induced by a number of environmental factors with certain differences when compared to arid and semi-arid ecosystems. To assess the mechanisms underlying UV-B photodegradation, we designed a 300 days field experiment at a tropical ecosystem with high levels of annual precipitation and exposure litter to three levels of radiation combined with a biocide treatment. Results show that the removal of UV-B radiation decelerated plant litter decomposition during the later stage compared to litter exposure to full sun, however shaded litter had similar mass loss compared to litter exposed to full sun. Furthermore, differences in the decay constant among radiation treatments due to UV-B effect is independent of lignin loss. Overall, our study suggest that UV-B contributes to the plant litter decomposition through carbon losses, however, had no effect on nitrogen, neither lignin nor cellulose loss. However, more studies are needed in order to investigate the positive and negative effects of UV exposure on microbial activity in tropical ecosystems. / A radiação solar em geral e a radiação ultravioleta (UV) em particular têm sido reconhecida por estimular a decomposição da serapilheira através da mineralização fotoquímica de moléculas fotossensíveis, como a lignina, facilitando a decomposição microbiana, com um papel de grande relevância em ecossistemas áridos onde a atividade microbiana é baixa, no entanto pouco se sabe como a fotodegradação pode influenciar outros ecossistemas como por exemplo os mais úmidos e sob quais condições a fotodegradação é favorecida, portanto os mecanismos ainda não foram estabelecidos. Decomposição em ecossistemas tropicais é um processo complexo e pode ser influenciado por vários fatores ambientais e com certas diferenças quando comparada com ecossistemas áridos e semiáridos. Para avaliar os mecanismos subjacentes à fotodegradação via radiação UV-B, um experimento de campo de 300 dias foi estabelecido em um ecossistema tropical com alto índice de precipitação anual onde a serapilheira foi exposta a três níveis de radiações diferentes, combinada com um tratamento com biocida. Resultados mostram que a remoção da radiação UV-B desacelerou a decomposição da serapilheira durante o último estágio do experimento comparado com a serapilheira exposta a radiação ambiente, no entanto a serapilheira quando sombreada teve perda de massa similar à exposta a radiação ambiente. Além disso, diferenças na taxa de decaimento entre os tratamentos de radiação devido ao efeito da radiação UV-B foram independentes da perda de lignina. No geral, nosso estudo sugere que a radiação UV-B contribui com a decomposição da serapilheira através da perda de carbono, no entanto não teve efeito na perda de massa de nitrogênio, lignina e celulose. Portanto, mais estudos são necessários para investigar o efeito positivo e negativo da exposição à radiação UV-B na atividade microbiana e na decomposição da serapilheira em ecossistemas tropicais.
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Diversidade funcional e funcionamento da comunidade : teste em uma área de cerrado

Freitas, Juliana Ribeirão de 03 March 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T19:31:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1 3557.pdf: 232933 bytes, checksum: a68d0a3f658b893e298128c6729a9da2 (MD5) Previous issue date: 2011-03-03 / Universidade Federal de Minas Gerais / Community functioning may be affected by functional diversity, since it measures the extent of complementarity in resource use. We tested whether there was a relationship between functional diversity of woody species and community functioning at fine-scale, using FD as a measure of functional diversity and litter decomposition rate as a surrogate for community functioning. We measured eight functional traits from a woodland cerrado community in southeastern Brazil. We tested the correlation between FD and decomposition rate, between decomposition rate and each trait separately, and between FD and decomposition rate taking into account differences in soil features. There was a non-significant relationship between FD and decomposition rate, even when we considered each trait separately. Decomposition rate was related to aluminium and phosphorus concentration in soil, but not to FD, pointing out that functional diversity was not a good predictor of community functioning. Most studies on the relationships between biodiversity and community functioning at fine scales were carried out by experimental manipulation of diversity and in temperate regions. We carried out this fine scale study as a mensurative experiment and in a tropical savanna. Our findings indicated that the relationship between biodiversity and community functioning is not so straightforward as usually assumed. / O funcionamento das comunidades deve ser afetado pela diversidade funcional, uma vez que mede a extensão da complementaridade no uso de recursos. Testamos se havia relação entre diversidade funcional das espécies arbóreas e o funcionamento da comunidade em escala fina, usando a FD como medida de diversidade funcional e a taxa de decomposição da serapilheira como indicadora do funcionamento. Medimos oito traços funcionais de plantas arbóreas em uma comunidade de cerrado no sudeste do Brasil. Testamos a correlação entre a FD e as taxas de decomposição, entre as taxas de decomposição e cada traço separadamente e entre FD e as taxas de decomposição considerando diferenças nas variáveis edáficas. Não houve relação significativa entre FD e decomposição, mesmo quando consideramos cada traço separadamente. As taxas de decomposição se mostraram relacionadas com as concentrações de alumínio e fósforo e não com a FD. A diversidade funcional não foi uma boa previsora do funcionamento da comunidade. A maioria dos estudos sobre a relação entre diversidade e funcionamento em escalas finas foi desenvolvida por meio da manipulação experimental da diversidade e em regiões temperadas. Nossas descobertas indicaram que a relação entre biodiversidade e funcionamento das comunidades não é tão simples como se assume e contribuem para aprimorar a abordagem atual.
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A inclusão da abundância na diversidade funcional aumenta o seu poder de previsão?: teste em uma comunidade de cerrado / Does the inclusion of abundance in functional diversity increase its predictive power?: test in a brazilian savanna

Miatto, Raquel Carolina 04 March 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T19:31:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1 3610.pdf: 381494 bytes, checksum: 801cdcfd0eb82f33c299301532707d13 (MD5) Previous issue date: 2011-03-04 / Financiadora de Estudos e Projetos / Assuming that traditional measures of diversity are rough predictors of functioning and that measures that incoporate information about functional traits are better predictors than the traditional ones, functional diversity measures are intensely used nowadays. However, whether the inclusion of functional traits in biodiversity estimation indeed increases our predictive power is rarely tested. Moreover, dendrogram-based functional diversity measures usually do not take abundance into account. By sampling a southern cerrado site in Brazil, we tested whether, when compared to traditional diversity measures, the inclusion of functional traits leads to an increased predictive power in relating functional diversity to community functioning. We demonstrated that it is possible to include abundance in dendrogram-based functional diversity, and tested whether, when compared to functional diversity as usually calculated, the inclusion of abundance leads to an increased predictive power. No diversity measure was related to community functioning, including functional diversity. Nevertheless, we showed that it is possible to include abundance in dendrogram16 based functional diversity measures, even if most indices were correlated with each other. / Assumindo que medidas de diversidade tradicionais são estimativas grosseiras do funcionamento de comunidades e que medidas que incorporam informações dos traços funcionais são melhores do que as tradicionais, medidas de diversidade funcional são bastante utilizadas atualmente. Contudo, raramente é testado se, de fato, a inclusão dos traços funcionais em estimativas de biodiversidade aumenta nosso poder preditivo. Além disso, medidas de diversidade funcional baseadas em dendrogramas geralmente não consideram a abundância. Em uma área de cerrado no sudeste brasileiro, testamos se a inclusão dos traços funcionais leva a um aumento no poder preditivo ao relacionar a diversidade funcional ao funcionamento da comunidade quando comparada a medidas de diversidade tradicionais. Demonstramos que é possível incluir a abundância em medidas de diversidade funcional baseadas em dendrogramas e testamos se a inclusão da abundância eleva o poder preditivo da diversidade funcional em comparação à comumente calculada. Nenhuma medida de diversidade relacionou-se ao funcionamento da comunidade, inclusive a diversidade funcional. Porém, mostramos que é possível incluir a abundância em medidas de diversidade funcional baseadas em dendrogramas, apesar da maioria dos índices estar correlacionada.
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Acumulação e decomposição da serapilheira e distribuição de organismos edáficos em área de caatinga na Paraíba, Brasil / Litter accumulation and decomposition and soil biota distribution in a caatinga forest site of Paraíba, Brazil.

Souto, Patrícia Carneiro 30 March 2006 (has links)
Submitted by Katiane Souza (katyane.souza@gmail.com) on 2016-05-12T14:09:26Z No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 1764591 bytes, checksum: 8c79fbd17f4301ebf5fb2c42a5a71c72 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-05-12T14:09:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 1764591 bytes, checksum: 8c79fbd17f4301ebf5fb2c42a5a71c72 (MD5) Previous issue date: 2006-03-30 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Nutrient cycling is fundamental to forest maintenance, and involves the deposition of organic material, its decomposition and nutrient release for reabsorption by superior plants. These processes are regulated by biotic and abiotic factors that determine the environmental sustainability. This study had the objectives to determine the monthly litter production and the time necessary to the accumulated litter to disappear, characterize the process of decomposition, evaluate the microbial activity and the effect of climatic and soil conditions on it, determine the fluctuations of the microorganisms and mesofauna communities in a Caatinga forest site, and, finally, analyze liter quality in order to identify the different phases of the process of organic matter decomposition and nutrient enrichment. Field work was carried out at the RPPN of the Fazenda Tamanduá, located in Santa Terezinha (PB), from October 2003 to September 2004 (period 1 = P1) and from October 2004 to September 2005 (period 2 = P2) in seven transects systematically located in the RPPN area. Litter production were estimated from monthly litter collection from 20 1mx1m collector boxes randomly distributes in the transects. The collected litter was fractioned into leaves, stems, reproductive structures and miscellany, and then dried and weighed. Every three months the deposited litter on the soil was collected from 0,5mx0,5m frames, dried and weighed, to calculate the decomposition factor (K) and the time required to 50 and 95% of litter decomposition. The rate of litter decomposition was estimated in nylon bags with 30g of dried litter. These 480 nylon bags were divided equitably and placed around the 20 collector boxes. Every month, one nylon bag from each collector bag was recovered from the field and the litter inside was taken out, cleaned and weighed to determine its weight loss. Diurnal and nocturnal microbial activity was measured by means of soil respiration. Macronutrients composition of the deposited litter and in the litter inside the nylon bag was determined. Litter production during P1 and P2 was 1290.9 kg ha-1 and 1947.5 kg ha-1, respectively, totaling 3238.5 kg ha-1. Leaf, stem, reproductive structure and miscellany fractions corresponded to 64.14, 23.48, 10.9 and 1.46% of total litter production, respectively. More litter deposition was observed in the beginning of the dry season. The values of the coefficient of litter decomposition were 1.1 and 1.4 for P1 and P2, respectively, and mean a fast nutrient transfer from litter to soil. The time required to 50 and 95% litter decomposition was 229.9 and 996.4 days, respectively, in P1, and 178.8 and 770.1 days, respectively, in P2. Initial litter weight loss in nylon bags was fast due to the degradation of labile composts by microorganisms, and decreased afterward due to the more resistant and more lignified materials of the remaining litter. Fungi population was larger than the bacteria population, favored by soil water availability. Mesofauna was mainly represented by Diptera’s 67.24% of the total number of counted mesofauna individuals or of the total biomass of mesofauna individuals and Acarine’s (53.49%), in P1 and P2, respectively. The low values of Shannon (0.38) and Pielou (0.15) indexes denoted the distribution heterogeneity of the mesofauna representatives. The order of macronutrient concentrations in the accumulated litter was as follow: N > Ca > S > K > Mg > P. Litter P content was higher than the expected for dry tropical forests. / A ciclagem de nutrientes, fundamental para a manutenção das florestas, envolve desde a deposição de material orgânico, sua decomposição e disponibilidade de nutrientes para os vegetais superiores. Todos esse processos são regulados por fatores bióticos e abióticos que determinam a sustentabilidade do ambiente. Este trabalho teve como objetivos determinar a produção mensal de serapilheira e o tempo necessário para o desaparecimento da serapilheira acumulada; caracterizar o processo de decomposição; avaliar a atividade microbiana e a influência das condições edafoclimáticas durante esse processo; conhecer as flutuações das comunidades de microrganismos e da mesofauna do solo em área de caatinga e, por último, analisar a qualidade da serapilheira a fim de identificar as diferentes fases do processo de decomposição e concentração de nutrientes. O trabalho foi desenvolvido na RPPN pertencente à Fazenda Tamanduá, localizada no município de Santa Terezinha (PB), durante dois anos, sendo o período 1 compreendido de outubro/2003 a setembro/2004 e o período 2 compreendido de outubro/2004 a setembro/2005. Foram demarcados sete transectos, onde foram realizadas todas as avaliações. Para a produção da serapilheira, foram distribuídas 20 caixas coletoras de 1m x 1m, sendo mensalmente coletado todo o material precipitado, que foi separado nas seguintes frações: folhas, galhos, estruturas reprodutivas e miscelânea; depois foi seco em estufa e pesado. A cada três meses foi coletada a serapilheira acumulada no solo, utilizando-se uma moldura metálica de 0,50 m x 0,50 m. Todo o material acumulado na moldura foi retirado, seco em estufa e pesado, calculando-se assim o fator de decomposição K e o tempo necessário para decompor 50% e 95% da serapilheira. Na avaliação da taxa de decomposição da serapilheira, utilizou-se sacola de náilon contendo cada uma 30g de serapilheira previamente seca. Próximo de cada caixa coletora foram distribuídas 24 sacolas de náilon contendo serapilheira, totalizando 480 sacolas. Mensalmente foram coletadas 20 sacolas, sendo o material retirado, limpo e pesado para avaliar a perda de peso em relação ao inicial. Paralelamente, avaliou-se no campo, a atividade microbiana, medida pela respiração edáfica, nos turnos diurno e noturno. Determinou-se também a qualidade química da serapilheira depositada e a que foi decomposta nas sacolas de náilon, quanto à concentração dos macronutrientes. A produção de serapilheira durante o período 1 de estudo foi de 1290,95 kg ha-1 e 1947,56 kg ha-1 no período 2, totalizando 3.238,51 kg ha-1, sendo a fração folhas predominante na serapilheira devolvida ao solo com 64,14%, seguida da fração galhos (23,48%), estruturas reprodutivas (10,92%) e miscelânea (1,46%). A maior deposição ocorreu no início da estação seca, caracterizando a sazonalidade. Os coeficientes de decomposição (K) de 1,1 para o período 1 e, 1,4 para o período 2, indicam uma transferência mais rápida dos nutrientes contidos na serapilheira para o solo. O tempo necessário para decompor 50% e 95% da serapilheira foi de 229,9 dias e 996,4 dias, respectivamente, período 1. No período 2, o tempo de meia vida foi de 178,8 e 770,15 dias para decompor 95%.A maior perda de peso da serapilheira acondicionada nas sacolas de náilon ocorreram no início do período de exposição, resultado da degradação dos compostos lábeis pelos microrganismos, sendo a velocidade do processo diminuída ao longo do tempo, devido a permanência das partes mais resistentes e lignificadas da serapilheira. Quanto a microbiota, a maior população foi de fungos, em relação à de bactérias, estimulado, principalmente, pelas condições favoráveis na disponibilidade hídrica do solo. Os grupos predominantes da mesofauna foram Díptera com 67,24% no período 1 e Acarine com 53,49% no período 2. Os baixos valores nos índices de Shannon (0,38) e de Pielou (0,15), indicaram uma baixa uniformidade na distribuição dos indivíduos. Quanto à composição química da serapilheira, a serapilheira depositada apresentou concentração de nutrientes na seguinte ordem: N > Ca > > S > K > Mg > P, sendo os teores de P encontrados na serapilheira considerados elevados para florestas tropicais secas.
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Fluxo de dióxido de carbono e potencial de mineralização de serapilheira em solos sob vegetação clímax de cerrado / Flow of carbon dioxide and N mineralization potential of litter in soils under climax Savannah

Bicalho, Ingrid Mara 03 June 2010 (has links)
Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de Minas Gerais / The study was conducted in four distinct classes of soils, namely Yellow Latosol (LAD), Hapludox (RH), Entisol (RQo) and Acrudox typical (LAw), all under savannah vegetation. Four samples were collected per area, in two depths (0-10 and 10-20 cm) and three seasons (summer, winter and spring). An analysis was made on soil chemical and physical and chemical analysis of litter and biochemical. The parameters were: the CO2 flux, microbial respiration, activity of urease and β-glucosidase, the percentage of leaf litter decomposition and total organic carbon (COT). The sites analyzed showed significant differences regarding the chemical properties of soil. The Law soil had the highest CO2 fluxes in times and the minors observed for RQo. No correlation of flow with the concentration of nutrients in the litter. In layer 0 -10 cm, the flow of CO2 was positively correlated with COT, N, K, C / N and C / P. The correlation in the layer 10- 20 cm was positive for the COT and N. The additions of 0.1 and 1% of litter were not sufficient to determine the potential carbon mineralization, only the addition of 10% showed satisfactory results with soil RH presented the largest percentage and was observed for RQo. The major differences in respiration in these soils were observed after the addition of 10% of litter, especially for the RQo. The yield respiratory decreased with increased amount of litter added and the soil had the highest yield for Lad respiratory. The largest differences in yield were observed in the addition of 0.1% of litter. With respect to enzyme activity, the greatest differences were observed in the addition of 10% litter, and soil RQo showed higher activity of the enzyme β-glucosidase and soil RH showed higher activity of the enzyme urease. / O trabalho foi conduzido em quatro classes de solos, a saber: Latossolo Amarelo distrófico (LAd), Latossolo Vermelho distroférrico (LVdf), Neossolo Quartzarênico órtico (RQo) e Latossolo Amarelo ácrico (LAw), todos com vegetação do tipo cerradão. Foram coletadas quatro amostras por área, em duas profundidades (0-10 e 10-20 cm) e em três épocas (verão, inverno e primavera). Foram feitas análises químicas, físicas e bioquímicas para caracterização das amostras de solos e análises químicas da serapilheira. Os parâmetros avaliados foram: fluxo de CO2, respiração microbiana, atividade de urease e β-glicosidase, percentual de decomposição de serapilheira e carbono orgânico total (COT). Os sítios analisados apresentaram diferenças expressivas quanto às propriedades químicas do solo. O solo LAw apresentou os maiores fluxos de CO2 nas épocas e profundidades analisadas e o solo RQo os menores. Não foi observada correlação do fluxo com os teores de nutrientes na serapilheira. Na camada de 0-10 cm, o fluxo de CO2 correlacionou-se positivamente com as variáveis de COT, N, K, C/N e C/P. A correlação na camada de 10-20 cm foi positiva para o COT e N. As adições de 0,1 e 1% de serapilheira não foram suficientes para determinar o potencial de mineralização do carbono. Apenas a adição de 10% mostrou resultados satisfatórios, tendo o solo LVdf apresentado o maior percentual e o RQo o menor. As maiores diferenças quanto a respiração nesses solos foram observadas quando da adição de 10% de serapilheira, com destaque para o solo RQo. O rendimento respiratório decresceu com aumento da quantidade de serapilheira adicionada, sendo que o solo LAd apresentou maior rendimento respiratório. As maiores diferenças no rendimento foram observadas na adição de 0,1% de serapilheira. Com relação a atividade enzimática, as maiores diferenças foram observadas na adição de 10% de serapilheira, sendo que o solo RQo apresentou maior atividade da enzima β-glicosidase e o solo LVdf apresentou maior atividade da enzima urease. / Mestre em Agronomia

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