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Avaliação nutricional antropometrica de crianças com paralisia cerebral / Anthropometric status in children with cerebral palsy

Caram, Ana Lucia Alves 23 May 2006 (has links)
Orientadores: Elizete Aparecida Lomazi da Costa Pinto, Andre Moreno Morcillo / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-07T03:35:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Caram_AnaLuciaAlves_M.pdf: 2977923 bytes, checksum: 7f7a60bb570734f803bc3e13e3621583 (MD5) Previous issue date: 2006 / Resumo: A Paralisia Cerebral (PC) é um termo amplo, que abriga um grupo não progressivo, mas geralmente mutável, de síndromes motoras secundárias a lesões ou anomalias cerebrais, que acometeram o indivíduo nos estágios iniciais do seu desenvolvimento, ou logo após seu nascimento. A presença de desnutrição nos pacientes com PC tem sido relatada na literatura com freqüência. O presente trabalho avaliou o estado nutricional de 114 crianças (2 a 12,9 anos) com PC, atendidas no Hospital de Clínicas da UNICAMP. A avaliação foi feita por meio da medida dos indicadores nutricionais antropométricos: peso, altura, altura estimada, índice de massa muscular (IMC), prega cutânea tricipital (PCT), áreas muscular do braço (AMB) e área gordurosa do braço (AGB). Os indicadores foram expressos em escore Z e relacionados com as seguintes variáveis independentes: gênero, classe social, tipo de PC, número de internações, antecedente de pneumonia, habilidade em alimentar-se independente, dificuldade em deglutir e recebimento de orientação nutricional. Comprometimento nutricional (escore Z < - 2) foi observado em todos os índices antropométricos em relação à idade e atingiu: 50,9% das crianças para peso; 38,6% para altura; 45,6% para IMC; 30,7% para PCT; 29,8% para AMB e 35,1% para AGB. A análise multivariada identificou as variáveis que influenciaram mais intensamente os valores antropométricos: dificuldade em deglutir líquido e sólido para peso/idade; tipo de PC e dificuldade em deglutir pastoso para a altura/idade; presença de pneumonia, habilidade em alimentar-se, dificuldade para deglutir sólido para IMC; dificuldade com líquido e classe social para AMB; dificuldade para deglutir sólido, orientação nutricional e idade para AGB. Conclusão: No grupo estudado, observou-se elevada freqüência de comprometimento nutricional quando comparados às crianças saudáveis do National Center for Health Statistics. Entre as variáveis independentes estudadas, a dificuldade em deglutir associou mais freqüentemente ao comprometimento nutricional / Abstract: Cerebral Palsy (CP) is a wide term, it includes a group of nonprogressive, but usually mutable, motor disorders which mean the effects of early cerebral injuries or malformation occurred in child neurodevelopment. Malnutrition is frequent in children with CP. Present research studied nutritional status in 114 children (2 to 12.9 years) with CP, from the gastropediatrics, orthopedics and neuropediatrics outpatient clinics in a School Hospital. Methods include measurement of nutritional anthropometric indicators: weight, height, estimate stature, body mass index (BMI), triceps skinfold thickness(TST) , mid upper arm muscled area (AMA), mid upper arm fat area (AFA). Anthropometric indicators were analyzed considering their relation to gender, socioeconomic level, type of CP, numbers of hospital admissions, previous pneumonia episodes, ability to eat independently, deglutition disorder and previous nutritional orientation. Studied children presented malnutrition (Z score < - 2) identified in indicators by age: 50.9% of the children in relation to weight; 38.6 % to height; 45.6 % to BMI; 30.7% to TST; 29.8 % to AMA end 35.09 % to AFA. Anthopometric status was worse when it was associated with deglutition dysfunction. Multiple linear regression, found out that the most important varible influencing the anthropometric scores was deglutition disorder / Mestrado / Saude da Criança e do Adolescente / Mestre em Saude da Criança e do Adolescente
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Detecção de disfagia na fase aguda do acidente vascular cerebral isquêmico. Proposição de conduta baseada na caracterização dos fatores de risco / Detection of dysphagia during the acute phase of ischemic cerebrovascular accident. Proposition of behavior based on the characterization of risk factors

Okubo, Paula de Carvalho Macedo Issa 03 April 2008 (has links)
A disfagia orofaríngea é uma manifestação comum apresentada na fase aguda do acidente vascular cerebral (AVC). A aspiração decorrente das dificuldades de deglutição é um sintoma que deve ser considerado devido à freqüente presença de pneumonias aspirativas que podem influenciar na recuperação do paciente trazendo complicações ao seu quadro clínico em geral e até mesmo risco de morte. A caracterização clínica precoce das alterações de deglutição pode auxiliar na definição de condutas e evitar a administração de dieta por via oral oferecendo riscos ao paciente. O presente estudo teve por objetivo, propor a via mais segura de alimentação na fase aguda do acidente vascular cerebral isquêmico (AVCI) com o intuito de minimizar complicações, utilizando a escala de AVC proposta pelo \"National Institutes of Health\", o NIHSS e considerando alguns fatores de risco para disfagia na clínica apresentada por estes pacientes, com a formulação de um algoritmo. Para tanto, foram avaliados 50 pacientes internados na Unidade de Emergência do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo com diagnóstico de AVCI confirmado, clinicamente, por um médico neurologista, dentro de, no máximo, 48 horas entre o início dos sintomas e a avaliação. Os pacientes foram avaliados desde que se enquadrassem nos critérios propostos, sendo 25 do gênero feminino e 25 do masculino, com idade média de 64,90 anos (variação de 26 a 91 anos). Uma anamnese foi realizada antes da participação do paciente no estudo, para que fosse assegurada a ausência de história de dificuldades de deglutição anteriores ao quadro atual. A avaliação clínica fonoaudiológica foi realizada à beira do leito através de um protocolo constituído por dados de identificação do paciente, data do início dos sintomas, data de entrada no hospital, escore da escala de coma de Glasgow (ECG) e do NIHSS obtidos na avaliação neurológica inicial e no dia da avaliação, fatores de risco para AVC, achados clínicos obtidos na avaliação neurológica do paciente, resultado do exame de imagem (tomografia computadorizada ou ressonância magnética). A segunda parte foi destinada à escala do NIHSS e, por fim, a terceira parte constou da avaliação da deglutição, sendo subdividida em estrutural e funcional. Para a avaliação funcional da deglutição foram utilizadas as consistências alimentares pastosa, líquida e sólida (quando possível, dependendo das condições apresentadas pelo paciente). O volume da oferta também dependeu das possibilidades apresentadas: aqueles pacientes que não ofereciam condições clínicas para a realização da avaliação, como os que se encontravam com intubação orotraqueal, estado de sonolência profunda ou em estado de coma, esta foi contra-indicada. Após a avaliação clínica, com a obtenção dos dados estruturais e funcionais, concluiu-se se a avaliação clínica da deglutição apresentava-se normal ou alterada. A partir de então, era concluído sobre a possibilidade de introdução de dieta por via oral. Para a análise estatística foi utilizado o teste exato de Fisher, verificando a associação entre as variáveis. Para avaliar se o escore do NIHSS caracterizaria um indicador de fator de risco para a disfagia, foi construída a curva ROC visando obter características quanto à sensibilidade e especificidade da escala para este propósito. Os resultados demonstraram que a disfagia é uma manifestação freqüente na fase aguda do AVCI, presente em 32% dos pacientes analisados. A avaliação clínica da deglutição é um método confiável de detecção das dificuldades de deglutição. Entretanto, os fatores preditivos de risco para a função devem ser ponderados, devendo ser considerada a gravidade do quadro, o nível de consciência e a presença de comorbidades pré-existentes. A hipertensão arterial sistêmica (HAS) demonstrou ser o principal fator de risco para o AVC apresentada por 72% dos pacientes, seguida do tabagismo (36%), etilismo (20%) e diabete melito (20%). Gênero e hemisfério cerebral acometido não tiveram associação estatisticamente significante com a presença de disfagia. Idade, NIHSS, ECG, alterações de fala e linguagem e topografia da lesão são fatores preditivos de disfagia apresentando diferenças estatisticamente significantes. Pacientes com lesões em território carotídeo apresentaram maior prevalência quanto à presença de disfagia (58,88%). O NIHSS apresenta alta sensibilidade (88%) e especificidade (85%) para detecção de disfagia considerando 12 como valor de corte para sua existência. A formulação de um algoritmo para detecção de disfagia na fase aguda do AVCI poderá auxiliar na definição de condutas quanto à melhor via de administração da dieta enquanto se aguarda uma avaliação fonoaudiológica especializada. / Oropharyngeal Dysphagia is a common manifestation presented in the acute phase of cerebrovascular accident (CVA). The aspiration resulting from the difficulties of deglutition is a symptom that should be considered due to the frequent occurrence of aspirative pneumonia that could influence the patient\'s recovery, causing complications to the general clinical and even the risk of death. The early clinical characterization of deglutition alterations can help to specify the proper behavior and to avoid the prescription of a diet that could offer the patients risks. The present study had as objective to propose the most secure feeding for the patient in the acute phase of the ischemic cerebrovascular accident (ICVA) with the aim to minimize complications, using the CVA scale proposed by the National Institutes of Health (NIHSS) and considering some risk factors of dysphagia in the practice presented by these patients, with the creation of an algorithm. Thus, 50 inpatients were evaluated at the Unidade de Emergência do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo with clinically confirmed ICVA diagnosis by a neurologist, within, at most, 48 hours from the onset of the symptoms and the evaluation. The patients were assessed randomly as long as, in which 25 were women and 25 were men, and 64,90 years old were the average ages (variation from 26 to 91 years old). An anamnesis was carried out before the patient\'s participation in the study, so that the previously absence of the history of deglutition difficulties was ensured. The clinical phonoaudiological assessment was carried out on bed side through a protocol constituted by patients identification data, symptoms onset date, admission date in the hospital, Glasgow Coma Scale (GCS) and NIHSS score obtained in the initial neurological evaluation and in the evaluation\'s day, risk factors for CVA, clinical findings obtained from the patient\'s neurological evaluation, result of the screenings (computed tomography or magnetic resonance imaging). The second part was designed to the NIHSS scale and, the third part was constituted by the clinical deglutition evaluation, subdivided in structural and functional. For the functional deglutition evaluation the pasty, liquid and solid feeding consistencies were used (when possible, depending on the conditions presented by the patient). The volume of the offer also depended on the presented possibilities: those patients who did not present clinical conditions for the evaluation, such as the ones who were with orotraqueal intubation, deep sleep state or coma; it was counter-indicated. After the clinical evaluation, with the structural and functional data obtained, it was concluded whether the clinical deglutition evaluation was normal or altered. Since then, it was concluded the possibility of a diet prescription. For the statistical analysis the Fisher exact test was used to verify the association between variables. To evaluate if the NIHSS score would characterize a risk factor indicator for dysphagia, the curve ROC was built aiming to obtain characteristics related to the sensitivity and specificity of the scale for this purpose. The study allowed us to conclude that dysphagia is a frequent manifestation in the acute phase of ICVA, present in 32% of the analyzed patients. The clinical deglutition evaluation is a reliable method of difficulties deglutition detection. However, the predicting risk factors for the function should be balanced and the severity of the clinical picture, the consciousness level and the presence of preexistent comorbidities should be considered. The systemic arterial hypertension (SAH) demonstrated to be the main risk factor for the CVA presented by 72% of the patients, followed by tabagism (36%), alcoholism (20%) e diabetes mellitus (20%). Gender and damaged cerebral hemisphere did not have a statistically significant association to the presence of dysphagia. Age, NIHSS, GCS, speaking and language alterations and lesion topography are predicting factors of dysphagia presenting statistically significant differences. Patients with lesions in the carotid territory presented more prevalence regards the presence of dysphagia (58,88%). NIHSS presents high sensitivity (88%) and specificity (85%) to the detection of dysphagia considering 12 as the cutoff value for its existence. The creation of an algorithm to detect dysphagia in the acute phase of ICVA will be able to help the definition of the proper behavior regards the prescription of a diet while a specialized speech pathological evaluation is awaited.
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Detecção de disfagia na fase aguda do acidente vascular cerebral isquêmico. Proposição de conduta baseada na caracterização dos fatores de risco / Detection of dysphagia during the acute phase of ischemic cerebrovascular accident. Proposition of behavior based on the characterization of risk factors

Paula de Carvalho Macedo Issa Okubo 03 April 2008 (has links)
A disfagia orofaríngea é uma manifestação comum apresentada na fase aguda do acidente vascular cerebral (AVC). A aspiração decorrente das dificuldades de deglutição é um sintoma que deve ser considerado devido à freqüente presença de pneumonias aspirativas que podem influenciar na recuperação do paciente trazendo complicações ao seu quadro clínico em geral e até mesmo risco de morte. A caracterização clínica precoce das alterações de deglutição pode auxiliar na definição de condutas e evitar a administração de dieta por via oral oferecendo riscos ao paciente. O presente estudo teve por objetivo, propor a via mais segura de alimentação na fase aguda do acidente vascular cerebral isquêmico (AVCI) com o intuito de minimizar complicações, utilizando a escala de AVC proposta pelo \"National Institutes of Health\", o NIHSS e considerando alguns fatores de risco para disfagia na clínica apresentada por estes pacientes, com a formulação de um algoritmo. Para tanto, foram avaliados 50 pacientes internados na Unidade de Emergência do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo com diagnóstico de AVCI confirmado, clinicamente, por um médico neurologista, dentro de, no máximo, 48 horas entre o início dos sintomas e a avaliação. Os pacientes foram avaliados desde que se enquadrassem nos critérios propostos, sendo 25 do gênero feminino e 25 do masculino, com idade média de 64,90 anos (variação de 26 a 91 anos). Uma anamnese foi realizada antes da participação do paciente no estudo, para que fosse assegurada a ausência de história de dificuldades de deglutição anteriores ao quadro atual. A avaliação clínica fonoaudiológica foi realizada à beira do leito através de um protocolo constituído por dados de identificação do paciente, data do início dos sintomas, data de entrada no hospital, escore da escala de coma de Glasgow (ECG) e do NIHSS obtidos na avaliação neurológica inicial e no dia da avaliação, fatores de risco para AVC, achados clínicos obtidos na avaliação neurológica do paciente, resultado do exame de imagem (tomografia computadorizada ou ressonância magnética). A segunda parte foi destinada à escala do NIHSS e, por fim, a terceira parte constou da avaliação da deglutição, sendo subdividida em estrutural e funcional. Para a avaliação funcional da deglutição foram utilizadas as consistências alimentares pastosa, líquida e sólida (quando possível, dependendo das condições apresentadas pelo paciente). O volume da oferta também dependeu das possibilidades apresentadas: aqueles pacientes que não ofereciam condições clínicas para a realização da avaliação, como os que se encontravam com intubação orotraqueal, estado de sonolência profunda ou em estado de coma, esta foi contra-indicada. Após a avaliação clínica, com a obtenção dos dados estruturais e funcionais, concluiu-se se a avaliação clínica da deglutição apresentava-se normal ou alterada. A partir de então, era concluído sobre a possibilidade de introdução de dieta por via oral. Para a análise estatística foi utilizado o teste exato de Fisher, verificando a associação entre as variáveis. Para avaliar se o escore do NIHSS caracterizaria um indicador de fator de risco para a disfagia, foi construída a curva ROC visando obter características quanto à sensibilidade e especificidade da escala para este propósito. Os resultados demonstraram que a disfagia é uma manifestação freqüente na fase aguda do AVCI, presente em 32% dos pacientes analisados. A avaliação clínica da deglutição é um método confiável de detecção das dificuldades de deglutição. Entretanto, os fatores preditivos de risco para a função devem ser ponderados, devendo ser considerada a gravidade do quadro, o nível de consciência e a presença de comorbidades pré-existentes. A hipertensão arterial sistêmica (HAS) demonstrou ser o principal fator de risco para o AVC apresentada por 72% dos pacientes, seguida do tabagismo (36%), etilismo (20%) e diabete melito (20%). Gênero e hemisfério cerebral acometido não tiveram associação estatisticamente significante com a presença de disfagia. Idade, NIHSS, ECG, alterações de fala e linguagem e topografia da lesão são fatores preditivos de disfagia apresentando diferenças estatisticamente significantes. Pacientes com lesões em território carotídeo apresentaram maior prevalência quanto à presença de disfagia (58,88%). O NIHSS apresenta alta sensibilidade (88%) e especificidade (85%) para detecção de disfagia considerando 12 como valor de corte para sua existência. A formulação de um algoritmo para detecção de disfagia na fase aguda do AVCI poderá auxiliar na definição de condutas quanto à melhor via de administração da dieta enquanto se aguarda uma avaliação fonoaudiológica especializada. / Oropharyngeal Dysphagia is a common manifestation presented in the acute phase of cerebrovascular accident (CVA). The aspiration resulting from the difficulties of deglutition is a symptom that should be considered due to the frequent occurrence of aspirative pneumonia that could influence the patient\'s recovery, causing complications to the general clinical and even the risk of death. The early clinical characterization of deglutition alterations can help to specify the proper behavior and to avoid the prescription of a diet that could offer the patients risks. The present study had as objective to propose the most secure feeding for the patient in the acute phase of the ischemic cerebrovascular accident (ICVA) with the aim to minimize complications, using the CVA scale proposed by the National Institutes of Health (NIHSS) and considering some risk factors of dysphagia in the practice presented by these patients, with the creation of an algorithm. Thus, 50 inpatients were evaluated at the Unidade de Emergência do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo with clinically confirmed ICVA diagnosis by a neurologist, within, at most, 48 hours from the onset of the symptoms and the evaluation. The patients were assessed randomly as long as, in which 25 were women and 25 were men, and 64,90 years old were the average ages (variation from 26 to 91 years old). An anamnesis was carried out before the patient\'s participation in the study, so that the previously absence of the history of deglutition difficulties was ensured. The clinical phonoaudiological assessment was carried out on bed side through a protocol constituted by patients identification data, symptoms onset date, admission date in the hospital, Glasgow Coma Scale (GCS) and NIHSS score obtained in the initial neurological evaluation and in the evaluation\'s day, risk factors for CVA, clinical findings obtained from the patient\'s neurological evaluation, result of the screenings (computed tomography or magnetic resonance imaging). The second part was designed to the NIHSS scale and, the third part was constituted by the clinical deglutition evaluation, subdivided in structural and functional. For the functional deglutition evaluation the pasty, liquid and solid feeding consistencies were used (when possible, depending on the conditions presented by the patient). The volume of the offer also depended on the presented possibilities: those patients who did not present clinical conditions for the evaluation, such as the ones who were with orotraqueal intubation, deep sleep state or coma; it was counter-indicated. After the clinical evaluation, with the structural and functional data obtained, it was concluded whether the clinical deglutition evaluation was normal or altered. Since then, it was concluded the possibility of a diet prescription. For the statistical analysis the Fisher exact test was used to verify the association between variables. To evaluate if the NIHSS score would characterize a risk factor indicator for dysphagia, the curve ROC was built aiming to obtain characteristics related to the sensitivity and specificity of the scale for this purpose. The study allowed us to conclude that dysphagia is a frequent manifestation in the acute phase of ICVA, present in 32% of the analyzed patients. The clinical deglutition evaluation is a reliable method of difficulties deglutition detection. However, the predicting risk factors for the function should be balanced and the severity of the clinical picture, the consciousness level and the presence of preexistent comorbidities should be considered. The systemic arterial hypertension (SAH) demonstrated to be the main risk factor for the CVA presented by 72% of the patients, followed by tabagism (36%), alcoholism (20%) e diabetes mellitus (20%). Gender and damaged cerebral hemisphere did not have a statistically significant association to the presence of dysphagia. Age, NIHSS, GCS, speaking and language alterations and lesion topography are predicting factors of dysphagia presenting statistically significant differences. Patients with lesions in the carotid territory presented more prevalence regards the presence of dysphagia (58,88%). NIHSS presents high sensitivity (88%) and specificity (85%) to the detection of dysphagia considering 12 as the cutoff value for its existence. The creation of an algorithm to detect dysphagia in the acute phase of ICVA will be able to help the definition of the proper behavior regards the prescription of a diet while a specialized speech pathological evaluation is awaited.
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Voz e deglutição de pacientes com e sem mobilidade laríngea após tireoidectomia / Voice and deglutition in patients with or without laryngeal mobility

Sugueno, Lica Arakawa 12 March 2008 (has links)
INTRODUÇÃO: As queixas vocais e de deglutição podem ser apresentadas após o tratamento cirúrgico da doença de tireóide em pacientes com ou sem a mobilidade laríngea preservada. O objetivo do presente estudo foi avaliar e comparar a voz e a deglutição de pacientes com e sem mobilidade laríngea alterada após a tireoidectomia. MÉTODOS: Estudo prospectivo no qual foram avaliados pacientes com doença de tireóide divididos em dois grupos: GA, com mobilidade laríngea alterada após a tireoidectomia e GB, preservada. O protocolo de avaliação vocal perceptivo-auditiva e acústica e nasofibroscopia da deglutição foi aplicado no pré, pós-operatório recente e tardio. Ambos apresentaram percentual maior de mulheres, da faixa etária entre 46 a 65 anos e de tireoidectomia total. O número reduzido de tabagistas e da indicação de esvaziamento cervical também foi comum aos dois grupos. O carcinoma papilífero foi mais freqüente no GA e o bócio, no GB; e o volume do tecido ressecado foi menor no GA em relação ao GB. RESULTADOS: A avaliação da deglutição revelou que no GA, não houve alteração no pré-operatório (PRE). No pósoperatório recente (POR) foi observada em 87% e no pós-operatório tardio (POT), em 67%. Houve diferença estatística entre os períodos PRE e POR e PRE e POT (p<0,001). A penetração e aspiração com líquido foram identificadas em 33% da amostra no POR (p=0,014). A estase de alimento ocorreu em 87% no POR e 60% no POT(p<0,001). No GB, somente os resultados entre PRE e POR tiveram significância estatística para deglutição, com aumento de 44% no número de indivíduos com disfagia, apresentando estase e escape prematuro do alimento. Os resultados de voz indicaram que a disfonia em grau discreto caracterizada pela rugosidade esteve presente em 67% da amostra do GA no PRE. Houve diferença significativa entre PRE e POR, no grau geral, tensão, instabilidade, pitch, loudness e foco ressonantal. Entre PRE e POT, a significância ocorreu apenas no pitch e loudness. Os dados acústicos não apresentaram diferença relevante no GA. No GB, 87% foi classificado como disfônico no PRE, com rugosidade (85%) discreta (64%) e ressonância faringolaríngea (67%) como as características mais notadas. A comparação entre PRE e POR revelou piora com diferença significante no grau geral, tensão, pitch e loudness. Entre PRE e POT, houve diferença apenas no pitch e loudness. CONCLUSÕES: Pacientes com doença de tireóide apresentam disfonia mesmo antes da cirurgia. Após a tireoidectomia, apresentam disfonia e disfagia, mais evidentes no pós-operatório recente e mais graves nos indivíduos com mobilidade laríngea alterada. As disfunções estão associadas a fatores supraglóticos e faríngeos e não somente a mobilidade de pregas vocais e podem ocorrer devido a intubação orotraqueal, manipulação da musculatura extrínseca e danos do nervo laríngeo. / INTRODUCTION: The vocal and deglutition complaints can be presented after surgical treatment of thyroid disease in patients with or without preserved laryngeal mobility. The objective of this study was to evaluate and to compare the voice and swallowing function of patients with and without laryngeal mobility after thyroidectomy. METHODS: This prospective study evaluated patients with thyroid disease divided in two groups: GA with laryngeal mobility modified after surgery and GB, preserved. The perceptual and acoustical analysis and fiberoptic endoscope of swallowing evaluation protocol were applied at preoperatory, recent and late post operatory. Both groups had presented bigger percentage of women, with age between 46 and 65 years, and total thyroidectomy. Reduced numbers of smokers and indication of neck dissection was common to the two groups. Papillary carcinoma was more frequent in the GA, and the benign tumor in the GB; and resected tissue volume was smaller in the GA in relation to GB. RESULTS: The evaluation of the deglutition indicated that the GA did not have alteration at preoperatory (PRE). At recent postoperative (POR) it was observed in 87% and at late period (POT), in 67%. There was statistical difference between PRE and POR, and PRE and POT (p< 0,001). Penetration and aspiration with liquid had been identified in 33% of the sample at POR (p=0,014). Residue of food occurred in 87% at POR and 60% at POT (p< 0,001). In the GB, the results between PRE and POR had significance only for deglutition, with increase of 44% in the number of individuals with dysphagia, presenting residue and premature escape of the food. Voice results had indicated light degree dysphonia characterized by the roughness in 67% of the sample of the GA at PRE. There was significant difference between PRE and POR, in the global grade, strain, instability, pitch, loudness and resonance focus. Between PRE and POT, the significance it occurred only in pitch and loudness. The acoustic data had not presented statistical difference in the GA. In GB, 87% was classified as dysphonic at PRE, with light (64%) roughness (85%) and pharyngolaryngeal resonance (67%) as the more observed characteristics. The comparison between PRE and POR showed worsening with significant difference in the global grade, strain, pitch and loudness. Between PRE and POT, it had difference only in pitch and loudness. CONCLUSIONS: Patients with thyroid disease present dysphonia before the surgery. After thyroidectomy, presents dysphonia and dysphagia, evidenced at POR and more severe in the individuals without laryngeal mobility. These dysfunctions are associated to pharyngeal and laryngeal factors and occur due to orotracheal intubation, manipulation of the extrinsic muscle and damage of the laryngeal nerve.
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Voz e deglutição de pacientes com e sem mobilidade laríngea após tireoidectomia / Voice and deglutition in patients with or without laryngeal mobility

Lica Arakawa Sugueno 12 March 2008 (has links)
INTRODUÇÃO: As queixas vocais e de deglutição podem ser apresentadas após o tratamento cirúrgico da doença de tireóide em pacientes com ou sem a mobilidade laríngea preservada. O objetivo do presente estudo foi avaliar e comparar a voz e a deglutição de pacientes com e sem mobilidade laríngea alterada após a tireoidectomia. MÉTODOS: Estudo prospectivo no qual foram avaliados pacientes com doença de tireóide divididos em dois grupos: GA, com mobilidade laríngea alterada após a tireoidectomia e GB, preservada. O protocolo de avaliação vocal perceptivo-auditiva e acústica e nasofibroscopia da deglutição foi aplicado no pré, pós-operatório recente e tardio. Ambos apresentaram percentual maior de mulheres, da faixa etária entre 46 a 65 anos e de tireoidectomia total. O número reduzido de tabagistas e da indicação de esvaziamento cervical também foi comum aos dois grupos. O carcinoma papilífero foi mais freqüente no GA e o bócio, no GB; e o volume do tecido ressecado foi menor no GA em relação ao GB. RESULTADOS: A avaliação da deglutição revelou que no GA, não houve alteração no pré-operatório (PRE). No pósoperatório recente (POR) foi observada em 87% e no pós-operatório tardio (POT), em 67%. Houve diferença estatística entre os períodos PRE e POR e PRE e POT (p<0,001). A penetração e aspiração com líquido foram identificadas em 33% da amostra no POR (p=0,014). A estase de alimento ocorreu em 87% no POR e 60% no POT(p<0,001). No GB, somente os resultados entre PRE e POR tiveram significância estatística para deglutição, com aumento de 44% no número de indivíduos com disfagia, apresentando estase e escape prematuro do alimento. Os resultados de voz indicaram que a disfonia em grau discreto caracterizada pela rugosidade esteve presente em 67% da amostra do GA no PRE. Houve diferença significativa entre PRE e POR, no grau geral, tensão, instabilidade, pitch, loudness e foco ressonantal. Entre PRE e POT, a significância ocorreu apenas no pitch e loudness. Os dados acústicos não apresentaram diferença relevante no GA. No GB, 87% foi classificado como disfônico no PRE, com rugosidade (85%) discreta (64%) e ressonância faringolaríngea (67%) como as características mais notadas. A comparação entre PRE e POR revelou piora com diferença significante no grau geral, tensão, pitch e loudness. Entre PRE e POT, houve diferença apenas no pitch e loudness. CONCLUSÕES: Pacientes com doença de tireóide apresentam disfonia mesmo antes da cirurgia. Após a tireoidectomia, apresentam disfonia e disfagia, mais evidentes no pós-operatório recente e mais graves nos indivíduos com mobilidade laríngea alterada. As disfunções estão associadas a fatores supraglóticos e faríngeos e não somente a mobilidade de pregas vocais e podem ocorrer devido a intubação orotraqueal, manipulação da musculatura extrínseca e danos do nervo laríngeo. / INTRODUCTION: The vocal and deglutition complaints can be presented after surgical treatment of thyroid disease in patients with or without preserved laryngeal mobility. The objective of this study was to evaluate and to compare the voice and swallowing function of patients with and without laryngeal mobility after thyroidectomy. METHODS: This prospective study evaluated patients with thyroid disease divided in two groups: GA with laryngeal mobility modified after surgery and GB, preserved. The perceptual and acoustical analysis and fiberoptic endoscope of swallowing evaluation protocol were applied at preoperatory, recent and late post operatory. Both groups had presented bigger percentage of women, with age between 46 and 65 years, and total thyroidectomy. Reduced numbers of smokers and indication of neck dissection was common to the two groups. Papillary carcinoma was more frequent in the GA, and the benign tumor in the GB; and resected tissue volume was smaller in the GA in relation to GB. RESULTS: The evaluation of the deglutition indicated that the GA did not have alteration at preoperatory (PRE). At recent postoperative (POR) it was observed in 87% and at late period (POT), in 67%. There was statistical difference between PRE and POR, and PRE and POT (p< 0,001). Penetration and aspiration with liquid had been identified in 33% of the sample at POR (p=0,014). Residue of food occurred in 87% at POR and 60% at POT (p< 0,001). In the GB, the results between PRE and POR had significance only for deglutition, with increase of 44% in the number of individuals with dysphagia, presenting residue and premature escape of the food. Voice results had indicated light degree dysphonia characterized by the roughness in 67% of the sample of the GA at PRE. There was significant difference between PRE and POR, in the global grade, strain, instability, pitch, loudness and resonance focus. Between PRE and POT, the significance it occurred only in pitch and loudness. The acoustic data had not presented statistical difference in the GA. In GB, 87% was classified as dysphonic at PRE, with light (64%) roughness (85%) and pharyngolaryngeal resonance (67%) as the more observed characteristics. The comparison between PRE and POR showed worsening with significant difference in the global grade, strain, pitch and loudness. Between PRE and POT, it had difference only in pitch and loudness. CONCLUSIONS: Patients with thyroid disease present dysphonia before the surgery. After thyroidectomy, presents dysphonia and dysphagia, evidenced at POR and more severe in the individuals without laryngeal mobility. These dysfunctions are associated to pharyngeal and laryngeal factors and occur due to orotracheal intubation, manipulation of the extrinsic muscle and damage of the laryngeal nerve.

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