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Videolaringoscopia em cães e gatos na região Metropolitana de Salvador ente os anos de 2015 e 2017 / Videolaryngoscopy in dogs and cats in metropolitan region from Salvador between 2015 and 2017.Bonfada, Adamas Tassinari 05 February 2018 (has links)
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Previous issue date: 2018-02-05 / As afecções respiratórias com sede em faringe, laringe e traqueia podem ter sinais clínicos que dificultam o diagnóstico. As técnicas atuais de videodiagnóstico permitem a diferenciação destas alterações com mais acurácia. O objetivo deste trabalho foi caracterizar a videolaringoscopia como ferramenta importante para o auxílio no diagnóstico acurado de alterações da laringe em cães, através de três artigos, sendo um em forma de breve revisão de literatura, o segundo, um estudo retrospectivo com ênfase na região metropolitana de Salvador e, por fim, para o terceiro artigo, escolheu-se um dos casos para detalhamento em forma de outro artigo devido a sua excentricidade. Como material e métodos do estudo foram avaliados o histórico dos pacientes e o diagnóstico das alterações encontradas na videolaringoscopia durante o período determinado. Como critérios de inclusão estão o histórico clínico, a indicação para a videolaringoscopia, o resultado do exame, os detalhes sobre as alterações, as indicações clínicas ou cirúrgicas e a anestesia específica realizada para avaliar paralisia laríngea. Outros detalhes como o seguimento dos pacientes após o exame e após o tratamento aplicado também foram anotados e analisados, mas a ausência desses registros não excluiu os pacientes do estudo. Dos 19 pacientes 11 apresentavam palato mole alongado (todos braquicefálicos), nove manifestavam-se com colapso traqueal, nove com colapso laríngeo em grau I, cinco com paralisia laríngea, três com retroversão da epiglote, três com colapso laríngeo em grau III, um com edema da mucosa subepiglote, um paciente apresentou sialocele faríngea, um com colapso laríngeo de grau II e um teve um corpo estranho removido. Foram realizados procedimentos cirúrgicos de epiglotepexia, epiglotectomia, estafilectomia, ressecção de sacos laríngeos, lateralização das cartilagens aritenoides e correção nasal. As raças mais acometidas foram Pug, seguida de American Bully, Border Collie, Buldogue Francês, Staffordshire Bull Terrier, Pitbull Terrier, Buldogue Inglês, Maltês, Poodle e Yorkshire Terrier e SRD. Os resultados deste trabalho permitiram concluir que não há uma amostra homogênea de raças com dispneia, embora cães braquicefálicos tenham maior representatividade. A videolaringoscopia foi definitiva para o diagnóstico correto em todos os pacientes com dispneia, foi determinante para indicar o tratamento adequado aos pacientes e teve papel fundamental na condução dos casos analisados. / Upper respiratory diseases affecting pharynx, larynx and trachea may be presented with clinical signs with difficulty diagnostic. The current techniques of videodiagnosis allow the differentiation of these alterations with more accuracy. The objective of this study was to characterize videolaryngoscopy as an important tool to help accurate diagnosis of laryngeal changes in dogs. For this, it is presented three articles, one in the form of a brief review of the literature, the second a retrospective study with emphasis on the metropolitan region of Salvador-BA and, finally, for the third article, one of the cases was chosen for detailing in the form of another article due to its eccentricity. As material and methods of the study were evaluated the history of the patients and the diagnosis of the alterations found in videolaryngoscopy during the determined period. Inclusion criteria include clinical history, videolaryngoscopy indication, outcome of the examination, details of changes, clinical or surgical indications, and specific anesthesia performed to assess laryngeal paralysis. Other details such as follow-up of the patients after the examination and after the applied treatment were also noted and analyzed, but the absence of these records did not exclude patients from the study. Of the 19 patients, 11 had an elongated soft palate (all brachycephalic), nine had tracheal collapse, nine had laryngeal collapse in grade I, five had laryngeal paralysis, three had retroversion of the epiglottis, three had laryngeal collapse in grade III, one with edema of the subepiglote mucosa, one patient presented pharyngeal sialocele, one with grade II laryngeal collapse and one had a foreign body removed. Surgical procedures of epiglotepexy, epiglotectomy, staphylectomy, resection of laryngeal sacs, lateralization of arytenoid cartilages and nasal correction were performed. The most affected breeds were Pug, followed by American Bully, Border Collie, French Bulldog, Staffordshire Bull Terrier, Pitbull Terrier, English Bulldog, Maltese, Poodle and Yorkshire Terrier and mixbreed. The results of this study allowed to conclude that there is no homogeneous sample of races with dyspnea, although brachycephalic breeds are more representative. The videophayngolaryngtracheoscopy was definitive for the correct diagnosis in all the patients with dyspnea, it was determinant to indicate the appropriate treatment to the patients and had a fundamental role in the conduction of the analyzed cases.
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Características vocais perceptivo-auditivas e acústicas e achados videolaringoscópicos em pacientes submetidos à tireoidectomia / Laryngeal and vocal alterations after thyroidectomyIyomasa, Renata Mizusaki [UNESP] 30 September 2016 (has links)
Submitted by Renata Mizusaki Iyomasa null (remizusaki@yahoo.com.br) on 2016-10-26T23:46:40Z
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Tese Renata Corrigida com Ficha Catalográfica 2016-10-26.pdf: 1915036 bytes, checksum: 7accff32e9ecea70b6c8941ebfba6eb8 (MD5) / Approved for entry into archive by Juliano Benedito Ferreira (julianoferreira@reitoria.unesp.br) on 2016-11-01T15:39:57Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2016-09-30 / Introdução: Disfonia no pós-operatório de tireoidectomia é frequente, principalmente nos primeiros dias, devido à proximidade da glândula com as estruturas da laringe. Dentre as causas destacam-se a paralisia de pregas vocais por lesões dos nervos laríngeos. Objetivo: analisar, em pacientes submetidos à tireoidectomia, a presença de sintomas vocais, as características vocais perceptivo-auditivas e acústicas e os achados videolaringoscópicos, correlacionando-os ao tipo de procedimento cirúrgico e ao laudo histopatológico. Casuística e Métodos: 151 pacientes submetidos à tireoidectomia em nosso serviço entre 2012 e 2015 e que aceitaram participar do estudo foram submetidos às avaliações: anamnese, videolaringoscopia, e avaliações vocais perceptivo-auditivas e acústicas. Momentos estudados: pré-operatório, 1º pós (até 15 dias), 2º Pós (1mês), 3º Pós (3 meses) e 4º pós (6 meses), este último foi reservado aos pacientes que mantinham alterações videolaringoscópicas até o 3º Pós. Resultados: Dentre os 151 pacientes (130 mulheres; 21 homens), os sintomas vocais tiveram o seguinte curso: Pré (n-4; 2.6%), 1º Pós (42; 27.8%), 2º Pós (23; 15.2%); 3º Pós (15; 10%), 4º pós (11; 7.2%). Na escala GRBASI os parâmetros comprometidos foram G, R e I. O Tempo Máximo de Fonação não se alterou entre os momentos, apenas entre os gêneros. Houve diminuição de f0 e APQ no pós-operatório nas análises acústicas. As videolaringoscopias registraram 34 paralisias (32 do nervo laríngeo recorrente e dois do nervo laríngeo superior). Após seis meses, apenas 10 pacientes mantinham a paralisia do nervo laríngeo recorrente (6.6%). Laudos histopatológicos: bócio coloide (76), tireoidite (8) e carcinoma (67). Cirurgias: loboistmectomia (40), tireoidectomia total (88), tireoidectomia total + esvaziamento cervical (23). Conclusão: Sintomas vocais foram reportados por 27.8% dos pacientes no 1º pós-operatório de tireoidectomia, reduzindo para 7% em seis meses. Na escala GRBASI, os parâmetros G, R e I estavam alterados bem como f0 e APQ nas análises acústicas. Paralisia temporária de pregas vocais por comprometimento do nervo laríngeo recorrente ocorreu em 21% dos pacientes, mantendo-se após seis meses em apenas 6.6% dos casos. Paralisia temporária por comprometimento do nervo laríngeo superior ocorreu em 1.3%, havendo recuperação completa de todos os casos em seis meses. / Introduction: Post thyroidectomy dysphonia is frequent, especially in the early postoperative days, due to the proximity of the gland with the laryngeal structures. Vocal cord paralysis consequent to injuries to the laryngeal nerves is among the most important causes. Objectives: To analyze, in patients who undergo thyroidectomy, the presence of vocal symptoms, auditory-perceptual, and acoustic vocal characteristics, as well as videolaryngoscopy findings, relating them to the type of surgical procedure and histopathological findings. Patients and Methods: 151 patients submitted to thyroidectomy in our university hospital between 2012 and 2015 and who agreed to participate in the study were evaluated as follows: anamnesis, laryngoscopy, auditory-perceptual and acoustic vocal assessments. Moments studied: pre-operative, 1st post (15 days), 2nd post (1 month), 3rd post (3 months), and 4th post (6 months), the latter reserved for patients who remained with videolaryngoscopy alterations at the 3rd postoperative evaluation. Results: Among the 151 patients (130 women; 21 men), vocal symptoms presented as follows: Pre (n-4; 2.6%), 1st post (42; 27.8%), 2nd post (23; 15.2%); 3rd post (15; 10%) 4th post (11; 7.2%). On the GRBASI scale the abnormal parameters were G, R and I. Maximum Phonation Time did not change between times, only between genders. In the acoustic analysis, f0 and APQ decrease in women. Videolaryngoscopies showed 34 paralyses (32 of the recurrent laryngeal nerve and 2 of the superior laryngeal). After six months, only 10 patients persisted with paralysis of the recurrent laryngeal nerve (6.6%). Histopathology reports: colloid nodular goiter (76), thyroiditis (8), and carcinoma (67). Surgeries: lobectomy with isthmusectomy (40), total thyroidectomy (88), total thyroidectomy + neck dissection (23). Conclusion: Vocal symptoms were reported by 27.8% of our patients in the 1st postoperative evaluation after thyroidectomy, reducing to 7% in six months.In the GRBSI scale, the parameters G, R, I as well as f0 and APQ in the acoustic analysis were abnormal.Temporary paralysis of the vocal folds secondary to recurrent laryngeal nerve injury occurred in 21% of the patients, persisting after six months in only 6.6% of cases. Temporary paralysis consequent to superior laryngeal nerve injury occurred in 1.3%, with complete recovery in all cases within six months.
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Voz e deglutição de pacientes com e sem mobilidade laríngea após tireoidectomia / Voice and deglutition in patients with or without laryngeal mobilitySugueno, Lica Arakawa 12 March 2008 (has links)
INTRODUÇÃO: As queixas vocais e de deglutição podem ser apresentadas após o tratamento cirúrgico da doença de tireóide em pacientes com ou sem a mobilidade laríngea preservada. O objetivo do presente estudo foi avaliar e comparar a voz e a deglutição de pacientes com e sem mobilidade laríngea alterada após a tireoidectomia. MÉTODOS: Estudo prospectivo no qual foram avaliados pacientes com doença de tireóide divididos em dois grupos: GA, com mobilidade laríngea alterada após a tireoidectomia e GB, preservada. O protocolo de avaliação vocal perceptivo-auditiva e acústica e nasofibroscopia da deglutição foi aplicado no pré, pós-operatório recente e tardio. Ambos apresentaram percentual maior de mulheres, da faixa etária entre 46 a 65 anos e de tireoidectomia total. O número reduzido de tabagistas e da indicação de esvaziamento cervical também foi comum aos dois grupos. O carcinoma papilífero foi mais freqüente no GA e o bócio, no GB; e o volume do tecido ressecado foi menor no GA em relação ao GB. RESULTADOS: A avaliação da deglutição revelou que no GA, não houve alteração no pré-operatório (PRE). No pósoperatório recente (POR) foi observada em 87% e no pós-operatório tardio (POT), em 67%. Houve diferença estatística entre os períodos PRE e POR e PRE e POT (p<0,001). A penetração e aspiração com líquido foram identificadas em 33% da amostra no POR (p=0,014). A estase de alimento ocorreu em 87% no POR e 60% no POT(p<0,001). No GB, somente os resultados entre PRE e POR tiveram significância estatística para deglutição, com aumento de 44% no número de indivíduos com disfagia, apresentando estase e escape prematuro do alimento. Os resultados de voz indicaram que a disfonia em grau discreto caracterizada pela rugosidade esteve presente em 67% da amostra do GA no PRE. Houve diferença significativa entre PRE e POR, no grau geral, tensão, instabilidade, pitch, loudness e foco ressonantal. Entre PRE e POT, a significância ocorreu apenas no pitch e loudness. Os dados acústicos não apresentaram diferença relevante no GA. No GB, 87% foi classificado como disfônico no PRE, com rugosidade (85%) discreta (64%) e ressonância faringolaríngea (67%) como as características mais notadas. A comparação entre PRE e POR revelou piora com diferença significante no grau geral, tensão, pitch e loudness. Entre PRE e POT, houve diferença apenas no pitch e loudness. CONCLUSÕES: Pacientes com doença de tireóide apresentam disfonia mesmo antes da cirurgia. Após a tireoidectomia, apresentam disfonia e disfagia, mais evidentes no pós-operatório recente e mais graves nos indivíduos com mobilidade laríngea alterada. As disfunções estão associadas a fatores supraglóticos e faríngeos e não somente a mobilidade de pregas vocais e podem ocorrer devido a intubação orotraqueal, manipulação da musculatura extrínseca e danos do nervo laríngeo. / INTRODUCTION: The vocal and deglutition complaints can be presented after surgical treatment of thyroid disease in patients with or without preserved laryngeal mobility. The objective of this study was to evaluate and to compare the voice and swallowing function of patients with and without laryngeal mobility after thyroidectomy. METHODS: This prospective study evaluated patients with thyroid disease divided in two groups: GA with laryngeal mobility modified after surgery and GB, preserved. The perceptual and acoustical analysis and fiberoptic endoscope of swallowing evaluation protocol were applied at preoperatory, recent and late post operatory. Both groups had presented bigger percentage of women, with age between 46 and 65 years, and total thyroidectomy. Reduced numbers of smokers and indication of neck dissection was common to the two groups. Papillary carcinoma was more frequent in the GA, and the benign tumor in the GB; and resected tissue volume was smaller in the GA in relation to GB. RESULTS: The evaluation of the deglutition indicated that the GA did not have alteration at preoperatory (PRE). At recent postoperative (POR) it was observed in 87% and at late period (POT), in 67%. There was statistical difference between PRE and POR, and PRE and POT (p< 0,001). Penetration and aspiration with liquid had been identified in 33% of the sample at POR (p=0,014). Residue of food occurred in 87% at POR and 60% at POT (p< 0,001). In the GB, the results between PRE and POR had significance only for deglutition, with increase of 44% in the number of individuals with dysphagia, presenting residue and premature escape of the food. Voice results had indicated light degree dysphonia characterized by the roughness in 67% of the sample of the GA at PRE. There was significant difference between PRE and POR, in the global grade, strain, instability, pitch, loudness and resonance focus. Between PRE and POT, the significance it occurred only in pitch and loudness. The acoustic data had not presented statistical difference in the GA. In GB, 87% was classified as dysphonic at PRE, with light (64%) roughness (85%) and pharyngolaryngeal resonance (67%) as the more observed characteristics. The comparison between PRE and POR showed worsening with significant difference in the global grade, strain, pitch and loudness. Between PRE and POT, it had difference only in pitch and loudness. CONCLUSIONS: Patients with thyroid disease present dysphonia before the surgery. After thyroidectomy, presents dysphonia and dysphagia, evidenced at POR and more severe in the individuals without laryngeal mobility. These dysfunctions are associated to pharyngeal and laryngeal factors and occur due to orotracheal intubation, manipulation of the extrinsic muscle and damage of the laryngeal nerve.
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Voz e deglutição de pacientes com e sem mobilidade laríngea após tireoidectomia / Voice and deglutition in patients with or without laryngeal mobilityLica Arakawa Sugueno 12 March 2008 (has links)
INTRODUÇÃO: As queixas vocais e de deglutição podem ser apresentadas após o tratamento cirúrgico da doença de tireóide em pacientes com ou sem a mobilidade laríngea preservada. O objetivo do presente estudo foi avaliar e comparar a voz e a deglutição de pacientes com e sem mobilidade laríngea alterada após a tireoidectomia. MÉTODOS: Estudo prospectivo no qual foram avaliados pacientes com doença de tireóide divididos em dois grupos: GA, com mobilidade laríngea alterada após a tireoidectomia e GB, preservada. O protocolo de avaliação vocal perceptivo-auditiva e acústica e nasofibroscopia da deglutição foi aplicado no pré, pós-operatório recente e tardio. Ambos apresentaram percentual maior de mulheres, da faixa etária entre 46 a 65 anos e de tireoidectomia total. O número reduzido de tabagistas e da indicação de esvaziamento cervical também foi comum aos dois grupos. O carcinoma papilífero foi mais freqüente no GA e o bócio, no GB; e o volume do tecido ressecado foi menor no GA em relação ao GB. RESULTADOS: A avaliação da deglutição revelou que no GA, não houve alteração no pré-operatório (PRE). No pósoperatório recente (POR) foi observada em 87% e no pós-operatório tardio (POT), em 67%. Houve diferença estatística entre os períodos PRE e POR e PRE e POT (p<0,001). A penetração e aspiração com líquido foram identificadas em 33% da amostra no POR (p=0,014). A estase de alimento ocorreu em 87% no POR e 60% no POT(p<0,001). No GB, somente os resultados entre PRE e POR tiveram significância estatística para deglutição, com aumento de 44% no número de indivíduos com disfagia, apresentando estase e escape prematuro do alimento. Os resultados de voz indicaram que a disfonia em grau discreto caracterizada pela rugosidade esteve presente em 67% da amostra do GA no PRE. Houve diferença significativa entre PRE e POR, no grau geral, tensão, instabilidade, pitch, loudness e foco ressonantal. Entre PRE e POT, a significância ocorreu apenas no pitch e loudness. Os dados acústicos não apresentaram diferença relevante no GA. No GB, 87% foi classificado como disfônico no PRE, com rugosidade (85%) discreta (64%) e ressonância faringolaríngea (67%) como as características mais notadas. A comparação entre PRE e POR revelou piora com diferença significante no grau geral, tensão, pitch e loudness. Entre PRE e POT, houve diferença apenas no pitch e loudness. CONCLUSÕES: Pacientes com doença de tireóide apresentam disfonia mesmo antes da cirurgia. Após a tireoidectomia, apresentam disfonia e disfagia, mais evidentes no pós-operatório recente e mais graves nos indivíduos com mobilidade laríngea alterada. As disfunções estão associadas a fatores supraglóticos e faríngeos e não somente a mobilidade de pregas vocais e podem ocorrer devido a intubação orotraqueal, manipulação da musculatura extrínseca e danos do nervo laríngeo. / INTRODUCTION: The vocal and deglutition complaints can be presented after surgical treatment of thyroid disease in patients with or without preserved laryngeal mobility. The objective of this study was to evaluate and to compare the voice and swallowing function of patients with and without laryngeal mobility after thyroidectomy. METHODS: This prospective study evaluated patients with thyroid disease divided in two groups: GA with laryngeal mobility modified after surgery and GB, preserved. The perceptual and acoustical analysis and fiberoptic endoscope of swallowing evaluation protocol were applied at preoperatory, recent and late post operatory. Both groups had presented bigger percentage of women, with age between 46 and 65 years, and total thyroidectomy. Reduced numbers of smokers and indication of neck dissection was common to the two groups. Papillary carcinoma was more frequent in the GA, and the benign tumor in the GB; and resected tissue volume was smaller in the GA in relation to GB. RESULTS: The evaluation of the deglutition indicated that the GA did not have alteration at preoperatory (PRE). At recent postoperative (POR) it was observed in 87% and at late period (POT), in 67%. There was statistical difference between PRE and POR, and PRE and POT (p< 0,001). Penetration and aspiration with liquid had been identified in 33% of the sample at POR (p=0,014). Residue of food occurred in 87% at POR and 60% at POT (p< 0,001). In the GB, the results between PRE and POR had significance only for deglutition, with increase of 44% in the number of individuals with dysphagia, presenting residue and premature escape of the food. Voice results had indicated light degree dysphonia characterized by the roughness in 67% of the sample of the GA at PRE. There was significant difference between PRE and POR, in the global grade, strain, instability, pitch, loudness and resonance focus. Between PRE and POT, the significance it occurred only in pitch and loudness. The acoustic data had not presented statistical difference in the GA. In GB, 87% was classified as dysphonic at PRE, with light (64%) roughness (85%) and pharyngolaryngeal resonance (67%) as the more observed characteristics. The comparison between PRE and POR showed worsening with significant difference in the global grade, strain, pitch and loudness. Between PRE and POT, it had difference only in pitch and loudness. CONCLUSIONS: Patients with thyroid disease present dysphonia before the surgery. After thyroidectomy, presents dysphonia and dysphagia, evidenced at POR and more severe in the individuals without laryngeal mobility. These dysfunctions are associated to pharyngeal and laryngeal factors and occur due to orotracheal intubation, manipulation of the extrinsic muscle and damage of the laryngeal nerve.
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