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Diagn?stico molecular da talassemia ALFA+ (DELE??O -3.7) em indiv?duos com microcitose e/ou hipocromia

Bezerra, Christiane Medeiros 20 February 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2014-12-17T14:13:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1 ChristianeMB.pdf: 1575978 bytes, checksum: b06013cc7affbbeb88c8a813e69c93a9 (MD5) Previous issue date: 2009-02-20 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior / A talassemia alfa, uma das doen?as monog?nicas mais comuns no mundo, resulta de um desequil?brio na s?ntese das cadeias alfa da hemoglobina devido, principalmente, ? dele??o de um ou ambos os genes da globina alfa, sendo a dele??o - a mais freq?ente. A talassemia alfa, juntamente com a defici?ncia de ferro e a talassemia beta, representa uma importante causa de microcitose e hipocromia. Com o objetivo de diagnosticar e verificar a preval?ncia da talassemia alfa (-&#61537;3.7) em indiv?duos com microcitose e/ou hipocromia (VCM &#61603; 82 fL e HCM &#61603; 27 pg, respectivamente) foram estudados 319 pacientes atendidos no Ambulat?rio de Hematologia do Hemocentro Dalton Barbosa Cunha, Natal, RN. Todas as amostras de sangue perif?rico foram submetidas aos seguintes exames laboratoriais: eritrograma, realizado em contador autom?tico de c?lulas, eletroforese de hemoglobina em pH alcalino, dosagem das hemoglobinas A2 e Fetal e concentra??o de ferritina s?rica determinada atrav?s de ensaio imunom?trico quimioluminescente. O DNA foi extra?do utilizando o kit illustra Blood GenomicPrep Mini Spin e a seguir submetido ? PCR para investiga??o da dele??o -&#61537;3.7. Dos 319 pacientes, 105 (32,9%) apresentaram talassemia alfa, sendo 93 (29,1%) heterozigotos (-&#61537;3.7/&#61537;&#61537;) e 12 (3,8%) homozigotos (-&#61537;3.7/-&#61537;3.7). Em rela??o ao grupo ?tnico, os negros foram os que apresentaram a maior preval?ncia da doen?a (45,7%), seguidos pelos pardos (32,3%) e brancos (29,1%). A associa??o da talassemia alfa com outras hemoglobinopatias foi observada em 12,3% dos indiv?duos com a dele??o -&#61537;3.7, sendo 7,6% associada ao tra?o falciforme, 1,9% ? doen?a falciforme e 2,8% ? talassemia beta, mostrando a coexist?ncia dessas doen?as da hemoglobina na popula??o estudada. Dos 105 pacientes diagnosticados com talassemia alfa, 9 (8,6%) tinham defici?ncia de ferro associada. A compara??o dos ?ndices hematim?tricos VCM e HCM entre os tr?s grupos de pacientes classificados por gen?tipo alfa (-&#61537;3.7) (normal, heterozigoto e homozigoto) revelou diferen?a estatisticamente significante entre os tr?s grupos para ambos os par?metros (p < 0,05, teste de Tukey). Por?m, apesar das diferen?as observadas, a sobreposi??o dos valores individuais n?o permite a distin??o entre os diferentes gen?tipos alfa baseada nestes par?metros. Nossos dados demonstram a presen?a da dele??o -&#61537;3.7 em nossa popula??o e corroboram a import?ncia do diagn?stico molecular da talassemia alfa a fim de evitar investiga??es laboratoriais desnecess?rias para elucida??o da etiologia da microcitose e/ou hipocromia e garantir que o paciente n?o receber? tratamento inapropriado com ferro. Os resultados mostram tamb?m que o diagn?stico pr?vio de defici?ncia de ferro ou talassemia beta, n?o excluiu a presen?a da talassemia alfa
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Diagn?stico molecular da talassemia alfa+ (dele??o?a3.7) em indiv?duos com microcitose e/ou hipocromia atendidos no Hemocentro Dalton Barbosa Cunha em Natal, Rio Grande do Norte

Bezerra, Christiane Medeiros 27 March 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2014-12-17T14:16:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1 ChristianeMB.pdf: 1575978 bytes, checksum: b06013cc7affbbeb88c8a813e69c93a9 (MD5) Previous issue date: 2009-03-27 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior / A talassemia alfa, uma das doen?as monog?nicas mais comuns no mundo, resulta de um desequil?brio na s?ntese das cadeias alfa da hemoglobina devido, principalmente, ? dele??o de um ou ambos os genes da globina alfa, sendo a dele??o -?3.7 a mais freq?ente. A talassemia alfa, juntamente com a defici?ncia de ferro e a talassemia beta, representa uma importante causa de microcitose e hipocromia. Com o objetivo de diagnosticar e verificar a preval?ncia da talassemia alfa (-?3.7) em indiv?duos com microcitose e/ou hipocromia (VCM ? 82 fL e HCM ? 27 pg, respectivamente) foram estudados 319 pacientes atendidos no Ambulat?rio de Hematologia do Hemocentro Dalton Barbosa Cunha, Natal, RN. Todas as amostras de sangue perif?rico foram submetidas aos seguintes exames laboratoriais: eritrograma, realizado em contador autom?tico de c?lulas, eletroforese de hemoglobina em pH alcalino, dosagem das hemoglobinas A2 e Fetal e concentra??o de ferritina s?rica determinada atrav?s de ensaio imunom?trico quimioluminescente. O DNA foi extra?do utilizando o kit illustra Blood GenomicPrep Mini Spin e a seguir submetido ? PCR para investiga??o da dele??o -?3.7. Dos 319 pacientes, 105 (32,9%) apresentaram talassemia alfa, sendo 93 (29,1%) heterozigotos (-?3.7/??) e 12 (3,8%) homozigotos (-?3.7/-?3.7). Em rela??o ao grupo ?tnico, os negros foram os que apresentaram a maior preval?ncia da doen?a (45,7%), seguidos pelos pardos (32,3%) e brancos (29,1%). A associa??o da talassemia alfa com outras hemoglobinopatias foi observada em 12,3% dos indiv?duos com a dele??o -?3.7, sendo 7,6% associada ao tra?o falciforme, 1,9% ? doen?a falciforme e 2,8% ? talassemia beta, mostrando a coexist?ncia dessas doen?as da hemoglobina na popula??o estudada. Dos 105 pacientes diagnosticados com talassemia alfa, 9 (8,6%) tinham defici?ncia de ferro associada. A compara??o dos ?ndices hematim?tricos VCM e HCM entre os tr?s grupos de pacientes classificados por gen?tipo alfa (-?3.7) (normal, heterozigoto e homozigoto) revelou diferen?a estatisticamente significante entre os tr?s grupos para ambos os par?metros (p < 0,05, teste de Tukey). Por?m, apesar das diferen?as observadas, a sobreposi??o dos valores individuais n?o permite a distin??o entre os diferentes gen?tipos alfa baseada nestes par?metros. Nossos dados demonstram a presen?a da dele??o -?3.7 em nossa popula??o e corroboram a import?ncia do diagn?stico molecular da talassemia alfa a fim de evitar investiga??es laboratoriais desnecess?rias para elucida??o da etiologia da microcitose e/ou hipocromia e garantir que o paciente n?o receber? tratamento inapropriado com ferro. Os resultados mostram tamb?m que o diagn?stico pr?vio de defici?ncia de ferro ou talassemia beta, n?o excluiu a presen?a da talassemia alfa
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Preval?ncia de talassemia alfa+ (dele??o -a3.7) na popula??o adulta do estado do Rio Grande do Norte

Alcoforado, Gustavo Henrique de Medeiros 28 February 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2015-03-03T14:03:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1 GustavoHMA_DISSERT.pdf: 3193729 bytes, checksum: 228c743c63181279221975bff15e73a2 (MD5) Previous issue date: 2011-02-28 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Cient?fico e Tecnol?gico / Alpha thalassemia, the most common monogenic disorder in the world, is characterized by deletions of one (+-thalassemia) or both alpha genes (0-thalassemia) located on human chromosome 16 (16p13.3). The most common case of +-thalassemia is a deletion of 3.7 kb of DNA (-3.7 deletion). It is most prevalent in African and Middle East regions. In the few studies carried out in Brazilian population -3.7 deletion was the most common deletion, mainly in African descendants. This study was conducted to determine the prevalence of +- thalassemia (deletion 3.7kb) in adult population from Rio Grande do Norte. We obtained blood samples from 713 unrelated individuals of both genders, aged between 18 and 59 years old. All individuals were born in Rio Grande do Norte. The hematological indices were obtained in an automatic cell counter (Micros 60, ABX Diagnostics). The hemoglobin measurement (A2 and Fetal hemoglobin) and the profile confirmation were carried out by high performance liquid chromatography (HPLC) methodology. Genomic DNA was obtained from peripheral blood leukocytes using Illustra Blood GenomicPrep Mini Spin kit and -3.7 deletion was investigated by PCR. Among the 713 individuals studied, 80 (11,2%) presented +- thalassemia: 79 (11,1%) were heterozygous and 1 (0,1%) homozygous for the -3.7 deletion. Considering the ethnic group, negroes showed the greatest prevalence of +-thalassemia (12,5%), followed by mulattoes (12,3%) and caucasian (9,6%). Statistical comparison of hematological parameters between normal individuals and heterozygous to +-thalassemia showed significant differences in RBC (p<0,001), MCV (p<0,001), MCH (p<0,001), Hb A2 (p=0,007) as well as female hemoglobin concentration (p=0,003). This is one of the first studies to research +-thalassemia in general population of Rio Grande do Norte state and these results attest the importance of investigation of this condition to define the etiology of microcytosis and hypochromia. / A talassemia alfa, doen?a monog?nica mais frequente no mundo, ? caracterizada por dele??es envolvendo um dos genes (talassemia a+) ou ambos os genes (talassemia a0) de globina alfa localizados no cluster a no cromossomo 16 (16p13.3). A altera??o presente na maioria dos casos de talassemia a+ ? a dele??o de um fragmento de 3.7 kb de DNA (dele??o -a3.7) com frequ?ncias muito elevadas na regi?o do Mediterr?neo e na ?frica. No Brasil, estudos j? realizados mostram que a dele??o -a3.7 ? a mais frequente, e sendo, encontrada principalmente em indiv?duos de origem africana. O presente estudo teve como objetivo principal determinar a preval?ncia da talassemia alfa+ (dele??o -a3.7) na popula??o adulta do estado do Rio Grande do Norte. Foram obtidas amostras de sangue de 713 indiv?duos (408 do sexo feminino e 307 do sexo masculino) , com idade compreendida entre 18 e 59 anos, n?o aparentados e naturais do estado do Rio Grande do Norte. Os dados hematol?gicos foram obtidos em contador autom?tico de c?lulas (Micros 60, ABX Diagnostics). A confirma??o do perfil hemoglob?nico e a quantifica??o das hemoglobinas A2 e Fetal foram realizadas por cromatografia l?quida de alta performance (HPLC). O DNA foi isolado de leuc?citos do sangue perif?rico utilizando-se o kit ?Illustra blood genomicPrep Mini Spin? (GE Healthcare), e a investiga??o da talassemia alfa (dele??o - 3.7) foi realizada por PCR. Dos 713 indiv?duos investigados, 80 (11,2%) apresentaram talassemia alfa+, sendo 79 (11,1 %) heterozigotos (-a3.7/aa) e 1 (0,1%) homozigoto da dele??o (-a3.7/-a3.7). Considerando a etnia, verificou-se que os indiv?duos negros apresentaram uma maior preval?ncia de talassemia alfa (12,5%), seguido pelos pardos (12,3%) e brancos (9,6%). A compara??o dos ?ndices hematol?gicos entre os indiv?duos com gen?tipo normal e heterozigoto da talassemia alfa+ (dele??o - 3.7) mostrou uma diferen?a estaticamente significante no n?mero de hem?cias (p<0,001), VCM (p<0,001), HCM (p<0,001) e A2 (p=0,007), al?m da dosagem de hemoglobina (p=0,003) para o sexo feminino. O estudo constitui um dos primeiros a investigar a talassemia alfa+ (dele??o -a3.7) na popula??o geral do estado do Rio Grande do Norte e os resultados obtidos evidenciam a import?ncia da investiga??o dessa condi??o a fim de elucidar a etiologia da microcitose e/ou hipocromia

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