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DE IMPOSSIBILIDADES E LIMITES DA REPRESENTAÇÃO EM TRÊS TEXTOS DE MARGUERITE DURAS / ABOUT IMPOSSIBILITIES AND LIMITS OF REPRESENTATION IN THREE NOVELS BY MARGUERITE DURASBerned, Pablo Lemos 10 March 2009 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This work aims at verify the implications in Marguerite Duras literary aesthetic by proposing the denial of representation, through transgression to the traditional
narrative. Starting from three texts by Duras which dialogue with the cinematographic language Le camion (1977), Le Navire Night (1979) and La maladie de la mort
(1983), this work, throughout three chapters, recognizes in these novels denounce writing, in which the language itself unveils and unmasks its mechanisms. The first
chapter proposes the discussion about the different concepts of representation and the search of Duras writing for a possible beyond the truth of what the words hide. At a second moment, I reflect about the impossibility of Duras writing in express an absolute view about the world to be represented, where the dialogue with other languages is an attempt to overcome the condition of discontinuity appropriate to the existence. Finally, in the last chapter, the possible meanings in an aesthetic answer aiming at denying the representation is sought: Duras writing is recongnized as transgression and a refusal of the definitive. The demystifying sincerity to which Duras writing proposes to do, faces the collapse of rationality, with only the experience and limits of dissolution and certainty being left. / Este trabalho tem por objetivo verificar as implicações na estética literária de Marguerite Duras ao propor a negação da representação, através de transgressões à narrativa tradicional. A partir de três textos de Duras que dialogam com a linguagem cinematográfica, Le camion (1977), Le Navire Night (1979) e La maladie de la mort (1983), esse trabalho, ao longo de três capítulos, reconhece nesses textos uma escrita de denúncia, em que a própria linguagem se propõe a
tirar máscaras e desvelar seus mecanismos. O primeiro capítulo propõe a discussão sobre diferentes conceitos de representação e a busca da escrita de Duras por um
possível além da verdade que as palavras ocultam. Num segundo momento, buscase a reflexão acerca da manifesta impossibilidade da escrita de Duras em exprimir uma visão absoluta do mundo a ser representado, em que o diálogo com outras linguagens é uma tentativa de ultrapassar a condição de descontinuidade, própria da existência. Por fim, no último capítulo, questionam-se possíveis sentidos em uma
proposta estética que visa a negar a representação: reconhece-se a escrita de Marguerite Duras enquanto transgressão e recusa ao definitivo. A sinceridade
desmistificadora a que a escrita de Marguerite Duras se propõe depara-se com o desmoronamento da racionalidade, restando apenas ruínas da experiência e a dissolução de limites e certezas.
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