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Diversidade de cupins (insecta, isoptera) em brejos de altitude: variação espacial, influência de fatores ambientais e similaridade com domínios morfoclimáticos brasileiros.Moura, Flávia Maria da Silva 30 August 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-08-30 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The taxonomic and trophic structures of termite assemblages were studied in 10 areas of altitudinal forests ( Brejo de Altitude ) in the Caatinga dryland biome and their patterns of species richness and distribution were analyzed. A standardized sampling protocol (30 hours x person) was performed in five 5 x 2 m plots distributed along each of six 65 x 2 m transects; the densities of termite nests were also estimated in each of the 10 forest areas in six 65 m x 20 m plots, and climatic, vegetation, and soil parameters were evaluated. Faunal similarity analyses were made between the 10 altitudinal forest areas and 36 other sites distributed among the major Brazilian morphoclimatic domains. Seventy-one morpho species of termites were identified among 799 specimens encountered. In general, the Apicotermitinae were represented by the largest numbers of species and relative abundance, with the humivorous group being dominant. A total of 13 species constructing conspicuous nests were recorded, with an average of 13.1 to 71.8 active nests/ha. Phosphorus was the best predictor variable of termite richness and abundance in all of the areas, with trunk perimeter being the second best predictor. Grouping analysis of the altitudinal forests formed group I (SOR+RFB+RSN) composed of areas at higher altitudes located in the western region of the Borborema Plateau that showed relatively low richness and abundance, and group II [(SJB+RPF+RMM+PVS)+(PRM+PUB)] composed of areas closest to the coastal Atlantic Forest + areas in Ceará State that showed greater richness and relative abundance; the Triunfo/PE site demonstrated the least faunal similarity with the other areas. These results corroborated the hypothesis that Brejos de Altitude forests do not constitute a distinct biogeographical unit. These Brejos de Altitude forests demonstrate greater faunal similarity with Atlantic Forest and Caatinga areas but less similarity with Amazon and Cerrado sites. These patterns of termite distributions appear to reflect Quaternary period cycles of expansion and retraction of Tropical Rainforests during glacial and interglacial periods as well as current climatic and geomorphological factors. / As estruturas taxonômica e trófica das taxocenoses de cupins foram estudadas em dez áreas de Brejo de Altitude, estabelecidos nos domínios da Caatinga, buscando analisar os padrões de riqueza e distribuição das espécies. Para cada área, foi aplicado um protocolo padronizado de amostragem (30 horas x pessoa), consistindo de cinco parcelas de 5 x 2 m distribuídas ao longo de seis transectos de 65 x 2 m. Para cada área, a densidade de ninhos foi estimada em seis parcelas de 65 m x 20 m, e parâmetros climáticos, da vegetação e do solo foram avaliados. Análises de similaridade faunística foram realizadas entre os Brejos de Altitude e 36 áreas distribuídas entre os maiores Domínios Morfoclimáticos brasileiros. Setenta e uma morfoespécies foram registradas nos Brejos, pertencentes a 36 gêneros e três famílias, com 799 encontros. De forma geral, os Apicotermitinae apresentaram os maiores números de espécies e abundância relativa, e o grupo alimentar dos humívoros foi dominante. Um total de 13 espécies construtoras de ninhos conspícuos foi registrado, e a densidade média variou de 1,3 a 71,8 ninhos ativos/ha. O fósforo foi a melhor variável preditora da riqueza e da abundância de cupins para todas as áreas, sendo o perímetro do tronco a segunda melhor variável preditora. A análise de agrupamento entre as áreas de Brejo formou o grupo I (SOR+RFB+RSN): áreas com riqueza e abundância relativa baixa, maiores altitudes e localizadas a oeste no Planalto da Borborema; e o grupo II [(SJB+RPF+RMM+PVS)+(PRM+PUB)]: áreas com maiores riqueza e abundância relativa, incluindo áreas mais próximas da Floresta Atlântica costeira + áreas no Ceará, enquanto Triunfo/PE apresentou menor similaridade faunística com as demais áreas. Tais resultados corroboram a hipótese de que os Brejos de Altitude não constituem uma unidade biogeográfica. Os Brejos de Altitude apresentaram maior similaridade faunística com a Floresta Atlântica e a Caatinga, respectivamente, e menor similaridade com a Amazônia e o Cerrado. Tais padrões de distribuição podem refletir, além dos fatores climáticos e geomorfológicos atuais, os ciclos de expansão e retração das Florestas Tropicais Úmidas durante os períodos interglaciais e glaciais do Quaternário.
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