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Redução do número de espermatozóides por fêmea suína inseminada por ano.Bennemann, Paulo Eduardo January 2005 (has links)
Na inseminação artificial de suínos, são utilizados de 9 a 12 bilhões de espermatozóides por fêmea inseminada. A utilização de menor número de espermatozóides, sem interferir na performance reprodutiva das fêmeas, poderia otimizar o uso dos machos e reduzir os custos de inseminação. Esta tese foi dividida em três experimentos para avaliar o efeito da redução do número de espermatozóides por fêmea inseminada com a técnica tradicional ou intra-uterina. No experimento 1 foram utilizadas 218 leitoas Camborough 22 inseminadas em três intervalos antes da ovulação (0-12, 13-23 e 24-30 h), com doses inseminantes contendo 1,5 bilhão de espermatozóides e armazenadas por 0-48 h ou 96-120 h. As leitoas receberam uma única inseminação. As fêmeas foram abatidas aos 30,83,7 dias de gestação e o trato genital foi removido para contagem do número de corpos lúteos e embriões totais. A taxa de prenhez foi influenciada pelo intervalo inseminação-ovulação quando o sêmen foi armazenado por 96-120 h (P<0,05). Da mesma forma, a interação tempo de armazenamento do sêmen e o intervalo inseminação-ovulação afetou (P<0,05) o número de embriões totais e a sobrevivência embrionária. Quando o período de armazenamento do sêmen foi de 120 h e o intervalo inseminação-ovulação de 24-30 h, foi observada redução no número de embriões totais e na sobrevivência embrionária. No experimento 2 foi avaliado o efeito do intervalo inseminação-ovulação e do número de espermatozóides na dose inseminante em fêmeas submetidas à inseminação intra-uterina. Foram utilizadas 66 matrizes pluríparas da linhagem Camborough 22. As fêmeas foram distribuídas em quatro tratamentos (doses de 1 ou 2 bilhões de espermatozóides diluídos em 60 ml e intervalo inseminação-ovulação de 0-24 e 25-36 h). As fêmeas receberam uma única inseminação intra-uterina. No momento da inseminação, não foi observado refluxo de sêmen. A passagem do cateter pela cérvix foi possível em todas as fêmeas. Foi observada presença de sangue em 1,7% das fêmeas. Aos 314,3 dias de gestação, as fêmeas foram abatidas e o trato genital foi removido para a contagem dos corpos lúteos e número de embriões totais. A taxa de prenhez e a sobrevivência embrionária não foram afetadas pelo número de espermatozóides ou pelo intervalo inseminação-ovulação. O número de embriões totais não foi influenciado pelo número de espermatozóides, mas foi reduzido para o intervalo inseminação-ovulação de 25-36 h comparado a 0-24 h (P<0,05). No experimento 3 foram utilizadas 298 fêmeas Camborough 22 com o objetivo de comparar o desempenho reprodutivo de fêmeas submetidas à inseminação intra-uterina e a tradicional. As fêmeas foram distribuídas em dois tratamentos: T1 – inseminação intra-uterina com doses inseminantes contendo 0,5 bilhão de espermatozóides em um volume total de 20 ml; T2 - inseminação tradicional com doses inseminantes contendo 3,0 bilhões de espermatozóides em um volume total de 90 ml. As fêmeas receberam múltiplas inseminações. Foi possível a realização da inseminação intra-uterina em 98,1% das fêmeas. A presença de sangue, na extremidade do cateter ou espiral da pipeta de inseminação intra-uterina, foi observada em 8,4 % das fêmeas. As taxas de prenhez e de parto ajustada não diferiram entre os tratamentos. No entanto, o tamanho da leitegada foi menor (P<0,05) na IAU quando comparado à tradicional. Na inseminação artificial tradicional, em leitoas, é possível utilizar 1,5 bilhão de espermatozóides sem que as taxas de prenhez, número de embriões totais e sobrevivência embrionária sejam comprometidas. Para a inseminação intra-uterina, a utilização de 1 bilhão de espermatozóides não compromete o desempenho reprodutivo.
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Influência da taxa de crescimento e estroda cobertura no desempenho reprodutivo da leitoa.Kummer, Rafael January 2005 (has links)
A inseminação artificial da leitoa é recomendada levando em consideração a idade, o peso, a espessura de toucinho e o ciclo estral no qual se encontra a fêmea. Entretanto, apesar dessas variáveis estarem correlacionadas, nem sempre todos esse índices são obtidos. A leitoa representa alto impacto nos dias-não-produtivos do plantel e é fundamental que seja inseminada no momento correto pois a longevidade e o desempenho reprodutivo da fêmea suína estão diretamente relacionados com o momento dessa inseminação. Esta tese foi dividida em três trabalhos, objetivando avaliar os efeito da idade, do peso, do estro da cobertura e da taxa de crescimento no desempenho reprodutivo da leitoa. O primeiro experimento foi realizado com o objetivo de determinar se leitoas que apresentam maiores taxas de crescimento e apresentam o peso mínimo recomendado para cobertura em uma idade mais precoce podem ser inseminadas sem apresentarem prejuízos reprodutivos ou uma maior taxa de descarte até o 3º parto. Foram formados 3 grupos, conforme o peso e a idade na inseminação. O grupo 1 foi composto pelas fêmeas que apresentaram alta taxa de crescimento (700 g/dia) inseminadas com idade inferior a 210 dias. O grupo 2 foi formado também por leitoas que apresentaram alta taxa de crescimento (700 g) porém que foram inseminadas com idade igual ou superior a 210 dias. O grupo 3 foi formado por fêmeas inseminadas com idade igual ou superior a 210 dias mas que apresentaram baixa taxa de crescimento (< 700 g/dia). Houve um maior número de nascidos totais no primeiro parto para as fêmeas do grupo 2. Entretanto, analisando os 3 primeiros partos, não houve diferença no número médio de leitões produzidos (11,6 x 12,3 x 11,7), na taxa de parto (87,1% x 88,7% x 89,8%) e na taxa de descarte (30,0% x 25,3% x 28,3%) entre as fêmeas dos grupos 1, 2 e 3, respectivamente (p>0.05). O segundo experimento foi desenvolvido com o objetivo de avaliar se existia diferença na idade à puberdade, na taxa de ovulação e na sobrevivência embrionária de leitoas que apresentaram diferenças nas taxas de crescimento. Foram selecionadas 120 leitoas, aos 144 dias de idade, sendo formados 2 grupos, de acordo com a taxa de crescimento na seleção. O grupo 1 foi formado por 60 leitoas que apresentaram taxa de crescimento média de 576 g/d e o grupo 2 por 60 fêmeas que apresentaram taxa de crescimento média de 722 g/d na seleção. As fêmeas foram agrupadas em baias e estimuladas ao desencadeamento da puberdade com o auxílio de machos adultos. As leitoas foram inseminadas a partir de 50 dias após o início do manejo e foram abatidas 30 dias após, para análise das ovulações e do número de embriões. As fêmeas com maiores taxas de crescimento apresentaram puberdade mais precoce (156 x 163 dias; p<0.01) e menor porcentagem de anestro aos 190 dias de idade (3,5% x 20,7%; p<0.01). O terceiro experimento teve por objetivo avaliar a influência do estro da inseminação sobre o desempenho reprodutivo no primeiro parto de leitoas que não apresentaram mesmo peso e idade na inseminação. Foram formados 4 grupos, conforme os estros da inseminação, sendo que as leitoas inseminadas no 1º estro apresentaram menor número de nascidos e menor taxa de parto que as leitoas inseminadas no 3º e 4º estros. Não houve diferença nas taxas de parto e no número de leitões nascidos entre as fêmeas inseminadas no 2º, 3º e 4º estro. Conforme os resultados obtidos nos 3 experimentos, é possível concluir que leitoas podem ser inseminadas a partir do 2º estro e aquelas que apresentam maiores taxas de crescimento têm puberdade mais precoce, menor porcentagem de anestro e podem ser inseminadas mais precocemente, sem prejuízos produtivos até o terceiro parto.
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Redução do número de espermatozóides por fêmea suína inseminada por ano.Bennemann, Paulo Eduardo January 2005 (has links)
Na inseminação artificial de suínos, são utilizados de 9 a 12 bilhões de espermatozóides por fêmea inseminada. A utilização de menor número de espermatozóides, sem interferir na performance reprodutiva das fêmeas, poderia otimizar o uso dos machos e reduzir os custos de inseminação. Esta tese foi dividida em três experimentos para avaliar o efeito da redução do número de espermatozóides por fêmea inseminada com a técnica tradicional ou intra-uterina. No experimento 1 foram utilizadas 218 leitoas Camborough 22 inseminadas em três intervalos antes da ovulação (0-12, 13-23 e 24-30 h), com doses inseminantes contendo 1,5 bilhão de espermatozóides e armazenadas por 0-48 h ou 96-120 h. As leitoas receberam uma única inseminação. As fêmeas foram abatidas aos 30,83,7 dias de gestação e o trato genital foi removido para contagem do número de corpos lúteos e embriões totais. A taxa de prenhez foi influenciada pelo intervalo inseminação-ovulação quando o sêmen foi armazenado por 96-120 h (P<0,05). Da mesma forma, a interação tempo de armazenamento do sêmen e o intervalo inseminação-ovulação afetou (P<0,05) o número de embriões totais e a sobrevivência embrionária. Quando o período de armazenamento do sêmen foi de 120 h e o intervalo inseminação-ovulação de 24-30 h, foi observada redução no número de embriões totais e na sobrevivência embrionária. No experimento 2 foi avaliado o efeito do intervalo inseminação-ovulação e do número de espermatozóides na dose inseminante em fêmeas submetidas à inseminação intra-uterina. Foram utilizadas 66 matrizes pluríparas da linhagem Camborough 22. As fêmeas foram distribuídas em quatro tratamentos (doses de 1 ou 2 bilhões de espermatozóides diluídos em 60 ml e intervalo inseminação-ovulação de 0-24 e 25-36 h). As fêmeas receberam uma única inseminação intra-uterina. No momento da inseminação, não foi observado refluxo de sêmen. A passagem do cateter pela cérvix foi possível em todas as fêmeas. Foi observada presença de sangue em 1,7% das fêmeas. Aos 314,3 dias de gestação, as fêmeas foram abatidas e o trato genital foi removido para a contagem dos corpos lúteos e número de embriões totais. A taxa de prenhez e a sobrevivência embrionária não foram afetadas pelo número de espermatozóides ou pelo intervalo inseminação-ovulação. O número de embriões totais não foi influenciado pelo número de espermatozóides, mas foi reduzido para o intervalo inseminação-ovulação de 25-36 h comparado a 0-24 h (P<0,05). No experimento 3 foram utilizadas 298 fêmeas Camborough 22 com o objetivo de comparar o desempenho reprodutivo de fêmeas submetidas à inseminação intra-uterina e a tradicional. As fêmeas foram distribuídas em dois tratamentos: T1 – inseminação intra-uterina com doses inseminantes contendo 0,5 bilhão de espermatozóides em um volume total de 20 ml; T2 - inseminação tradicional com doses inseminantes contendo 3,0 bilhões de espermatozóides em um volume total de 90 ml. As fêmeas receberam múltiplas inseminações. Foi possível a realização da inseminação intra-uterina em 98,1% das fêmeas. A presença de sangue, na extremidade do cateter ou espiral da pipeta de inseminação intra-uterina, foi observada em 8,4 % das fêmeas. As taxas de prenhez e de parto ajustada não diferiram entre os tratamentos. No entanto, o tamanho da leitegada foi menor (P<0,05) na IAU quando comparado à tradicional. Na inseminação artificial tradicional, em leitoas, é possível utilizar 1,5 bilhão de espermatozóides sem que as taxas de prenhez, número de embriões totais e sobrevivência embrionária sejam comprometidas. Para a inseminação intra-uterina, a utilização de 1 bilhão de espermatozóides não compromete o desempenho reprodutivo.
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Influência da taxa de crescimento e estroda cobertura no desempenho reprodutivo da leitoa.Kummer, Rafael January 2005 (has links)
A inseminação artificial da leitoa é recomendada levando em consideração a idade, o peso, a espessura de toucinho e o ciclo estral no qual se encontra a fêmea. Entretanto, apesar dessas variáveis estarem correlacionadas, nem sempre todos esse índices são obtidos. A leitoa representa alto impacto nos dias-não-produtivos do plantel e é fundamental que seja inseminada no momento correto pois a longevidade e o desempenho reprodutivo da fêmea suína estão diretamente relacionados com o momento dessa inseminação. Esta tese foi dividida em três trabalhos, objetivando avaliar os efeito da idade, do peso, do estro da cobertura e da taxa de crescimento no desempenho reprodutivo da leitoa. O primeiro experimento foi realizado com o objetivo de determinar se leitoas que apresentam maiores taxas de crescimento e apresentam o peso mínimo recomendado para cobertura em uma idade mais precoce podem ser inseminadas sem apresentarem prejuízos reprodutivos ou uma maior taxa de descarte até o 3º parto. Foram formados 3 grupos, conforme o peso e a idade na inseminação. O grupo 1 foi composto pelas fêmeas que apresentaram alta taxa de crescimento (700 g/dia) inseminadas com idade inferior a 210 dias. O grupo 2 foi formado também por leitoas que apresentaram alta taxa de crescimento (700 g) porém que foram inseminadas com idade igual ou superior a 210 dias. O grupo 3 foi formado por fêmeas inseminadas com idade igual ou superior a 210 dias mas que apresentaram baixa taxa de crescimento (< 700 g/dia). Houve um maior número de nascidos totais no primeiro parto para as fêmeas do grupo 2. Entretanto, analisando os 3 primeiros partos, não houve diferença no número médio de leitões produzidos (11,6 x 12,3 x 11,7), na taxa de parto (87,1% x 88,7% x 89,8%) e na taxa de descarte (30,0% x 25,3% x 28,3%) entre as fêmeas dos grupos 1, 2 e 3, respectivamente (p>0.05). O segundo experimento foi desenvolvido com o objetivo de avaliar se existia diferença na idade à puberdade, na taxa de ovulação e na sobrevivência embrionária de leitoas que apresentaram diferenças nas taxas de crescimento. Foram selecionadas 120 leitoas, aos 144 dias de idade, sendo formados 2 grupos, de acordo com a taxa de crescimento na seleção. O grupo 1 foi formado por 60 leitoas que apresentaram taxa de crescimento média de 576 g/d e o grupo 2 por 60 fêmeas que apresentaram taxa de crescimento média de 722 g/d na seleção. As fêmeas foram agrupadas em baias e estimuladas ao desencadeamento da puberdade com o auxílio de machos adultos. As leitoas foram inseminadas a partir de 50 dias após o início do manejo e foram abatidas 30 dias após, para análise das ovulações e do número de embriões. As fêmeas com maiores taxas de crescimento apresentaram puberdade mais precoce (156 x 163 dias; p<0.01) e menor porcentagem de anestro aos 190 dias de idade (3,5% x 20,7%; p<0.01). O terceiro experimento teve por objetivo avaliar a influência do estro da inseminação sobre o desempenho reprodutivo no primeiro parto de leitoas que não apresentaram mesmo peso e idade na inseminação. Foram formados 4 grupos, conforme os estros da inseminação, sendo que as leitoas inseminadas no 1º estro apresentaram menor número de nascidos e menor taxa de parto que as leitoas inseminadas no 3º e 4º estros. Não houve diferença nas taxas de parto e no número de leitões nascidos entre as fêmeas inseminadas no 2º, 3º e 4º estro. Conforme os resultados obtidos nos 3 experimentos, é possível concluir que leitoas podem ser inseminadas a partir do 2º estro e aquelas que apresentam maiores taxas de crescimento têm puberdade mais precoce, menor porcentagem de anestro e podem ser inseminadas mais precocemente, sem prejuízos produtivos até o terceiro parto.
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Redução do número de espermatozóides por fêmea suína inseminada por ano.Bennemann, Paulo Eduardo January 2005 (has links)
Na inseminação artificial de suínos, são utilizados de 9 a 12 bilhões de espermatozóides por fêmea inseminada. A utilização de menor número de espermatozóides, sem interferir na performance reprodutiva das fêmeas, poderia otimizar o uso dos machos e reduzir os custos de inseminação. Esta tese foi dividida em três experimentos para avaliar o efeito da redução do número de espermatozóides por fêmea inseminada com a técnica tradicional ou intra-uterina. No experimento 1 foram utilizadas 218 leitoas Camborough 22 inseminadas em três intervalos antes da ovulação (0-12, 13-23 e 24-30 h), com doses inseminantes contendo 1,5 bilhão de espermatozóides e armazenadas por 0-48 h ou 96-120 h. As leitoas receberam uma única inseminação. As fêmeas foram abatidas aos 30,83,7 dias de gestação e o trato genital foi removido para contagem do número de corpos lúteos e embriões totais. A taxa de prenhez foi influenciada pelo intervalo inseminação-ovulação quando o sêmen foi armazenado por 96-120 h (P<0,05). Da mesma forma, a interação tempo de armazenamento do sêmen e o intervalo inseminação-ovulação afetou (P<0,05) o número de embriões totais e a sobrevivência embrionária. Quando o período de armazenamento do sêmen foi de 120 h e o intervalo inseminação-ovulação de 24-30 h, foi observada redução no número de embriões totais e na sobrevivência embrionária. No experimento 2 foi avaliado o efeito do intervalo inseminação-ovulação e do número de espermatozóides na dose inseminante em fêmeas submetidas à inseminação intra-uterina. Foram utilizadas 66 matrizes pluríparas da linhagem Camborough 22. As fêmeas foram distribuídas em quatro tratamentos (doses de 1 ou 2 bilhões de espermatozóides diluídos em 60 ml e intervalo inseminação-ovulação de 0-24 e 25-36 h). As fêmeas receberam uma única inseminação intra-uterina. No momento da inseminação, não foi observado refluxo de sêmen. A passagem do cateter pela cérvix foi possível em todas as fêmeas. Foi observada presença de sangue em 1,7% das fêmeas. Aos 314,3 dias de gestação, as fêmeas foram abatidas e o trato genital foi removido para a contagem dos corpos lúteos e número de embriões totais. A taxa de prenhez e a sobrevivência embrionária não foram afetadas pelo número de espermatozóides ou pelo intervalo inseminação-ovulação. O número de embriões totais não foi influenciado pelo número de espermatozóides, mas foi reduzido para o intervalo inseminação-ovulação de 25-36 h comparado a 0-24 h (P<0,05). No experimento 3 foram utilizadas 298 fêmeas Camborough 22 com o objetivo de comparar o desempenho reprodutivo de fêmeas submetidas à inseminação intra-uterina e a tradicional. As fêmeas foram distribuídas em dois tratamentos: T1 – inseminação intra-uterina com doses inseminantes contendo 0,5 bilhão de espermatozóides em um volume total de 20 ml; T2 - inseminação tradicional com doses inseminantes contendo 3,0 bilhões de espermatozóides em um volume total de 90 ml. As fêmeas receberam múltiplas inseminações. Foi possível a realização da inseminação intra-uterina em 98,1% das fêmeas. A presença de sangue, na extremidade do cateter ou espiral da pipeta de inseminação intra-uterina, foi observada em 8,4 % das fêmeas. As taxas de prenhez e de parto ajustada não diferiram entre os tratamentos. No entanto, o tamanho da leitegada foi menor (P<0,05) na IAU quando comparado à tradicional. Na inseminação artificial tradicional, em leitoas, é possível utilizar 1,5 bilhão de espermatozóides sem que as taxas de prenhez, número de embriões totais e sobrevivência embrionária sejam comprometidas. Para a inseminação intra-uterina, a utilização de 1 bilhão de espermatozóides não compromete o desempenho reprodutivo.
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Influência da taxa de crescimento e estroda cobertura no desempenho reprodutivo da leitoa.Kummer, Rafael January 2005 (has links)
A inseminação artificial da leitoa é recomendada levando em consideração a idade, o peso, a espessura de toucinho e o ciclo estral no qual se encontra a fêmea. Entretanto, apesar dessas variáveis estarem correlacionadas, nem sempre todos esse índices são obtidos. A leitoa representa alto impacto nos dias-não-produtivos do plantel e é fundamental que seja inseminada no momento correto pois a longevidade e o desempenho reprodutivo da fêmea suína estão diretamente relacionados com o momento dessa inseminação. Esta tese foi dividida em três trabalhos, objetivando avaliar os efeito da idade, do peso, do estro da cobertura e da taxa de crescimento no desempenho reprodutivo da leitoa. O primeiro experimento foi realizado com o objetivo de determinar se leitoas que apresentam maiores taxas de crescimento e apresentam o peso mínimo recomendado para cobertura em uma idade mais precoce podem ser inseminadas sem apresentarem prejuízos reprodutivos ou uma maior taxa de descarte até o 3º parto. Foram formados 3 grupos, conforme o peso e a idade na inseminação. O grupo 1 foi composto pelas fêmeas que apresentaram alta taxa de crescimento (700 g/dia) inseminadas com idade inferior a 210 dias. O grupo 2 foi formado também por leitoas que apresentaram alta taxa de crescimento (700 g) porém que foram inseminadas com idade igual ou superior a 210 dias. O grupo 3 foi formado por fêmeas inseminadas com idade igual ou superior a 210 dias mas que apresentaram baixa taxa de crescimento (< 700 g/dia). Houve um maior número de nascidos totais no primeiro parto para as fêmeas do grupo 2. Entretanto, analisando os 3 primeiros partos, não houve diferença no número médio de leitões produzidos (11,6 x 12,3 x 11,7), na taxa de parto (87,1% x 88,7% x 89,8%) e na taxa de descarte (30,0% x 25,3% x 28,3%) entre as fêmeas dos grupos 1, 2 e 3, respectivamente (p>0.05). O segundo experimento foi desenvolvido com o objetivo de avaliar se existia diferença na idade à puberdade, na taxa de ovulação e na sobrevivência embrionária de leitoas que apresentaram diferenças nas taxas de crescimento. Foram selecionadas 120 leitoas, aos 144 dias de idade, sendo formados 2 grupos, de acordo com a taxa de crescimento na seleção. O grupo 1 foi formado por 60 leitoas que apresentaram taxa de crescimento média de 576 g/d e o grupo 2 por 60 fêmeas que apresentaram taxa de crescimento média de 722 g/d na seleção. As fêmeas foram agrupadas em baias e estimuladas ao desencadeamento da puberdade com o auxílio de machos adultos. As leitoas foram inseminadas a partir de 50 dias após o início do manejo e foram abatidas 30 dias após, para análise das ovulações e do número de embriões. As fêmeas com maiores taxas de crescimento apresentaram puberdade mais precoce (156 x 163 dias; p<0.01) e menor porcentagem de anestro aos 190 dias de idade (3,5% x 20,7%; p<0.01). O terceiro experimento teve por objetivo avaliar a influência do estro da inseminação sobre o desempenho reprodutivo no primeiro parto de leitoas que não apresentaram mesmo peso e idade na inseminação. Foram formados 4 grupos, conforme os estros da inseminação, sendo que as leitoas inseminadas no 1º estro apresentaram menor número de nascidos e menor taxa de parto que as leitoas inseminadas no 3º e 4º estros. Não houve diferença nas taxas de parto e no número de leitões nascidos entre as fêmeas inseminadas no 2º, 3º e 4º estro. Conforme os resultados obtidos nos 3 experimentos, é possível concluir que leitoas podem ser inseminadas a partir do 2º estro e aquelas que apresentam maiores taxas de crescimento têm puberdade mais precoce, menor porcentagem de anestro e podem ser inseminadas mais precocemente, sem prejuízos produtivos até o terceiro parto.
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Desempenho reprodutivo até o primeiro parto de leitoas selecionadas com baixas taxas de crescimento / Reproductive performance to first farrowing of gilts selected with low growth rateWalter, Marina Patrícia January 2018 (has links)
O objetivo do presente trabalho foi avaliar o desempenho reprodutivo de leitoas que foram selecionadas com baixos ganhos de peso diários (GPD) aos 160 dias de vida. Leitoas da linhagem Camborough® (n = 3301) foram alocadas em quatro grupos de acordo com o GPD no momento da seleção: G1 (n = 799) leitoas com GPD ≥480 a ≤ 530g/dia, G2 (n = 978) leitoas com >530 a ≤ 580g/dia, G3 (n = 916) fêmeas com >580 a ≤ 630g/dia e G4 (n = 608) leitoas com >630 a ≤ 810g/dia. Não foram encontradas diferenças na idade de início de estimulação com o macho e manifestação do primeiro estro entre as classes (P> 0,05). Na cobertura todos os grupos diferiram entre si sendo o G4 o grupo mais precoce e com maior peso (P< 0,05). O GPD da seleção até a cobertura diferiu entre as classes, sendo que o G1 teve maiores ganhos de peso quando comparado ao G3 e G4 respectivamente (P< 0,05). As médias de nascidos totais, nascidos vivos e intervalo desmame-estro não diferiram entre os grupos (P> 0,05). As remoções entre a seleção e a cobertura pós-desmame foram maiores no G1 e G2 quando comparados ao G4 (P< 0,05). Quando agrupados G1 e G2 e, a partir disso, formadas duas classes de acordo com o peso na cobertura (≤ 130 kg e > 130 kg), o grupo > 130 kg obteve 0,93 leitão a mais no primeiro parto (P< 0,05). Em conclusão, leitoas selecionadas com baixos GPDs (inferiores a 630g/dia) podem ser incorporadas no plantel sem gerar prejuízos no desempenho reprodutivo até o primeiro parto, desde que alcancem 130 kg no momento da cobertura. / The aim of this study was to evaluate the reproductive performance of gilts selected with low average daily gain (ADG) at 160 days of age. Camborough® gilts (n = 3301) were allocated into four groups according to ADG at selection: G1 (n = 799) represented the group of gilts with ADG ≥480-≤ 530g/day, G2 (n = 978) corresponded to gilts with >530- ≤ 580g/day, G3 (n = 916) represented the gilts with > 580-≤ 630g/day and G4 (n = 608) gilts with > 630-≤ 810g/day. There were no differences in the age at the onset of boar exposure and first estrus expression among groups (P> 0.05). Age and weight at insemination were different (P< 0.05) among groups. Gilts from G4 were inseminated earlier and heavier. The ADG from selection until mating was different among the groups, and G1 had greater weight gains when compared to G3 and G4 (P< 0.05). Total number of piglets born, number of piglets born alive and weaning to oestrus interval were not different among classes (P> 0.05). The removals since the selection until post-weaning insemination were higher in G1 and G2 when compared to G4 (P< 0.05). When gilts from G1 and G2 were grouped and categorized into two classes according to the weight at insemination (≤ 130 kg and > 130 kg), the heavier group (> 130 kg) had an increasing of 0.93 total born piglets at first farrowing (P< 0.05). The results of this study suggest that gilts selected with low ADG (less than 630g/day) could be incorporated into the breeding herd with no reproductive performance losses until the first farrowing if they reach 130 kg at insemination.
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Influência do peso dos leitões na uniformização no desempenho de primíparas suínas e suas leitegadas. / Influence of piglets weight at crossfostering on the performance of primiparous sows and their littersBierhals, Thomas January 2011 (has links)
O objetivo desse trabalho foi avaliar a influência da uniformização de leitegadas com leitões de diferentes pesos no consumo alimentar, assim como, nas perdas corporais no período lactacional, no desempenho reprodutivo subsequente de primíparas e o desempenho de suas leitegadas até o desmame. Primíparas suínas foram separadas em 3 grupos: grupo A (n= 31) – leitegadas com 14 leitões leves (1,0-1,2 kg); grupo B (n= 32) – leitegadas com 7 leitões leves e sete leitões com peso intermediário (1,4-1,6kg); e, grupo C (n= 31) – leitegadas com 14 leitões com peso intermediário. Nas fêmeas foram realizadas as mensurações de peso corporal (24 horas após o parto e nos dias 7, 15 e 19 de lactação), espessura de toucinho (ET) e escore corporal visual (ECV) (24 horas após o parto e aos 19 dias de lactação) e consumo médio diário (CMD). Dados referentes ao subsequente intervalo-demame-estro (IDE), taxa de parto e número de leitões nascidos foram obtidos através do programa de gerenciamento da granja. Os leitões foram pesados individualmente na uniformização (dia zero) e aos 19 dias de idade. As variáveis relativas ao desempenho dos leitões foram analisadas como sendo 4 grupos (A, B1, B2 e C) onde B1 e B2 correspondem aos leitões leves e intermediários do grupo B, respectivamente. O consumo alimentar e as perdas lactacionais das fêmeas não foram influenciados pelo peso dos leitões à uniformização (P>0,10). O IDE foi maior (P=0,08) e a porcentagem de fêmeas que apresentaram estro em até sete dias após o desmame foi menor (P<0,10) no grupo C comparado ao grupo A. A taxa de parto e o tamanho da segunda leitegada foram similares entre os grupos de fêmeas (P>0,10). Os leitões do grupo B2 tiveram um maior ganho de peso diário (GPD) (P=0,07) e maior peso no dia 19 (P=0,07) que os leitões do grupo C. Em conclusão, as leitegadas compostas somente por leitões de peso intermediário prolongaram o IDE comparadas àquelas compostas apenas por leitões leves. Os leitões de peso intermediário tiveram melhor desempenho quando competiram com leitões leves do que com leitões de peso similar. / The objective of this study was to evaluate the effect of crossfostering piglets with different birth weight on feed intake, body reserve losses and reproductive performance of primiparous sows and on performance of their litters until weaning. Primiparous sows were allocated in three groups: group A (n= 31) – litters with 14 Light piglets (1.0-1.2 kg); group B (n= 32) – litters with seven Light piglets and seven Intermediate piglets (1.4-1.6 kg), and group C (n= 31) – litters with 14 Intermediate piglets. Sows were weight up to 24 h after farrowing and on days 7, 15 and 19 of lactation. Backfat thickness (BT) and body conditional score (BCS) were measured up to 24 h after farrowing and again at day 19 of lactation. Feed intake was measured daily during. Data regarding the weaning-to-estrus interval (WEI), farrowing rate and number of piglets born were obtained from a backup of the farm management program. Piglets were individually weighed at crossfostering (day zero) and day 19 of lactation. Variables concerning the performance of piglets were analyzed as four groups (A, B1, B2 and C) where B1 and B2 corresponded to Light and Intermediate piglets of group B, respectively. The average daily feed intake (ADFI) and lactation losses were not influenced by weight of piglets at crossfostering (P>0.10). Percentage of sows showing estrus until Day 7 after weaning was lower (P<0.10) and WEI was higher (P=0.08) in group C compared to group A. Farrowing rates and second litter size were similar among groups (P>0.10). Piglets of B2 group were higher daily weight gain (DWG) (P=0.07) and a higher weight at Day 19 (P=0.07) than piglets of group C. In conclusion, litters composed entirely of Intermediate piglets prolonged WEI compared to litters with Light weight piglets. Intermediate piglets perform better when competing with lighter piglets than with piglets of similar weight.
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Reflexo da taxa de crescimento e do peso corporal em leitoas sobre o desempenho reprodutivo e longevidade da matriz / Influence of gilt growth rate and body weight on reproductive performance and sow longevityAmaral Filha, Wald'ma Sobrinho January 2009 (has links)
As leitoas são consideradas a categoria de matrizes que deve ter uma atenção especial na preparação para a vida produtiva, pois a introdução no momento certo no rebanho de produção é crucial para o desempenho e longevidade desta futura matriz. Todo período experimental deste trabalho foi realizado em uma granja produtora de leitões, localizada no Centro-Oeste do país, com capacidade de alojar 2400 fêmeas (Camborough 22®). O primeiro estudo teve como objetivo determinar se leitoas com maiores taxas de crescimento, em diferentes categorias de idade no início do estímulo à puberdade, apresentam o primeiro estro em idade mais precoce. As leitoas foram avaliadas de acordo com dois grupos de idade à exposição ao cachaço (A= 130-149 d, n= 751 e B= 150-170 d, n= 735) e de acordo com três classes de taxa de crescimento (TC) do nascimento ao início do estímulo (I = 550-649 g/d, n= 371; II= 650-725 g/d, n= 749 e III= 726- 830 g/d, n= 366). A idade no momento da exposição ao cachaço para as leitoas dos Grupos A e B foram 142,6 ± 4,9 e 157,0 ± 5,1 dias, respectivamente. No geral, em 40 dias de estimulação, 85% das leitoas foram púberes. No grupo A, leitoas da classe TCIII manifestaram maior percentual cumulativo de fêmeas em estro dentro de 10 dias (38,1 vs. 29,0 vs. 27,6%) e 20 dias de estimulação (59,7 vs. 48,7 vs. 48,2%) em comparação às classes TCII e TCI, respectivamente (P<0,05). No entanto, dentro do grupo B não houve diferença nos percentuais de fêmeas púberes entre as classes de taxa de crescimento TCIII, TCII e TCI, aos 10 dias (43,2% vs. 45,3% vs. 44,3%) e 20 dias (63,8% vs. 67,3% vs. 63,7%) após a exposição ao macho. Leitoas da classe TCIII estimuladas mais jovens (grupo A) foram mais precoces à puberdade (P<0,05) do que as de baixa taxa de crescimento (159,6 vs 164,8 dias). No entanto, a idade à puberdade não foi afetada pela taxa de crescimento, quando as leitoas foram expostas ao cachaço em idade mais avançada (grupo B). No geral, a idade à puberdade foi positivamente associada com a idade no início da exposição ao cachaço (r=0,38; P<0.0001), e o intervalo de estímulo foi menor (r= -0,19; P<0.0001) em leitoas estimuladas mais velhas. Em conclusão, a estimulação da puberdade pode ser efetuada pela exposição ao macho em idade menos avançada em leitoas com alta taxa de crescimento. O segundo estudo foi desenvolvido com o objetivo de avaliar o reflexo da taxa de crescimento e da espessura de toucinho (ET) na 1ª inseminação, sobre o desempenho subsequente da leitoa e sobre a variação de peso da leitegada ao nascimento. As leitoas foram separadas em três classes de TC do nascimento até a primeira inseminação: TCI (600-700 g/d; n= 345), TCII (701-770 g/d; n= 710) e TCIII (771-870 g/d; n= 366). As análises também foram realizadas considerando três grupos de leitoas de acordo com a ET (mm) na inseminação: ET 10-15 (n= 405), ET 16-17 (n= 649) e ET 18-23 (n= 367). Não houve diferença nas taxas de parto e retorno ao estro entre os grupos de TC e ET (P>0,05). Leitoas TCII e TCIII tiveram, respectivamente, 0,5 e 0,9 leitões a mais quando comparadas às leitoas TCI (P<0,05). Porém, leitoas TCIII apresentaram maior percentual de natimortos intra-parto (P<0,05) em comparação às leitoas das classes TCI e TCII. Leitoas da classe TCIII apresentaram maior número de leitões (P<0,05) pesando abaixo de 1.200 g ao nascimento, comparativamente às leitoas TCI. Além disso, o coeficiente de variação do peso ao nascer foi menor nas fêmeas TCI comparativamente ao das fêmeas TCII e TCIII. Leitoas TCIII apresentaram maior percentual de leitegadas com coeficiente de variação acima de 20%, comparativamente às TCI e TCII (P<0,05). Maiores números de leitões nascidos e nascidos vivos foram observados nas fêmeas do grupo ET16-17 em comparação ao grupo ET10-15 (P<0,05). Não houve diferença entre os grupos de ET no número de natimortos e nem nas variáveis relativas ao peso ao nascer dos leitões (P>0,05). Esses resultados mostram que não há vantagem, em termos de taxa de parto e número de leitões nascidos vivos, em realizar a primeira cobertura de leitoas com ganho de peso acima de 770 g/d e com mais de 17mm de ET. O terceiro estudo teve por objetivo avaliar a influência do peso da primeira inseminação sobre o desempenho reprodutivo e sobre a taxa de descarte ao longo dos três primeiros partos. As leitoas foram classificadas em três grupos, de acordo com seu peso na primeira inseminação: GI (130-150 kg, n= 298), GII (151-170 kg, n= 1007) e GIII (171-200 kg, n= 421). Leitoas do grupo GIII tiverem maior número total de leitões nascidos e maior número de natimortos (P<0,05) no primeiro parto comparativamente aos demais grupos de peso. No entanto, o número total de leitões nascidos em três partos não diferiu entre os grupos (P>0,05). Na inseminação após o primeiro desmame, houve diferença (P<0,05) na taxa de parto entre os três grupos de peso (89,3% vs. 80,3% vs. 74,9%) e a taxa de retorno ao estro foi menor no grupo GI (9,4%) do que nos grupos GII (16,4%) e GIII (19,5%). Ao final dos três partos, houve uma taxa de retenção de 66,6%. As taxas de descarte devido a problemas locomotores e por falha reprodutiva foram, respectivamente 10,8% e 11,2%. A taxa de remoção do grupo GIII (38,9%) foi maior (P= 0,006) do que no grupo GII (31,5%) e tendeu a ser maior (P= 0,06) do que no grupo GI (32,2%). A taxa de descarte devido a problemas locomotores foi superior (P<0,05) em fêmeas com maior peso na primeira inseminação (GIII) comparativamente com as dos grupos GII e GI (15,2% vs. 10,3% vs. 6,0%). Considerando que fêmeas mais pesadas apresentam maior taxa de descarte por problemas locomotores e menor taxa de retenção sem nenhuma falha reprodutiva, ao longo de três ciclos de produção, não é vantajoso realizar o primeiro acasalamento de leitoas com mais de 150 kg de peso corporal. / Gilts are regarded as the class of females that must have special attention in preparation for productive life, because the introduction at the right time in the herd of production is crucial for the future performance and longevity of this female. The studies were performed in a sow farm with capacity to accommodate 2,400 sows (Camborough 22®), located in the Midwest of Brazil (Parallel 14º). The objective of the first study was to verify whether pubertal estrus could be influenced by the growth rate and age of gilts at the onset of boar exposure. Gilts were evaluated according to two groups of age at boar exposure (A= 130-149 d, n= 751 and B= 150- 170 d, n= 735) and three classes of growth rate (Low= 550-649 g/d, n= 371; Intermediate= 650- 725 g/d, n= 749 and High= 726-830 g/d, n= 366). Gilts of groups A and B were, respectively, 142.6 ± 4.9 and 157.0 ± 5.1 days of age at the onset of boar exposure. Overall, 85% of gilts showed estrus within 40 days of boar exposure. Within group A gilts a higher (P<0.05) cumulative percentage of estrus within 10 days (38.1 vs. 29.0 vs. 27.6%) and 20 days (59.7% vs. 48.7% vs. 48.2%) of stimulation was observed in High than in Intermediate and Low growth rate gilts. Nevertheless, within group B there was no difference (P<0.05) in the percentage of estrus among High, Intermediate and Low growth rate classes within 10 days (43.2% vs. 45.3% vs. 44.3%) and 20 days (63.8% vs. 67.3% vs. 63.7%) of boar stimulation. Within group A, puberty was attained earlier (P<0.05) in High than in Low growth rate gilts (159.6 vs. 164.8 days). However, age at puberty was not affected by growth rate, when gilts were exposed to boar at an older age (group B). Overall, age at puberty was positively associated with the age at the onset of boar exposure (r= 0.38; P<0.0001) and the older the gilts were at boar exposure the lower was the interval (r= -0.19; P<0.0001) from stimulation to onset of puberty. In conclusion, successful stimulation of puberty can be obtained through an earlier exposure to boars in high growth rate gilts. The second study evaluated the influence of growth rate (GR) and backfat thickness (BF), at first mating of gilts, on the reproductive performance until the first farrowing and on the variation in birth weight of piglets. Gilts were categorized into three groups according to GR from birth until first mating: GRI (600-700 g/d, n= 345), GRII (701-770 g/d, n= 710) and GRIII (771-870 g/d, n= 366). Analyses were also performed considering three groups formed according to BF (mm) at mating: BF10-15 (n= 405); BF16-17 (n= 649) and BF18-23 (n= 367). There were no differences in farrowing rate and return to estrus rate among BF or GR groups (P>0.05). GRII and GRIII females had larger litter size compared to GRI gilts (P<0.05), respectively 0.5 and 0.9 more piglets, but a higher percentage of intrapartum stillborns (P<0.05) was observed in GRIII than in GRI and GRII females. Moreover GRIII females had more piglets (P<0.05) weighing less than 1,200 g, litters with a higher coefficient of variation for birth weight and a higher percentage of litters with coefficient of variation above 20% (P<0.05) than GRI females. More total born and born alive piglets were observed in BF16-17 compared with BF10-15 females (P<0.05).There were no differences among BF groups in number of stillborn neither in variables concerning the birth weight of piglets (P>0.05). These results show that there is no advantage, in terms of farrowing rate and number of born alive, in performing the first mating of gilts with GR >770g/d and BF >17 mm. The objective of the third study was to evaluate the influence of the weight at the first mating of gilts on the reproductive performance and on the removal rate until the third farrowing. Gilts were categorized into three groups according to weight at first mating: GI (130- 150 kg, n= 298), GII (151-170 kg, n= 1007) and GIII (171-200 kg, n= 421). In the first farrowing, GIII females had larger litter size compared to GRI and GII gilts (P<0.05), but a higher percentage of stillborns (P<0.05) also was observed in GRIII than in GRI and GRII females. However, total born over three parities were not different among groups (P>0.05). In the insemination after the first weaning, there were differences (P<0.05) in farrowing rate among all weight groups (89.3% vs. 80.3% vs. 74.9%) and return to estrus rate was lower in GI (9.4%) than in GII (16.4%) and GIII (19.5%) groups. The overall retention rate over three parities was 66.6%. Culling rate due to locomotion problems was 10.8% and due to reproductive failure was 11.2%.The removal rate over three parities in GIII females (38.9%) was higher (P= 0.006) than in GII females (31.5%) and tended to be higher (P= 0.06) than in GI females (32.2%). The culling rate due to locomotors problems was different (P<0.05) among all groups (6.0% vs. 10.3% vs. 15.2% for GI, GII and GIII, respectively). Taking into account that heavy females have higher culling rates due to locomotors disorders and lower retention rate without reproductive failure, over three productive cycles, it is not advantageous to perform the first mating of gilts with more than 150 kg of body weight.
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Desempenho reprodutivo até o primeiro parto de leitoas selecionadas com baixas taxas de crescimento / Reproductive performance to first farrowing of gilts selected with low growth rateWalter, Marina Patrícia January 2018 (has links)
O objetivo do presente trabalho foi avaliar o desempenho reprodutivo de leitoas que foram selecionadas com baixos ganhos de peso diários (GPD) aos 160 dias de vida. Leitoas da linhagem Camborough® (n = 3301) foram alocadas em quatro grupos de acordo com o GPD no momento da seleção: G1 (n = 799) leitoas com GPD ≥480 a ≤ 530g/dia, G2 (n = 978) leitoas com >530 a ≤ 580g/dia, G3 (n = 916) fêmeas com >580 a ≤ 630g/dia e G4 (n = 608) leitoas com >630 a ≤ 810g/dia. Não foram encontradas diferenças na idade de início de estimulação com o macho e manifestação do primeiro estro entre as classes (P> 0,05). Na cobertura todos os grupos diferiram entre si sendo o G4 o grupo mais precoce e com maior peso (P< 0,05). O GPD da seleção até a cobertura diferiu entre as classes, sendo que o G1 teve maiores ganhos de peso quando comparado ao G3 e G4 respectivamente (P< 0,05). As médias de nascidos totais, nascidos vivos e intervalo desmame-estro não diferiram entre os grupos (P> 0,05). As remoções entre a seleção e a cobertura pós-desmame foram maiores no G1 e G2 quando comparados ao G4 (P< 0,05). Quando agrupados G1 e G2 e, a partir disso, formadas duas classes de acordo com o peso na cobertura (≤ 130 kg e > 130 kg), o grupo > 130 kg obteve 0,93 leitão a mais no primeiro parto (P< 0,05). Em conclusão, leitoas selecionadas com baixos GPDs (inferiores a 630g/dia) podem ser incorporadas no plantel sem gerar prejuízos no desempenho reprodutivo até o primeiro parto, desde que alcancem 130 kg no momento da cobertura. / The aim of this study was to evaluate the reproductive performance of gilts selected with low average daily gain (ADG) at 160 days of age. Camborough® gilts (n = 3301) were allocated into four groups according to ADG at selection: G1 (n = 799) represented the group of gilts with ADG ≥480-≤ 530g/day, G2 (n = 978) corresponded to gilts with >530- ≤ 580g/day, G3 (n = 916) represented the gilts with > 580-≤ 630g/day and G4 (n = 608) gilts with > 630-≤ 810g/day. There were no differences in the age at the onset of boar exposure and first estrus expression among groups (P> 0.05). Age and weight at insemination were different (P< 0.05) among groups. Gilts from G4 were inseminated earlier and heavier. The ADG from selection until mating was different among the groups, and G1 had greater weight gains when compared to G3 and G4 (P< 0.05). Total number of piglets born, number of piglets born alive and weaning to oestrus interval were not different among classes (P> 0.05). The removals since the selection until post-weaning insemination were higher in G1 and G2 when compared to G4 (P< 0.05). When gilts from G1 and G2 were grouped and categorized into two classes according to the weight at insemination (≤ 130 kg and > 130 kg), the heavier group (> 130 kg) had an increasing of 0.93 total born piglets at first farrowing (P< 0.05). The results of this study suggest that gilts selected with low ADG (less than 630g/day) could be incorporated into the breeding herd with no reproductive performance losses until the first farrowing if they reach 130 kg at insemination.
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