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Inventário de comportamentos sexuais da criança: normatização brasileira e novas evidências de validade / Inventory of sexual behaviors of children: Brazilian standardization and new evidence of validity

Rossetti, Milena de Oliveira 30 March 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: O presente estudo pretende normatizar e buscar novas evidências de validade da versão em Língua Portuguesa do Brasil do Child Sexuality Behavior Inventory - CSBI (Rossetti, 2012), tendo em vista a necessidade, por parte dos profissionais que atuam com crianças, de recursos para a apuração de comportamentos sexuais atípicos, de forma que a avaliação e intervenção nesta área do desenvolvimento sejam práticas baseadas em evidências. OBJETIVO: normatizar a versão em Língua Portuguesa do CSBI e realizar um estudo exploratório e inferencial a fim de verificar novas propriedades psicométricas do instrumento. MÉTODO: Participaram do processo de normatização e análise de confiabilidade 225 mães ou responsáveis por crianças de 3 a 11 anos de idade. Para os estudo de validade de critério do tipo concorrente, utilizou-se essa mesma amostra. Para a validade de construto do tipo discriminante, participaram 3 grupos de mães ou responsáveis por crianças de 2 a 12 anos de idade com Síndrome de Down (n=24), com Transtorno do Espectro Autista - TEA (n=30) e um controle (=30). Após aprovação do comitê de ética, aplicou-se os instrumentos da pesquisa. A análise dos dados foi realizada de forma descritiva e inferencial por meio do software Statistical Package for the Social Sciences (SPSS). RESULTADOS: O Alpha de Cronbach de toda a escala=0,79, da parte 1= 0,74 e o da parte 2=0,64. Com o método das duas metades (Spearman-Brown)=0,63 e com Guttman=0,62. A validade de critério do tipo concorrente revelou diferença entre 3 grupos etários, de 3 a 5 anos (X2= 55,33; gl= 22), de 6 a 8 anos (X2= 58,96; gl= 16) e de 9 a 11 anos (X2= 72,47; gl= 19) com p=0,000. A validade de construto do tipo discriminante com o Qui Quadrado não revelou diferença estatísticamente significativa entre as pontuações. A validade de construto do tipo convergente/divergente revelou que existe correlação nos TEA entre total do CSBI e Comunicação da VABS (r= -0,46), total do CSBI e Socialização da VABS (r= -0,43), total do CSBI e total da VABS (r= -0,47) com p<0,05. DISCUSSÃO: A consistência interna foi igual a da versão original, da holandesa e brasileira. As crianças mais novas não apresentaram escores mais altos que crianças mais velhas como em outros estudos. A ausência de diferenças entre as pontuações dos TEAs e controle diverge da literatura. Sujeitos TEA mais adaptados obtém menores escores no CSBI. CONCLUSÃO: O presente estudo atesta a confiabilidade da versão brasileira do CSBI, assim como identifica novas evidências de validade para o uso do instrumento no Brasil / INTRODUCTION: This study aims to standardize and seek new evidence of validity of the version in Portuguese of Brazil Language of the Child Sexuality Behavior Inventory - CSBI (Rossetti, 2012), in view of the need on the part of professionals working with children, resources for calculation of atypical sexual behavior, so that the assessment and intervention in this area of development are evidence-based practices. OBJECTIVE: Standardizing the version in Portuguese of CSBI and conduct an exploratory and inferential study in order to verify new psychometric properties of the instrument. METHOD: 225 mothers or guardians of children from 3 to 11 years old attended the process of standardization and reliability analysis. For the study of concurrent criterion validity type we used the same sample. The construct validity of the discriminant type study included three groups of mothers or guardians of children from 2 to 12 years old with Down Syndrome (n=24), Autistic Spectrum Disorder - ASD (n=30) and one control (n=30). After the approval by the ethics committee, the study applied the tools of research. The data analysis was descriptive and inferential through the software Statistical Package for Social Sciences (SPSS). RESULTS: The Cronbach\'s alpha statistic for all scale = 0.79, Part 1 = 0.74 and Part 2 = 0.64. The study used the method of the Split-Half (Spearman-Brown) and Guttman = 0.63 = 0.62. The criterion validity of the concurrent type showed difference between three age groups, 3-5 years (X2 = 55.33, df = 22), 6-8 years (X2 = 58.96, df = 16) and 9 to 11 years (X2 = 72.47, df = 19) p= 0.000. The construct validity of the discriminant type with Chi Square revealed no statistically significant difference between the scores. The construct validity of the convergent / divergent revealed a correlation between the TEA total CSBI and Communication VABS (r = -0.46), total CSBI and Socialization of VABS (r = -0.43), total CSBI total and VABS (r = -0.47) with p <0.05. DISCUSSION: The internal consistency was the same as the original Dutch and Brazilian versions. In other studies the younger children did not show higher scores than older children. The absence of differences between the scores of ASDs and control diverges from the literature. TEA subject more suited obtained lower scores in CSBI. CONCLUSION: This study attests to the reliability of the Brazilian version of CSBI, as well as identify new evidence of validity for the use of the instrument in Brazil
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Inventário de comportamentos sexuais da criança: normatização brasileira e novas evidências de validade / Inventory of sexual behaviors of children: Brazilian standardization and new evidence of validity

Milena de Oliveira Rossetti 30 March 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: O presente estudo pretende normatizar e buscar novas evidências de validade da versão em Língua Portuguesa do Brasil do Child Sexuality Behavior Inventory - CSBI (Rossetti, 2012), tendo em vista a necessidade, por parte dos profissionais que atuam com crianças, de recursos para a apuração de comportamentos sexuais atípicos, de forma que a avaliação e intervenção nesta área do desenvolvimento sejam práticas baseadas em evidências. OBJETIVO: normatizar a versão em Língua Portuguesa do CSBI e realizar um estudo exploratório e inferencial a fim de verificar novas propriedades psicométricas do instrumento. MÉTODO: Participaram do processo de normatização e análise de confiabilidade 225 mães ou responsáveis por crianças de 3 a 11 anos de idade. Para os estudo de validade de critério do tipo concorrente, utilizou-se essa mesma amostra. Para a validade de construto do tipo discriminante, participaram 3 grupos de mães ou responsáveis por crianças de 2 a 12 anos de idade com Síndrome de Down (n=24), com Transtorno do Espectro Autista - TEA (n=30) e um controle (=30). Após aprovação do comitê de ética, aplicou-se os instrumentos da pesquisa. A análise dos dados foi realizada de forma descritiva e inferencial por meio do software Statistical Package for the Social Sciences (SPSS). RESULTADOS: O Alpha de Cronbach de toda a escala=0,79, da parte 1= 0,74 e o da parte 2=0,64. Com o método das duas metades (Spearman-Brown)=0,63 e com Guttman=0,62. A validade de critério do tipo concorrente revelou diferença entre 3 grupos etários, de 3 a 5 anos (X2= 55,33; gl= 22), de 6 a 8 anos (X2= 58,96; gl= 16) e de 9 a 11 anos (X2= 72,47; gl= 19) com p=0,000. A validade de construto do tipo discriminante com o Qui Quadrado não revelou diferença estatísticamente significativa entre as pontuações. A validade de construto do tipo convergente/divergente revelou que existe correlação nos TEA entre total do CSBI e Comunicação da VABS (r= -0,46), total do CSBI e Socialização da VABS (r= -0,43), total do CSBI e total da VABS (r= -0,47) com p<0,05. DISCUSSÃO: A consistência interna foi igual a da versão original, da holandesa e brasileira. As crianças mais novas não apresentaram escores mais altos que crianças mais velhas como em outros estudos. A ausência de diferenças entre as pontuações dos TEAs e controle diverge da literatura. Sujeitos TEA mais adaptados obtém menores escores no CSBI. CONCLUSÃO: O presente estudo atesta a confiabilidade da versão brasileira do CSBI, assim como identifica novas evidências de validade para o uso do instrumento no Brasil / INTRODUCTION: This study aims to standardize and seek new evidence of validity of the version in Portuguese of Brazil Language of the Child Sexuality Behavior Inventory - CSBI (Rossetti, 2012), in view of the need on the part of professionals working with children, resources for calculation of atypical sexual behavior, so that the assessment and intervention in this area of development are evidence-based practices. OBJECTIVE: Standardizing the version in Portuguese of CSBI and conduct an exploratory and inferential study in order to verify new psychometric properties of the instrument. METHOD: 225 mothers or guardians of children from 3 to 11 years old attended the process of standardization and reliability analysis. For the study of concurrent criterion validity type we used the same sample. The construct validity of the discriminant type study included three groups of mothers or guardians of children from 2 to 12 years old with Down Syndrome (n=24), Autistic Spectrum Disorder - ASD (n=30) and one control (n=30). After the approval by the ethics committee, the study applied the tools of research. The data analysis was descriptive and inferential through the software Statistical Package for Social Sciences (SPSS). RESULTS: The Cronbach\'s alpha statistic for all scale = 0.79, Part 1 = 0.74 and Part 2 = 0.64. The study used the method of the Split-Half (Spearman-Brown) and Guttman = 0.63 = 0.62. The criterion validity of the concurrent type showed difference between three age groups, 3-5 years (X2 = 55.33, df = 22), 6-8 years (X2 = 58.96, df = 16) and 9 to 11 years (X2 = 72.47, df = 19) p= 0.000. The construct validity of the discriminant type with Chi Square revealed no statistically significant difference between the scores. The construct validity of the convergent / divergent revealed a correlation between the TEA total CSBI and Communication VABS (r = -0.46), total CSBI and Socialization of VABS (r = -0.43), total CSBI total and VABS (r = -0.47) with p <0.05. DISCUSSION: The internal consistency was the same as the original Dutch and Brazilian versions. In other studies the younger children did not show higher scores than older children. The absence of differences between the scores of ASDs and control diverges from the literature. TEA subject more suited obtained lower scores in CSBI. CONCLUSION: This study attests to the reliability of the Brazilian version of CSBI, as well as identify new evidence of validity for the use of the instrument in Brazil
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A Importância dos Contos de Fadas para o Desenvolvimento Psicossexual da criança: o que pensam, o que dizem e o que fazem as professoras? / The importance of fairy tales to the psychosexual development of the child: what they think, what they say and what they do the teachers?

Brittos, Eritânia Silmara de 22 February 2016 (has links)
Made available in DSpace on 2017-07-10T16:28:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Eritania de Britos.pdf: 3081289 bytes, checksum: 6a59d7c8cd2acc3d4112aa7b20290960 (MD5) Previous issue date: 2016-02-22 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This study refers to our literature and qualitative research, developed by the master's program in education at the University of West of Paraná-UNIOESTE, Campus de Francisco Beltrão-PR. We aim to meet as the teachers use the fairy tales in the Municipal early childhood Centres (CMEIs) of our municipality. We have outlined the universe of fairy tales, tracing a panorama of its origin and structure. Within that universe, the writers Charles Perrault, the Brothers Grimm and Hans Christian Andersen. We support the concepts of myths, fables and fairy tales, emphasizing the particularity of each one, emphasizing the relevance of tales in the education of young children. We used the psychoanalytic theory to discuss the importance of these stories in the psychosexual development of the child. In the empirical literature review-we do the survey of academic-scientific productions that articulated fairy tales, education, Sexual Education, sexuality and Psychoanalysis at the State universities in the State of Paraná. We located twelve (12) universities that have graduate Stricto Sensu. Select, digital collections, seventeen (17) theses and dissertations that addressed our categories of analysis. However, do not reflect exactly our search object, which is the fairy tales in the sexual education of CMEIs. In the field research we collect data in fifteen (15) and we performed CMEIs semi-structured interviews with thirty (30) teachers who work in respective CMEIs. Our purpose was to answer the following question: what are the contributions of fairy tales in sexual education in Francisco Beltrão CMEIs? Anchored in the bibliographical research and field, we identified that the teachers feel bound to perform a job based on Emancipatory sex education, with small children, from the age of fairy tales. Therefore we reaffirm the importance of initial and continuing training, with teachers, early childhood education, about sexuality. In this sense, we present some suggestions for activities that can be used as methodological support, along with the theoretical contribution to work the issues of sexuality, present in early childhood education. Our studies led us to highlight the contributions of psychoanalysis to the field of education, by presenting correlations between fairy tales and the psychosexual development of the young child. Psychoanalytic reading of Bettelheim (2014) highlights that while the fairy tale fun kids, contribute in the construction of personality, because it clarifies important points about child development. We believe that this work has allowed us to extend the look at childhood through a fundamental element for the pedagogical practice, next to small children: fairy tales. Further, the results of our research, points to the need for training in sex education for teachers who are Emancipatory in Kindergarten, in the municipality of CMEIs Francisco Beltrão-PR. This sex education, articulated the psychoanalytic knowledge as possible way of intervention with young children, through fairy tales. / Este estudo se refere a nossa pesquisa, bibliográfica e qualitativa, desenvolvida junto ao Programa de Mestrado em Educação da Universidade Estadual do Oeste do Paraná - UNIOESTE, Campus de Francisco Beltrão/PR. Objetivamos conhecer como as professoras utilizam os Contos de Fadas nos Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs) do nosso município. Delineamos o universo dos Contos de Fadas, traçando um panorama de sua origem e estrutura. Dentro desse universo, destacamos os escritores Charles Perrault, Irmãos Grimm e Hans Christian Andersen. Contemplamos os conceitos de mitos, fábulas e contos de fadas, destacando a particularidade de cada um, ressaltando a relevância dos contos na educação das crianças pequenas. Recorremos à teoria psicanalítica para falarmos da importância dessas histórias no desenvolvimento psicossexual da criança. Na revisão empírico-bibliográfica realizamos o levantamento das produções acadêmico-científicas que articulavam Contos de Fadas, Educação, Psicanálise Sexualidade e Educação Sexual, junto às universidades estaduais no Estado do Paraná. Localizamos doze (12) universidades que possuem Pós-Graduação Stricto Sensu. Selecionamos, dos acervos digitais, dezessete (17) teses e dissertações que abordavam nossas categorias de análise. No entanto, não refletiam, exatamente, o nosso objeto de pesquisa, que é os contos de fadas na educação sexual dos CMEIs. Na pesquisa de campo coletamos dados nos quinze (15) CMEIs do município e realizamos entrevistas semiestruturadas com trinta (30) professoras que atuam nos respectivos CMEIs. Nosso propósito estava em responder à seguinte questão: quais as contribuições dos contos de fadas na educação sexual nos CMEIs de Francisco Beltrão? Ancoradas na pesquisa bibliográfica e de campo, identificamos que as professoras se sentem limitadas para realizar um trabalho fundamentado em Educação Sexual Emancipatória, com as crianças pequenas, a partir dos contos de fadas. Isso nos fez reafirmar a importância de uma formação inicial e continuada, com professores (as), da Educação Infantil, acerca da sexualidade. Nesse sentido, apresentamos algumas sugestões de atividades que podem ser utilizadas como suporte metodológico, juntamente, com o aporte teórico para trabalhar as questões da sexualidade, presentes na educação infantil. Nossos estudos nos levaram a destacar as contribuições da psicanálise para o campo da educação, por apresentar correlações entre os contos de fadas e o desenvolvimento psicossexual da criança pequena. A leitura psicanalítica de Bettelheim (2014) destaca, que ao mesmo tempo em que os contos de fadas divertem as crianças, contribuem na construção da personalidade, pois esclarece pontos importantes sobre o desenvolvimento infantil. Consideramos que esse trabalho nos permitiu ampliar o olhar para a infância, por meio de um elemento fundamental para a prática pedagógica, junto às crianças pequenas: os contos de fadas. Ainda mais, os resultados da nossa pesquisa, apontam para a necessidade de formação em Educação Sexual Emancipatória para as professoras que atuam na Educação Infantil, nos CMEIs do Município de Francisco Beltrão-PR. Educação Sexual esta, articulada aos conhecimentos psicanalíticos como caminho possível de intervenção, junto às crianças pequenas, através dos contos de fadas.
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Aspectos comportamentais e do desenvolvimento psicossexual dos pacientes com distúrbios do desenvolvimento sexual 46,XY na idade adulta / Behavioral and psychosexual aspects of 46,XY DSD individuals at adulthood

Batista, Rafael Loch 12 December 2017 (has links)
Introdução: O desenvolvimento psicossexual humano inicia no período pré-natal e é composto pelo papel de gênero (PG), pela identidade de gênero (IG) e pela orientação sexual (OS). Em indivíduos com DDS 46,XY, vários fatores podem comprometer esse desenvolvimento, levando a incongruência de identidade de gênero e à mudança de gênero. Nesses pacientes, a exposição androgênica pré-natal e o grau de virilização da genitália externa tem sido avaliados como possíveis influenciadores destes desfechos, mas seu papel ainda não foi esclarecido. Objetivos: Avaliar os desfechos psicossexuais - IG, PG e OS - e aspectos da vida sexual em uma coorte de indivíduos com DDS 46,XY na idade adulta com diagnostico etiológico caracterizado do ponto de vista clínico e molecular e investigar a influência da exposição androgênica pré-natal e do grau de virilização da genitália externa nesses desfechos e na prevalência de disforia de gênero (DG). Pacientes: 144 pacientes com diagnóstico etiológico confirmado de DDS 46,XY acompanhados do HCFMUSP com idade entre 16 e 60 anos foram incluídos neste estudo. Métodos: Os componentes do desenvolvimento psicossexual (IG, PG, OS) foram avaliados usando questionários e por teste psicológico projetivo (HTP - House-Tree-Person). O escore de Sinnecker foi utilizado para a mensuração do grau de virilização da genitália externa. A exposição androgênica pré-natal foi estimada de acordo com a etiologia do DDS 46,XY. Aspectos da vida sexual foram avaliados através de questionário específico.Todas as variáveis categóricas foram analisadas usando teste X². A força de associação foi avaliada pelo cálculo do V de Cramer. O índice kappa foi usado para avaliar concordância entre resultados dos testes. Resultados: Houve uma associação positiva entre exposição androgênica pré-natal e a maior incidência de desfechos psicossexuais masculinos em indivíduos com maior exposição. O grau de virilização da genitália externa não interferiu nos desfechos psicossexuais. Houve uma prevalência de 19% (27/144) de disforia de gênero em toda a coorte. Em 93% (25/27), a DG foi do sexo feminino para o masculino e ocorreu em 50% (16/32) de casos de deficiência de 5alfa-RD2, seguido de 33% (5/15) dos casos de deficiência da 17beta-HSD3 e se associou com exposição androgênica pré-natal (p < 001; V=0,461), mas não com a virilização da genitália externa. A mediana de idade do desejo de mudar de sexo foi de 8 anos (5 - 9) enquanto que a da idade da mudança de sexo foi 15 anos (10.5 - 20). Os desfechos psicossexuais mostraram maior concordância com o sexo social final (PG - k=0.81; IG - k=0.65 e OS - k=0.85) do que com o sexo de registro (PG - k=0.1; IG - k=0.25 e OS - k=0.15). Quanto a sexualidade, alguns parâmetros (fantasias sexuais, masturbação e parceiro sexual fixo) foram melhores no sexo masculino comparado ao feminino. No entanto, não houveram diferenças em relação aos parâmetros da vida sexual comparando indivíduos do sexo feminino com e sem atipia genital e indivíduos do sexo masculino que mantiveram o sexo social com os que mudaram para este sexo. Conclusões: A exposição androgênica pré-natal influenciou o desenvolvimento psicossexual em indivíduos com DDS 46,XY, de uma forma exposição-dependente, favorecendo desfechos masculinos, enquanto que o grau de virilização da genitália externa não influenciou estes desfechos. A DG do feminino para o masculino foi comum entre esses indivíduos e também foi influenciada pela exposição androgênica pré-natal. Os parâmetros psicossexuais nesses pacientes concorda muito mais com o sexo social final do que com o sexo de registro. A sexualidade dos indivíduos do sexo masculino tem aspectos mais satisfatórios que o feminino. Atipia genital no sexo feminino não afetou a sexualidade destas pacientes assim a sexualidade dos indivíduos que mudaram para o sexo masculino são semelhantes aos que foram registrados no sexo masculino Behavioral and Psychosexual Aspects of 46,XY DSD Individuals At Adulthood / Introduction: The human psychosexual development begins at prenatal period and is composed by gender role, gender identity and sexual orientation. In 46,XY DSD individuals a variety of factors may jeopardize an adequate psychosexual development and sometimes results in desire to change the gender. The effects of prenatal androgen exposure and the impact of atypical genitalia in the psychosexual outcomes have been suggested as influencing factors in the human psychosexual development but there is not conclusive evidence, especially in DDS 46, XY. Methods: We evaluated the psychosexual compounds - gender role (GR) at childhood gender identity (GI) and sexual orientation (SO) in individuals a large cohort of 144 46,XY DSD individuals, 86% of them raised in the female social sex, from a single tertiary medical center. The same psychologist, specialized in DSD, performed the psychosexual evaluation. We used a questionnaire and a projective psychological test (HTP test) to measure the psychosexual compounds. Prenatal androgen exposure was estimated considering the 46,XY etiology. Sinnecker\'s score was used to measure the external genitalia virilization. All ordinal variables were analyzed using Wilcoxon test. Categorical variables were analyzed using X2 test with posterior Cramer\'s V to measure the association strength. The kappa index was calculated as a concordance measure. Results: We found an association between prenatal androgen exposure and major prevalence of male psychosexual outcomes and a higher incidence of female to male gender dysphoria. There was not difference in the psychosexual outcomes according by external genitalia virilization in male and in female individuals. There was an incidence of 19% of gender dysphoria (27 out from 144). In 93% (n=25), the gender change was from female to male (F to M). The ethological diagnosis related with F to M GD were 5alpha-RD2 deficiency (5ARD2) in 16/32 (50%), followed by 5/15 (33%) in 17beta-HSD3 deficiency (17betaHSD3). Others diagnosis related with F to M GD were: partial gonadal dysgenesis (n=3/24; 12%) and 3betaHSD2 (n=1/3; 33%). Both cases of male to female (M to F) GD occurred in partial gonadal dysgenesis (8%; n=2/24). The median of GD age (desire to belong to another gender) was 8 years old (5-9), and the median of gender change itself was 15 years old (10.5 - 20). In F to M GD, gender change was associated with prenatal androgen exposure (p < 001; V=0,461). The psychosexual components showed higher concordance index with final gender (GI - k=0.81; GI - k=0.65 and SO - k=0.85) then with the assigned sex (GI - k=0.1; GI - k=0.25 and SO - k=0.15). Conclusion: Prenatal androgen exposure affects the psychosexual development, favoring more male outcomes. This influence was observed in GI, GR and SO. The degree of external genitalia virilization did not influence the psychosexual development. Female to Male GD is common in 46,XY DSD raised in female social sex, especially in 5ARD2 and 17?HSD3 deficiencies. There is a strong relationship between prenatal androgen exposure and F to M GD. On the other hand, M to F gender change was rare in 46,XY DSD and occurred only in partial gonadal dysgenesis patients
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Aspectos comportamentais e do desenvolvimento psicossexual dos pacientes com distúrbios do desenvolvimento sexual 46,XY na idade adulta / Behavioral and psychosexual aspects of 46,XY DSD individuals at adulthood

Rafael Loch Batista 12 December 2017 (has links)
Introdução: O desenvolvimento psicossexual humano inicia no período pré-natal e é composto pelo papel de gênero (PG), pela identidade de gênero (IG) e pela orientação sexual (OS). Em indivíduos com DDS 46,XY, vários fatores podem comprometer esse desenvolvimento, levando a incongruência de identidade de gênero e à mudança de gênero. Nesses pacientes, a exposição androgênica pré-natal e o grau de virilização da genitália externa tem sido avaliados como possíveis influenciadores destes desfechos, mas seu papel ainda não foi esclarecido. Objetivos: Avaliar os desfechos psicossexuais - IG, PG e OS - e aspectos da vida sexual em uma coorte de indivíduos com DDS 46,XY na idade adulta com diagnostico etiológico caracterizado do ponto de vista clínico e molecular e investigar a influência da exposição androgênica pré-natal e do grau de virilização da genitália externa nesses desfechos e na prevalência de disforia de gênero (DG). Pacientes: 144 pacientes com diagnóstico etiológico confirmado de DDS 46,XY acompanhados do HCFMUSP com idade entre 16 e 60 anos foram incluídos neste estudo. Métodos: Os componentes do desenvolvimento psicossexual (IG, PG, OS) foram avaliados usando questionários e por teste psicológico projetivo (HTP - House-Tree-Person). O escore de Sinnecker foi utilizado para a mensuração do grau de virilização da genitália externa. A exposição androgênica pré-natal foi estimada de acordo com a etiologia do DDS 46,XY. Aspectos da vida sexual foram avaliados através de questionário específico.Todas as variáveis categóricas foram analisadas usando teste X². A força de associação foi avaliada pelo cálculo do V de Cramer. O índice kappa foi usado para avaliar concordância entre resultados dos testes. Resultados: Houve uma associação positiva entre exposição androgênica pré-natal e a maior incidência de desfechos psicossexuais masculinos em indivíduos com maior exposição. O grau de virilização da genitália externa não interferiu nos desfechos psicossexuais. Houve uma prevalência de 19% (27/144) de disforia de gênero em toda a coorte. Em 93% (25/27), a DG foi do sexo feminino para o masculino e ocorreu em 50% (16/32) de casos de deficiência de 5alfa-RD2, seguido de 33% (5/15) dos casos de deficiência da 17beta-HSD3 e se associou com exposição androgênica pré-natal (p < 001; V=0,461), mas não com a virilização da genitália externa. A mediana de idade do desejo de mudar de sexo foi de 8 anos (5 - 9) enquanto que a da idade da mudança de sexo foi 15 anos (10.5 - 20). Os desfechos psicossexuais mostraram maior concordância com o sexo social final (PG - k=0.81; IG - k=0.65 e OS - k=0.85) do que com o sexo de registro (PG - k=0.1; IG - k=0.25 e OS - k=0.15). Quanto a sexualidade, alguns parâmetros (fantasias sexuais, masturbação e parceiro sexual fixo) foram melhores no sexo masculino comparado ao feminino. No entanto, não houveram diferenças em relação aos parâmetros da vida sexual comparando indivíduos do sexo feminino com e sem atipia genital e indivíduos do sexo masculino que mantiveram o sexo social com os que mudaram para este sexo. Conclusões: A exposição androgênica pré-natal influenciou o desenvolvimento psicossexual em indivíduos com DDS 46,XY, de uma forma exposição-dependente, favorecendo desfechos masculinos, enquanto que o grau de virilização da genitália externa não influenciou estes desfechos. A DG do feminino para o masculino foi comum entre esses indivíduos e também foi influenciada pela exposição androgênica pré-natal. Os parâmetros psicossexuais nesses pacientes concorda muito mais com o sexo social final do que com o sexo de registro. A sexualidade dos indivíduos do sexo masculino tem aspectos mais satisfatórios que o feminino. Atipia genital no sexo feminino não afetou a sexualidade destas pacientes assim a sexualidade dos indivíduos que mudaram para o sexo masculino são semelhantes aos que foram registrados no sexo masculino Behavioral and Psychosexual Aspects of 46,XY DSD Individuals At Adulthood / Introduction: The human psychosexual development begins at prenatal period and is composed by gender role, gender identity and sexual orientation. In 46,XY DSD individuals a variety of factors may jeopardize an adequate psychosexual development and sometimes results in desire to change the gender. The effects of prenatal androgen exposure and the impact of atypical genitalia in the psychosexual outcomes have been suggested as influencing factors in the human psychosexual development but there is not conclusive evidence, especially in DDS 46, XY. Methods: We evaluated the psychosexual compounds - gender role (GR) at childhood gender identity (GI) and sexual orientation (SO) in individuals a large cohort of 144 46,XY DSD individuals, 86% of them raised in the female social sex, from a single tertiary medical center. The same psychologist, specialized in DSD, performed the psychosexual evaluation. We used a questionnaire and a projective psychological test (HTP test) to measure the psychosexual compounds. Prenatal androgen exposure was estimated considering the 46,XY etiology. Sinnecker\'s score was used to measure the external genitalia virilization. All ordinal variables were analyzed using Wilcoxon test. Categorical variables were analyzed using X2 test with posterior Cramer\'s V to measure the association strength. The kappa index was calculated as a concordance measure. Results: We found an association between prenatal androgen exposure and major prevalence of male psychosexual outcomes and a higher incidence of female to male gender dysphoria. There was not difference in the psychosexual outcomes according by external genitalia virilization in male and in female individuals. There was an incidence of 19% of gender dysphoria (27 out from 144). In 93% (n=25), the gender change was from female to male (F to M). The ethological diagnosis related with F to M GD were 5alpha-RD2 deficiency (5ARD2) in 16/32 (50%), followed by 5/15 (33%) in 17beta-HSD3 deficiency (17betaHSD3). Others diagnosis related with F to M GD were: partial gonadal dysgenesis (n=3/24; 12%) and 3betaHSD2 (n=1/3; 33%). Both cases of male to female (M to F) GD occurred in partial gonadal dysgenesis (8%; n=2/24). The median of GD age (desire to belong to another gender) was 8 years old (5-9), and the median of gender change itself was 15 years old (10.5 - 20). In F to M GD, gender change was associated with prenatal androgen exposure (p < 001; V=0,461). The psychosexual components showed higher concordance index with final gender (GI - k=0.81; GI - k=0.65 and SO - k=0.85) then with the assigned sex (GI - k=0.1; GI - k=0.25 and SO - k=0.15). Conclusion: Prenatal androgen exposure affects the psychosexual development, favoring more male outcomes. This influence was observed in GI, GR and SO. The degree of external genitalia virilization did not influence the psychosexual development. Female to Male GD is common in 46,XY DSD raised in female social sex, especially in 5ARD2 and 17?HSD3 deficiencies. There is a strong relationship between prenatal androgen exposure and F to M GD. On the other hand, M to F gender change was rare in 46,XY DSD and occurred only in partial gonadal dysgenesis patients

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