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[en] AN ESSAY ON ANALYSIS OF PERFORMANCE AND USE OF RESOURCES IN HEALTHCARE SYSTEMS / [pt] UM ENSAIO SOBRE ANÁLISE DE DESEMPENHO E USO DE RECURSOS EM SISTEMAS DE SAÚDELEONARDO DOS SANTOS LOURENCO BASTOS 28 December 2021 (has links)
[pt] A gestão adequada dos recursos de saúde é essencial para fornecer os cuidados ideais aos pacientes, especialmente em condições de alta pressão no sistema ou recursos limitados. O benchmarking é útil para avaliar o desempenho e a qualidade do atendimento em sistemas de saúde e para identificar pontos de melhoria. Na unidade de terapia intensiva (UTI) isto é essencial, pois nela há ocorrência de casos complexos, custos elevados e geração de conhecimento relevante para o tratamento de doenças graves. Em condições normais, a avaliação do desempenho em terapia intensiva é uma tarefa difícil, uma vez que métricas de desempenho devem levar em conta o perfil dos paciente admitidos e os aspectos organizacionais da unidade. Condições de alta pressão no sistema aumentam a variabilidade no uso de recursos e, portanto, a unidade passa desempenhar de maneira incomum. Um desses cenários é a pandemia COVID-19, que sobrecarregou os sistemas de saúde pelo mundo desde dezembro de 2019, especialmente em termos da terapia intensiva. Esta tese tem como objetivo avaliar a utilização de recursos e o desempenho dos sistemas de saúde nos cenários de pré e durante a pandemia de COVID-19. Utilizando dados de hospitais brasileiros, desenvolvemos seis estudos individuais com o objetivo de realizar benchmarking em UTIs em um período pré-pandêmico e compreender o uso de recursos e resultados da unidade durante a progressão da pandemia. Cada trabalho foi executado como um projetosde Ciência de Dados seguindo o Ciclo de Vida da Ciência de Dados, embasado pelo Design Science framework, e usando diferentes técnicas e modelagens estatísticas para analisar dados. Os principais resultados mostraram que antes da pandemia os dados de UTIs brasileiras indicavam que a avaliação das métricas de qualidade e a vigilância ativa de infecções eram atividade organizacionais associadas às unidades eficientes. Além disso, durante o período de pandemia o uso de recursos e os desfechos variaram temporal e regionalmente no Brasil. Regiões com sistemas de saúde mais vulneráveis e menor disponibilidade de recursos de UTI, tais como Norte e Nordeste, apresentaram panoramas desfavoráveis em comparação às regiões Sul e Sudeste. Este impacto no sistema de saúde brasileiro foi intensificado em um segundo surto da pandemia, mostrando aumento no uso de recursos respiratórios e mortalidade. Por fim, ao avaliar uma rede de hospitais privados com grande disponibilidade de recursos, verificamos que a mortalidade geral foi baixa, e o suporte respiratório não invasivo foi independentemente associado à redução da mortalidade. / [en] The adequate management of healthcare resources is essential to provide optimal patient care, especially under high stress/strain conditions or limited resources. Benchmarking is helpful to evaluate the performance and quality of care within these systems and provide targets for improvement. This is especially important for the intensive care units (ICUs), which deal with complex cases, high costs and provides relevant insights for treating severe diseases. Under usual conditions, assessing performance in intensive care is complex since metrics must account for the patient s case-mix and the unit s organizational settings. When high strain or stress conditions arise, the resource use increases, and the unit performs in unusual conditions. One of these settings is the COVID-19 pandemic, which has overwhelmed healthcare systems worldwide since December 2019, notably intensive care resources. This thesis aims to evaluate the use of resources and performance of healthcare systems under the perspectives of before and during the COVID-19 pandemic. Using data from Brazilian hospitals, we developed six individual studies aiming to perform ICU benchmarking in a pre-pandemic period and understand the use of ICU resources and outcomes during the progression of the pandemic. We managed each work as data science projects following the Data Science Life Cycle, under the Design Science research framework, and used different statistical approaches to analyze data. Our main results show that before the pandemic, the assessment of quality-of-care metrics and active surveillance of infections were associated with efficient ICU units. During the pandemic period, the use of resources and outcomes varied temporally and regionally in Brazil. North and Northeast, regions with more vulnerable healthcare systems, showed poor outcomes and lower availability of ICU resources than South and Southeast regions. The impact on the Brazilian healthcare system was intensified in a second pandemic surge, showing increasing use of respiratory resources and mortality. Finally, when evaluating the mortality evolution in a network of private hospitals that underwent preparedness and presented large availability of resources, the overall mortality was low and decreased over time. Noninvasive respiratory support was independently associated with a reduction in mortality.
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Caracterização e análise de desfechos clínicos e eventos adversos em pacientes com síndromes coronarianas agudas incluídos em ensaio clínico multicêntrico randomizado de fase III / Clinical endpoint and adverse event ascertainment in patients with acute coronary syndromes included in a multicenter randomized phase III clinical trialGuimarães, Patricia Oliveira 14 August 2017 (has links)
INTRODUÇÃO: A análise de eventos clínicos em um ensaio randomizado estabelece a eficácia e segurança de um novo tratamento. Os eventos clínicos são divididos em eventos adversos (EAs) e desfechos clínicos. A literatura é escassa em informações sobre o processo de coleta de eventos clínicos em estudos, bem como sobre a variabilidade entre os centros de pesquisa em reportar eventos clínicos. OBJETIVOS: Descrever todos os eventos clínicos (EAs e desfechos clínicos) reportados pelos centros participantes do estudo APPRAISE-2 (Apixaban with Antiplatelet Therapy after Acute Coronary Syndrome) e caracterizar a sua seriedade. Avaliar a variabilidade entre os centros de pesquisa em reportar eventos clínicos, além de identificar características basais dos participantes associadas ao ato de reportar eventos. MÉTODOS: Os investigadores clínicos foram responsáveis por reportar todos os eventos apresentados pelos participantes em formulários específicos. Formulários para EAs e para cada um dos desfechos clínicos do estudo foram disponibilizados (infarto agudo do miocárdio ou angina instável, acidente vascular encefálico e sangramento). Suspeitas de desfechos clínicos foram enviadas ao comitê de classificação de eventos clínicos (CEC), que as validou de acordo com critérios pré-estabelecidos. Tanto os desfechos clínicos quanto os EAs foram classificados como \"sérios\" ou \"não-sérios\" pelos investigadores clínicos. Para avaliar a variabilidade em reportar eventos clínicos, somente centros com inclusão de >= 10 participantes foram considerados. Modelos estatísticos foram utilizados para avaliar a influência de região geográfica e de características dos participantes na variabilidade entre os centros em reportar eventos. Os dados coletados estão concentrados no Instituto de Pesquisa Clínica da Universidade de Duke, na Carolina do Norte, Estados Unidos. RESULTADOS: Um total de 13.909 eventos clínicos foram reportados por 858 centros de pesquisa em 39 países. A maioria desses eventos foram EAs (91,6%), sendo os demais desfechos clínicos. Dentre os desfechos clínicos reportados, 66,0% foram confirmados pelo CEC. A maior parte dos desfechos confirmados pelo CEC (94,0%) preencheu critérios de seriedade, enquanto que 63,2% dos desfechos negados pelo CEC foram considerados sérios. De todos os EAs, 17,9% foram sérios. O critério de seriedade mais comumente observado foi hospitalização (N=2594), seguido de morte (N=321). Um ajuste para região geográfica explicou 28,7% e 26,4% da variabilidade entre os centros em reportar desfechos clínicos e EA sérios, respectivamente; a adição de características dos participantes ao modelo explicou mais 25,4% da variabilidade entre os centros em reportar desfechos clínicos e 13,4% em reportar EAs sérios. Os ajustes promoveram pouco impacto em explicar a variabilidade em reportar EAs não-sérios. Diversas características clínicas foram associadas ao ato de reportar eventos clínicos. CONCLUSÃO: Em um ensaio clínico multicêntrico de fase III, a maioria dos eventos clínicos reportados foram EAs não-sérios. Região geográfica e características dos pacientes influenciaram a variabilidade entre os centros em reportar desfechos clínicos e EAs sérios, com pouco impacto em EAs não-sérios. Uma coleta integrada de desfechos clínicos e EAs é viável, informativa e ilustra as características que estes eventos compartilham / BACKGROUND: The collection of adverse events (AEs) and clinical endpoints determines the overall efficacy and safety of the study treatment in clinical trials. However, AEs and clinical endpoints are captured and processed separately with limited information on various aspects of this data collection, its integration, and its variation across sites. OBJECTIVES: To describe all site-reported clinical events in the APPRAISE-2 (Apixaban with Antiplatelet Therapy after Acute Coronary Syndrome) trial and report their seriousness. To evaluate the variability in reporting clinical events across sites and identify characteristics associated with clinical event reporting. METHODS: All clinical events were collected in case report forms (CRF) by site-investigators, as AEs or suspected endpoints. Data on suspected endpoints were collected in specific CRFs (myocardial infarction or unstable angina, cerebrovascular event and bleeding) and sent to review by a clinical events committee (CEC) that adjudicated these events according to predefined criteria. Seriousness criteria was collected for all AEs and suspected endpoints. To explore site-level variability i n event reporting, sites with >=10 participants were i ncluded. Statistical models explored the influence of geographic region and patient characteristics in between-site variability in event reporting. All collected data is centered in the Duke Clinical Research Institute, North Carolina, Unites States. RESULTS: A total of 13.909 clinical events were reported by 858 sites in 39 countries. Most clinical events were AEs (91.6%), followed by suspected endpoints. Of suspected endpoints reviewed by CEC, 66.0% were confirmed. Most CEC-confirmed endpoints met serious criteria (94.0%) and, of CEC-negatively adjudicated endpoints, 63.4% were serious. Of all AEs, 17.9% were considered serious events. Hospitalization was the most common criterion for classification as serious event (N=2594), followed by death (N=321). In models accounting for geographic region, site variation in reporting endpoints and serious AEs was explained by 28.7% and 26.4%, respectively; adding patient characteristics further explained site variation by 25.4% for endpoint reporting and 13.4% for serious AE reporting. Non-serious AE reporting variation was not explained by patient characteristics or region. Several clinical characteristics were associated with clinical event reporting. CONCLUSION: In a multicenter phase III clinical trial, the majority of reported events were non-serious AEs. Geographic region and patient characteristics influenced between-site variability in reporting of clinical endpoints and serious AEs, with limited impact in non-serious AEs. An integrated collection of endpoints and AEs is feasible, possible in a multinational trial and illustrates the shared characteristics of events
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Sistemas informatizados de apoio à decisão clínica baseada em evidência e centrada no paciente: uma revisão sistemática / Evidence-based and patient-oriented clinical decision support systems: a systematic reviewMonaco, Cauê Freitas 15 December 2016 (has links)
Introdução: A Medicina Baseada em Evidências, apesar da grande profusão de publicações da área, enfrenta desafios no intuito de melhorar a qualidade da assistência à saúde. O conhecimento gerado por suas publicações demora a ser posta em prática. Os softwares CDSS de apoio à decisão clínica, podem ser a solução de incorporação das evidências na prática clínica. Esses sistemas já foram associados a melhorias na qualidade de diversos aspectos da assistência à saúde, como a organização, minimização de erros, redução de custos, aumento da eficiência dos cuidados, mas pesquisas com desfechos centrados no paciente ainda são raras. Como outra qualquer intervenção em saúde, as afirmações de que os CDSS são benéficos para o paciente necessitam de confirmação por ensaios clínicos. Objetivos: Verificar se o uso dos CDSS com base em evidências, está associado com melhores resultados clínicos orientados para o paciente. Métodos: Revisão sistemática da literatura dos ensaios clínicos controlados e randomizados que compararam diretamente o uso de CDSS com práticas clínicas convencionais considerando os desfechos clínicos classificados como orientados para o paciente. Resultados: Nossa estratégia de pesquisa identificou 51283 artigos na base MEDLINE-PubMed, sendo 311 selecionados para leitura de título e resumo após a aplicação do filtro para ensaio clínico randomizado, 45 selecionados para leitura do texto completo, dos quais 19 preencheram o critério de elegibilidade. Outros 9 ensaios foram incluídos através da realização de um overview das revisões sistemáticas anteriores. Os ensaios foram publicados entre os anos de 1995 e 2015 e realizados em cinco contextos assistenciais, com duração máxima de 12 meses. A maioria das fontes de evidências que alimentaram os sistemas foram diretrizes de órgão governamental ou sociedades de especialidades. Doze ensaios avaliaram mortalidade, 14 avaliaram hospitalizações ou atendimento de emergência e 6 avaliaram desfechos relacionados a presença de sintomas. Foram realizadas meta-análises de acordo com o contexto assistencial e o tipo de desfecho. Somente uma meta-análise envolvendo a mortalidade de pacientes tratados em ambulatório por diferentes condições clínicas se mostrou estatisticamente significante, favorável ao grupo CDSS, em 3 ensaios randomizados por aglomerado, com risco de viés considerado moderado, que compromete a qualidade da evidência. Conclusões Apesar do potencial dos CDSS no apoio de intervenções de saúde, não há evidência de boa qualidade de que sejam efetivos para aumentar a sobrevida ou a qualidade de vida dos pacientes. O número de ensaios que avaliam esses desfechos, os períodos de tempo pelos quais os pacientes foram seguidos, o número insuficiente de participantes, bem como a heterogeneidade entre os estudos analisados quanto aos cenários clínicos e as fontes de informação que alimentam os softwares não permitiram resultados mais conclusivos / Background: In spite of the wealth of publications in the field, Evidence-Based Medicine faces challenges in order to improve quality of health care. It takes too long for knowledge produced by its publications to be put into practice. Clinical Decision Support Systems (CDSS) may be a solution for incorporation of evidence into clinical practice. These systems have been associated with improvements in quality of various aspects of health care, including its organization, error minimizations, cost reductions and increases in its efficiency, but patient-oriented outcomes are still rare in research literature. Like any other healthcare intervention, claims that CDSS are beneficial for patients need to be confirmed by clinical trials. Objective: To verify whether the use of evidence-based Clinical Decision Support Systems is associated with improved patient-oriented clinical outcomes. Methods: Systematic literature review of randomized controlled trials that directly compared the use of CDSS with usual practice considering clinical outcomes classified as patient-oriented. Results: Our search strategy has identified 51,283 entries in MEDLINE-PubMed and, after filtering for randomized controlled trials 311 papers were selected for title and abstract reading. Forty-five were selected for full-text reading of which 19 have met eligibility criteria. Another nine trials were included after an overview of previous systematic reviews. Trials were published between 1995 and 2015 and performed in five care settings with a maximum follow-up of 12 months. Most evidence sources feeding systems´ knowledge bases were government agency guidelines or specialty societies. Twelve trials have assessed mortality, 14 have assessed hospital admissions and/or emergency visits and nine have assessed symptom-related outcomes. Meta-analyses were performed according to trials´ care setting and outcome types. Only a meta-analysis of three cluster-randomized trials involving mortality among outpatients with different clinical conditions was statistically significant, favouring CDSS group, but risk of bias was moderate, compromising the quality of evidence. Conclusions: Despite the potential of CDSS to improve healthcare quality there is no reliable evidence that they improve patients´ life extension or quality. The insufficient numbers of trials assessing these outcomes, studies´ subjects and follow-up periods, the heterogeneities of clinical settings across studies and knowledge bases feeding the systems impede achieving results that are more conclusive
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Respostas fisiológicas e hiperinsuflação dinâmica induzidas por atividades de vida diária em pacientes com DPOC / Physiological responses and dynamic hyperinflation induced by differents activities of daily living in COPD patientsGulart, Aline Almeida 23 June 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-06-23 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The Glittre ADL-test (TGlittre) is used to functional limitations assessment in chronic obstructive pulmonary disease (COPD) patients and involves multiple tasks with upper limbs (UL) and lower limbs (LL). Recent studies have hypothesized that the task of moving objects on a shelf (task involving the UL, LL and trunk) is responsible for the high physiological requirement and the dynamic hyperinflation (DH) during the TGlittre. However, no studies have compared the physiological responses and DH among TGlittre s different tasks. In addition, little is known about the contribution of the UL isolated use in the shelf task. The study aimed to compare the physiological responses and DH induced by TGlittre s different tasks in patients with COPD. Secondly, aimed to isolate the UL activity with a modified protocol of the shelf task and compare with the original protocol. The study included patients with COPD (64±8 years, FEV1 39.8±16.4%pred) who performed TGlittre, modified Glittre ADL-test (TGlittre-M) and its fragmented tasks: to stand up and sit down (TSS), to climb up and down stairs (TSTAIRS), to walk on a flat ground (TWALK) and to move objects on a shelf with two shelves (TSHELF) and other with three shelves (TSHELF-M). Before and after TGlittre and tasks, inspiratory capacity (IC) was measured and the physiological responses was evaluated breath-by-breath during the tests. All variables were different at the end of the TGlittre and tasks compared to baseline (p<0.05). For main physiological variables, there were no significant
differences between TSHELF and TWALK (p>0.05), which were the tasks with higher physiological requirement, while the TSS represented the lowest physiological demand among TGltitre s tasks. DH did not differ between the fragmented TGlittre s tasks (p>0.05). In TGlittre, patients showed oxygen consumption, ventilatory demand, DH and dyspnea sensation higher than TGlittre-M (p<0.05), as well as TSHELF compared to TSHELF-M (p<0.05), except DH (p>0.05). The study results suggest that walking on a flat ground and moving objects on a shelf are the tasks that most influence the physiological requirement in TGlittre. The isolated UL activity contributes less in physiological requirement of TGlittre s shelf task than when associated with activities involving the LL and trunk. / O teste de AVD-Glittre (TGlittre) é utilizado para avaliação da limitação funcional de pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) e envolve múltiplas tarefas com uso de membros superiores (MMSS) e de membros inferiores (MMII). Estudos recentes hipotetizaram que a tarefa de movimentar objetos em uma estante (envolvendo MMII, MMSS e tronco) é responsável pelo elevado requerimento fisiológico e pela hiperinsuflação dinâmica (HD) durante o TGlittre. Entretanto, nenhum estudo comparou efetivamente as respostas fisiológicas e HD entre as diferentes tarefas do TGlittre. Além disso, pouco se sabe sobre a contribuição do uso isolado dos MMSS durante a tarefa da estante. O objetivo deste estudo foi comparar as respostas fisiológicas e a HD induzidas pelas diferentes tarefas do TGlittre em pacientes com DPOC. Secundariamente, objetivou-se isolar a atividade dos MMSS a partir da modificação do protocolo da tarefa da estante e comparar com o protocolo original. Participaram do estudo indivíduos com DPOC (64±8
anos, VEF1 39,8±16,4%prev), que realizaram TGlittre, teste de AVD-Glittre modificado (TGlittre-M) e suas tarefas fragmentadas: tarefa de levantar e sentar (TLS), tarefa de subir e descer degraus (TDEG), tarefa de caminhar no plano (TCAM), tarefa de movimentar objetos em uma estante com duas prateleiras (TEST) e tarefa de movimentar objetos em uma estante com três prateleiras (TEST-M). Antes e após o TGlittre e as tarefas, a capacidade inspiratória (CI) foi mensurada e as respostas fisiológicas foram avaliadas respiração a respiração durante os testes. Todas as variáveis foram diferentes no final do TGlittre e das tarefas em relação aos valores basais (p<0,05). Para as principais variáveis fisiológicas, não foram encontradas diferenças significantes entre TEST e TCAM (p>0,05), que foram as tarefas com maior sobrecarga fisiológica, enquanto a TLS representou a menor demanda fisiológica dentre as tarefas do TGltitre. A HD não diferiu entre as tarefas fragmentadas do TGlittre (p>0,05). No TGlittre os pacientes apresentaram consumo de oxigênio, demanda ventilatória, HD e sensação de dispneia maiores do que no TGlittre-M (p<0,05), assim como na TEST em relação à TEST-M (p<0,05), com exceção da HD (p>0,05). Os resultados deste estudo sugerem que caminhar no plano e movimentar objetos na estante são as tarefas que mais influenciam o requerimento fisiológico do TGlittre. O uso isolado dos MMSS contribui menos no requerimento fisiológico da tarefa da estante do TGlittre do que quando associado a atividades que envolvem os MMII e tronco.
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Sistemas informatizados de apoio à decisão clínica baseada em evidência e centrada no paciente: uma revisão sistemática / Evidence-based and patient-oriented clinical decision support systems: a systematic reviewCauê Freitas Monaco 15 December 2016 (has links)
Introdução: A Medicina Baseada em Evidências, apesar da grande profusão de publicações da área, enfrenta desafios no intuito de melhorar a qualidade da assistência à saúde. O conhecimento gerado por suas publicações demora a ser posta em prática. Os softwares CDSS de apoio à decisão clínica, podem ser a solução de incorporação das evidências na prática clínica. Esses sistemas já foram associados a melhorias na qualidade de diversos aspectos da assistência à saúde, como a organização, minimização de erros, redução de custos, aumento da eficiência dos cuidados, mas pesquisas com desfechos centrados no paciente ainda são raras. Como outra qualquer intervenção em saúde, as afirmações de que os CDSS são benéficos para o paciente necessitam de confirmação por ensaios clínicos. Objetivos: Verificar se o uso dos CDSS com base em evidências, está associado com melhores resultados clínicos orientados para o paciente. Métodos: Revisão sistemática da literatura dos ensaios clínicos controlados e randomizados que compararam diretamente o uso de CDSS com práticas clínicas convencionais considerando os desfechos clínicos classificados como orientados para o paciente. Resultados: Nossa estratégia de pesquisa identificou 51283 artigos na base MEDLINE-PubMed, sendo 311 selecionados para leitura de título e resumo após a aplicação do filtro para ensaio clínico randomizado, 45 selecionados para leitura do texto completo, dos quais 19 preencheram o critério de elegibilidade. Outros 9 ensaios foram incluídos através da realização de um overview das revisões sistemáticas anteriores. Os ensaios foram publicados entre os anos de 1995 e 2015 e realizados em cinco contextos assistenciais, com duração máxima de 12 meses. A maioria das fontes de evidências que alimentaram os sistemas foram diretrizes de órgão governamental ou sociedades de especialidades. Doze ensaios avaliaram mortalidade, 14 avaliaram hospitalizações ou atendimento de emergência e 6 avaliaram desfechos relacionados a presença de sintomas. Foram realizadas meta-análises de acordo com o contexto assistencial e o tipo de desfecho. Somente uma meta-análise envolvendo a mortalidade de pacientes tratados em ambulatório por diferentes condições clínicas se mostrou estatisticamente significante, favorável ao grupo CDSS, em 3 ensaios randomizados por aglomerado, com risco de viés considerado moderado, que compromete a qualidade da evidência. Conclusões Apesar do potencial dos CDSS no apoio de intervenções de saúde, não há evidência de boa qualidade de que sejam efetivos para aumentar a sobrevida ou a qualidade de vida dos pacientes. O número de ensaios que avaliam esses desfechos, os períodos de tempo pelos quais os pacientes foram seguidos, o número insuficiente de participantes, bem como a heterogeneidade entre os estudos analisados quanto aos cenários clínicos e as fontes de informação que alimentam os softwares não permitiram resultados mais conclusivos / Background: In spite of the wealth of publications in the field, Evidence-Based Medicine faces challenges in order to improve quality of health care. It takes too long for knowledge produced by its publications to be put into practice. Clinical Decision Support Systems (CDSS) may be a solution for incorporation of evidence into clinical practice. These systems have been associated with improvements in quality of various aspects of health care, including its organization, error minimizations, cost reductions and increases in its efficiency, but patient-oriented outcomes are still rare in research literature. Like any other healthcare intervention, claims that CDSS are beneficial for patients need to be confirmed by clinical trials. Objective: To verify whether the use of evidence-based Clinical Decision Support Systems is associated with improved patient-oriented clinical outcomes. Methods: Systematic literature review of randomized controlled trials that directly compared the use of CDSS with usual practice considering clinical outcomes classified as patient-oriented. Results: Our search strategy has identified 51,283 entries in MEDLINE-PubMed and, after filtering for randomized controlled trials 311 papers were selected for title and abstract reading. Forty-five were selected for full-text reading of which 19 have met eligibility criteria. Another nine trials were included after an overview of previous systematic reviews. Trials were published between 1995 and 2015 and performed in five care settings with a maximum follow-up of 12 months. Most evidence sources feeding systems´ knowledge bases were government agency guidelines or specialty societies. Twelve trials have assessed mortality, 14 have assessed hospital admissions and/or emergency visits and nine have assessed symptom-related outcomes. Meta-analyses were performed according to trials´ care setting and outcome types. Only a meta-analysis of three cluster-randomized trials involving mortality among outpatients with different clinical conditions was statistically significant, favouring CDSS group, but risk of bias was moderate, compromising the quality of evidence. Conclusions: Despite the potential of CDSS to improve healthcare quality there is no reliable evidence that they improve patients´ life extension or quality. The insufficient numbers of trials assessing these outcomes, studies´ subjects and follow-up periods, the heterogeneities of clinical settings across studies and knowledge bases feeding the systems impede achieving results that are more conclusive
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Caracterização e análise de desfechos clínicos e eventos adversos em pacientes com síndromes coronarianas agudas incluídos em ensaio clínico multicêntrico randomizado de fase III / Clinical endpoint and adverse event ascertainment in patients with acute coronary syndromes included in a multicenter randomized phase III clinical trialPatricia Oliveira Guimarães 14 August 2017 (has links)
INTRODUÇÃO: A análise de eventos clínicos em um ensaio randomizado estabelece a eficácia e segurança de um novo tratamento. Os eventos clínicos são divididos em eventos adversos (EAs) e desfechos clínicos. A literatura é escassa em informações sobre o processo de coleta de eventos clínicos em estudos, bem como sobre a variabilidade entre os centros de pesquisa em reportar eventos clínicos. OBJETIVOS: Descrever todos os eventos clínicos (EAs e desfechos clínicos) reportados pelos centros participantes do estudo APPRAISE-2 (Apixaban with Antiplatelet Therapy after Acute Coronary Syndrome) e caracterizar a sua seriedade. Avaliar a variabilidade entre os centros de pesquisa em reportar eventos clínicos, além de identificar características basais dos participantes associadas ao ato de reportar eventos. MÉTODOS: Os investigadores clínicos foram responsáveis por reportar todos os eventos apresentados pelos participantes em formulários específicos. Formulários para EAs e para cada um dos desfechos clínicos do estudo foram disponibilizados (infarto agudo do miocárdio ou angina instável, acidente vascular encefálico e sangramento). Suspeitas de desfechos clínicos foram enviadas ao comitê de classificação de eventos clínicos (CEC), que as validou de acordo com critérios pré-estabelecidos. Tanto os desfechos clínicos quanto os EAs foram classificados como \"sérios\" ou \"não-sérios\" pelos investigadores clínicos. Para avaliar a variabilidade em reportar eventos clínicos, somente centros com inclusão de >= 10 participantes foram considerados. Modelos estatísticos foram utilizados para avaliar a influência de região geográfica e de características dos participantes na variabilidade entre os centros em reportar eventos. Os dados coletados estão concentrados no Instituto de Pesquisa Clínica da Universidade de Duke, na Carolina do Norte, Estados Unidos. RESULTADOS: Um total de 13.909 eventos clínicos foram reportados por 858 centros de pesquisa em 39 países. A maioria desses eventos foram EAs (91,6%), sendo os demais desfechos clínicos. Dentre os desfechos clínicos reportados, 66,0% foram confirmados pelo CEC. A maior parte dos desfechos confirmados pelo CEC (94,0%) preencheu critérios de seriedade, enquanto que 63,2% dos desfechos negados pelo CEC foram considerados sérios. De todos os EAs, 17,9% foram sérios. O critério de seriedade mais comumente observado foi hospitalização (N=2594), seguido de morte (N=321). Um ajuste para região geográfica explicou 28,7% e 26,4% da variabilidade entre os centros em reportar desfechos clínicos e EA sérios, respectivamente; a adição de características dos participantes ao modelo explicou mais 25,4% da variabilidade entre os centros em reportar desfechos clínicos e 13,4% em reportar EAs sérios. Os ajustes promoveram pouco impacto em explicar a variabilidade em reportar EAs não-sérios. Diversas características clínicas foram associadas ao ato de reportar eventos clínicos. CONCLUSÃO: Em um ensaio clínico multicêntrico de fase III, a maioria dos eventos clínicos reportados foram EAs não-sérios. Região geográfica e características dos pacientes influenciaram a variabilidade entre os centros em reportar desfechos clínicos e EAs sérios, com pouco impacto em EAs não-sérios. Uma coleta integrada de desfechos clínicos e EAs é viável, informativa e ilustra as características que estes eventos compartilham / BACKGROUND: The collection of adverse events (AEs) and clinical endpoints determines the overall efficacy and safety of the study treatment in clinical trials. However, AEs and clinical endpoints are captured and processed separately with limited information on various aspects of this data collection, its integration, and its variation across sites. OBJECTIVES: To describe all site-reported clinical events in the APPRAISE-2 (Apixaban with Antiplatelet Therapy after Acute Coronary Syndrome) trial and report their seriousness. To evaluate the variability in reporting clinical events across sites and identify characteristics associated with clinical event reporting. METHODS: All clinical events were collected in case report forms (CRF) by site-investigators, as AEs or suspected endpoints. Data on suspected endpoints were collected in specific CRFs (myocardial infarction or unstable angina, cerebrovascular event and bleeding) and sent to review by a clinical events committee (CEC) that adjudicated these events according to predefined criteria. Seriousness criteria was collected for all AEs and suspected endpoints. To explore site-level variability i n event reporting, sites with >=10 participants were i ncluded. Statistical models explored the influence of geographic region and patient characteristics in between-site variability in event reporting. All collected data is centered in the Duke Clinical Research Institute, North Carolina, Unites States. RESULTS: A total of 13.909 clinical events were reported by 858 sites in 39 countries. Most clinical events were AEs (91.6%), followed by suspected endpoints. Of suspected endpoints reviewed by CEC, 66.0% were confirmed. Most CEC-confirmed endpoints met serious criteria (94.0%) and, of CEC-negatively adjudicated endpoints, 63.4% were serious. Of all AEs, 17.9% were considered serious events. Hospitalization was the most common criterion for classification as serious event (N=2594), followed by death (N=321). In models accounting for geographic region, site variation in reporting endpoints and serious AEs was explained by 28.7% and 26.4%, respectively; adding patient characteristics further explained site variation by 25.4% for endpoint reporting and 13.4% for serious AE reporting. Non-serious AE reporting variation was not explained by patient characteristics or region. Several clinical characteristics were associated with clinical event reporting. CONCLUSION: In a multicenter phase III clinical trial, the majority of reported events were non-serious AEs. Geographic region and patient characteristics influenced between-site variability in reporting of clinical endpoints and serious AEs, with limited impact in non-serious AEs. An integrated collection of endpoints and AEs is feasible, possible in a multinational trial and illustrates the shared characteristics of events
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Tuberculose extrapulmonar: aspectos clínicos e terapêuticos em indivíduos com e sem infecção pelo HIVQueiroz, Edna Maria de January 2008 (has links)
Submitted by Anderson Silva (avargas@icict.fiocruz.br) on 2012-09-30T16:24:14Z
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Previous issue date: 2008 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / A tuberculose é uma doença antiga e curável que permanece como um dos maiores
problema de saúde pública no mundo. Um aumento na incidência coincidiu com a pandemia de
HIV/AIDS. Como conseqüência, observou-se um aumento das formas extrapulmonares e
disseminadas, mais freqüentes em indivíduos HIV+. Esse estudo visa descrever as formas
exclusivamente extrapulmonares de tuberculose, suas características clínicas e desfechos
terapêuticos em pacientes com e sem a infecção pelo HIV. A coleta de dados foi retrospectiva,
longitudinal, baseada na revisão dos protocolos de atendimento do ambulatório de tuberculose do
Instituto de Pesquisa Evandro Chagas - FIOCRUZ. Todos os pacientes com diagnóstico de
tuberculose extrapulmonar no período de janeiro de 2003 até dezembro de 2006 foram incluídos.
Foram excluídos os pacientes com mais de dois sítios extrapulmonares não contíguos e as formas
disseminadas clássicas. A análise dos dados foi descritiva e em algumas situações foram
comparados subgrupos através do teste do λ2 ou Mann-Whitney.
Foram selecionados 89 pacientes sendo 56,2% HIV negativo, com predomínio do sexo
masculino, solteiros, idade <40 anos, raça não branca, baixa escolaridade, renda até 3 salários
mínimos, habitantes de casas de alvenaria, sem presença de aglomeração no domicílio, moradores
da baixada fluminense e sem fatores de risco aparentes para tuberculose, porém relatavam
relações sexuais desprotegidas. Nenhum paciente relatou tratamento anterior para a infecção
latente ou tuberculose. O tabagismo foi revelado por 20,7% dos indivíduos, o uso de drogas
intravenosas por 2,2 e o alcoolismo por 11%. As doenças pregressas mais freqüentes foram as
alergias
(21,1%),
doenças
digestivas
(14%),
cirurgias
(26,7%)
câncer/terapia
com
imunossupressores (5,6%). As co-morbidades mais freqüentes foram: hipertensão arterial (15,5),
hepatite (9,8%), diabetes mellitus (4,2%), e doença renal (4,2%). As formas clínicas mais
freqüentes foram: ganglionar (56,2%), pleural (12,4%), oftálmica (10,1%), cutânea (7,9%). A
sintomatologia variou segundo o sítio. O teste tuberculínico foi positivo na maioria dos pacientes,e os HIV negativos apresentaram menos reação ao teste que os demais nas formas ganglionares
(χ2, p=0,03). O diagnóstico de tuberculose foi baseado em critério histopatológico em 59,5%, O
diagnóstico por cultura foi possível em 34% dos casos. A carga bacilar foi pequena (< 1+) em
18% das realizadas e observamos a cultura negativa em 72%. O HbsAg foi evidenciado em
18,3% dos casos e a sorologia para hepatite C foi positiva em 6,4%. A maioria dos pacientes
(95,6%) foi tratada com esquema I ou I-R. O tempo de tratamento foi mais longo nos casos de
tuberculose cutânea que nos demais (M-W, p=0,07). A resistência às drogas anti-tuberculose foi
observada em 2 casos. Os eventos adversos foram freqüentes (88,7%) e 22,1% dos casos
precisaram interromper o tratamento da tuberculose. A cura foi obtida na maioria dos casos e foi
limitada pelo abandono (18%) principalmente em pacientes soronegativos. Um óbito ocorreu em
paciente co-infectado com o HIV.
As formas exclusivamente extrapulmonares apresentam características demográficas e
epidemiológicas diferentes das formas pulmonares, são paucibacilares e de difícil diagnóstico, a
cura foi obtida na maioria dos casos e foi limitada pelo abandono. O percentual de óbitos foi
baixo. / Tuberculosis is an old curable disease that still is the biggest health problem in the world. An
increase in the incidence was concurrent with the HIV/AIDS pandemia. As a consequence an
increase in extrapulmonary and disseminated forms was observed, that were frequent in HIV+
individuals. The aim of this study is to describe the strictly extrapulmonary forms of tuberculosis,
its clinical, characteristics and therapeutic endpoints in patients with and without HIV infection.
Data collection was retrospective, longitudinal, based in the revision of clinical protocols of the
tuberculosis outpatients clinics of Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas, Fiocruz. All
patients with diagnosis of extrapulmonary tuberculosis during of January 2003 to December 2006
were included. All patients with more than two extrapulmonary sites or disseminated tuberculosis
were excluded. Data analysis was descriptive and in some situations subgroups were compared
using the λ2 or Mann-Whitney tests.
Were selected 89 patients from these 56,2% were HIV negative, the occurrence was more
frequent in male sex, not married , age <40 years, non white race, low schooling, monthly income
of more than 3 salaries, living in brick homes, no evident, risk factors for tuberculosis, however
they reported sex without protection. No patients reported previous therapy to latent infection or
tuberculosis. Tobacco use was revealed in 20,7% of the individuals, injection of drugs by 2,2%
and alcohol abuse by 11%. The more prevalents previous pathologies were allergy (21,1%),
Gastrointestinal diseases (14%), surgery (26,7%) cancer or therapy with immunossupressors
(5,6%). The more frequents co-morbidities were: hypertension (15,5), hepatitis (9,8%), diabetes
mellitus (4,2%), and renal disease (4,2%). The more frequents clinical forms were: lymph nodes
(56,2%), pleural (12,4%), ophthalmic (10,1%) and cutaneous (7,9%). Symptoms varied according
to the site.
Tuberculin test was positive in the majority of patients, and the HIV negative presented less
reaction to the test than the others in the lymph nodes forms (χ2, p=0,03). Tuberculosis diagnose
was based on histopatologic criteria in 59,5% of cases, Isolation in culture was possible in 34% of cases. The bacillus load was small (<1+) in 18% of the performed exams and were negative in
72%. The HbsAg was detected in 18, 3% of cases and hepatitis C serology was positive in 6,4%.
Most of the patients (95, 6%) were treated with regimen I or I-R. The length of therapy was
longer among cases of cutaneous tuberculosis (M-W,p=0,07). Resistance to anti-tuberculosis
drugs was observed in two cases. Adverse events were frequent (88, 7%) and 22, 1% of cases
needed tuberculosis treatment interruption. The cure was obtained in most of cases and was
affected by the abandonment (18%), mainly in seronegative patients. A death occurred in a
patient co-infected with HIV.
Strictly extrapulmonary forms present different demographic and epidemiological characteristics
from pulmonary forms, are paucibacillary and the diagnose is difficult. The cure was obtained in
the majority of cases and was limited by abandonment. The proportion of deaths was low.
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