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Deslocamentos identitários nas narrativas Mulheres de Cinzas e Americanah / Identity displacements in narratives Mulheres de Cinzas and AmericanahLopes-Flois, Cleonice Alves 01 March 2018 (has links)
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Previous issue date: 2018-03-01 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / This dissertation approaches the identity displacements in the narratives Mulheres de Cinzas (2015) by the Mozambican author Mia Couto and Americanah (2014) by the Nigerian author Chimamanda Ngozi Adichie. Those post-colonial African literary works are analyzed by the comparative studies bias and aim to reflect about the subject and, specially, the female subject starting at the approach of subalternity, otherness and resistance. To analyze literary works such as Mulheres de Cinzas and Americanah, which inquiry and subvert hegemonic discourses, justify itself for being a point to access knowledge and change of mentality, contributing to end the danger of a single story, as Chimamanda Adichie stated. The reading of Adichie and Couto provides the access to the discourse of resistance and recognition of cultural differences and plural identity processes, because it enables the reader to be in touch with confrontations capable of producing identitary and cultural displacements through the most critical reading of the literary text, as proposed by comparative studies. The ways of narrating of Adichie and Couto present traces of resistance that are essential to the subversion of hegemonic discourses bringing up conceptual standards that go beyond cultural belonging, as traditionally imagined. By means of resistance of the characters, the double writing that permeates Adichie and Couto writing reveal itself by bringing up a reconceptualization of culture incorporated in a sense of ambivalence, which deterritorialization generates by generating hybrid cultures. That multiple writing instrumentalizes the language used by the authors, in order to make it a power tool. To give theoretical support to the literary analysis of the works and reflect on the themes contained in this study, I seek support in Stuart Hall (1996, 2001, 2008), Frantz Fanon (1979, 2008), Homi Bhabha (2005), Gayatri Spivak (1997), Ana Mafalda Leite (2003, 2012), Carmen Lucia Tindó Ribeiro Secco (2000), Walter Mignolo (2003), Michelle Perrot (2007, 2003), Anibal Quijano (1999, 2003), Nestor Garcia Canclini Thomas Bonnici (2000, 2011), William Edward Burghardt Du Bois (1989), Paul Gilroy (2003), Tomaz Tadeu Silva (2003), Gilles Deleuze; Félix Guattari (1995, 1996), Roland Barthes (1975, 1978, 1999, 2004, 2004a, 2005) among others. / Esta dissertação tem como tema o estudo dos deslocamentos identitários nas narrativas Mulheres de Cinzas (2015) do escritor moçambicano Mia Couto e Americanah (2014) da escritora nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie. Estas obras da literatura africana pós-colonial são analisadas pelo viés dos estudos comparados e objetivam refletir sobre o sujeito e, especificamente, o sujeito feminino a partir da abordagem da subalternidade, da outridade e da resistência. Analisar obras literárias como Mulheres de Cinzas e Americanah, que questionam e subvertem discursos hegemônicos, se justifica por ser mais uma forma de acesso ao conhecimento e à mudança de mentalidade, o que contribui no combate aos perigos da história única, termo utilizado por Chimamanda Adichie. A leitura de Adichie e Couto e suas obras propicia o acesso ao discurso de resistência e reconhecimento de diferenças culturais e de processos identitários plurais, pois possibilita para o leitor enfrentamentos capazes de produzir deslocamentos identitários e culturais por meio da leitura mais crítica do texto literário, da maneira que propõem os estudos comparados. Os modos de narrar de Adichie e Couto apresentam traços de resistência essenciais para a subversão dos discursos hegemônicos de modo a trazer à tona padrões conceituais que vão além do pertencimento cultural como tradicionalmente imaginado. Por meio da resistência das personagens das obras, a escritura dupla que permeia a escrita de Adichie e Couto se mostra trazendo uma reconceitualização da cultura incorporada a um sentimento de ambivalência, que a desterritorialização gera engendrando culturas híbridas. Essa escritura múltipla instrumentaliza a linguagem utilizada pela autora e pelo autor, de modo a torná-la ferramenta de poder. Para dar suporte teórico à analise literária das obras e refletir sobre as temáticas contidas neste estudo, busquei respaldo em Stuart Hall (1996, 2001, 2008), Frantz Fanon (1979, 2008), Homi Bhabha (2005), Gayatri Spivak (1985, 2014), Ana Mafalda Leite (2003, 2012), Carmen Lucia Tindó Ribeiro Secco (2000), Walter Mignolo (2003), Michelle Perrot (2007, 2003), Anibal Quijano (1999, 2003), Nestor Garcia Canclini (1997), Thomas Bonnici (2000, 2011), William Edward Burghardt Du Bois (1989), Paul Gilroy (2003), Tomaz Tadeu Silva (2003), Gilles Deleuze; Félix Guattari (1995a, 1995b, 1996), Roland Barthes (1975, 1978, 1999, 2004, 2004a, 2005) entre outros.
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