CAVALCANTE, Jurandir Josino. Desrecalque localista na visão de Mário de Andrade. 2010. 110f. Dissertação (Mestrado em Letras) – Universidade Federal do Ceará, Departamento de Literatura, Programa de Pós-Graduação em Letras, Fortaleza-CE, 2010. / Submitted by Liliane oliveira (morena.liliane@hotmail.com) on 2012-07-03T12:34:37Z No. of bitstreams: 1 2010_DIS_JJCAVALCANTE.pdf: 536982 bytes, checksum: d517e5be0493444bc7b994076d0486f8 (MD5) / Approved for entry into archive by Maria Josineide Góis(josineide@ufc.br) on 2012-07-23T12:40:54Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2010_DIS_JJCAVALCANTE.pdf: 536982 bytes, checksum: d517e5be0493444bc7b994076d0486f8 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-07-23T12:40:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2010_DIS_JJCAVALCANTE.pdf: 536982 bytes, checksum: d517e5be0493444bc7b994076d0486f8 (MD5) Previous issue date: 2010 / No ensaio Literatura e Cultura de 1900 a 1945, Antonio Candido explica que o “desrecalque localista” seria uma conquista importante do primeiro Modernismo e consistia na superação dum sentimento de inferioridade que nosso povo, mestiço, de nação muito jovem, sentia em relação ao europeu, mais antigo, depositário de cultura milenar. Atinou cedo para isto Mário de Andrade, um dos primeiros a encetar esse novo espírito, que inaugurava, no dizer de Candido, “um novo momento na dialética do universal e do particular”. Escreve centenas de cartas aos intelectuais de seu tempo, a fim de fazê-los compreender a importância dessa mudança de atitude, que tinha como objetivo uma expressão ao mesmo tempo local e universal. Nosso trabalho se apóia, inicialmente, nas cartas a Bandeira e a Drummond, na busca de discriminar as componentes recalcadas da nacionalidade que, segundo Antonio Candido, Mário tentou valorizar.

No ensaio Literatura e Cultura de 1900 a 1945, Antonio Candido explica que o âdesrecalque localistaâ seria uma conquista importante do primeiro Modernismo e consistia na superaÃÃo dum sentimento de inferioridade que nosso povo, mestiÃo, de naÃÃo muito jovem, sentia em relaÃÃo ao europeu, mais antigo, depositÃrio de cultura milenar. Atinou cedo para isto MÃrio de Andrade, um dos primeiros a encetar esse novo espÃrito, que inaugurava, no dizer de Candido, âum novo momento na dialÃtica do universal e do particularâ. Escreve centenas de cartas aos intelectuais de seu tempo, a fim de fazÃ-los compreender a importÃncia dessa mudanÃa de atitude, que tinha como objetivo uma expressÃo ao mesmo tempo local e universal. Nosso trabalho se apÃia, inicialmente, nas cartas a Bandeira e a Drummond, na busca de discriminar as componentes recalcadas da nacionalidade que, segundo Antonio Candido, MÃrio tentou valorizar.