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Efeitos do tipo de dica na aprendizagem de habilidades motoras de indivíduos surdos / Effects of different type of cues on motor skill learning of deaf individualsCorrea, Silmara Cristina Pasetto 13 March 2017 (has links)
O objetivo desse estudo foi investigar os efeitos do fornecimento de dicas visual, cinestésica, separadamente e em conjunto, na aprendizagem de habilidades motoras por indivíduos surdos. A tarefa utilizada foi o arremesso de dardo de salão. A amostra foi composta por 99 indivíduos do ensino fundamental, de ambos os sexos, sendo 62 com surdez neurossensorial bilateral (de moderadamente severa a anacusia) e 37 ouvintes, com idade média de 10,4 anos (±1,5) e 10,8 anos (±1,4), respectivamente. O estudo constou de três grupos experimentais de indivíduos surdos: dica visual (SV); dica cinestésica (SC) e dica visual e cinestésica (SVC). Para cada um destes grupos foi composto um grupo de ouvintes pareado por idade. O delineamento compreendeu: pré-teste (1 bloco de 5 arremessos); fase de aquisição (6 blocos de 10 arremessos); pós-teste (1 bloco de 5 arremessos) seguido de teste de transferência (1 bloco de 10 arremessos). Somente na fase de aquisição, a cada bloco de 10 tentativas, a dica \"cotovelo flexionado em 90º\" foi fornecida de acordo com a condição, por meio de figura (dica visual), manipulação (dica cinestésica) ou figura e manipulação (dica visual/cinestésica). As análises foram realizadas separadamente para os participantes que aprenderam (PA) e que não aprenderam (PNA) a habilidade. A identificação de indicativo de aprendizagem ocorreu mediante análise descritiva dos desempenhos individuais em relação ao erro radial absoluto. Foram consideradas para a análise não-paramétrica as variáveis precisão e consistência do desempenho (erro radial), respectivamente, erros absoluto e variável e, a tendência direcional através do erro constante; duas variáveis que expressam o padrão de resposta (temporais) e 14 variáveis que correspondem ao padrão de movimento (espaço-temporais). Os indivíduos surdos também foram avaliados quanto ao domínio da língua de sinais brasileira (LIBRAS) por meio da TVRSL 1.3. As medidas de erro, de padrão de resposta e de movimento foram obtidas através dos softwares Launcher Tracker e Kinovea. Os resultados dos PA mostraram que, com a prática, todos os grupos (surdos e ouvintes) diminuíram os erros radiais, absoluto e variável; ou seja, em termos de precisão e consistência do arremesso, aprenderam a habilidade. Na comparação entre os grupos experimentais, os resultados mostraram que o grupo SV obteve desempenho superior ao SC e ao SVC. Não foi detectada diferença na comparação entre os grupos de ouvintes em função da dica fornecida. A confirmação do melhor aproveitamento da dica visual pelos aprendizes surdos também foi verificada nos resultados relativos ao padrão de movimento. A dica visual possibilitou um melhor posicionamento do braço de arremesso, o que interferiu nas variáveis de ângulo, tempo e velocidade, resultando em maior precisão e consistência do arremesso. Estes resultados permitem concluir que: (1) A dica visual é mais eficiente em promover a aprendizagem motora dos surdos do que a dica cinestésica e a visual associada à cinestésica; (2) os efeitos da dica visual são específicos à aprendizagem dos surdos; e (3) o nível de domínio da LIBRAS dos aprendizes surdos - no caso, abaixo do esperado para a idade e escolaridade - não determina a ocorrência ou a não-ocorrência de aprendizagem de uma habilidade motora / The aim of this study was to investigation the effects of providing visual kinesthetic cues, separately and in combination, on the learning of motor skills by deaf individuals. The task used in this study was the dart throwing. The sample consisted of 99 subjects of elementary education, of both sexes, as follows: 62 with bilateral sensorineural hearing loss (from moderate/severe to anacusis) and 37 listeners, with an average age of 10.4 years (± 1.5) and 10.8 years (± 1.4), respectively. The study consisted of three experimental groups of deaf individuals: visual cue (SV); kinesthetic cue (SC) and visual and kinesthetic cue (SVC). For each of these groups, an age-matched group of listeners was composed. The project comprised: pre-test (1 block of 5 throws); acquisition phase (6 blocks of 10 throws); post-test (1 block of 5 throws) followed by transfer test (1 block of 10 throws). Only in the acquisition phase, in each block of 10 attempts, the cue \"elbow flexed at 90º\" was supplied according to the condition, by means of figure (visual cue), manipulation (kinesthetic cue) or figure and manipulation (visual-kinesthetic cue). The analysis was performed separately for the participants who learned (PA) and did not learn (PNA) of motor skill. The identification of learning occurred through a descriptive analysis of the individual performances in relation to the absolute radial error. For the non-parametric analysis, we considered the variables accuracy and consistency of performance (radial error), respectively, absolute and variable errors, and the directional trend through constant error; two variables which express the response pattern (temporal) and 14 variables that correspond to the movement pattern (spatiotemporal). Deaf individuals were evaluated concerning the mastery of the Brazilian sign language (LIBRAS) through the TVRSL 1.3. The measurements of error, standard response and motion were obtained through the software programs Launcher Tracker and Kinovea, respectively. The results of PA showed that, with practice, all groups (deaf and hearing) decreased radial errors, absolute and variable; that is, in terms of accuracy and consistency of the throw, they learned the skill. In the comparison between the experimental groups, the results showed that the SV group performed better than SC and SVC. No difference was detected in the comparison between the groups of listeners, depending on the provided cue. The confirmation of the best use of the visual cue by the deaf learners was also verified in the results related to the movement pattern. The visual cue provided a better positioning of the throwing arm, which interfered in the variables of angle, time and speed, resulting in greater precision and consistency of the throw. These results allow to conclude that: (1) the visual cue is more efficient to promote the motor learning of the deaf individuals than the kinesthetic and visual-kinesthetic cues; (2) the effects of the visual cue are specific to the learning of the deaf individuals; and (3) the mastery level of LIBRAS in deaf learners - in this case, lower than expected for their age and schooling - does not determine the occurrence or failure of a motor skill learning
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Efeitos do tipo de dica na aprendizagem de habilidades motoras de indivíduos surdos / Effects of different type of cues on motor skill learning of deaf individualsSilmara Cristina Pasetto Correa 13 March 2017 (has links)
O objetivo desse estudo foi investigar os efeitos do fornecimento de dicas visual, cinestésica, separadamente e em conjunto, na aprendizagem de habilidades motoras por indivíduos surdos. A tarefa utilizada foi o arremesso de dardo de salão. A amostra foi composta por 99 indivíduos do ensino fundamental, de ambos os sexos, sendo 62 com surdez neurossensorial bilateral (de moderadamente severa a anacusia) e 37 ouvintes, com idade média de 10,4 anos (±1,5) e 10,8 anos (±1,4), respectivamente. O estudo constou de três grupos experimentais de indivíduos surdos: dica visual (SV); dica cinestésica (SC) e dica visual e cinestésica (SVC). Para cada um destes grupos foi composto um grupo de ouvintes pareado por idade. O delineamento compreendeu: pré-teste (1 bloco de 5 arremessos); fase de aquisição (6 blocos de 10 arremessos); pós-teste (1 bloco de 5 arremessos) seguido de teste de transferência (1 bloco de 10 arremessos). Somente na fase de aquisição, a cada bloco de 10 tentativas, a dica \"cotovelo flexionado em 90º\" foi fornecida de acordo com a condição, por meio de figura (dica visual), manipulação (dica cinestésica) ou figura e manipulação (dica visual/cinestésica). As análises foram realizadas separadamente para os participantes que aprenderam (PA) e que não aprenderam (PNA) a habilidade. A identificação de indicativo de aprendizagem ocorreu mediante análise descritiva dos desempenhos individuais em relação ao erro radial absoluto. Foram consideradas para a análise não-paramétrica as variáveis precisão e consistência do desempenho (erro radial), respectivamente, erros absoluto e variável e, a tendência direcional através do erro constante; duas variáveis que expressam o padrão de resposta (temporais) e 14 variáveis que correspondem ao padrão de movimento (espaço-temporais). Os indivíduos surdos também foram avaliados quanto ao domínio da língua de sinais brasileira (LIBRAS) por meio da TVRSL 1.3. As medidas de erro, de padrão de resposta e de movimento foram obtidas através dos softwares Launcher Tracker e Kinovea. Os resultados dos PA mostraram que, com a prática, todos os grupos (surdos e ouvintes) diminuíram os erros radiais, absoluto e variável; ou seja, em termos de precisão e consistência do arremesso, aprenderam a habilidade. Na comparação entre os grupos experimentais, os resultados mostraram que o grupo SV obteve desempenho superior ao SC e ao SVC. Não foi detectada diferença na comparação entre os grupos de ouvintes em função da dica fornecida. A confirmação do melhor aproveitamento da dica visual pelos aprendizes surdos também foi verificada nos resultados relativos ao padrão de movimento. A dica visual possibilitou um melhor posicionamento do braço de arremesso, o que interferiu nas variáveis de ângulo, tempo e velocidade, resultando em maior precisão e consistência do arremesso. Estes resultados permitem concluir que: (1) A dica visual é mais eficiente em promover a aprendizagem motora dos surdos do que a dica cinestésica e a visual associada à cinestésica; (2) os efeitos da dica visual são específicos à aprendizagem dos surdos; e (3) o nível de domínio da LIBRAS dos aprendizes surdos - no caso, abaixo do esperado para a idade e escolaridade - não determina a ocorrência ou a não-ocorrência de aprendizagem de uma habilidade motora / The aim of this study was to investigation the effects of providing visual kinesthetic cues, separately and in combination, on the learning of motor skills by deaf individuals. The task used in this study was the dart throwing. The sample consisted of 99 subjects of elementary education, of both sexes, as follows: 62 with bilateral sensorineural hearing loss (from moderate/severe to anacusis) and 37 listeners, with an average age of 10.4 years (± 1.5) and 10.8 years (± 1.4), respectively. The study consisted of three experimental groups of deaf individuals: visual cue (SV); kinesthetic cue (SC) and visual and kinesthetic cue (SVC). For each of these groups, an age-matched group of listeners was composed. The project comprised: pre-test (1 block of 5 throws); acquisition phase (6 blocks of 10 throws); post-test (1 block of 5 throws) followed by transfer test (1 block of 10 throws). Only in the acquisition phase, in each block of 10 attempts, the cue \"elbow flexed at 90º\" was supplied according to the condition, by means of figure (visual cue), manipulation (kinesthetic cue) or figure and manipulation (visual-kinesthetic cue). The analysis was performed separately for the participants who learned (PA) and did not learn (PNA) of motor skill. The identification of learning occurred through a descriptive analysis of the individual performances in relation to the absolute radial error. For the non-parametric analysis, we considered the variables accuracy and consistency of performance (radial error), respectively, absolute and variable errors, and the directional trend through constant error; two variables which express the response pattern (temporal) and 14 variables that correspond to the movement pattern (spatiotemporal). Deaf individuals were evaluated concerning the mastery of the Brazilian sign language (LIBRAS) through the TVRSL 1.3. The measurements of error, standard response and motion were obtained through the software programs Launcher Tracker and Kinovea, respectively. The results of PA showed that, with practice, all groups (deaf and hearing) decreased radial errors, absolute and variable; that is, in terms of accuracy and consistency of the throw, they learned the skill. In the comparison between the experimental groups, the results showed that the SV group performed better than SC and SVC. No difference was detected in the comparison between the groups of listeners, depending on the provided cue. The confirmation of the best use of the visual cue by the deaf learners was also verified in the results related to the movement pattern. The visual cue provided a better positioning of the throwing arm, which interfered in the variables of angle, time and speed, resulting in greater precision and consistency of the throw. These results allow to conclude that: (1) the visual cue is more efficient to promote the motor learning of the deaf individuals than the kinesthetic and visual-kinesthetic cues; (2) the effects of the visual cue are specific to the learning of the deaf individuals; and (3) the mastery level of LIBRAS in deaf learners - in this case, lower than expected for their age and schooling - does not determine the occurrence or failure of a motor skill learning
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Adaptação voluntária do andar em idosos com doença de Parkinson sob dica visual dinâmicaSilveira, Carolina Rodrigues Alves [UNESP] January 2007 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:22:50Z (GMT). No. of bitstreams: 0
Previous issue date: 2007Bitstream added on 2014-06-13T19:28:16Z : No. of bitstreams: 1
silveira_cra_me_rcla.pdf: 375954 bytes, checksum: 801bf1cb2e7467bac6e2fd6534b80a25 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / A capacidade de ajustar a velocidade de progressão é um importante mecanismo que adapta a atividade locomotora para mudanças nas demandas do ambiente. Essa capacidade está comprometida na doença de Parkinson e dicas visuais dinâmicas são efetivas na melhora da locomoção. Neste contexto, o objetivo do presente estudo foi analisar a influência da dica visual dinâmica, em diferentes condições de velocidade, no padrão do andar de indivíduos com doença de Parkinson. Para tanto, 15 idosos com doença de Parkinson foram convidados a percorrer uma passarela de 8 m e manter uma distância personalizada (estatura do participante) de uma faixa móvel em três diferentes velocidades: lenta (VL), preferida (VP) e rápida (VR). Duas câmeras digitais fizeram o registro do deslocamento dos marcadores reflexivos dos participantes e da faixa a 60 Hz. As variáveis mensuradas foram: comprimento da passada (CP), largura do passo (LP), cadência (CAD), duração da passada (DP), duração da fase de duplo suporte (DDS), duração da fase de suporte simples (DSS) e duração da fase de balanço (DB), ângulos do tornozelo, joelho e quadril no contato do calcanhar (ATC, AJC, AQC respectivamente), ângulos do tornozelo, joelho e quadril na retirada do pé (ATR, AJR, AQR respectivamente) e as amplitudes de movimento durante a passada nas articulações do tornozelo (AMPLTOR), joelho (AMPLJOE) e quadril (AMPLQUA). Foram empregadas análises de multivariância (MANOVA) e análises de regressão múltipla (stepwise) para o tratamento estatístico e o nível de significância mantido em p<0,05. Os participantes modularam 71,55% das tentativas. A MANOVA revelou não haver diferença no padrão de andar entre as condições ML e VP. Entre as condições sob dica visual, a MANOVA revelou diferença entre os padrões para as variáveis espaciais e temporais. O teste de Tukey apontou diferença entre os parâmetros nas tentativas moduladas, com exceção de LP. . / The capacity to adjust the progression velocity is an important mechanism that adapts the locomotor activity to changes in environment demands. This capacity is compromised in Parkinson‟s disease patients and dynamic visual cues are effective to promote improvements in the locomotor behavior. In this context, the purpose of this study was to analyze the influence of the dynamic visual cue under different velocity conditions in the walking pattern of Parkinson‟s disease patients. In order to do that, 15 older adults with Parkinson‟s disease were invited to walk on a 8 m pathway keeping a personalized distance (their stature) of a mobile stripe under three different velocity conditions: slow (SV), preferred (PV), and fast (FV). Two digital video camcorders registered the trajectories of the reflective markers and the stripe at 60 Hz. The following dependent variables were calculated: stride length (SL), step width (SW), cadence (CAD), stride duration (SD), duration of double support (DDS), duration of the single support (DSS), swing phase duration (SPD); ankle, knee, and hip angles at heel contact (AHC, KHC, HHC, respectively); ankle, knee, and hip angles at toe off (ATO, KTO, HTO, respectively); and the motion amplitudes of ankle (AMA), knee (KMA), and hip (HMA) during the stride. The locomotor pattern were analyzed by means of multiple analysis of variance (MANOVA) and multiple regression analyses (stepwise) as a statistical procedure and the significance level was maintained in p< 0.05. Participants modulated 71,55% of trials. The MANOVA revealed no walking pattern difference between FW and PV conditions. Among the visual cue conditions, the MANOVA revealed differences among the patterns for spatial and temporal variables. Tukey‟s test showed differences on the modulated trials for all parameters excepted for SW. As the velocity increased it was observed an increased in SL, CAD, DSS, and SPD as well as the decreased of SD and DDS. On...
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