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Potencial citotóxico e antimicrobiano de plantas da reserva florestal Adolpho Ducke, Manaus-AMCarneiro, Ana Lúcia Basílio 15 June 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-06-15 / CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Tropical forests are species-rich reserves for the discovery and development of
antimicrobial drugs. The aim of this work is to investigate the in vitro antimicrobial
potential of Amazon plants found within the National Institute on Amazon
Research’s Adolpho Ducke forest reserve, located in Manaus, state of Amazonas,
Brazil. 75 methanol, chloroform and water extracts representing 12 plant species
were tested for antimicrobial activity towards strains of Mycobacterium smegmatis,
Escherichia coli, Streptococcus sanguis, Streptococcus oralis, Staphylococcus
aureus and Candida albicans using the gel-diffusion method. Active extracts were
further evaluated to establish minimum inhibitory concentrations (MIC) and
antimicrobial profiles using bioautography on normal-phase thin-layer
chromatography plates. Diclinanona calycina presented extracts with good
antimicrobial activity and S. oralis and M. smegmatis were the most sensitive
bacteria. D. calycina and Lacmellea gracilis presented extracts with the lowest
MIC (48.8 μg/ml). D. calycina methanol and chloroform leaf extracts presented the
best overall antimicrobial activity. All test organisms were sensitive to D. calycina
branch chloroform extract in the bioautography assay. This is the first evaluation of
the biological activity of these plant species and significant in vitro antimicrobial
activity was detected in extracts and components from two species, D. calycina
and L. gracilis. / O objetivo deste trabalho foi avaliar a atividade citotóxica, antitumoral e
antimicrobiana de espécies vegetais amazônicas da Reserva Florestal Adolpho
Ducke do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA). As espécies
vegetais sem estudos anteriores selecionadas e coletadas foram: Diclinanona
calycina Benoist, (Annonaceae), Lacmellea gracilis (Mull. Arg.) Markgr.
(Apocynaceae), Pleurisanthes parviflora (Ducke) Howard (Icacinaceae), Dilkea
johannesii Berb. Rodr. (Passifloraceae), Sterigmapetalum obovatum Kuhlm.
(Rhizophoraceae), Elaeoluma nuda (Baehni) Aubrév. (Sapotaceae). Após coleta e
extração as amostras foram avaliadas quanto a citotoxicidade frente a Artemia
franciscana e em linhagens de células tumorais. O potencial antimicrobiano foi
determinado pelo método de difusão em ágar frente a Mycobacterium smegmatis,
Escherichia coli, Streptococcus sanguis, S. oralis, Staphylococcus aureus e
Candida albicans. Extratos ativos foram conduzidos a avaliação da concentração
inibitórioa mínima (CIM) e bioautografia para identificar Rfs de componentes
antimicrobianos. Prospecção fitoquímica das espécies promissoras foi realizada
para detecção dos principais constituintes químicos. Dos 38 extratos avaliados
para toxicidade em A. franciscana, dois apresentaram valores de CL50 inferiores a
100 μg/mL, portanto, tóxicos para essa espécie. A menor CL50 foi do extrato de D.
calycina obtido em clorofórmio com valor de 22,9 ± 0,8 μg/mL. No screening para
atividade antitumoral, nove extratos representando quatro espécies vegetais
foram considerados muito ativos (MA) frente à célula tumoral de sistema nervoso
(E. nuda e S. obovatum), cólon (S. obovatum), mama (E.nuda) e leucemia (L.
gracilis, P. parviflora, S. obovatum). A maioria dos 75 extratos analisados inibiram
o crescimento dos microrganismos teste com halos entre 8 e 40 mm de diâmetro.
Extratos de D. calycina demonstraram atividade antimicrobiana com CIM de 48,8
μg/mL frente a S. aureus, S. oralis e S. sanguis e 97,7 μg/mL e 195 μg/mL frente
a M. smegmatis. L. gracilis foi ativa apenas contra M. smegmatis (CIM 48,8
μg/mL). A bioautografia confirmou o potencial antimicrobiano de D. calycina e L.
gracilis. Todos os microrganismos avaliados por bioautografia foram sensíveis ao
extrato de galho de D. calycina obtido em clorofórmio. Na prospecção fitoquímica
detectou-se a presença de fenóis, taninos, flavonóides, alcalóides e
antraquinonas, em extratos de D. calycina e antraquinonas e cumarinas na
espécie L. gracilis. Assim, a seleção permitiu identificar espécies vegetais
amazônicas com atividade antimicrobiana e antitumoral in vitro e sugerir as
espécies D. calycina, L. gracilis, E. nuda e S. obovatum para apreciação
detalhada em outros estudos, pois poderão ter aplicação terapêutica no
tratamento de doenças infecciosas e câncer.
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