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Constelações visuais: o imaginário das fotografias e comunidades na redeSILVA, Lucíola Carla Correia da 20 May 2016 (has links)
Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2017-07-31T12:45:00Z
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Previous issue date: 2016-05-20 / No contexto da popularização de imagens íntimas em aplicativos de fácil captura e
manipulação na atualidade, tal qual o Instagram, é impossível não observar a explosão
de perfis imagéticos voltados para a publicização da vida cotidiana. O desejo de ser
observado naturaliza o registro e transformação de si e do corpo como vestígios de uma
consciência presente no tempo e espaço. Nota-se o surgimento de um novo tipo de
fotógrafo que atrai e sente-se atraído por determinadas temáticas que se repetem em
aglutinações de fotografias, formando grupos autônomos e comunidades independentes,
interligadas por associação de afetos que se entrecruzam. Entretanto, determinados
símbolos concebidos dentro desses aplicativos apresentam-se como repetições de
elementos que sempre estiveram presentes no imaginário de produção iconográfica
compartilhada pelo homem, em períodos anteriores à digitalização, e que transportam
uma dinâmica que pensamento que perpassa os séculos em diferentes suportes. A
persistência dessas subjetividades como forma de comunicação produz constelações
visuais presentes desde a época dos registros de Chauvet-Pont-D’arc, passando pelo
Atlas Mnemosine de Aby Warburg, remanescendo na época dos Novos Olimpianos da
cultura de massa do século XX e que continuam enquanto materialização do desejo de
permanência do “eu”, expresso nos autorretratos do rosto e do próprio corpo, publicados
diariamente na contemporaneidade. / In the context of popularization of intimate images in easy photograph capture and
manipulation nowadays, using some applications like Instagram, it is impossible not to
notice the explosion of profiles that search for the popularization of everyday life in
images. The desire to be observed by others naturalizes the registration of self and body
as traces of an awareness self presence in time and space. It’s visible the emergence of a
new type of photographer that attracts and is attracted by certain themes that are
repeated in associated photographs, forming some autonomous groups and independent
communities, linked by association affects connected by themselves. However, certain
symbols designed within these applications appear as repetitions of elements that have
always been present in the shared iconographic and imaginary production made by men,
in periods prior to digital era, and carrying a way of think that is always running through
the centuries in different types of media. The persistence of these subjectivities as
communication produces some sorter of visual constellations, which always have been
present, since from the time of Chauvet-Pont-d'Arc paintings, through by Aby
Warburg’s Atlas Mnemosyne, having remained until the time of the twentieth-century
mass culture’s “New Olympians” and continue as a materialization of the immortality
desire, expressed on self-portraits and body pictures, published daily in the
contemporary world.
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