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"Avaliação por espectroscopia Raman da união dos materiais adesivos à dentina utilizando digluconato de clorexidina 2% para limpeza cavitária"

Paula , Giseli Carvalho de 28 April 2015 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2015-12-11T13:58:17Z No. of bitstreams: 1 giselicarvalhodepaula.pdf: 1937996 bytes, checksum: 3de1145ff4d14de67b2087792ed59efe (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2015-12-11T15:06:35Z (GMT) No. of bitstreams: 1 giselicarvalhodepaula.pdf: 1937996 bytes, checksum: 3de1145ff4d14de67b2087792ed59efe (MD5) / Made available in DSpace on 2015-12-11T15:06:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1 giselicarvalhodepaula.pdf: 1937996 bytes, checksum: 3de1145ff4d14de67b2087792ed59efe (MD5) Previous issue date: 2015-04-28 / Este estudo teve como propósito analisar o efeito da utilização de Digluconato de Clorexidina a 2% como agente de limpeza cavitária antes da aplicação do sistema adesivo convencional na difusão resinosa e no padrão de distribuição da matriz de colágeno na hibridização. Foram realizadas cavidades classe V nas faces vestibulares de vinte dentes pré-molares humanos hígidos que foram divididos em 2 grupos. No Grupo 1: os dentes foram tratados com o sistema adesivo convencional de acordo com as instruções do fabricante e o grupo 2: o Digluconato de Clorexidina 2% foi aplicado na superfície dentinária depois do condicionamento ácido, por 30 segundos e seco com um breve jato de ar. Cada dente foi restaurado com resina composta fotopolimerizável nanoparticulada. Os corpos de prova foram seccionados e as interfaces adesivo/resina foram analisadas por Espectroscopia Raman. As medidas de difusão dos componentes monoméricos e distribuição de colágeno foram avaliadas pelas bandas Raman de 1667 cm-1; 1273 cm-1; 1242 cm-1; 1720 cm-1; 1453 cm-1. O gradiente de desmineralização usado na determinação da região de hibridização foi avaliado pela banda de 960 cm-1 da hidroxiapatita da dentina peritubular. De acordo com os resultados obtidos, a aplicação de Digluconato de Clorexidina favoreceu a reidratação da trama de fibras colágenas da dentina, reexpandindo-as melhorando a qualidade da camada híbrida. / This study aimed to analyze the effect of using Chlorhexidine Digluconate 2% as cavity cleaning agent before applying the conventional adhesive system to resinous dissemination and distribution pattern of the collagen matrix in the hybridization. Class V cavities were performed on the buccal surfaces of twenty premolars healthy human teeth were divided into 2 groups. Group 1: teeth were treated with conventional adhesive systems according to the manufacturers instructions and group 2: Chlorhexidine Digluconate 2% was applied to the dentin surface after etching for 30 seconds and dried with a brief jet air. Each tooth was restored with light-cured composite nanoparticle. The specimens were sectioned and adhesive / resin interfaces were analyzed by Raman Spectroscopy. Diffusion measurements of monomeric components and collagen distribution were evaluated by Raman bands 1667 cm-1; 1273 cm-1; 1242 cm-1; 1720 cm-1; 1453 cm-1. The demineralization gradient used to determine the hybridization region was evaluated by the band of 960 cm-1 hydroxyapatite of peritubular dentin. According to the results obtained, the application of Chlorhexidine Digluconate favored the rehydration of the web of collagen fibers of the dentin, reexpandindo them increasing the hybrid layer.
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AvaliaÃÃo in vitro do efeito da desnaturaÃÃo tÃrmica do colÃgeno e do tratamento com clorexidina da dentina na resistÃncia adesiva / In vitro evaluation of the effect of thermal collagen denaturation and chlorhexidine application on resin-dentin bond strength

MarÃlia Mota Silva 17 December 2010 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / Os sistemas adesivos atuais promovem uma imediata e eficaz resistÃncia de uniÃo com os substratos dentais. Entretanto, ao longo do tempo, pode haver uma degradaÃÃo desse processo, influenciando negativamente na manutenÃÃo dos valores de resistÃncia. O digluconato de clorexidina (CHX) tem seu emprego difundido na odontologia como um agente antimicrobiano, entretanto alÃm da aÃÃo desinfetante, ele tem sido estudado para manter a estabilidade da resistÃncia adesiva. Por outro lado, alguns autores tÃm considerado a hipÃtese de que as fibras de colÃgeno podem nÃo ser tÃo importantes para a uniÃo micromecÃnica entre dentina e resina composta, jà que existem evidÃncias de que o prÃprio condicionamento com Ãcido fosfÃrico pode levar a uma mudanÃa na estrutura molecular das fibras, podendo desnaturÃ-las. Este estudo tem por objetivo avaliar a resistÃncia adesiva entre sistema adesivo e dentina, utilizando um sistema adesivo convencional, em funÃÃo do tempo e dos tratamentos que serÃo empregados: desnaturaÃÃo das fibras de colÃgeno e aplicaÃÃo do CHX previamente ao sistema adesivo. Para isto foram utilizados 30 terceiros molares humanos que tiveram a dentina superficial exposta, seguido do condicionamento com Ãcido fosfÃrico e divididos em trÃs grupos. O grupo controle e grupo CHX foram imersos em Ãgua a 37ÂC durante 10 minutos e o grupo desnaturaÃÃo em Ãgua a 50ÂC durante 10 minutos. O grupo controle e desnaturaÃÃo foram tratados de acordo com as instruÃÃes dos fabricantes e o grupo CHX com clorexidina a 2% apÃs o condicionamento Ãcido e antes da aplicaÃÃo do sistema adesivo. Os espÃcimes ficaram armazenados em Ãgua destilada a 37ÂC e, posteriormente cortados, obtendo-se espÃcimes em forma de palitos que foram testados nos perÃodos de 24h e 6 meses. Os espÃcimes foram tracionados atà a ruptura da uniÃo a uma velocidade de 1mm/min e sua forÃa de uniÃo mensurada. O modo de fratura foi observado utilizando microscopia Ãtica com 40X de aumento. Os dados da resistÃncia de uniÃo foram estatisticamente analisados usando os testes de Kolmogorov-Smirnov, Levine, F de Snyder, Turkey e T de Student. Os resultados da microtraÃÃo mostraram que o grupo controle, o grupo tratado com CHX e o grupo desnaturado, tiveram uma reduÃÃo significativa da resistÃncia (p < 0,05) apÃs 6 meses. Entretanto o percentual dessa reduÃÃo do grupo CHX foi de apenas 16,08%, enquanto o grupo controle teve 27,27% e o grupo desnaturado 28,58%. Observa-se uma queda da resistÃncia menor no grupo CHX, quando comparado aos outros 2 grupos. A degradaÃÃo da camada hÃbrida foi significativa no perÃodo de 6 meses nos dois tratamentos utilizados, embora o grupo CHX tenha apresentado uma melhor performance. A desnaturaÃÃo tÃrmica das fibras de colÃgeno nÃo influenciou a resistÃncia adesiva. / The current adhesive systems promote an immediate and effective bond strength to dental substrates, however, over time, there may be a degradation of that process, impacting negatively on the maintenance of resistance values. Chlorhexidine digluconate (CHX) its widespread use in dentistry as an antimicrobial agent, however beyond acting disinfectant, it has been studied to maintain the stability of the bond strength. On the other hand, some authors have considered the hypothesis that the collagen fibers may not be as important for micromechanical union between dentin and composite resin, since there is evidence that the phosphoric acid itself can lead to a change in the structure molecular fibers, which can denature them. The aim of this study was evaluate the effect of thermal collagen denaturation and 2% chlorhexidine (CHX) application on resin-dentin bond strength in teeth restored with conventional adhesive. The study sample consisted of 30 human third molars, of which the dentin was exposed followed by phosphoric acid etching. The specimens were distributed in three main groups (CHX, thermal denaturation and control). Thermal denaturation consisted of immersion in water at 50ÂC for 10 minutes. Control and thermal denaturation groups was costumarily restored and CHX group was treated with 2% chlorhexidine after acid etching and before bonding. The specimens were stored in distilled water at 37ÂC for 24 hours or 6 months and then sectioned into sticks which were submitted to tensile bond testing at a crosshead speed of 1mm/min. The bond failure mode was observed by microscopy (40X). The results of the tensile bond test were expressed in MPa and analyzed with the tests of Kolmogorov-Smirnov, Levine, Snyder F, Tukey and Student t. In all groups bond strength decreased significantly over 6 months (p<0.05), but the loss of bond strength was smaller in the CHX group (16,08%) than in the control group (27,27%) and the thermal denaturation group (28,58%). The hybrid layer was extensively degraded over a period of 6 months. However, treatment with CHX reduced loss of bond strength in relation to controls. Thermal denaturation of collagen fibrils did not affect bond strength.
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Radioterapia ativa e inibidores de proteases inativam MMPs, na junção amelodentinária de dentes permanentes / Radiotherapy activates and protease inhibitors inactivate MMPs in dentinoenamel junction of permanent teeth

Bonilla, Claudia María Carpio 29 April 2016 (has links)
O tratamento radioterápico para pacientes com neoplasias de cabeça e pescoço pode trazer consequências secundárias graves como alterações da estrutura dental, com conseguinte prejuízo da função oral, a qual influencia negativamente a qualidade de vida. Recentemente trabalhos de pesquisa tem demonstrado que a radiação induz a expressão e ativação das metaloproteinases da matriz (MMPs), consideradas as principais enzimas responsáveis pela remodelação da matriz orgânica, incluindo os componentes e estruturas da junção amelodentinária (JAD). Questiona-se então se as alterações dentais observadas em pacientes pós-radioterapia poderiam ser causadas também pela ativação das MMPs que se encontram na JAD. O presente estudo apresentou três avaliações: a ativação e expressão das MMPs, a implementação de inibidores de proteases como método de inibição das MMPs e a ativação das MMPs devido a um desafio ácido. Para as medições foram utilizados 178 fragmentos dentais de molares, divididos aleatoriamente em 2 grupos (decíduos e permanentes) / 4 subgrupos experimentais (irradiados e não-irradiados). Os fragmentos foram expostos à radiacao com Co-60, com fracao de dose de 2 Gy, 5 dias consecutivos, ate atingirem a dose total de 60 Gy, com um total de 30 ciclos, durante 6 semanas. Com o objetivo de determinar a expressão e atividade das MMPs, foram realizados os ensaios de imunofluorescência e zimografia in situ, nos fragmentos dentais de 0,6mm, analisando os tecidos duros do esmalte, dentina e JAD. Para avaliar se produtos odontológicos inativam as MMPs, os dentes foram imersos em 0,5ml de digluconato de clorexidina a 0,12%, fluoreto de sódio a 0,05%, polifenol epigalocatequina 3-galato 400&mu;M e água destilada (grupo controle), por 1 hora. Assim também com objetivo de avaliar se em um ambiente ácido, as MMPs apresentariam maior atividade, os dentes foram colocados em contato com 20&mu;l de solucao desmineralizadora com pH de 4,8, por um minuto, e posteriormente lavados com 20&mu;l de água deionizada, por um minuto. De maneira geral pudemos observar que a irradiação ativa as MMPs na JAD e estes efeitos foram mais evidentes nos dentes permanentes que nos decíduos. Com relação à expressão das diferentes MMPs, foi observada uma maior expressão das MMPs-9 e -20 para dentes decíduos, e para dentes permanentes as MMPs-2, -9 e -20 apresentaram expressão semelhante. Tendo em vista que a irradiação foi capaz de ativar as MMPs expressas na JAD de dentes permanentes, e em busca de soluções capazes de inibi-las, observamos que o Digluconato de Clorexidina, o Fluoreto de Sódio e o Polifenol Epigalocatequina 3-galato inibiram a atividade das MMPs na JAD em dentes permanentes. Por último ao investigar o efeito de um desafio ácido, na atividade das MMPs, observamos que a desmineralização não aumentou a atividade das MMPs em dentes não irradiados, porém aumentou a atividade das MMPs em dentes irradiados. Comparando dentes irradiados submetidos ou não à desmineralização, observou-se que a desmineralização incrementou a atividade das MMPs, já induzida pela irradiação. / Radiotherapy for patients with head and neck cancer can have serious secondary consequences such as changes in tooth structure, with consequent loss of oral function which negatively influences an individual\'s quality of life. Recently research work has shown that radiation induces the expression and activation of matrix metalloproteinases (MMPs) which are considered the major enzymes responsible for the remodeling of the organic matrix, including the components and structures of the dentinoenamel junction (DEJ). It is questionable if the dental changes observed in post-radiotherapy patients could also be caused by the activation of MMPs that are in the DEJ. The present study has three assessments: the activation and expression of MMPs, the implementation of protease inhibitors such as method of inactivating MMPs and the activation of MMPs due to an acid challenge. The measurements that were used were 178 molar dental fragments randomly divided into 2 groups (deciduous and permanent) / 4 experimental subgroups (irradiated and non-irradiated). The samples were exposed to radiation using Co-60 at a cumulative dose of 2 Gy fraction, 5 consecutive days, until they reached a total dose of 60 Gy, with a total of 30 cycles for 6 weeks. In order to determine the expression and activity of MMPs immunofluorescence assays were performed and in situ zymography, the dental fragments of 0.6mm, analyzing the DEJ in three areas of the tooth (cervical, cuspal and groove of pit). To assess whether MMPs inactivate dental products, the teeth were immersed in 0.5 ml of chlorhexidine digluconate at 0.12%, sodium fluoride 0.05%, polyphenol epigallocatechin-3 gallate 400&mu;M and distilled water (control group) for 1 hour. To evaluate effects in an acidic environment, MMPs have higher activity, the teeth were put in contact with 20&mu;l of demineralizing solution with pH 4.8, for a minute, and then washed with 20&mu;l of deionized water, one minute. In general we observed that the radiation active MMPs in DEJ and these effects were more evident in the permanent teeth than in the primary teeth. Regarding the expression of different MMPs, showed the greatest expression of MMP-9 and -20 for deciduous teeth, and permanent teeth MMPs-2, -9 and -20 showed similar expression. Given that the irradiation was able to activate MMPs expressed in the DEJ permanent teeth, and looking for solutions that inactive them, we observed that the digluconate Chlorhexidine, the Sodium Fluoride and Polyphenol Epigallocatechin-3-gallate inhibited activity of MMPs in the DEJ in permanent teeth. Finally, to investigate the effect of an acid challenge, in the activity of MMPs, we observed that the demineralization did not increase the activity of MMPs in non-irradiated teeth but increased the activity of MMPs in irradiated teeth. Comparing irradiated whether subjected to demineralization teeth or not, it was found that demineralization increased activity of MMPs, induced by the radiation.
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Radioterapia ativa e inibidores de proteases inativam MMPs, na junção amelodentinária de dentes permanentes / Radiotherapy activates and protease inhibitors inactivate MMPs in dentinoenamel junction of permanent teeth

Claudia María Carpio Bonilla 29 April 2016 (has links)
O tratamento radioterápico para pacientes com neoplasias de cabeça e pescoço pode trazer consequências secundárias graves como alterações da estrutura dental, com conseguinte prejuízo da função oral, a qual influencia negativamente a qualidade de vida. Recentemente trabalhos de pesquisa tem demonstrado que a radiação induz a expressão e ativação das metaloproteinases da matriz (MMPs), consideradas as principais enzimas responsáveis pela remodelação da matriz orgânica, incluindo os componentes e estruturas da junção amelodentinária (JAD). Questiona-se então se as alterações dentais observadas em pacientes pós-radioterapia poderiam ser causadas também pela ativação das MMPs que se encontram na JAD. O presente estudo apresentou três avaliações: a ativação e expressão das MMPs, a implementação de inibidores de proteases como método de inibição das MMPs e a ativação das MMPs devido a um desafio ácido. Para as medições foram utilizados 178 fragmentos dentais de molares, divididos aleatoriamente em 2 grupos (decíduos e permanentes) / 4 subgrupos experimentais (irradiados e não-irradiados). Os fragmentos foram expostos à radiacao com Co-60, com fracao de dose de 2 Gy, 5 dias consecutivos, ate atingirem a dose total de 60 Gy, com um total de 30 ciclos, durante 6 semanas. Com o objetivo de determinar a expressão e atividade das MMPs, foram realizados os ensaios de imunofluorescência e zimografia in situ, nos fragmentos dentais de 0,6mm, analisando os tecidos duros do esmalte, dentina e JAD. Para avaliar se produtos odontológicos inativam as MMPs, os dentes foram imersos em 0,5ml de digluconato de clorexidina a 0,12%, fluoreto de sódio a 0,05%, polifenol epigalocatequina 3-galato 400&mu;M e água destilada (grupo controle), por 1 hora. Assim também com objetivo de avaliar se em um ambiente ácido, as MMPs apresentariam maior atividade, os dentes foram colocados em contato com 20&mu;l de solucao desmineralizadora com pH de 4,8, por um minuto, e posteriormente lavados com 20&mu;l de água deionizada, por um minuto. De maneira geral pudemos observar que a irradiação ativa as MMPs na JAD e estes efeitos foram mais evidentes nos dentes permanentes que nos decíduos. Com relação à expressão das diferentes MMPs, foi observada uma maior expressão das MMPs-9 e -20 para dentes decíduos, e para dentes permanentes as MMPs-2, -9 e -20 apresentaram expressão semelhante. Tendo em vista que a irradiação foi capaz de ativar as MMPs expressas na JAD de dentes permanentes, e em busca de soluções capazes de inibi-las, observamos que o Digluconato de Clorexidina, o Fluoreto de Sódio e o Polifenol Epigalocatequina 3-galato inibiram a atividade das MMPs na JAD em dentes permanentes. Por último ao investigar o efeito de um desafio ácido, na atividade das MMPs, observamos que a desmineralização não aumentou a atividade das MMPs em dentes não irradiados, porém aumentou a atividade das MMPs em dentes irradiados. Comparando dentes irradiados submetidos ou não à desmineralização, observou-se que a desmineralização incrementou a atividade das MMPs, já induzida pela irradiação. / Radiotherapy for patients with head and neck cancer can have serious secondary consequences such as changes in tooth structure, with consequent loss of oral function which negatively influences an individual\'s quality of life. Recently research work has shown that radiation induces the expression and activation of matrix metalloproteinases (MMPs) which are considered the major enzymes responsible for the remodeling of the organic matrix, including the components and structures of the dentinoenamel junction (DEJ). It is questionable if the dental changes observed in post-radiotherapy patients could also be caused by the activation of MMPs that are in the DEJ. The present study has three assessments: the activation and expression of MMPs, the implementation of protease inhibitors such as method of inactivating MMPs and the activation of MMPs due to an acid challenge. The measurements that were used were 178 molar dental fragments randomly divided into 2 groups (deciduous and permanent) / 4 experimental subgroups (irradiated and non-irradiated). The samples were exposed to radiation using Co-60 at a cumulative dose of 2 Gy fraction, 5 consecutive days, until they reached a total dose of 60 Gy, with a total of 30 cycles for 6 weeks. In order to determine the expression and activity of MMPs immunofluorescence assays were performed and in situ zymography, the dental fragments of 0.6mm, analyzing the DEJ in three areas of the tooth (cervical, cuspal and groove of pit). To assess whether MMPs inactivate dental products, the teeth were immersed in 0.5 ml of chlorhexidine digluconate at 0.12%, sodium fluoride 0.05%, polyphenol epigallocatechin-3 gallate 400&mu;M and distilled water (control group) for 1 hour. To evaluate effects in an acidic environment, MMPs have higher activity, the teeth were put in contact with 20&mu;l of demineralizing solution with pH 4.8, for a minute, and then washed with 20&mu;l of deionized water, one minute. In general we observed that the radiation active MMPs in DEJ and these effects were more evident in the permanent teeth than in the primary teeth. Regarding the expression of different MMPs, showed the greatest expression of MMP-9 and -20 for deciduous teeth, and permanent teeth MMPs-2, -9 and -20 showed similar expression. Given that the irradiation was able to activate MMPs expressed in the DEJ permanent teeth, and looking for solutions that inactive them, we observed that the digluconate Chlorhexidine, the Sodium Fluoride and Polyphenol Epigallocatechin-3-gallate inhibited activity of MMPs in the DEJ in permanent teeth. Finally, to investigate the effect of an acid challenge, in the activity of MMPs, we observed that the demineralization did not increase the activity of MMPs in non-irradiated teeth but increased the activity of MMPs in irradiated teeth. Comparing irradiated whether subjected to demineralization teeth or not, it was found that demineralization increased activity of MMPs, induced by the radiation.
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Streptococcus mutans e cárie dentária: estudos sobre a perspectiva de identificação de pacientes de risco à cárie e potencial da clorexidina como agente antimicrobiano bucal

Silva, Andréa Cristina Barbosa da 21 December 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-01T12:09:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 1738258 bytes, checksum: 9ea7722b27270b8d6f33deb6238bb982 (MD5) Previous issue date: 2010-12-21 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Streptococcus mutans is the main etiologic agent of dental caries, especially due to its ability to adhesion to the tooth surface. This bacterium produces glycosyltransferases that synthesize polymers of soluble and insoluble glucan from sucrose, which increases the colonization of cariogenic bacteria and promote the formation of biofilm on the surface of the teeth. Chlorhexidine is the most frequent topical antibiotic used in dentistry and is considered standard in the various dental specialties, but there are few studies on this drug at the molecular level. The aim of the present study was to investigate the antibacterial activity of chlorhexidine gluconate against in vitro planktonic and biofilm Streptococcus mutans cells in a dose- and timedependent manner. The minimum inhibitory concentration (MIC) and minimum bactericidal concentration (MBC) of chlorhexidine in planktonic cells and MBC in biofilms were determined by microdilution method. Total S. mutans RNA from either planktonic cells or biofilms exposed or non-exposed (controls) to chlorhexidine were extracted, purified and reversely transcribed to cDNA. Real-time reverse transcription- PCR was used to quantify the relative levels of 16S rRNA, gtfB, gtfC and gtfD transcription of S. mutans in the presence of CHX. The activity of CHX in the initial biofilm structure for 2 and 4 h and morphological alterations in planktonic cells, under a range of CHX concentrations, was examined by Scanning Electron Microscopy (SEM). CLX MIC and MBC for planktonic cells were 2.2 mg/L and 18 mg/L, respectively, while MBC for biofilm was 800 mg/L. Planktonic cells exposed to CLX 4.5 mg/L and 9 mg/L were reduced almost by 6- and 20-fold, whereas biofilm counts were reduced (2.5-fold or more) in concentrations above 500 mg/L. In planktonic cells, exposition to CHX 4.5 mg/L increased gtfC and gtfD expression by 11-fold and 4-fold (p<0.01), respectively. In biofilm, expression of gtfB, gtfC and gtfD were reduced (<1.6-fold p<0.01) at concentrations above 500mg/L. Cell surfaces did not show any change when planktonic cells were exposed to CHX at 4.5 mg/L for 2 or 4h, but after 6 h, several wilted S. mutans cells with lost intracellular material could be observed. A decrease in the cells chain length and matrix was found when the initial biofilm was exposed from 1.1 mg/L to 4.5 mg/L of CHX, while 1200 mg/L and 2000 mg/L caused extensive precipitation of unknown material on the slide. Thus, we conclude that the CHX effects against bacteria depend on the kind of growth organization and the concentration/time of exposure to the drug. CHX may affect cell walls and intervene with mechanisms of the biofilm formation, and at sub-lethal concentrations, affect the expression of gtfs, which may exert an anticariogenic effect. / Streptococcus mutans é o principal agente etiológico da cárie dentária, especialmente devido à sua habilidade de adesão à superfície dentária. Esta bactéria produz glicosiltransferases, que sintetizam polímeros de glicano solúveis e insolúveis a partir da sacarose, que aumentam a colonização de bactérias cariogênicas e promovem a formação de biofilme dental na superfície dos dentes. A clorexidina é o antimicrobiano tópico mais utilizado na Odontologia, sendo considerado padrão nas diversas especialidades odontológicas, porém existem poucos estudos com esta droga em nível molecular. O objetivo do presente estudo foi investigar a atividade do gluconato de clorexidina em Streptococcus mutans UA159, plantônicos e organizados em biofilme, em diferentes concentrações e períodos de crescimento. A Concentração Inibitória Mínima (MIC) e a Concentração Bactericida Mínima (MBC) da clorexidina nas células plantônicas e MBC em biofilmes, foram determinadas pelo método da microdiluição. O RNA total das S. mutans plantônicos e organizados em biofilme, expostos ou não (controles) à clorexidina foram extraídos, purificados e reversamente transcritos a Cdna. O PCR quantitativo em tempo real foi utilizado para quantificar os níveis relativos de transcrição dos genes 16S rRNA, gtfB, gtfC e gtfD de S. mutans na presença ou ausência de clorexidina. A atividade da clorexidina na estrutura do biofilme inicial de 2 e 4h, e as alterações morfológicas nas células plantônicas, sobre concentrações variadas, foi examinada por Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV). A MIC e a MBC para células plantônicas foram 2,2 mg/L e 18 mg/L, respectivamente, e a MBC para os biofilmes foi de 800 mg/. A exposição à clorexidina, nas concentrações de 4,5 mg/L e 9 mg/L, reduziu a contagem das células plantônicas por 6 e 20 vezes, respectivamente, enquanto a contagem das células do biofilme foram reduzidas (2,5 vezes ou mais) em concentrações acima de 500 mg/L. Nas células plantônicas, a exposição a 4.5 mg/L de CHX, aumentou a expressão das gtfC e gtfD por 11 e 4 vezes (p<0.01), respectivamente. Em biofilme, a expressão das gtfB, gtfC e gtfD foram reduzidas (<1,6 x, p<0.01) em concentrações acima de 500 mg/L. As superficies celulares aparentemente não mostraram modificação quando as células plantônicas foram expostas às concentrações de 4,5 mg/L por 2 ou 4h, mas depois de 6h, várias células murchas de S. mutans com material intracelular extravasado, foram observadas. Um decréscimo no comprimento das cadeias das células e também da matriz foram encontradas quando os biofilmes iniciais foram expostos a 1,1 mg/L e 4,5 mg/L de clorexidina, enquanto as concentrações de 1200 mg/L e 2000 mg/L causaram extensa precipitação de material desconhecido nas lamínulas. Assim, concluiu-se que os efeitos da clorexidina contra S. mutans dependem do tipo de organização celular, período de crescimento e concentração utilizada da droga. A clorexidina pode afetar a parece celular e interferir com mecanismos de formação do biofilme e, em concentrações subletais, reduz a expressão de algumas gtfs, o que pode exercer um efeito anticariogênico.
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Controle do desgaste com inibidores de proteases e agente de estabelecimento de ligações cruzadas entre fibrilas de colágeno na resistência de união do conjunto adesivo-resina composta à dentina erodida / Wear control with protease inhibitors and collagen cross-linking agent on bond strength of an adhesive plus a resin composite to eroded dentin

Landmayer, Karin 01 February 2019 (has links)
Buscou-se minimizar ou prevenir a degradação das fibrilas colágenas, tanto no controle da progressão do desgaste erosivo em dentina, quanto na preservação das interfaces adesivas aí estabelecidas, por meio do uso de agentes antiproteolíticos (clorexidina/CHX e epigalocatequina-3-galato/EGCG) ou, ao mesmo tempo, promotores de ligações cruzadas entre elas (proantocianidina/PAC). O papel de algumas dessas estratégias no estabelecimento, e conservação, de interfaces adesivas em dentina erodida, substrato adverso à interação com materiais adesivos, tem sido, porém, pouquíssimas vezes reportado. Este estudo in vitro propôs-se a avaliar, pois, o efeito de tais agentes, usados como estratégias para prevenção/controle do desgaste, na resistência de união (RU) do conjunto sistema adesivo condicione e lave simplificado-resina composta à dentina erodida, comparada à normal. A dentina superficial oclusal de terceiros molares foi apenas submetida à ação de uma lixa de SiC (granulação 600; 1 min; N: substrato normal) ou sequencialmente a desafio erosivo inicial (Coca-Cola®; 5 min). Recebeu, então, ou não (C: controle/sem aplicação), a aplicação de um dos géis com os seguintes princípios ativos - P: placebo/sem princípio ativo; CHX: digluconato de clorexidina a 0,12%; EGCG: epigalocatequina-3-galato a 400 ?m; PAC: proantocianidina a 10%. Aquela de início desmineralizada ainda foi submetida a ciclagem de pH (Coca-Cola®; imersões de 5 min, 3x/dia, 5 dias; E: substrato erodido). Após condicionamento (H3PO4 a 37%; 15 s; lavagem 30 s; secagem com papel absorvente), o adesivo AdperTM Single Bond 2® foi aplicado em todos os espécimes e a porção coronária, reconstruída com a resina FiltekTM Z350®. Transcorridas 24 h (água destilada/37?C), os espécimes foram seccionados em palitos e testados (?TBS; 0,5 mm/min). As superfícies fraturadas de cada palito foram avaliadas utilizando-se um microscópio digital (50x de aumento). Os valores de RU obtidos foram organizados considerando- se cada dente como unidade experimental e os testes de Análise de Variância a 2 critérios e de Tukey aplicados (?=0,05). Um dente extra para cada grupo foi tratado exatamente como os outros, mas o corante fluorescente rodamina B foi previamente adicionado (0,16 mg/mL) ao sistema adesivo para permitir a avaliação qualitativa da interface adesiva por meio de Microscopia Confocal de Varredura a Laser. Analisando-se os dados obtidos pôde-se observar que, diferentemente da variável aplicação de géis para prevenção/controle do desgaste erosivo (p=0,076), a variável condição do substrato dentinário exerceu influência significante sobre os resultados (p<0,001). Ademais, não houve interação entre elas (p=0,979). Os valores imediatos de RU ao substrato erodido foram, pois, sempre inferiores que aqueles ao substrato normal, independentemente da aplicação, ou não, de qualquer um dos géis para prevenção/controle do desgaste erosivo. Quanto ao padrão de fratura dos palitos testados, as falhas adesivas e mistas foram predominantes em relação às coesivas, independentemente se em dentina ou em resina. Menores porcentagens de falhas coesivas ainda puderam ser verificadas para o substrato erodido, com relação ao normal. No que se refere à análise qualitativa, observou-se, para o erodido, comparado ao normal, independetemente do tratamento para controle do desgaste, camada escura subjacente à de adesivo propriamente, representação da menor concentração de material marcado por rodamina B, bem como tags resinosos com maior comprimento e em maior quantidade. Assim sendo, conclui-se, por ora, que as estratégias estudadas não foram capazes de favorecer, tampouco de prejudicar, o estabelecimento de interface adesiva em dentina erodida. / In order to minimize the degradation of collagen fibrils, both to control the progression of the dentin erosive wear and to preserve adhesive interfaces established there, antiproteolytic (chlorhexidine/CHX and epigallocatechin-3-gallate/EGCG) or, at the same time, collagen cross-linking agents (grape seed proanthocyanidin extract/PAC) started to be successfully used. Some of these strategies in the establishment and preservation of adhesive interfaces on eroded dentin, a substrate adverse to the interaction with adhesive materials, has been seldom reported yet. This in vitro study aimed to evaluate, thus, the effect of such agents, used as strategies for wear preventing/controlling, on bond strength (BS) of a simplified etch-and-rinse adhesive system adhesive plus a resin composite to eroded, and normal (parameter for comparisons) dentin. Superficial occlusal dentin of third molars was only ground with a SiC paper (600-grit; 1 min; N: normal substrate), or subsequently submitted to an initial erosive challenge (Coca-Cola®; 5 min). It, then, received or not (C: control/without application), application of one of the gels with the following active principles - P: placebo/without active principle; CHX: 0.012% chlorhexidine digluconate; EGCG: epigallocatechin-3-gallate at 400 ?m; PAC: 10% proanthocyanidin. Initial demineralized dentin was still submitted to a pH cycling (Coca-Cola®, 5 min immersions, 3x/day, 5 days, E: eroded substrate). After acid-etched (37% H3PO4; 15 sec; 30 sec washing; drying with absorbent paper), the adhesive Adper(TM) Single Bond 2® was applied in all specimens and resin composite buildups were constructed with Filtek(TM)Z350®. After 24 h (distilled water/37?C), specimens were sectioned in beams and tested (?TBS; 0.5 mm/min). Obtained BS values were organized considering each tooth as an experimental unit and two-way ANOVA and Tukey tests were applied (?=0.05). An extra tooth for each group was treated just like the others, but the adhesive system was marked by the addition of rhodamine B (0.16 mg/mL) to allow qualitative evaluation of the adhesive interface by means of Confocal Laser Scanning Microscopy. As opposed to the variable application of gels for wear preventing/controlling (p=0.076), the condition of the dentin substrate had a significant influence on the results (p<0.001). In addition, there was no interaction between them (p=0.979). Immediate BS values to the eroded substrate were always lower than that to the normal substrate, regardless of the application or not of any of the gels for wear preventing/controlling. As for the fracture pattern of the tested beams, adhesive and mixed failures were predominant in relation to the cohesive failures, regardless of whether in dentin or in resin. Lower percentages of cohesive failures could still be verified for the eroded substrate, relative to the normal one. Concerning the qualitative analysis, it was observed, for the eroded substrate, compared to the normal, independently of the treatment for wear preventing/controlling, a dark layer underlying that of the adhesive itself, which represents a lower concentration of rhodamine B-labeled material, as well as resinous tags with greater length and in greater quantity. Therefore, studied strategies were not able either to improve, neither to impair, the establishment of adhesive interface on eroded dentin.
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Resistência de união à dentina erodida e erodido-abrasionada em função da aplicação de clorexidina para controle do desgaste / Bond strength to eroded and eroded-abraded dentin depending on the application of chlorhexidine for the control of tooth wear

Liberatti, Giovanni Aguirra 04 February 2019 (has links)
O estabelecimento de interfaces adesivas no substrato dentinário artificialmente erodido, conceitualmente pobre em minerais, revestido por matriz orgânica exposta, é pouco promissor. Por ora, tornam-no similar àquele verificado para a dentina normal/hígida apenas a asperização ou, quando do uso de adesivos universais, a desproteinização com hipoclorito de sódio. Manter a camada de fibrilas colágenas, por meio do uso de inibidores de proteinases, talvez mesmo que compactada por abrasão, pode, porém, ser conveniente, já que desempenha importante papel nos processos de des e remineralização, inclusive contendo a progressão do desgaste erosivo e erosivo-abrasivo, e no estabelecimento de uma camada híbrida propriamente dita. Avaliou-se, pois, de imediato, a resistência de união do conjunto sistema adesivo condicione e lave simplificado-resina composta à dentina, considerando-se como fatores experimentais a condição desse substrato, em três níveis (N: normal; E: erodido; EA: erodido-abrasionado), e a aplicação de um gel para prevenção/controle do desgaste erosivo em três níveis (C: controle/sem aplicação; P: placebo/sem princípio ativo; CHX: digluconato de clorexidina a 0,12%). Para determinação do substrato normal, a dentina superficial oclusal de terceiros molares foi apenas submetida à ação de uma lixa de SiC (#600; 1 min; N); para a do erodido e do erodidoabrasionado, sequencialmente, de pronto, a desafio erosivo inicial (Coca-Cola®; 5 min). Aplicou-se sobre ela, então, ou não (controle/sem aplicação), um dos géis: placebo/sem princípio ativo; ou à base de CHX a 0,12%. Aquela de início desmineralizada ainda foi submetida à ciclagem de pH (Coca-Cola®; imersões de 5 min, 3x/dia, 5 dias), determinando-se, fatidicamente, o substrato erodido (E), ou a ciclagem de pH associada a escovação (escova elétrica/dentifrício com flúor diluído em água, 2,5 N, 30 s, 2x/dia, após 1º e último desafios ácidos), determinando-se o substrato erodido-abrasionado (EA). Após condicionamento (H3PO4 a 37%; 15 s; lavagem 30 s; secagem com papel absorvente), o adesivo AdperTM Single Bond 2® foi aplicado em todos os espécimes e a porção coronária, reconstruída com a resina FiltekTM Z350®. Transcorridas 24 h (água destilada / 37?C), os espécimes foram seccionados em palitos e testados (?TBS; 0,5 mm/min). Os valores de RU obtidos foram organizados considerando-se cada dente como unidade experimental e os testes de Análise de Variância a 2 critérios e de Tukey, aplicados (?=0,05). Um dente extra para cada grupo foi tratado exatamente como os outros, mas o corante fluorescente rodamina B foi previamente adicionado (0,16 mg/mL) ao sistema adesivo para permitir a avaliação qualitativa da interface adesiva por meio de Microscopia Confocal de Varredura a Laser. Diferentemente da variável aplicação de géis para prevenção/controle do desgaste erosivo (p=0,359), a variável condição do substrato dentinário exerceu influência significante sobre os resultados (p<0,001). Ademais, não houve interação entre elas (p=0,856). Os valores imediatos de RU ao substrato erodido e ao erodido-abrasionado, equivalentes entre si, foram sempre inferiores àqueles ao substrato normal, independentemente da aplicação, ou não, do gel de CHX, ou placebo, para prevenção/controle do desgaste erosivo. No tocante ao padrão de fratura dos palitos testados, as falhas adesivas e mistas foram predominantes em relação às coesivas, independentemente se em dentina ou em resina. Quanto à análise qualitativa, nota-se que tags resinosos se manifestam em maior número e comprimento nos substratos submetidos a desafio erosivo inicial, ou seja, o erodido e o erodido-abrasionado, independentemente da aplicação de qualquer estratégia para controle da progressão do desgaste. Dentre eles, para o substrato erodido, há uma identificável camada escura subjacente à de adesivo propriamente dito, entre os tags resinosos, representação da menor concentração de material marcado por rodamina B. Para o substrato erodido-abrasionado, verifica-se camada híbrida devidamente expressa por anuviado vermelho subjacente à camada de adesivo, mais e menos espessa, respectivamente, que a estabelecida no substrato normal e erodido. Destarte, conclui-se que o gel de CHX não foi capaz de determinar, por meio da preservação/controle do desgaste erosivo, ou erosivo-abrasivo, substrato tão favorável à adesão com os materiais resinosos quanto o normal, mesmo que não o tenha desajudado ainda mais. / The establishment of adhesive interfaces on artificially eroded dentin substrate, conceptually poor in minerals, coated with an exposed organic matrix, is little promising. For the time being, only diamond bur surface roughening and deproteinization with sodium hypochlorite, when universal adhesives are used, make it similar to the obtained for normal/sound dentin. Maintaining the layer of collagen fibrils, using protease inhibitors, perhaps even when compressed by abrasion, may, however, be convenient, since it plays an important role in the demineralization and remineralization processes, including the erosive and erosive-abrasive wear progression, and in establishing a hybrid layer itself. The aim of this study was to evaluate, immediately, bond strength (BS) of an etch-and-rinse adhesive system plus a composite to dentin, considering the condition of its substrate in three levels (N: normal; E: eroded; EA: eroded-abraded), and the application of a gel for the prevention/control of the erosive wear in three levels (C: control / without application, P: placebo / without an active principle, and CHX: 0.12% chlorhexidine digluconate). To determine the normal substrate, occlusal dentin from third molars was subjected solely to the action of a SiC sandpaper (# 600; 1 min; N); to determine the eroded and eroded-abraded, it was sequentially, and readily, subjected to an initial erosive challenge (Coca-Cola®, 5 min). One of the gels were applied, or not (control / without application), on it: placebo / without active principle; or containing 0.12% CHX. The initial demineralized one was still submitted to a pH cycling (Coca-Cola®, immersions of 5 min, 3x /day, 5 days), determining the eroded substrate (E), or to the pH cycling associated to brushing (electric toothbrush/fluoride toothpaste diluted in water, 2.5 N, 30 s, 2x/day, after 1st and last acid challenges), determining the eroded-abraded substrate (EA). After acid-etching (37% H3PO4, 15 sec, 30 sec washing, drying with absorbent paper), Adper(TM) Single Bond 2® adhesive was applied to all specimens and resin composite buildups constructed with Filtek(TM)Z350®. After 24 h (distilled water / 37?C), specimens were sectioned in beams and tested (?TBS, 0.5 mm/min). BS values obtained were organized considering each tooth as an experimental unit and a twoway ANOVA and Tukey test, applied (?=0.05). An extra tooth for each group was treated exactly like the others, but rhodamine B fluorescent dye was previously added (0.16 mg / mL) to the adhesive system to allow qualitative evaluation of the adhesive interface by means of Confocal Laser Scanning Microscopy. Differently from the variable application of gels for prevention/control of erosive wear (p=0.359), the condition of the dentin substrate had a significant influence on the results (p<0.001). In addition, there was no interaction between them (p=0.856). Immediate BS values to eroded and eroded-abraded substrates, equivalent to each other, were always lower than that to the sound substrate, regardless of the application, or not, of the CHX or the placebo gel for prevention/control of erosive wear. Concerning the fracture pattern of the tested beams, adhesive and mixed failures were predominant in relation to the cohesive, regardless of whether in dentin or in resin composite. As for the qualitative analysis, it is noticed that resinous tags are manifested in greater number and length in the substrates submitted to erosive initial challenge, that is, eroded and erodedabraded substrates, regardless of the application of any strategy to control progression of wear. Among them, for the eroded substrate, there is an identifiable dark layer underlying that of the adhesive itself, among the resin tags, representing the lowest concentration of material marked by rhodamine B. For the eroded-abraded substrate, hybrid layer is duly expressed by a red blur underlying the layer of adhesive, more and less thick than that established in the normal and eroded substrates, respectively. Therefore, it is concluded that the CHX gel was not able to determine, while preserving/controlling the erosive or erosive-abrasive wear, a substrate as favorable to bonding with resinous materials as a sound one, even if it has not impaired it even more.
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Análise química do precipitado formado na reação entre hipoclorito de sódio e digluconato de clorexidina / Chemical analysis of the precipitate formed by mixing sodium hypochlorite and chlorhexidine digluconate

Brum, Thiago Cardoso Bulhões 14 August 2012 (has links)
O digluconato de clorexidina reage com o hipoclorito de sódio formando um precipitado, que segundo a literatura, é composto por para-cloroanilina (PCA), ou por para-clorofenil uréia (PCU) e para-clorofenilguanidil-1,6-diguanidil-hexano (PCGH). Este estudo visou analisar quimicamente os produtos formados e a presença de PCA no precipitado. Para isso, foi realizada a reação de 50 mL de solução de hipoclorito de sódio a 5% (NaOCl) e de 50 mL de solução de digluconato de clorexidina a 2% (CLX) em proporções iguais (1:1). O precipitado foi separado do sobrenadante e desidratado. A CLX pura, uma amostra do precipitado puro e outra amostra de precipitado com adição de PCA foram diluídas em dimetilsulfóxido deuterado e analisados em ressonância magnética nuclear 1D 1H (RMN) para verificar, por comparação, a presença da PCA no precipitado e para obtenção dos deslocamentos químicos dos produtos presentes no precipitado. Outra amostra do precipitado, de solução de CLX e de PCA foram separadas em cromatografia líquida de alta eficiência e analisadas em espectrômetro de massa (HPLC-ESI-MS) para identificação dos pesos moleculares dos compostos. A comparação do espectro do precipitado puro e do espectro do precipitado com adição de PCA permitiu analisar que o dubleto presente na região dos compostos aromáticos, referente à PCA, não está presente no espectro do precipitado puro demonstrando que não há PCA no precipitado. A análise do espectro de RMN do precipitado puro sugere que há formação de compostos com um e dois anéis aromáticos. Os espectros de massa permitem sugerir que há quebra da molécula de CLX, pelo hipoclorito de sódio, em sítios específicos (grupo biguanidil) que resultam na formação de fragmentos da molécula de clorexidina que se reorganizam formando oligômeros, ou seja, moléculas em que algumas unidades se repetem e, uma vez formadas, são estáveis e insolúveis em água. É possível concluir que no precipitado não há presença de PCA, sugerindo-se que haja PCGH e outros compostos com pesos moleculares maiores que o da clorexidina, denominados, neste estudo, C3, C4, C5, C6 e C7. / The reaction between chlorhexidine digluconate and sodium hypochlorite result in a precipitate, which according to the literature, is composed of para-chloroaniline (PCA), or para-chlorophenylurea (PCU) and para-chlorophenylguanidyl-1,6- diguanidyl-hexane (PCGH). The purpose of this study was to determine the chemical composition, the relative molecular weight of the compounds and whether PCA is formed in the precipitate. A 2% chlorhexidine digluconate solution was mixed in a 1:1 ratio with 5% NaOCl solution producing the precipitate. It was centrifuged, separed from the supernatant and dried. Pure CHX, the precipitate, as well as a mixture of precipitate and pure PCA were dissolved in deuterated dimetilsulfoxide and then analyzed using one-dimensional 1H nuclear magnetic resonance (MNR) to determine whether PCA was formed and to obtain precipitates chemical shifts. Other precipitate, CHX digluconate solution and PCA samples were analized using high performance liquid chromatography - electrospray ionization - mass spectrometry (HPLC-ESI-MS). Comparing the spectrum of the precipitate alone and precipitate with PCA allow to identify that PCA doublet peaks are not present in the spectrum of the precipitate alone, demonstrating that there are no PCA in the precipitate. NMR spectrum of the precipitate alone suggests that there is compounds with one and two aromatic rings. Mass spectra suggests that breaks in chlorhexidine molecule on specific sites (biguanidil groups), by sodium hypochlorite, results in fragments that forms oligomers molecules in wich some units are repeated and, once formed, are stable and insoluble in water. On the basis of this study, there is no PCA in the precipitate and suggesting that there may be other compounds like PCGH and others compounds, all of which are bigger in size than CHX, called, in this study, C3, C4, C5, C6 and C7.
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Análise química do precipitado formado na reação entre hipoclorito de sódio e digluconato de clorexidina / Chemical analysis of the precipitate formed by mixing sodium hypochlorite and chlorhexidine digluconate

Thiago Cardoso Bulhões Brum 14 August 2012 (has links)
O digluconato de clorexidina reage com o hipoclorito de sódio formando um precipitado, que segundo a literatura, é composto por para-cloroanilina (PCA), ou por para-clorofenil uréia (PCU) e para-clorofenilguanidil-1,6-diguanidil-hexano (PCGH). Este estudo visou analisar quimicamente os produtos formados e a presença de PCA no precipitado. Para isso, foi realizada a reação de 50 mL de solução de hipoclorito de sódio a 5% (NaOCl) e de 50 mL de solução de digluconato de clorexidina a 2% (CLX) em proporções iguais (1:1). O precipitado foi separado do sobrenadante e desidratado. A CLX pura, uma amostra do precipitado puro e outra amostra de precipitado com adição de PCA foram diluídas em dimetilsulfóxido deuterado e analisados em ressonância magnética nuclear 1D 1H (RMN) para verificar, por comparação, a presença da PCA no precipitado e para obtenção dos deslocamentos químicos dos produtos presentes no precipitado. Outra amostra do precipitado, de solução de CLX e de PCA foram separadas em cromatografia líquida de alta eficiência e analisadas em espectrômetro de massa (HPLC-ESI-MS) para identificação dos pesos moleculares dos compostos. A comparação do espectro do precipitado puro e do espectro do precipitado com adição de PCA permitiu analisar que o dubleto presente na região dos compostos aromáticos, referente à PCA, não está presente no espectro do precipitado puro demonstrando que não há PCA no precipitado. A análise do espectro de RMN do precipitado puro sugere que há formação de compostos com um e dois anéis aromáticos. Os espectros de massa permitem sugerir que há quebra da molécula de CLX, pelo hipoclorito de sódio, em sítios específicos (grupo biguanidil) que resultam na formação de fragmentos da molécula de clorexidina que se reorganizam formando oligômeros, ou seja, moléculas em que algumas unidades se repetem e, uma vez formadas, são estáveis e insolúveis em água. É possível concluir que no precipitado não há presença de PCA, sugerindo-se que haja PCGH e outros compostos com pesos moleculares maiores que o da clorexidina, denominados, neste estudo, C3, C4, C5, C6 e C7. / The reaction between chlorhexidine digluconate and sodium hypochlorite result in a precipitate, which according to the literature, is composed of para-chloroaniline (PCA), or para-chlorophenylurea (PCU) and para-chlorophenylguanidyl-1,6- diguanidyl-hexane (PCGH). The purpose of this study was to determine the chemical composition, the relative molecular weight of the compounds and whether PCA is formed in the precipitate. A 2% chlorhexidine digluconate solution was mixed in a 1:1 ratio with 5% NaOCl solution producing the precipitate. It was centrifuged, separed from the supernatant and dried. Pure CHX, the precipitate, as well as a mixture of precipitate and pure PCA were dissolved in deuterated dimetilsulfoxide and then analyzed using one-dimensional 1H nuclear magnetic resonance (MNR) to determine whether PCA was formed and to obtain precipitates chemical shifts. Other precipitate, CHX digluconate solution and PCA samples were analized using high performance liquid chromatography - electrospray ionization - mass spectrometry (HPLC-ESI-MS). Comparing the spectrum of the precipitate alone and precipitate with PCA allow to identify that PCA doublet peaks are not present in the spectrum of the precipitate alone, demonstrating that there are no PCA in the precipitate. NMR spectrum of the precipitate alone suggests that there is compounds with one and two aromatic rings. Mass spectra suggests that breaks in chlorhexidine molecule on specific sites (biguanidil groups), by sodium hypochlorite, results in fragments that forms oligomers molecules in wich some units are repeated and, once formed, are stable and insoluble in water. On the basis of this study, there is no PCA in the precipitate and suggesting that there may be other compounds like PCGH and others compounds, all of which are bigger in size than CHX, called, in this study, C3, C4, C5, C6 and C7.

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