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Alcaloides e diidrochalconas de Metrodorea stipularis: química e bioatividade / Alkaloids and dihydrochalcones from Metrodorea stipularis: chemistry and bioactivityBurger, Marcela Carmen de Melo 04 April 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-04-04 / Universidade Federal de Minas Gerais / This work was based on bioactivity-guided study of five plants ( Galipea jasminiflora , Esenbeckia febrifuga, Esenbeckia grandiflora , Metrodorea stipularis and Zanthoxylum Fagara ) from Rutaceae family using the enzyme cruzain from Trypanosoma cruzi as target. The dichlorometane liquid-liquid partition from stems of M. stipularis were the most active one, and after a chromatographic study its fractions showed high enzymatic inhibition, so all fractions were submitted a chromatographic study aiming to isolate the secondary metabolites responsible for this inhibition. A number of compounds were isolated, among them: seven alkaloids , six coumarins, one steroid, and four dihydrochalcones, two alkaloids and three dihydrochalcones have been described for the first time. It was observed the presence of the dihydrochalcones in all active fractions indicating that has of compounds may be responsible for the activity of the extracts against cruzain. Due to the similarity of the cruzain with cathespsins B and L, and to further explore the bioactivity the isolated metabolites were also assayed in these enzymes. Four alkaloids as well two dihydrochalcones showed significant inhibition of cathepsin B, while dihydrochalcones showed to inhibition cathepsin L. Plants of this family are used in folk medicine for the treatment of malaria , so these compounds were also tested against Plasmodium falciparum parasite, and good activity was found for two dihydrochalcones. / Este trabalho baseou-se no estudo bioguiado de cinco plantas (Galipea jasminiflora, Esenbeckia febrifuga, Esenbeckia grandiflora, Metrodorea stipularis e Zanthoxylum fagara) pertencentes a família Rutaceae utilizando como alvo a enzima cruzaína de Trypanosoma cruzi. A partição diclorometânica dos caules de M. stipularis proveniente da partição líquido-líquido do extrato etanólico foi a mais ativa e após estudo cromatográfico suas frações apresentaram inibições enzimáticas muito alta. Assim foram todas estudadas cromatograficamente a fim de se isolar os metabólitos secundários responsáveis por esta inibição. Neste estudo isolou-se 18 compostos (7 alcaloides, 6 cumarinas, 1 esteroide, e 4 diidrochalconas), sendo cinco inéditos na literatura até o momento (2 alcaloides e 3 diidrochalconas). Observou-se a presença das diidrochalconas em todas as frações ativas e na enzima alvo cruzaína, as substâncias desta classe de metabolitos foram as que apresentaram as maiores inibições. Estes fatos indicam que elas podem ser as responsáveis pela inibição encontrada nas frações. Devido à similaridade da cruzaína com as catepsinas B e L, os metabolitos isolados foram ensaiados nestas enzimas e quatro alcaloides assim como duas diidrochalconas apresentaram significativa inibição na catepsina B, e duas diidrochalconas na catepsina L. Como plantas desta família são utilizadas pela medicina popular no tratamento de malária, estes compostos foram também ensaiados no Plasmodium falciparum, parasita causador da doença e os resultados de duas diidrochalconas foram satisfatórios.
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