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    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
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Avaliação do acoplamento entre os ritmos atividade-repouso e temperatura cutânea em uma amostra de pacientes deprimidas

Moraes, Cláudia Ávila January 2011 (has links)
Distúrbios cronobiológicos na Depressão podem ser explicados pela perda do poder ou estabilidade circadiana observados pela diminuição da amplitude dos ritmos e o maior número de frequências ou ritmos ultradianos (ritmos com períodos menores que 20 horas). A perda da sincronização entre os ritmos pode ser decodificada pelos sistemas fisiológicos como um estressor, capaz de iniciar, acelerar, perpetuar e exacerbar sintomas neuropsiquiátricos, visto que há uma integração de redes rítmicas estruturais e funcionais Métodos Foram avaliadas 10 pacientes com Depressão Maior em seu primeiro episódio, ainda sem uso de medicação antidepressiva, 10 pacientes com Depressão Recorrente em tratamento e 10 controles saudáveis, todas do sexo feminino. O diagnóstico de Transtorno Depressivo foi realizado através do SCID e CID 10. Os sintomas depressivos foram avaliados através das escalas Beck, MADRS e Hamilton. Os ritmos biológicos atividade-repouso e temperatura cutânea foram medidos com o actímetro Act 1.1 durante 7 dias. Também se avaliou a exposição à luz de cada sujeito. Foi utilizado o teste de Kolmogorov-Smirnov para confirmar se as varáveis tinham distribuição normal. Parâmetros de ritmos e diferenças sócio-demográficas foram analisados através de ANOVA/Tukey. O coeficiente de correlação de Rank-Spearman foi utilizado para analisar a correlação entre temperatura e atividade. Para avaliar diferenças nos escores das escalas entre os dois grupos de deprimidas foi utilizado teste t de Student para amostras independentes. Para variáveis categóricas, foi utilizado o teste qui-quadrado. Resultados O grupo de deprmidas apresentou amplitude de temperatura mais alta e amplitude de atividade mais baixa do que as controles saudáveis. Também, a correlação entre temperatura e atividade nas deprimidas apresentou maior diferença durante o dia e durante a noite do que nas controles saudáveis. Não houve diferença significativa entre deprimidas no seu primeiro episódio sem medicação e pacientes com Depressão Recorrente com medicação no que se refere à amplitude dos ritmos de temperatura e atividade-repouso. Houve acoplamento dos ritmos estudados nos três grupos Discussão Em nosso estudo, as pacientes depressivas apresentaram maior amplitude de temperatura que indivíduos saudáveis, apesar do uso de antidepressivos; as controles saudáveis demonstraram menos diferença entre os ritmos durante o dia e à noite, o que talvez foi causado pela maior atividade em pessoas saudáveis mascarando o ritmo de temperatura. Outra explicação para o aumento da amplitude circadiana em pacientes depressivas é o aumento do arrastamento pelos zeitgebers externos, provavelmente para a manutenção dos mais robustos zeitgebers -social e biológico - que são essenciais para a vida. / Changes of circadian rhythms in Depression may be explained by the loss of power or stability circadian observed by decreasing the amplitude of the rhythms and the higher number of frequencies or ultradian rhythms (rhythms with periods less than 20h). The lack of synchronization between the rhythms can be decoded by physiological systems as a stressor capable of starting, accelerating, perpetuate and exacerbate neuropsychiatric symptoms, since there is an integration of rhythmic structural and functional network Method Were evaluated 10 patients with Major Depression first episode without antidepressant medication, 10 patients with Recurrent Depression treated and 10 voluntary healthy controls, all female. The diagnosis of Depressive Disorder was conducted through the SCID and CID 10. Depressive symptoms were assessed by the Beck, MADRS and Hamilton Depression Scale. The biological rhythms as temperature and activity-rest were measured with the actímetro Act 1.1 for 7 days. Exposure to light also was evaluated. We used the Kolmogorov–Smirnov test to confirm if the variables were normal distribution. Parameters of rhythms and socio-demographic differences were analyzed by ANOVA/Tukey. The correlation coefficient of Rank-Spearman was used to analyse the correlation between temperature and activity. To evaluate differences in scores of scales between the two groups of depressed was used Student's t test for independent samples. Chi-square was tsed for categorical variables Results Depressive patients presented higher amplitude of temperature, and lower amplitude of activity than healthy subjects. Also, the correlation between temperature and activity in depressive subjects present higher difference during day and night than healthy subjects. There was no significant difference between depressive patient in the first episode without treatment and depressive patient with Recurrent Depression in relation to amplitude of temperature and activity rhythms Discussion In our sample depressive patients presented higher temperature amplitude that healthy subjects, in spite of the use of antidepressant; the correlation between temperature and activity, healthy subject demonstrated less difference between day and night, than maybe the higher activity in healthy people can mask the temperature rhythm. Another explanation for increase circadian amplitude in depressive patients is the increase of entrainment to by external zeitgebers, probably for the mainttenancy of only robust social and biological zeitgebers that are essential for life.
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Aspectos cronobiológicos de pacientes dependentes de crack : o trabalho como zeitgeber social

Silva, Ana Cristina da January 2014 (has links)
O trabalho é considerado um importante zeitgeber social. Objetivo: O objetivo do presente estudo é avaliar o ritmo social de pacientes adultos dependente de crack, internados na Unidade de Adição/ Unidade Álvaro Alvim do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Método: Participaram da pesquisa 50 pacientes dependentes de crack, internados para desintoxicação e reabilitação, aos quais foram aplicados questionários sócio-demográficos que permitiram conhecer a situação social, de moradia, renda, trabalho e emprego, tratamentos prévios e rede sócio-assistencial dos participantes, questionário para avaliação de indivíduos matutinos e vespertinos, escala breve de avaliação de ritmo social e revisão de prontuário. Resultados: A média de idade da amostra foi de 34,6 anos, 54% solteiros, com maior predominância na religião católica (54,3%). Cerca de 40% dos indivíduos contam com renda familiar mensal de 3 salários mínimos ou mais. Dos indivíduos que estão trabalhando ou em benefício do INSS (60%), 14% desenvolve as suas atividades no comércio, e cerca de 12 % trabalham na construção civil. A média da regularidade das atividades desenvolvidas (HITs) ficou em torno de 5,8 e a média do montante de atividades desenvolvidas (ALIs) foi de 33,8. Não Houve diferença significativa na correlação entre abandono de tratamento. Com relação à ritimicidade (5,8), os pacientes internados apresentaram um alto índice de regularidade, comparados com pessoas sem uso de drogas não internadas (4,2).1. Não foi encontrada relação entre o cronotipo dos participantes e o resultado dos HITs e ALIs. Conclusão: Apesar de ser mencionado o trabalho como um dos principais motivos para abandono de tratamento, os resultados deste trabalho não sustentam esta premissa. A situação de trabalho e a profissão não estão associadas ao abandono prévio de tratamento. Por outro lado, contrariando nossa hipótese inicial, a escolaridade aparece de maneira significativa, sendo evidenciado que quanto maior a escolaridade maior o índice de abandono precoce. A relação entre HITs e ALIs sugere que quanto mais atividades desenvolvidas, maior a regularidade com que elas foram realizadas durante a internação. No entanto, estudos futuros de segmento serão necessários para avaliar a manutenção desta regularidade. / Work is considered an important social zeitgeber. Objective: The aim of this study is describe the social rhythm of adult crack-cocaine users that are hospitalized in the Addiction Treatment Unite of the Hospital of Clinics of Porto Alegre. Method: 50 crack-cocaine users were interviewed after admission for detoxification and rehabilitation. We performed interviews with socio-demographic questionnaires that allowed us to access the social characteristics, housing, income, labor and employment, previous treatments and social assistance network. Also, they answer to a instrument to identify which individuals were morning or evening subjects, the Brief Social Rhythm Scale and chart review were assessed. Results: Mean age of the sample was 34.6 years old, and 54% of individuals reported to be single with predominance in the Catholic religion (54.3%). About 40% of the sample have a monthly family income of three minimum wages or more. Among individuals who are currently working or receive a benefit from Government (60%), 14% develop their activities in trade and 12% work in construction. The average of regularity of activities performed inside the inpatient unit (HITs) was around 5.8 and the average of amount of activities performed inside the inpatient unit (ALIs) was 33.8. There was no significant difference in the correlation between treatment dropout and rhythmicity. Regarding rhythmicity (5.8), hospitalized patients reported high levels of regularity when compared to individuals who were not hospitalized, neither had drug use (4.2) .1 We did not find a correlation between participant’s chronotipes and HITs and ALIs results. Conclusion: Despite work is cited as a major reason for treatment dropout, the results of this study do not support this premise. Work situation and the profession are not associated with prior treatment dropout. Contrary to our initial hypothesis, schooling appears as an important issue because it is significantly associated to early treatment dropout. The relationship between HITs and ALIs suggests that the more activities were developed, the greater the regularity with which they were performed during hospitalization. However, future follow-up studies are needed to evaluate the maintenance of this regularity.
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Avaliação do acoplamento entre os ritmos atividade-repouso e temperatura cutânea em uma amostra de pacientes deprimidas

Moraes, Cláudia Ávila January 2011 (has links)
Distúrbios cronobiológicos na Depressão podem ser explicados pela perda do poder ou estabilidade circadiana observados pela diminuição da amplitude dos ritmos e o maior número de frequências ou ritmos ultradianos (ritmos com períodos menores que 20 horas). A perda da sincronização entre os ritmos pode ser decodificada pelos sistemas fisiológicos como um estressor, capaz de iniciar, acelerar, perpetuar e exacerbar sintomas neuropsiquiátricos, visto que há uma integração de redes rítmicas estruturais e funcionais Métodos Foram avaliadas 10 pacientes com Depressão Maior em seu primeiro episódio, ainda sem uso de medicação antidepressiva, 10 pacientes com Depressão Recorrente em tratamento e 10 controles saudáveis, todas do sexo feminino. O diagnóstico de Transtorno Depressivo foi realizado através do SCID e CID 10. Os sintomas depressivos foram avaliados através das escalas Beck, MADRS e Hamilton. Os ritmos biológicos atividade-repouso e temperatura cutânea foram medidos com o actímetro Act 1.1 durante 7 dias. Também se avaliou a exposição à luz de cada sujeito. Foi utilizado o teste de Kolmogorov-Smirnov para confirmar se as varáveis tinham distribuição normal. Parâmetros de ritmos e diferenças sócio-demográficas foram analisados através de ANOVA/Tukey. O coeficiente de correlação de Rank-Spearman foi utilizado para analisar a correlação entre temperatura e atividade. Para avaliar diferenças nos escores das escalas entre os dois grupos de deprimidas foi utilizado teste t de Student para amostras independentes. Para variáveis categóricas, foi utilizado o teste qui-quadrado. Resultados O grupo de deprmidas apresentou amplitude de temperatura mais alta e amplitude de atividade mais baixa do que as controles saudáveis. Também, a correlação entre temperatura e atividade nas deprimidas apresentou maior diferença durante o dia e durante a noite do que nas controles saudáveis. Não houve diferença significativa entre deprimidas no seu primeiro episódio sem medicação e pacientes com Depressão Recorrente com medicação no que se refere à amplitude dos ritmos de temperatura e atividade-repouso. Houve acoplamento dos ritmos estudados nos três grupos Discussão Em nosso estudo, as pacientes depressivas apresentaram maior amplitude de temperatura que indivíduos saudáveis, apesar do uso de antidepressivos; as controles saudáveis demonstraram menos diferença entre os ritmos durante o dia e à noite, o que talvez foi causado pela maior atividade em pessoas saudáveis mascarando o ritmo de temperatura. Outra explicação para o aumento da amplitude circadiana em pacientes depressivas é o aumento do arrastamento pelos zeitgebers externos, provavelmente para a manutenção dos mais robustos zeitgebers -social e biológico - que são essenciais para a vida. / Changes of circadian rhythms in Depression may be explained by the loss of power or stability circadian observed by decreasing the amplitude of the rhythms and the higher number of frequencies or ultradian rhythms (rhythms with periods less than 20h). The lack of synchronization between the rhythms can be decoded by physiological systems as a stressor capable of starting, accelerating, perpetuate and exacerbate neuropsychiatric symptoms, since there is an integration of rhythmic structural and functional network Method Were evaluated 10 patients with Major Depression first episode without antidepressant medication, 10 patients with Recurrent Depression treated and 10 voluntary healthy controls, all female. The diagnosis of Depressive Disorder was conducted through the SCID and CID 10. Depressive symptoms were assessed by the Beck, MADRS and Hamilton Depression Scale. The biological rhythms as temperature and activity-rest were measured with the actímetro Act 1.1 for 7 days. Exposure to light also was evaluated. We used the Kolmogorov–Smirnov test to confirm if the variables were normal distribution. Parameters of rhythms and socio-demographic differences were analyzed by ANOVA/Tukey. The correlation coefficient of Rank-Spearman was used to analyse the correlation between temperature and activity. To evaluate differences in scores of scales between the two groups of depressed was used Student's t test for independent samples. Chi-square was tsed for categorical variables Results Depressive patients presented higher amplitude of temperature, and lower amplitude of activity than healthy subjects. Also, the correlation between temperature and activity in depressive subjects present higher difference during day and night than healthy subjects. There was no significant difference between depressive patient in the first episode without treatment and depressive patient with Recurrent Depression in relation to amplitude of temperature and activity rhythms Discussion In our sample depressive patients presented higher temperature amplitude that healthy subjects, in spite of the use of antidepressant; the correlation between temperature and activity, healthy subject demonstrated less difference between day and night, than maybe the higher activity in healthy people can mask the temperature rhythm. Another explanation for increase circadian amplitude in depressive patients is the increase of entrainment to by external zeitgebers, probably for the mainttenancy of only robust social and biological zeitgebers that are essential for life.
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Aspectos cronobiológicos de pacientes dependentes de crack : o trabalho como zeitgeber social

Silva, Ana Cristina da January 2014 (has links)
O trabalho é considerado um importante zeitgeber social. Objetivo: O objetivo do presente estudo é avaliar o ritmo social de pacientes adultos dependente de crack, internados na Unidade de Adição/ Unidade Álvaro Alvim do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Método: Participaram da pesquisa 50 pacientes dependentes de crack, internados para desintoxicação e reabilitação, aos quais foram aplicados questionários sócio-demográficos que permitiram conhecer a situação social, de moradia, renda, trabalho e emprego, tratamentos prévios e rede sócio-assistencial dos participantes, questionário para avaliação de indivíduos matutinos e vespertinos, escala breve de avaliação de ritmo social e revisão de prontuário. Resultados: A média de idade da amostra foi de 34,6 anos, 54% solteiros, com maior predominância na religião católica (54,3%). Cerca de 40% dos indivíduos contam com renda familiar mensal de 3 salários mínimos ou mais. Dos indivíduos que estão trabalhando ou em benefício do INSS (60%), 14% desenvolve as suas atividades no comércio, e cerca de 12 % trabalham na construção civil. A média da regularidade das atividades desenvolvidas (HITs) ficou em torno de 5,8 e a média do montante de atividades desenvolvidas (ALIs) foi de 33,8. Não Houve diferença significativa na correlação entre abandono de tratamento. Com relação à ritimicidade (5,8), os pacientes internados apresentaram um alto índice de regularidade, comparados com pessoas sem uso de drogas não internadas (4,2).1. Não foi encontrada relação entre o cronotipo dos participantes e o resultado dos HITs e ALIs. Conclusão: Apesar de ser mencionado o trabalho como um dos principais motivos para abandono de tratamento, os resultados deste trabalho não sustentam esta premissa. A situação de trabalho e a profissão não estão associadas ao abandono prévio de tratamento. Por outro lado, contrariando nossa hipótese inicial, a escolaridade aparece de maneira significativa, sendo evidenciado que quanto maior a escolaridade maior o índice de abandono precoce. A relação entre HITs e ALIs sugere que quanto mais atividades desenvolvidas, maior a regularidade com que elas foram realizadas durante a internação. No entanto, estudos futuros de segmento serão necessários para avaliar a manutenção desta regularidade. / Work is considered an important social zeitgeber. Objective: The aim of this study is describe the social rhythm of adult crack-cocaine users that are hospitalized in the Addiction Treatment Unite of the Hospital of Clinics of Porto Alegre. Method: 50 crack-cocaine users were interviewed after admission for detoxification and rehabilitation. We performed interviews with socio-demographic questionnaires that allowed us to access the social characteristics, housing, income, labor and employment, previous treatments and social assistance network. Also, they answer to a instrument to identify which individuals were morning or evening subjects, the Brief Social Rhythm Scale and chart review were assessed. Results: Mean age of the sample was 34.6 years old, and 54% of individuals reported to be single with predominance in the Catholic religion (54.3%). About 40% of the sample have a monthly family income of three minimum wages or more. Among individuals who are currently working or receive a benefit from Government (60%), 14% develop their activities in trade and 12% work in construction. The average of regularity of activities performed inside the inpatient unit (HITs) was around 5.8 and the average of amount of activities performed inside the inpatient unit (ALIs) was 33.8. There was no significant difference in the correlation between treatment dropout and rhythmicity. Regarding rhythmicity (5.8), hospitalized patients reported high levels of regularity when compared to individuals who were not hospitalized, neither had drug use (4.2) .1 We did not find a correlation between participant’s chronotipes and HITs and ALIs results. Conclusion: Despite work is cited as a major reason for treatment dropout, the results of this study do not support this premise. Work situation and the profession are not associated with prior treatment dropout. Contrary to our initial hypothesis, schooling appears as an important issue because it is significantly associated to early treatment dropout. The relationship between HITs and ALIs suggests that the more activities were developed, the greater the regularity with which they were performed during hospitalization. However, future follow-up studies are needed to evaluate the maintenance of this regularity.
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Avaliação do acoplamento entre os ritmos atividade-repouso e temperatura cutânea em uma amostra de pacientes deprimidas

Moraes, Cláudia Ávila January 2011 (has links)
Distúrbios cronobiológicos na Depressão podem ser explicados pela perda do poder ou estabilidade circadiana observados pela diminuição da amplitude dos ritmos e o maior número de frequências ou ritmos ultradianos (ritmos com períodos menores que 20 horas). A perda da sincronização entre os ritmos pode ser decodificada pelos sistemas fisiológicos como um estressor, capaz de iniciar, acelerar, perpetuar e exacerbar sintomas neuropsiquiátricos, visto que há uma integração de redes rítmicas estruturais e funcionais Métodos Foram avaliadas 10 pacientes com Depressão Maior em seu primeiro episódio, ainda sem uso de medicação antidepressiva, 10 pacientes com Depressão Recorrente em tratamento e 10 controles saudáveis, todas do sexo feminino. O diagnóstico de Transtorno Depressivo foi realizado através do SCID e CID 10. Os sintomas depressivos foram avaliados através das escalas Beck, MADRS e Hamilton. Os ritmos biológicos atividade-repouso e temperatura cutânea foram medidos com o actímetro Act 1.1 durante 7 dias. Também se avaliou a exposição à luz de cada sujeito. Foi utilizado o teste de Kolmogorov-Smirnov para confirmar se as varáveis tinham distribuição normal. Parâmetros de ritmos e diferenças sócio-demográficas foram analisados através de ANOVA/Tukey. O coeficiente de correlação de Rank-Spearman foi utilizado para analisar a correlação entre temperatura e atividade. Para avaliar diferenças nos escores das escalas entre os dois grupos de deprimidas foi utilizado teste t de Student para amostras independentes. Para variáveis categóricas, foi utilizado o teste qui-quadrado. Resultados O grupo de deprmidas apresentou amplitude de temperatura mais alta e amplitude de atividade mais baixa do que as controles saudáveis. Também, a correlação entre temperatura e atividade nas deprimidas apresentou maior diferença durante o dia e durante a noite do que nas controles saudáveis. Não houve diferença significativa entre deprimidas no seu primeiro episódio sem medicação e pacientes com Depressão Recorrente com medicação no que se refere à amplitude dos ritmos de temperatura e atividade-repouso. Houve acoplamento dos ritmos estudados nos três grupos Discussão Em nosso estudo, as pacientes depressivas apresentaram maior amplitude de temperatura que indivíduos saudáveis, apesar do uso de antidepressivos; as controles saudáveis demonstraram menos diferença entre os ritmos durante o dia e à noite, o que talvez foi causado pela maior atividade em pessoas saudáveis mascarando o ritmo de temperatura. Outra explicação para o aumento da amplitude circadiana em pacientes depressivas é o aumento do arrastamento pelos zeitgebers externos, provavelmente para a manutenção dos mais robustos zeitgebers -social e biológico - que são essenciais para a vida. / Changes of circadian rhythms in Depression may be explained by the loss of power or stability circadian observed by decreasing the amplitude of the rhythms and the higher number of frequencies or ultradian rhythms (rhythms with periods less than 20h). The lack of synchronization between the rhythms can be decoded by physiological systems as a stressor capable of starting, accelerating, perpetuate and exacerbate neuropsychiatric symptoms, since there is an integration of rhythmic structural and functional network Method Were evaluated 10 patients with Major Depression first episode without antidepressant medication, 10 patients with Recurrent Depression treated and 10 voluntary healthy controls, all female. The diagnosis of Depressive Disorder was conducted through the SCID and CID 10. Depressive symptoms were assessed by the Beck, MADRS and Hamilton Depression Scale. The biological rhythms as temperature and activity-rest were measured with the actímetro Act 1.1 for 7 days. Exposure to light also was evaluated. We used the Kolmogorov–Smirnov test to confirm if the variables were normal distribution. Parameters of rhythms and socio-demographic differences were analyzed by ANOVA/Tukey. The correlation coefficient of Rank-Spearman was used to analyse the correlation between temperature and activity. To evaluate differences in scores of scales between the two groups of depressed was used Student's t test for independent samples. Chi-square was tsed for categorical variables Results Depressive patients presented higher amplitude of temperature, and lower amplitude of activity than healthy subjects. Also, the correlation between temperature and activity in depressive subjects present higher difference during day and night than healthy subjects. There was no significant difference between depressive patient in the first episode without treatment and depressive patient with Recurrent Depression in relation to amplitude of temperature and activity rhythms Discussion In our sample depressive patients presented higher temperature amplitude that healthy subjects, in spite of the use of antidepressant; the correlation between temperature and activity, healthy subject demonstrated less difference between day and night, than maybe the higher activity in healthy people can mask the temperature rhythm. Another explanation for increase circadian amplitude in depressive patients is the increase of entrainment to by external zeitgebers, probably for the mainttenancy of only robust social and biological zeitgebers that are essential for life.
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Aspectos cronobiológicos de pacientes dependentes de crack : o trabalho como zeitgeber social

Silva, Ana Cristina da January 2014 (has links)
O trabalho é considerado um importante zeitgeber social. Objetivo: O objetivo do presente estudo é avaliar o ritmo social de pacientes adultos dependente de crack, internados na Unidade de Adição/ Unidade Álvaro Alvim do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Método: Participaram da pesquisa 50 pacientes dependentes de crack, internados para desintoxicação e reabilitação, aos quais foram aplicados questionários sócio-demográficos que permitiram conhecer a situação social, de moradia, renda, trabalho e emprego, tratamentos prévios e rede sócio-assistencial dos participantes, questionário para avaliação de indivíduos matutinos e vespertinos, escala breve de avaliação de ritmo social e revisão de prontuário. Resultados: A média de idade da amostra foi de 34,6 anos, 54% solteiros, com maior predominância na religião católica (54,3%). Cerca de 40% dos indivíduos contam com renda familiar mensal de 3 salários mínimos ou mais. Dos indivíduos que estão trabalhando ou em benefício do INSS (60%), 14% desenvolve as suas atividades no comércio, e cerca de 12 % trabalham na construção civil. A média da regularidade das atividades desenvolvidas (HITs) ficou em torno de 5,8 e a média do montante de atividades desenvolvidas (ALIs) foi de 33,8. Não Houve diferença significativa na correlação entre abandono de tratamento. Com relação à ritimicidade (5,8), os pacientes internados apresentaram um alto índice de regularidade, comparados com pessoas sem uso de drogas não internadas (4,2).1. Não foi encontrada relação entre o cronotipo dos participantes e o resultado dos HITs e ALIs. Conclusão: Apesar de ser mencionado o trabalho como um dos principais motivos para abandono de tratamento, os resultados deste trabalho não sustentam esta premissa. A situação de trabalho e a profissão não estão associadas ao abandono prévio de tratamento. Por outro lado, contrariando nossa hipótese inicial, a escolaridade aparece de maneira significativa, sendo evidenciado que quanto maior a escolaridade maior o índice de abandono precoce. A relação entre HITs e ALIs sugere que quanto mais atividades desenvolvidas, maior a regularidade com que elas foram realizadas durante a internação. No entanto, estudos futuros de segmento serão necessários para avaliar a manutenção desta regularidade. / Work is considered an important social zeitgeber. Objective: The aim of this study is describe the social rhythm of adult crack-cocaine users that are hospitalized in the Addiction Treatment Unite of the Hospital of Clinics of Porto Alegre. Method: 50 crack-cocaine users were interviewed after admission for detoxification and rehabilitation. We performed interviews with socio-demographic questionnaires that allowed us to access the social characteristics, housing, income, labor and employment, previous treatments and social assistance network. Also, they answer to a instrument to identify which individuals were morning or evening subjects, the Brief Social Rhythm Scale and chart review were assessed. Results: Mean age of the sample was 34.6 years old, and 54% of individuals reported to be single with predominance in the Catholic religion (54.3%). About 40% of the sample have a monthly family income of three minimum wages or more. Among individuals who are currently working or receive a benefit from Government (60%), 14% develop their activities in trade and 12% work in construction. The average of regularity of activities performed inside the inpatient unit (HITs) was around 5.8 and the average of amount of activities performed inside the inpatient unit (ALIs) was 33.8. There was no significant difference in the correlation between treatment dropout and rhythmicity. Regarding rhythmicity (5.8), hospitalized patients reported high levels of regularity when compared to individuals who were not hospitalized, neither had drug use (4.2) .1 We did not find a correlation between participant’s chronotipes and HITs and ALIs results. Conclusion: Despite work is cited as a major reason for treatment dropout, the results of this study do not support this premise. Work situation and the profession are not associated with prior treatment dropout. Contrary to our initial hypothesis, schooling appears as an important issue because it is significantly associated to early treatment dropout. The relationship between HITs and ALIs suggests that the more activities were developed, the greater the regularity with which they were performed during hospitalization. However, future follow-up studies are needed to evaluate the maintenance of this regularity.
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Avaliação da influência do turno escolar e dos componentes circadianos do sono no comportamento de crianças e adolescentes

Carissimi, Alicia January 2016 (has links)
Objetivo: Avaliar a relação do turno escolar e o ritmo circadiano de crianças e adolescentes sob a expressão de sintomas comportamentais e de níveis de cortisol e melatonina. Métodos: Estudo transversal envolvendo 639 estudantes do ensino fundamental e médio (idade média de 13,03 anos, variando de 8–18; 58,5% meninas) recrutados em cidades localizadas na região do Vale do Taquari, Rio Grande do Sul, Brasil. Na segunda fase, 80 participantes foram selecionados aleatoriamente para coleta de saliva para análise de melatonina e cortisol. Os parâmetros circadianos do sono foram acessados pelo auto-relato de duração do sono nos dias de semana e fins de semana, diferenças no horário de acordar e dormir, déficit de sono, ponto médio do sono nos dias de semana e fins de semana, jetlag social e pela versão em português do Morningness-Eveningness Questionnaire (MEQ) para avaliação do cronotipo. Os desfechos, níveis de melatonina e cortisol salivares, foram medidos através de amostras de saliva pela manhã, tarde e noite, e problemas de comportamento (sintomas psiquiátricos), foram avaliados usando a Lista de verificação comportamental para crianças e adolescentes (em inglês, Child Behavior Checklist, CBCL). O estudo foi realizado de acordo com as diretrizes éticas internacionais (número de aprovação no comitê de ética: 12-0386 GPPG/HCPA). Resultados: No primeiro artigo, estudantes do turno da manhã eram significativamente mais velhos, apresentavam maior diferença entre os horários de acordar e dormir, maior déficit de sono e jetlag social. O déficit de sono apresentado por meninas foi maior do que o observado em meninos da mesma idade. regressão multivariada, utilizando o método passo-a-passo, identificou jetlag social, diferença nos horários de acordar nos dias de semana e fins de semana e ponto médio nos fins de semana como preditores significativos de déficit de sono. O segundo artigo demonstrou que o turno escolar influenciou a secreção de melatonina, a qual se correlacionou com os parâmetros do sono circadianos, diferentemente para o grupo não-clínico e clínico. Os níveis de melatonina foram positivamente correlacionados com ponto médio do sono em estudantes do turno da manhã, e negativamente correlacionados com ponto médio do sono em estudantes do turno da tarde. No terceiro artigo, identificou-se idade, horário de início da escola, ponto médio de sono e duração do sono nos dias de semana como preditores de sintomas psiquiátricos, avaliados pelo CBCL. Os estudantes do turno da manhã, classificados como cronotipo do tipo vespertino, apresentaram menor duração do sono durante a semana e maior jetlag social do que estudantes do tipo matutino. Além disso, os alunos do turno da manhã com sintomas psiquiátricos apresentaram menor duração do sono e padrão circadiano de sono mais cedo. Conclusões: Os achados do presente estudo mostram que o turno escolar influencia os parâmetros circadianos de sono, fatores fisiológicos e sintomas psiquiátricos em crianças e adolescentes. Nossos resultados reforçam a importância de redirecionar crianças e adolescentes para um turno escolar que contemple as preferências individuais de sono, prevenindo as consequências negativas à saúde, tanto no sono quanto em sintomas psiquiátricos. / Objective: To evaluate the relationship of the school schedules and the circadian rhythm of children and adolescents under the expression of behavioral symptoms and cortisol and melatonin levels. Methods: This cross-sectional study involved 639 elementary and high school students (mean age 13.03 years, range 8–18, 58.5% female) recruited from the cities located in the Vale do Taquari region, Rio Grande do Sul, Brazil. In the second phase, 80 participants were randomly selected for saliva collection to analyze melatonin and cortisol. Circadian sleep parameters were assessed by self-reported sleep duration on weekdays and weekends, bedtime and wake time differences, sleep deficit, midpoint of sleep on weekdays and weekends, social jetlag, and the Portuguese version of Morningness-Eveningness Questionnaire (MEQ) for assessment of chronotype. The outcomes, salivary melatonin and cortisol levels, were measured in morning, afternoon, and night saliva samples, and behavior problems (psychiatric symptoms) were assessed using the Child Behavior Checklist (CBCL). This study was performed according to international ethical guidelines (ethics committee approval number: 12–0386 GPPG/HCPA). Results: In the first article, the morning-school-time students presented significantly higher age, bedtime and wake up differences, sleep deficits, and social jetlag. The sleep deficit presented by girls was greater than that observed in boys of the same age. A step-by-step multivariate logistic regression identified social jetlag, the difference between waking times on weekdays and weekends, and the mid-point of sleep on weekends as significant predictors of sleep deficit. In the second article, school start time influenced the melatonin secretion, which correlated with circadian sleep parameters, although differently for non-clinical and clinical groups. Melatonin levels were positively correlated with sleep midpoint in morning students, and negatively correlated with sleep midpoint in afternoon students. In the third article, we identified age, school start time, midpoint of sleep on weekdays, and sleep duration on weekdays as predictors of psychiatric symptoms, as evaluated by the CBCL. Students with a morning school start time whose chronotype was classified as evening had shorter sleep duration on weekdays and higher social jetlag than morning-type participants. Moreover, students with a morning school start time and psychiatric symptoms had shorter duration of sleep and earlier circadian sleep patterns. Conclusion: The findings of the present study showed that school start time influences on the circadian sleep patterns, physiological factors and psychiatric symptoms in children and adolescents. Our findings emphasize the importance to redirect children and adolescents for a school start time that includes the individual preferences of sleep, preventing the negative health consequences, both in sleep and in psychiatric symptoms.
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Avaliação da influência do turno escolar e dos componentes circadianos do sono no comportamento de crianças e adolescentes

Carissimi, Alicia January 2016 (has links)
Objetivo: Avaliar a relação do turno escolar e o ritmo circadiano de crianças e adolescentes sob a expressão de sintomas comportamentais e de níveis de cortisol e melatonina. Métodos: Estudo transversal envolvendo 639 estudantes do ensino fundamental e médio (idade média de 13,03 anos, variando de 8–18; 58,5% meninas) recrutados em cidades localizadas na região do Vale do Taquari, Rio Grande do Sul, Brasil. Na segunda fase, 80 participantes foram selecionados aleatoriamente para coleta de saliva para análise de melatonina e cortisol. Os parâmetros circadianos do sono foram acessados pelo auto-relato de duração do sono nos dias de semana e fins de semana, diferenças no horário de acordar e dormir, déficit de sono, ponto médio do sono nos dias de semana e fins de semana, jetlag social e pela versão em português do Morningness-Eveningness Questionnaire (MEQ) para avaliação do cronotipo. Os desfechos, níveis de melatonina e cortisol salivares, foram medidos através de amostras de saliva pela manhã, tarde e noite, e problemas de comportamento (sintomas psiquiátricos), foram avaliados usando a Lista de verificação comportamental para crianças e adolescentes (em inglês, Child Behavior Checklist, CBCL). O estudo foi realizado de acordo com as diretrizes éticas internacionais (número de aprovação no comitê de ética: 12-0386 GPPG/HCPA). Resultados: No primeiro artigo, estudantes do turno da manhã eram significativamente mais velhos, apresentavam maior diferença entre os horários de acordar e dormir, maior déficit de sono e jetlag social. O déficit de sono apresentado por meninas foi maior do que o observado em meninos da mesma idade. regressão multivariada, utilizando o método passo-a-passo, identificou jetlag social, diferença nos horários de acordar nos dias de semana e fins de semana e ponto médio nos fins de semana como preditores significativos de déficit de sono. O segundo artigo demonstrou que o turno escolar influenciou a secreção de melatonina, a qual se correlacionou com os parâmetros do sono circadianos, diferentemente para o grupo não-clínico e clínico. Os níveis de melatonina foram positivamente correlacionados com ponto médio do sono em estudantes do turno da manhã, e negativamente correlacionados com ponto médio do sono em estudantes do turno da tarde. No terceiro artigo, identificou-se idade, horário de início da escola, ponto médio de sono e duração do sono nos dias de semana como preditores de sintomas psiquiátricos, avaliados pelo CBCL. Os estudantes do turno da manhã, classificados como cronotipo do tipo vespertino, apresentaram menor duração do sono durante a semana e maior jetlag social do que estudantes do tipo matutino. Além disso, os alunos do turno da manhã com sintomas psiquiátricos apresentaram menor duração do sono e padrão circadiano de sono mais cedo. Conclusões: Os achados do presente estudo mostram que o turno escolar influencia os parâmetros circadianos de sono, fatores fisiológicos e sintomas psiquiátricos em crianças e adolescentes. Nossos resultados reforçam a importância de redirecionar crianças e adolescentes para um turno escolar que contemple as preferências individuais de sono, prevenindo as consequências negativas à saúde, tanto no sono quanto em sintomas psiquiátricos. / Objective: To evaluate the relationship of the school schedules and the circadian rhythm of children and adolescents under the expression of behavioral symptoms and cortisol and melatonin levels. Methods: This cross-sectional study involved 639 elementary and high school students (mean age 13.03 years, range 8–18, 58.5% female) recruited from the cities located in the Vale do Taquari region, Rio Grande do Sul, Brazil. In the second phase, 80 participants were randomly selected for saliva collection to analyze melatonin and cortisol. Circadian sleep parameters were assessed by self-reported sleep duration on weekdays and weekends, bedtime and wake time differences, sleep deficit, midpoint of sleep on weekdays and weekends, social jetlag, and the Portuguese version of Morningness-Eveningness Questionnaire (MEQ) for assessment of chronotype. The outcomes, salivary melatonin and cortisol levels, were measured in morning, afternoon, and night saliva samples, and behavior problems (psychiatric symptoms) were assessed using the Child Behavior Checklist (CBCL). This study was performed according to international ethical guidelines (ethics committee approval number: 12–0386 GPPG/HCPA). Results: In the first article, the morning-school-time students presented significantly higher age, bedtime and wake up differences, sleep deficits, and social jetlag. The sleep deficit presented by girls was greater than that observed in boys of the same age. A step-by-step multivariate logistic regression identified social jetlag, the difference between waking times on weekdays and weekends, and the mid-point of sleep on weekends as significant predictors of sleep deficit. In the second article, school start time influenced the melatonin secretion, which correlated with circadian sleep parameters, although differently for non-clinical and clinical groups. Melatonin levels were positively correlated with sleep midpoint in morning students, and negatively correlated with sleep midpoint in afternoon students. In the third article, we identified age, school start time, midpoint of sleep on weekdays, and sleep duration on weekdays as predictors of psychiatric symptoms, as evaluated by the CBCL. Students with a morning school start time whose chronotype was classified as evening had shorter sleep duration on weekdays and higher social jetlag than morning-type participants. Moreover, students with a morning school start time and psychiatric symptoms had shorter duration of sleep and earlier circadian sleep patterns. Conclusion: The findings of the present study showed that school start time influences on the circadian sleep patterns, physiological factors and psychiatric symptoms in children and adolescents. Our findings emphasize the importance to redirect children and adolescents for a school start time that includes the individual preferences of sleep, preventing the negative health consequences, both in sleep and in psychiatric symptoms.
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Avaliação da influência do turno escolar e dos componentes circadianos do sono no comportamento de crianças e adolescentes

Carissimi, Alicia January 2016 (has links)
Objetivo: Avaliar a relação do turno escolar e o ritmo circadiano de crianças e adolescentes sob a expressão de sintomas comportamentais e de níveis de cortisol e melatonina. Métodos: Estudo transversal envolvendo 639 estudantes do ensino fundamental e médio (idade média de 13,03 anos, variando de 8–18; 58,5% meninas) recrutados em cidades localizadas na região do Vale do Taquari, Rio Grande do Sul, Brasil. Na segunda fase, 80 participantes foram selecionados aleatoriamente para coleta de saliva para análise de melatonina e cortisol. Os parâmetros circadianos do sono foram acessados pelo auto-relato de duração do sono nos dias de semana e fins de semana, diferenças no horário de acordar e dormir, déficit de sono, ponto médio do sono nos dias de semana e fins de semana, jetlag social e pela versão em português do Morningness-Eveningness Questionnaire (MEQ) para avaliação do cronotipo. Os desfechos, níveis de melatonina e cortisol salivares, foram medidos através de amostras de saliva pela manhã, tarde e noite, e problemas de comportamento (sintomas psiquiátricos), foram avaliados usando a Lista de verificação comportamental para crianças e adolescentes (em inglês, Child Behavior Checklist, CBCL). O estudo foi realizado de acordo com as diretrizes éticas internacionais (número de aprovação no comitê de ética: 12-0386 GPPG/HCPA). Resultados: No primeiro artigo, estudantes do turno da manhã eram significativamente mais velhos, apresentavam maior diferença entre os horários de acordar e dormir, maior déficit de sono e jetlag social. O déficit de sono apresentado por meninas foi maior do que o observado em meninos da mesma idade. regressão multivariada, utilizando o método passo-a-passo, identificou jetlag social, diferença nos horários de acordar nos dias de semana e fins de semana e ponto médio nos fins de semana como preditores significativos de déficit de sono. O segundo artigo demonstrou que o turno escolar influenciou a secreção de melatonina, a qual se correlacionou com os parâmetros do sono circadianos, diferentemente para o grupo não-clínico e clínico. Os níveis de melatonina foram positivamente correlacionados com ponto médio do sono em estudantes do turno da manhã, e negativamente correlacionados com ponto médio do sono em estudantes do turno da tarde. No terceiro artigo, identificou-se idade, horário de início da escola, ponto médio de sono e duração do sono nos dias de semana como preditores de sintomas psiquiátricos, avaliados pelo CBCL. Os estudantes do turno da manhã, classificados como cronotipo do tipo vespertino, apresentaram menor duração do sono durante a semana e maior jetlag social do que estudantes do tipo matutino. Além disso, os alunos do turno da manhã com sintomas psiquiátricos apresentaram menor duração do sono e padrão circadiano de sono mais cedo. Conclusões: Os achados do presente estudo mostram que o turno escolar influencia os parâmetros circadianos de sono, fatores fisiológicos e sintomas psiquiátricos em crianças e adolescentes. Nossos resultados reforçam a importância de redirecionar crianças e adolescentes para um turno escolar que contemple as preferências individuais de sono, prevenindo as consequências negativas à saúde, tanto no sono quanto em sintomas psiquiátricos. / Objective: To evaluate the relationship of the school schedules and the circadian rhythm of children and adolescents under the expression of behavioral symptoms and cortisol and melatonin levels. Methods: This cross-sectional study involved 639 elementary and high school students (mean age 13.03 years, range 8–18, 58.5% female) recruited from the cities located in the Vale do Taquari region, Rio Grande do Sul, Brazil. In the second phase, 80 participants were randomly selected for saliva collection to analyze melatonin and cortisol. Circadian sleep parameters were assessed by self-reported sleep duration on weekdays and weekends, bedtime and wake time differences, sleep deficit, midpoint of sleep on weekdays and weekends, social jetlag, and the Portuguese version of Morningness-Eveningness Questionnaire (MEQ) for assessment of chronotype. The outcomes, salivary melatonin and cortisol levels, were measured in morning, afternoon, and night saliva samples, and behavior problems (psychiatric symptoms) were assessed using the Child Behavior Checklist (CBCL). This study was performed according to international ethical guidelines (ethics committee approval number: 12–0386 GPPG/HCPA). Results: In the first article, the morning-school-time students presented significantly higher age, bedtime and wake up differences, sleep deficits, and social jetlag. The sleep deficit presented by girls was greater than that observed in boys of the same age. A step-by-step multivariate logistic regression identified social jetlag, the difference between waking times on weekdays and weekends, and the mid-point of sleep on weekends as significant predictors of sleep deficit. In the second article, school start time influenced the melatonin secretion, which correlated with circadian sleep parameters, although differently for non-clinical and clinical groups. Melatonin levels were positively correlated with sleep midpoint in morning students, and negatively correlated with sleep midpoint in afternoon students. In the third article, we identified age, school start time, midpoint of sleep on weekdays, and sleep duration on weekdays as predictors of psychiatric symptoms, as evaluated by the CBCL. Students with a morning school start time whose chronotype was classified as evening had shorter sleep duration on weekdays and higher social jetlag than morning-type participants. Moreover, students with a morning school start time and psychiatric symptoms had shorter duration of sleep and earlier circadian sleep patterns. Conclusion: The findings of the present study showed that school start time influences on the circadian sleep patterns, physiological factors and psychiatric symptoms in children and adolescents. Our findings emphasize the importance to redirect children and adolescents for a school start time that includes the individual preferences of sleep, preventing the negative health consequences, both in sleep and in psychiatric symptoms.

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