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Efeitos etológicos e endócrinos do enriquecimento ambiental sobre o bem-estar de cães mantidos em canil /

Rampim, Letícia Vinhas January 2017 (has links)
Orientador: Valéria Nobre Leal de Souza Oliva / Banca: Sérgio Diniz Garcia / Banca: Natalia Felix Negreiros / Resumo: O enriquecimento ambiental consiste em técnicas para modificação do ambiente físico ou social de animais mantidos em cativeiro. Utilizado desde a década de 1970 para promover o bem-estar de animais silvestres cativos, o enriquecimento ambiental ainda é pouco utilizado para animais domésticos. A falta de desafios na vida doméstica de um animal tende a gerar distúrbios comportamentais. Estes distúrbios têm sido apontados como a maior causa de abandono de cães e gatos. Este trabalho teve como objetivo avaliar a promoção de bem-estar em cães de biotério e cães de Terapia Assistida por Animais (TAA), através de técnicas de enriquecimento ambiental, sendo avaliado o comportamento, a diversidade comportamental e as concentrações de cortisol sérico. Nos cães de biotério, foi possível observar diminuição de comportamentos de ansiedade e vocalização. Já nos cães de TAA, houve diminuição dos comportamentos de atenção e aumento dos comportamentos de brincadeira. Houve diferença significativa da diversidade comportamental somente no grupo dos cães de biotério e os mesmos também obtiveram diminuição significativa nas concentrações de cortisol. Não foi detectada correlação entre a diversidade comportamental e as concentrações de cortisol. O enriquecimento ambiental mostrou-se uma técnica eficaz para promover o bem-estar de cães mantidos em biotérios, mas não se mostrou tão eficaz em cães de TAA mantidos em canil, fazendo-se necessário a investigação de técnicas diferentes para este grupo de... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Environmental enrichment is used to modify the physical or social environment of animals kept in captivity. Used since the 1970s to promote the welfare of captive wild animals, environmental enrichment is still little bit used for domestic animals. The lack of challenges in the domestic life of an animal tends to generate behavioral disorders. These disorders have been pointed out as a major cause of abandonment of dogs and cats. The objective of this work was to promote well-being in lab dogs and dogs of Animal-Assisted Therapy (AAT), through environmental enrichment techniques. Behavior, behavioral diversity and serum cortisol concentrations were evaluated. In the lab dogs, it was possible to observe the reduction of anxiety and vocalization behaviors. In AAT dogs, there was a decrease in attention behaviors and an increase in play behavior. There was a significant difference in the behavioral diversity only in the group of the lab dogs and they also obtained a significant decrease in cortisol concentrations. There was no correlation between a behavioral diversity and cortisol concentrations. Environmental enrichment has proved to be an effective technique to promote the welfare of dogs kept in labs, but it has not been shown to be effective in work dogs from AAT kept in kennels, thus making it necessary to investigate different techniques for this group. / Mestre
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Estudo comparativo do potencial antiinflamatório do diclofenaco de potássio e da hidrocortisona no Eritema Solar / Comparative study of the potential anti-inflammatory diclofenac potassium and hydrocortisone in Solar Erythema

Sallum, Josineire Melo Costa January 2007 (has links)
SALLUM, Josineire Melo Costa. Estudo comparativo do potencial antiinflamatório do diclofenaco de potássio e da hidrocortisona no eritema solar. 2007. 130 f. Dissertação (Mestrado em Farmacologia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2007. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2013-07-16T15:57:55Z No. of bitstreams: 1 2007_dis_jmcsallum.pdf: 1797259 bytes, checksum: 86a40347c9968e27ad1750ed87f07e7c (MD5) / Approved for entry into archive by Erika Fernandes(erikaleitefernandes@gmail.com) on 2013-07-16T16:37:10Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2007_dis_jmcsallum.pdf: 1797259 bytes, checksum: 86a40347c9968e27ad1750ed87f07e7c (MD5) / Made available in DSpace on 2013-07-16T16:37:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2007_dis_jmcsallum.pdf: 1797259 bytes, checksum: 86a40347c9968e27ad1750ed87f07e7c (MD5) Previous issue date: 2007 / There is evidence that UV radiation causes the release of mediators of inflammation molecules, these molecules responsible for triggering some of the biochemical reactions that cause erythema (L.Pons Gimier; JLParra Juez, 2005). Erythema is a physiological response very complex, composed of many variables that influence. Presents with a reddish skin, disappearing digital pressure. Erythema by flushing is due to arterial vasodilation active with increasing temperature, due to an inflammatory process, if the solar radiation. (Sampaio, 2000). The SPF is defined as the ratio between the amount of energy required to produce minimal erythema on the degree of protected skin with the sunscreen, and the amount of energy it takes the same level of erythema on unprotected skin. In this clinical study, double-blind, randomized, comparative, controlled aimed to evaluate the anti-inflammatory drug diclofenac and hydrocortisone treatment in preventive and remedial treatment of sunburn in healthy volunteers and fotipos skin I, II and III Pathak, 1983. Two groups of each 10 volunteers participated in this study: one group to determine the curative and preventive anti-inflammatory effects of Diclofenac diethylammonium, and the other, for determining the curative and preventive anti-inflammatory effect of Hydrocortisone on erythema. Four areas were demarcated in the infrascapular regions of each volunteer curative treatment and two control and two for the preventive treatment and control. As a source of ultraviolet light irradiation was used Arc Solar Simulator-Multisport. To read the erythema was used Mexameter equipment that quantifies the melanin and hemoglobin. / Há evidências de que a radiação UV provoca liberação de moléculas mediadoras da inflamação, moléculas estas responsáveis pelo desencadeamento de algumas reações bioquímicas que originam o eritema (L.Pons Gimier; J.L.Parra Juez,2005). O eritema é uma resposta fisiológica muito complexa, composta por inúmeras variáveis que o influencia. Se apresenta com uma coloração avermelhada da pele, desaparecendo à digitopressão. O eritema por rubor, é devido à vasodilatação arterial ativa, com aumento de temperatura, decorrente de um processo inflamatório, no caso a radiação solar. (Sampaio, 2000). O FPS é definido como a razão entre a quantidade de energia necessária para produzir um grau de eritema mínimo na pele protegida com o filtro solar, e a quantidade de energia que leva ao mesmo grau de eritema na pele não protegida. Neste estudo clínico, duplo-cego, aleatorizado, comparativo e controlado teve como objetivo avaliar o efeito antiinflamatório dos medicamentos Diclofenaco e da Hidrocortisona no tratamento preventivo e no tratamento curativo de eritema solar em voluntárias sadias e com fotipos de pele I,II e III segundo PATHAK,1983. Dois grupos de 10 voluntárias cada participaram deste estudo: um grupo para a determinação do efeito antiinflamatório curativo e preventivo do Diclofenaco dietilamônio, e outro grupo, para a determinação do efeito antiinflamatório curativo e preventivo da Hidrocortisona em eritema solar. Foram demarcadas quatro áreas nas regiões infraescapular de cada voluntária duas para tratamento curativo e controle e duas para o tratamento preventivo e o controle. Como fonte de irradiação de luz ultravioleta foi utilizado um Simulador de Arco Solar- Multisport. Para a leitura dos eritemas foi utilizado o Mexameter, equipamento que quantifica a melanina e a hemoglobina.
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Avaliação do perfil renal em ratos (Rattus norvegicus) tratados com glicocorticoides

VENIAL, H. J. 31 July 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2018-08-01T22:56:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_6717_DISSERTAÇÃO HENRIQUE JORDEM VENIAL.pdf: 547122 bytes, checksum: 64273de027252d241948c90446da1078 (MD5) Previous issue date: 2013-07-31 / Os glicocorticóides representam um grupo de fármacos utilizado para o tratamento de diversos sinais clínicos e enfermidades pela sua ação antiinflamatória e imunossupressora, e como parte do tratamento antineoplásico em protocolos quimioterápicos. Os glicocorticóides exógenos são divididos em três grupos, os de ação curta (hidrocortisona, cortisona, deflazacort) que suprimem o ACTH por até 12 horas, os de ação intermediária (triancinolona, prednisona, prednisolona, metilprednisolona) que suprimem o ACTH por até 36 horas, e os de ação prolongada (dexametasona, betametasona) que suprimem o ACTH por até 72 horas. O objetivo deste trabalho é identificar alterações hematológicas, bioquímicas séricas e urinárias e histopatológicas em ratos (Rattus norvegicus) linhagem Wistar, criados em Biotério, após a administração de glicocorticóides de curta, média e longa duração, em tratamento por via intramuscular, pelo período de sete dias. Para isso, foi utilizada amostra de 28 animais, Rattus norvegicus linhagem Wistar, fêmeas, com idade entre 5 e 6 meses, sem alterações clínicas ou laboratoriais, nos quais foram realizados exames hematológicos, bioquímicos e histopatológicos. Os animais foram divididos em 4 grupos de sete ratos, o grupo controle (G0), grupo 1 (G1), grupo 2 (G2) e grupo 3 (G3). Todos os animais do grupo G1 receberam 50mg/kg de succinato de hidrocortisona. Os animais do G2 receberam 2 mg/kg de metilprednisolona e os animais do G3 receberam 1 mg/kg de dexametasona, uma vez ao dia, por via intramuscular, durante 7 dias. O experimento foi dividido em dois momentos, sendo o momento inicial (M1) antes do uso dos fármacos e o momento 2 (M2) após o final de 7 dias. Para a avaliação clínico-laboratorial as amostras de sangue e urina dos animais foram coletadas em jejum de 24 horas, nos dois momentos M1 e M2 para exames hematológicos, bioquímicos e urinálise. As amostras foram levadas ao Laboratório de Análises Clínicas Veterinárias do Hospital Veterinário da UFES para as análises laboratoriais. Portanto, concluise-se que o tratamento com glicocorticóides de curta, média e longa duração em doses imunossupressoras por 7 dias não desencadeia alterações significativas a nível renal.
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Reações luminescentes e colorimetricas para determinação de hidrocortisona em farmacos

Crivelente, Wilma Cristina Tavares 27 August 2003 (has links)
Orientador: Adriana Vitorino Rossi / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Quimica / Made available in DSpace on 2018-08-03T18:40:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Crivelente_WilmaCristinaTavares_M.pdf: 5221685 bytes, checksum: 2367a8351e8a5dd74e8be56d17a3c4d6 (MD5) Previous issue date: 2003 / Mestrado / Quimica Analitica / Mestre em Química
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Efeito da hidrocortisona sobre a movimentação ortodontica em ratos

Mendonça, Marcos Rogerio de 22 August 1994 (has links)
Orientador: Jose Merzel / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Odontologia / Made available in DSpace on 2018-07-19T12:06:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Mendonca_MarcosRogeriode_M.pdf: 1311086 bytes, checksum: 970827a968e4f1440320a821938121b3 (MD5) Previous issue date: 1994 / Resumo: O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da hidrocortisona, uma droga anti-inflamatória, sobre a taxa de movimentação ortodôntica em molares de ratos. Num primeiro experimento os animais do Grupo Experimental receberam diariamente injeções subcutâneas de succinato sódico de hidrocortisona (SOLUCORTEF) na dose de lOOmg/kg de peso, fracionada em aplicações de 12/12 horas por um período de 12 dias. Os animais do Grupo Controle receberam volume equivalente de solução salina pela mesma via subcutânea a cada 12 horas. Num segundo experimento os animais do Grupo Experimental receberam o mesmo volume do succinato sódico, mas a cada 6 horas, também por um período de 12 dias Os animais do Grupo Controle receberam volume equivalente de injeções de solução salina a cada 6 horas. No 60 dia de experimento, todos os animais foram anestesiados e receberam um aparelho ortodôntico para tracionar o primeiro molar superior esquerdo no sentido mesial. Após o período experimental de 12 dias os animais foram sacrificados, seus hemi-crânios separados e radiografados para a avaliação do espaço entre o primeiro e segundo molar superior esquerdo. Os resultados mostraram que houve redução significativa nos pesos corporais e das glândulas adrenais dos animais tratados em relação aos animais controle nos dois experimentos, indicando os efeitos sistêmicos da droga. Quanto à amplitude do movimento dentário, nenlmma diferença significativa foi encontrada entre os dois grupos em ambos experimentos / Abstract: The purpose of this study was to assess the effects of hydrocortisone succinate an anti-inflanmmatory drug, in the orthodontic tooth movement of rat molars. In the first experiment the animals of the Experimental Group received daily subcutaneous injections of 100mg of hydrocortisone succinate (Solu-Cortef 500mg, UPJHON)/kg of body weigth for 12/12 hs during 12 days. The Control Group animals received daily subcutaneous injections of saline solution in equivalent volume for 12/12hs during the experimental period. In the second experiment, the Experimental Group animals received the same volume of hydrocortisone succinate, but for 6/6hs during 12 days.The Control Group animais received equivalent volume of saline injections for 6/6hs during the experimental period of 12 days. On the sixth day of the experimental period, all animals were anesthetized and received an orthodontic appliance in order to move the first upper left molar in a mesial direction. After the experimental period of 12 days, all animals were sacrifíced and the space between the first and the second upper left molars was radiographically evaluated. The results of this study indicate that there were a significant reduction in body and adrenal glands weigbt of the Experimental Group in all experiments, showing the systemic effects of hydrocortisone succinate. Concerning the orthodontic tooth movement no significant difference was found between the two groups in both experiments / Mestrado / Ortodontia / Mestre em Ciências
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Níveis de cortisol E de 17 - α - hidroxiprogesterona em recém-nascidos com até 30 semanas de gestação, portadores de hipotensão refratária

Martins, Patricia de Godoy January 2007 (has links)
Objetivo: Avaliar os níveis plasmáticos de cortisol e de 17 – – hidroxiprogesterona, nas primeiras 48 horas de vida, em recém-nascidos prematuros com e sem hipotensão refratária. Método: Foi realizado um estudo prospectivo em todos os recém-nascidos com idade gestacional de até 30 semanas e peso de nascimento de até 1.250 g, nascidos no Hospital de Clínicas de Porto Alegre, no período de março de 2004 a janeiro de 2005. A média da pressão arterial foi verificada a cada quatro horas, durante as primeiras 48 horas de vida. Os níveis séricos de cortisol e de 17 – – hidroxiprogesterona foram avaliados com 12 e 36 horas de vida, e os pacientes foram divididos em dois grupos: um com hipotensão refratária e um grupo controle. Resultados: Os recém-nascidos com hipotensão refratária (n = 15) e o grupo controle (n = 20) foram semelhantes em características como tipo de parto, necessidade de ventilação mecânica, uso pré-natal de corticosteróides, de drogas vasopressoras, de medicações como morfina, fentanil, indometacina profilática, e também média do tempo de coleta das amostras. Os recém-nascidos com hipotensão refratária tiveram níveis de cortisol e de 17 – – hidroxiprogesterona semelhantes aos dos controles na coleta com 12 horas de vida (12,8 ± 15,9 vs 15,79 ± 29,7 μg/dl, p = 0,88; 32,1 ± 22,9 vs 23,1 ± 14,0 ng/ml, p = 0,36, respectivamente) e com 36 horas (25,7 ±, de vida. 28,9 x 18,1 ± 28,6 μg/dl, p = 0,12; 49,7 ± 44,3 x 26,6 ± 17,3 ng/ml, p = 0,24, respectivamente), embora fossem mais imaturos, de mais baixo peso, mais enfermos, com maiores escores de gravidade neonatal – SNAPPE-2 (Score for Neonatal Acute Physiology Perinatal Extension), e houvesse maior número de óbitos após 48 horas de vida. Conclusões: Conforme dados da literatura, recém-nascidos com hipotensão sistêmica refratária apresentam insuficiência adrenal transitória nas primeiras 24 horas de vida. Em recém-nascidos com idade gestacional de até 30 semanas e peso ao nascimento de até 1.250 g, devem ser investigadas outras alternativas para a hipotensão refratária após as primeiras 24 horas de vida.
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Estudo translacional sobre o uso do alimento do tipo "comfort food" como alívio nos sintomas de ansiedade relacionada ao trauma na infância

Machado, Tania Diniz January 2015 (has links)
Introdução: Em roedores, variações do cuidado materno programam o funcionamento do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal persistentemente, sendo que filhotes de mães pouco cuidadoras são mais ansiosos e reagem com maiores níveis de corticosterona frente a um estressor na vida adulta. Em nosso grupo, vimos, através de um modelo experimental em roedores, que o trauma neonatal afeta o cuidado materno, levando à maior ansiedade na vida adulta. A ansiedade foi mensurada, através da medida do consumo alimentar em um ambiente novo, e esses animais traumatizados na infância responderam com maiores níveis de corticosterona ao estresse agudo na vida adulta. Sugere-se que os níveis aumentados de corticosterona estejam envolvidos nas alterações de comportamento alimentar observadas nesse modelo. O objetivo deste trabalho foi investigar o efeito do consumo de “comfort-food” sobre comportamentos relacionados à ansiedade, à resposta neuroendócrina ao estresse e à ativação cerebral em indivíduos com e sem exposição ao trauma no início da vida, utilizando um modelo animal e uma amostra clínica. Métodos: A partir do segundo dia de vida, ninhadas de ratos Wistar e suas genitoras foram submetidas à redução de material para confeccionar o ninho (intervenção-modelo de trauma neonatal). Durante 5 semanas na vida adulta, as fêmeas receberam a opção de dieta do tipo “comfort food” + dieta regular (similar à ração padrão). Após, os animais foram subdividos e direcionados a três experimentos onde foram avaliados: 1) a ansiedade que foi mensurada usando o teste de supressão alimentar pela novidade (NSFT), e a 2) a resposta neuroendócrina a 20 minutos de estresse por contenção foi verificada pela mensuração dos níveis plasmáticos de corticosterona no basal, imediatamente, 20, 40 e 70 minutos após o fim do estresse, 3) e a avaliação do consumo de “comfort food” após a aplicação farmacológica de diazepan. Nos humanos, o projeto é o seguimento de uma pesquisa realizada com crianças e adolescentes em 2008 que avaliou aspectos nutricionais e psiquiátricos. Em 2013, uma amostra representativa desta amostra inicial realizou reavaliação que incluía o Parental Bonding Instrument (PBI) (avaliação da percepção do cuidado materno recebido), avaliação do consumo alimentar num ambiente desconhecido (refeição à escolha na lancheria do Centro de Pesquisa Clínica - CPC), assim como coleta de cortisol salivar. Dados de neuroimagem desses indivíduos ao visualizar imagens de alimentos palatáveis versus alimentos neutros foram processados e analisados. Resultados: No estudo experimental, as genitoras do grupo intervenção apresentaram cuidado materno com menos variabilidade e menor qualidade quando comparadas às genitoras controles. Após o consumo crônico de “comfort food”, o grupo intervenção apresentou menores níveis de corticosterona em teste de estresse por contenção de movimentos e não diferiu em relação ao grupo controle na ansiedade e no consumo calórico de alimento de conforto após o uso de ansiolítico. No estudo clínico, houve interação entre cuidado materno, ansiedade e cortisol basal no consumo calórico em um ambiente novo (lanche). Nos indivíduos ansiosos que receberam menor cuidado materno na infância, o consumo calórico varia em função do cortisol, sem efeito nos outros grupos. Os dados de neuroimagem funcional sugerem que os indivíduos que receberam alto cuidado materno, conforme aumenta a ansiedade, ocorre uma dimiuição da ativação da área cerebral relacionada com impulsividade (giro frontal superior e médio), deixando-os menos inibidos. Em contrapartida, nos indivíduos que receberam baixo cuidado materno isso não ocorreu. Além disso, no grupo com alto cuidado materno, há menor ativação do precúneo frente à visualização de alimentos palatáveis versus itens neutros independente da ansiedade. Conclusão: O consumo de alimento palatável foi utilizado pelas fêmeas do grupo intervenção, para inibir os sintomas de ansiedade e, consequentemente, diminuir os níveis de corticosterona. Nos humanos, o consumo calórico varia em função do cortisol, sem efeito nos outros grupos. A resposta de diminuição da ativação do giro frontal seria considerada uma resposta “padrão/normal”, pois à medida que aumenta a ansiedade, aumenta consequentemente a vontade de ingerir alimentos palatáveis, o que não ocorre nos indivíduos de baixo cuidado materno, permitindo-nos inferir que o sistema esteja tão alterado que essa região específica relacionada à impulsividade não responda mais ao estímulo específico de visualização de alimentos. Esses resultados em humanos reproduzem os achados em roedores e demonstram que variações de cuidado materno podem mediar a relação entre cortisol/ansiedade e as alterações de comportamento alimentar na vida adulta. / Introduction: Variations in maternal care in rats can program the function of the hypothalamic–pituitary–adrenal (HPA) axis persistently; pups raised by low maternal care mothers are more anxious and secrete more corticosterone in response to stress in adulthood. In our research group, we demonstrated that early life stress affects maternal care and increases anxiety, measured by food consumption in a new environment, as well as exacerbates the HPA response to an acute stress. It is suggested that increase in corticosterone levels modulate the altered feeding behavior observed in this model. The objective of this research was to investigate the effect of “comfort-food” consumption on the anxiety-related behaviors the neuroendocrine response to acute and brain activation in individuals exposed or not to early life adversity, using a rodent model and a clinical sample. Methods: By the second day of life litters of Wistar rats were subjected to reduced nesting material protocol (Early–Life Stress) or standard care (Controls). During five weeks the both groups received ad libitum comfort food diet and regular diet on their homecage. The following experiments were performed: 1) anxiety was assessed using the novelty-suppressed feeding test (NSFT), 2) the neuroendocrine stress response to 20 minutes restraint stress was verified by measuring plasma corticosterone levels at baseline and immediately, 20, 40, and 70 min. following the stress exposure 3) comfort food consumption after diazepan injected. In the human study, the project is a follow up of a project that evaluated nutritional and psychiatric aspects in children and adolescents in a comunitariam sample in 2008. In 2013, a representative subsample was evaluated using the Parental Bonding Instrument (PBI-maternal care evaluation), food consumption in a new environment (meal choice at a snack bar- at Clinical Research Center- CPC), as well as baseline salivary cortisol. Neuroimaging data were analyzed in a task facing palatable foods versus neutral objects. Results: In the experimental study, ELS dams demonstrated lower variability and poorer quality of maternal care compared to controls. After the chronic comfort food exposure, ELS group showed lower levels of corticosterone in response to restraint stress and the previously reported differences in anxiety were not seen anymore. Food consumption after anxiolytic injection was similar among the groups. In the clinical study, it was found an interaction between maternal care, anxiety and baseline cortisol levels in the total calories consumption (snack) in a new environment. In anxious individuals that reported low maternal care during childhood, calories consumption varies according to cortisol (negative correlation), while in non-anxious the correlation is opposite, without other groups effects. The neuroimaging data suggests that individuals receiving high maternal care, have diminished activation in the superior and middle frontal gyrus according to increasing anxiety symptoms score, but individuals receiving low maternal care this relationship was not seen. In addition the group reporting high maternal care had decreased activation in the precuneus independent of the anxiety levels. Conclusion: Palatable food intake by ELS females rats was used to ameliorate anxiety symptoms and consequent to diminish corticosterone levels in response to acute stress. In humans, the calories consumption varies according to cortisol and anxiety scores in those reporting low maternal care, without other groups effects. Brain responses to food pictures also vary according to early rearing and anxiety symptoms. These results in humans reproduced experimental research findings and demonstrate that variations in maternal care mediate the cortisol and anxiety effects on feeding behavior in adulthood.
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Níveis de cortisol E de 17 - α - hidroxiprogesterona em recém-nascidos com até 30 semanas de gestação, portadores de hipotensão refratária

Martins, Patricia de Godoy January 2007 (has links)
Objetivo: Avaliar os níveis plasmáticos de cortisol e de 17 – – hidroxiprogesterona, nas primeiras 48 horas de vida, em recém-nascidos prematuros com e sem hipotensão refratária. Método: Foi realizado um estudo prospectivo em todos os recém-nascidos com idade gestacional de até 30 semanas e peso de nascimento de até 1.250 g, nascidos no Hospital de Clínicas de Porto Alegre, no período de março de 2004 a janeiro de 2005. A média da pressão arterial foi verificada a cada quatro horas, durante as primeiras 48 horas de vida. Os níveis séricos de cortisol e de 17 – – hidroxiprogesterona foram avaliados com 12 e 36 horas de vida, e os pacientes foram divididos em dois grupos: um com hipotensão refratária e um grupo controle. Resultados: Os recém-nascidos com hipotensão refratária (n = 15) e o grupo controle (n = 20) foram semelhantes em características como tipo de parto, necessidade de ventilação mecânica, uso pré-natal de corticosteróides, de drogas vasopressoras, de medicações como morfina, fentanil, indometacina profilática, e também média do tempo de coleta das amostras. Os recém-nascidos com hipotensão refratária tiveram níveis de cortisol e de 17 – – hidroxiprogesterona semelhantes aos dos controles na coleta com 12 horas de vida (12,8 ± 15,9 vs 15,79 ± 29,7 μg/dl, p = 0,88; 32,1 ± 22,9 vs 23,1 ± 14,0 ng/ml, p = 0,36, respectivamente) e com 36 horas (25,7 ±, de vida. 28,9 x 18,1 ± 28,6 μg/dl, p = 0,12; 49,7 ± 44,3 x 26,6 ± 17,3 ng/ml, p = 0,24, respectivamente), embora fossem mais imaturos, de mais baixo peso, mais enfermos, com maiores escores de gravidade neonatal – SNAPPE-2 (Score for Neonatal Acute Physiology Perinatal Extension), e houvesse maior número de óbitos após 48 horas de vida. Conclusões: Conforme dados da literatura, recém-nascidos com hipotensão sistêmica refratária apresentam insuficiência adrenal transitória nas primeiras 24 horas de vida. Em recém-nascidos com idade gestacional de até 30 semanas e peso ao nascimento de até 1.250 g, devem ser investigadas outras alternativas para a hipotensão refratária após as primeiras 24 horas de vida.
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Estudo translacional sobre o uso do alimento do tipo "comfort food" como alívio nos sintomas de ansiedade relacionada ao trauma na infância

Machado, Tania Diniz January 2015 (has links)
Introdução: Em roedores, variações do cuidado materno programam o funcionamento do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal persistentemente, sendo que filhotes de mães pouco cuidadoras são mais ansiosos e reagem com maiores níveis de corticosterona frente a um estressor na vida adulta. Em nosso grupo, vimos, através de um modelo experimental em roedores, que o trauma neonatal afeta o cuidado materno, levando à maior ansiedade na vida adulta. A ansiedade foi mensurada, através da medida do consumo alimentar em um ambiente novo, e esses animais traumatizados na infância responderam com maiores níveis de corticosterona ao estresse agudo na vida adulta. Sugere-se que os níveis aumentados de corticosterona estejam envolvidos nas alterações de comportamento alimentar observadas nesse modelo. O objetivo deste trabalho foi investigar o efeito do consumo de “comfort-food” sobre comportamentos relacionados à ansiedade, à resposta neuroendócrina ao estresse e à ativação cerebral em indivíduos com e sem exposição ao trauma no início da vida, utilizando um modelo animal e uma amostra clínica. Métodos: A partir do segundo dia de vida, ninhadas de ratos Wistar e suas genitoras foram submetidas à redução de material para confeccionar o ninho (intervenção-modelo de trauma neonatal). Durante 5 semanas na vida adulta, as fêmeas receberam a opção de dieta do tipo “comfort food” + dieta regular (similar à ração padrão). Após, os animais foram subdividos e direcionados a três experimentos onde foram avaliados: 1) a ansiedade que foi mensurada usando o teste de supressão alimentar pela novidade (NSFT), e a 2) a resposta neuroendócrina a 20 minutos de estresse por contenção foi verificada pela mensuração dos níveis plasmáticos de corticosterona no basal, imediatamente, 20, 40 e 70 minutos após o fim do estresse, 3) e a avaliação do consumo de “comfort food” após a aplicação farmacológica de diazepan. Nos humanos, o projeto é o seguimento de uma pesquisa realizada com crianças e adolescentes em 2008 que avaliou aspectos nutricionais e psiquiátricos. Em 2013, uma amostra representativa desta amostra inicial realizou reavaliação que incluía o Parental Bonding Instrument (PBI) (avaliação da percepção do cuidado materno recebido), avaliação do consumo alimentar num ambiente desconhecido (refeição à escolha na lancheria do Centro de Pesquisa Clínica - CPC), assim como coleta de cortisol salivar. Dados de neuroimagem desses indivíduos ao visualizar imagens de alimentos palatáveis versus alimentos neutros foram processados e analisados. Resultados: No estudo experimental, as genitoras do grupo intervenção apresentaram cuidado materno com menos variabilidade e menor qualidade quando comparadas às genitoras controles. Após o consumo crônico de “comfort food”, o grupo intervenção apresentou menores níveis de corticosterona em teste de estresse por contenção de movimentos e não diferiu em relação ao grupo controle na ansiedade e no consumo calórico de alimento de conforto após o uso de ansiolítico. No estudo clínico, houve interação entre cuidado materno, ansiedade e cortisol basal no consumo calórico em um ambiente novo (lanche). Nos indivíduos ansiosos que receberam menor cuidado materno na infância, o consumo calórico varia em função do cortisol, sem efeito nos outros grupos. Os dados de neuroimagem funcional sugerem que os indivíduos que receberam alto cuidado materno, conforme aumenta a ansiedade, ocorre uma dimiuição da ativação da área cerebral relacionada com impulsividade (giro frontal superior e médio), deixando-os menos inibidos. Em contrapartida, nos indivíduos que receberam baixo cuidado materno isso não ocorreu. Além disso, no grupo com alto cuidado materno, há menor ativação do precúneo frente à visualização de alimentos palatáveis versus itens neutros independente da ansiedade. Conclusão: O consumo de alimento palatável foi utilizado pelas fêmeas do grupo intervenção, para inibir os sintomas de ansiedade e, consequentemente, diminuir os níveis de corticosterona. Nos humanos, o consumo calórico varia em função do cortisol, sem efeito nos outros grupos. A resposta de diminuição da ativação do giro frontal seria considerada uma resposta “padrão/normal”, pois à medida que aumenta a ansiedade, aumenta consequentemente a vontade de ingerir alimentos palatáveis, o que não ocorre nos indivíduos de baixo cuidado materno, permitindo-nos inferir que o sistema esteja tão alterado que essa região específica relacionada à impulsividade não responda mais ao estímulo específico de visualização de alimentos. Esses resultados em humanos reproduzem os achados em roedores e demonstram que variações de cuidado materno podem mediar a relação entre cortisol/ansiedade e as alterações de comportamento alimentar na vida adulta. / Introduction: Variations in maternal care in rats can program the function of the hypothalamic–pituitary–adrenal (HPA) axis persistently; pups raised by low maternal care mothers are more anxious and secrete more corticosterone in response to stress in adulthood. In our research group, we demonstrated that early life stress affects maternal care and increases anxiety, measured by food consumption in a new environment, as well as exacerbates the HPA response to an acute stress. It is suggested that increase in corticosterone levels modulate the altered feeding behavior observed in this model. The objective of this research was to investigate the effect of “comfort-food” consumption on the anxiety-related behaviors the neuroendocrine response to acute and brain activation in individuals exposed or not to early life adversity, using a rodent model and a clinical sample. Methods: By the second day of life litters of Wistar rats were subjected to reduced nesting material protocol (Early–Life Stress) or standard care (Controls). During five weeks the both groups received ad libitum comfort food diet and regular diet on their homecage. The following experiments were performed: 1) anxiety was assessed using the novelty-suppressed feeding test (NSFT), 2) the neuroendocrine stress response to 20 minutes restraint stress was verified by measuring plasma corticosterone levels at baseline and immediately, 20, 40, and 70 min. following the stress exposure 3) comfort food consumption after diazepan injected. In the human study, the project is a follow up of a project that evaluated nutritional and psychiatric aspects in children and adolescents in a comunitariam sample in 2008. In 2013, a representative subsample was evaluated using the Parental Bonding Instrument (PBI-maternal care evaluation), food consumption in a new environment (meal choice at a snack bar- at Clinical Research Center- CPC), as well as baseline salivary cortisol. Neuroimaging data were analyzed in a task facing palatable foods versus neutral objects. Results: In the experimental study, ELS dams demonstrated lower variability and poorer quality of maternal care compared to controls. After the chronic comfort food exposure, ELS group showed lower levels of corticosterone in response to restraint stress and the previously reported differences in anxiety were not seen anymore. Food consumption after anxiolytic injection was similar among the groups. In the clinical study, it was found an interaction between maternal care, anxiety and baseline cortisol levels in the total calories consumption (snack) in a new environment. In anxious individuals that reported low maternal care during childhood, calories consumption varies according to cortisol (negative correlation), while in non-anxious the correlation is opposite, without other groups effects. The neuroimaging data suggests that individuals receiving high maternal care, have diminished activation in the superior and middle frontal gyrus according to increasing anxiety symptoms score, but individuals receiving low maternal care this relationship was not seen. In addition the group reporting high maternal care had decreased activation in the precuneus independent of the anxiety levels. Conclusion: Palatable food intake by ELS females rats was used to ameliorate anxiety symptoms and consequent to diminish corticosterone levels in response to acute stress. In humans, the calories consumption varies according to cortisol and anxiety scores in those reporting low maternal care, without other groups effects. Brain responses to food pictures also vary according to early rearing and anxiety symptoms. These results in humans reproduced experimental research findings and demonstrate that variations in maternal care mediate the cortisol and anxiety effects on feeding behavior in adulthood.
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Estudo translacional sobre o uso do alimento do tipo "comfort food" como alívio nos sintomas de ansiedade relacionada ao trauma na infância

Machado, Tania Diniz January 2015 (has links)
Introdução: Em roedores, variações do cuidado materno programam o funcionamento do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal persistentemente, sendo que filhotes de mães pouco cuidadoras são mais ansiosos e reagem com maiores níveis de corticosterona frente a um estressor na vida adulta. Em nosso grupo, vimos, através de um modelo experimental em roedores, que o trauma neonatal afeta o cuidado materno, levando à maior ansiedade na vida adulta. A ansiedade foi mensurada, através da medida do consumo alimentar em um ambiente novo, e esses animais traumatizados na infância responderam com maiores níveis de corticosterona ao estresse agudo na vida adulta. Sugere-se que os níveis aumentados de corticosterona estejam envolvidos nas alterações de comportamento alimentar observadas nesse modelo. O objetivo deste trabalho foi investigar o efeito do consumo de “comfort-food” sobre comportamentos relacionados à ansiedade, à resposta neuroendócrina ao estresse e à ativação cerebral em indivíduos com e sem exposição ao trauma no início da vida, utilizando um modelo animal e uma amostra clínica. Métodos: A partir do segundo dia de vida, ninhadas de ratos Wistar e suas genitoras foram submetidas à redução de material para confeccionar o ninho (intervenção-modelo de trauma neonatal). Durante 5 semanas na vida adulta, as fêmeas receberam a opção de dieta do tipo “comfort food” + dieta regular (similar à ração padrão). Após, os animais foram subdividos e direcionados a três experimentos onde foram avaliados: 1) a ansiedade que foi mensurada usando o teste de supressão alimentar pela novidade (NSFT), e a 2) a resposta neuroendócrina a 20 minutos de estresse por contenção foi verificada pela mensuração dos níveis plasmáticos de corticosterona no basal, imediatamente, 20, 40 e 70 minutos após o fim do estresse, 3) e a avaliação do consumo de “comfort food” após a aplicação farmacológica de diazepan. Nos humanos, o projeto é o seguimento de uma pesquisa realizada com crianças e adolescentes em 2008 que avaliou aspectos nutricionais e psiquiátricos. Em 2013, uma amostra representativa desta amostra inicial realizou reavaliação que incluía o Parental Bonding Instrument (PBI) (avaliação da percepção do cuidado materno recebido), avaliação do consumo alimentar num ambiente desconhecido (refeição à escolha na lancheria do Centro de Pesquisa Clínica - CPC), assim como coleta de cortisol salivar. Dados de neuroimagem desses indivíduos ao visualizar imagens de alimentos palatáveis versus alimentos neutros foram processados e analisados. Resultados: No estudo experimental, as genitoras do grupo intervenção apresentaram cuidado materno com menos variabilidade e menor qualidade quando comparadas às genitoras controles. Após o consumo crônico de “comfort food”, o grupo intervenção apresentou menores níveis de corticosterona em teste de estresse por contenção de movimentos e não diferiu em relação ao grupo controle na ansiedade e no consumo calórico de alimento de conforto após o uso de ansiolítico. No estudo clínico, houve interação entre cuidado materno, ansiedade e cortisol basal no consumo calórico em um ambiente novo (lanche). Nos indivíduos ansiosos que receberam menor cuidado materno na infância, o consumo calórico varia em função do cortisol, sem efeito nos outros grupos. Os dados de neuroimagem funcional sugerem que os indivíduos que receberam alto cuidado materno, conforme aumenta a ansiedade, ocorre uma dimiuição da ativação da área cerebral relacionada com impulsividade (giro frontal superior e médio), deixando-os menos inibidos. Em contrapartida, nos indivíduos que receberam baixo cuidado materno isso não ocorreu. Além disso, no grupo com alto cuidado materno, há menor ativação do precúneo frente à visualização de alimentos palatáveis versus itens neutros independente da ansiedade. Conclusão: O consumo de alimento palatável foi utilizado pelas fêmeas do grupo intervenção, para inibir os sintomas de ansiedade e, consequentemente, diminuir os níveis de corticosterona. Nos humanos, o consumo calórico varia em função do cortisol, sem efeito nos outros grupos. A resposta de diminuição da ativação do giro frontal seria considerada uma resposta “padrão/normal”, pois à medida que aumenta a ansiedade, aumenta consequentemente a vontade de ingerir alimentos palatáveis, o que não ocorre nos indivíduos de baixo cuidado materno, permitindo-nos inferir que o sistema esteja tão alterado que essa região específica relacionada à impulsividade não responda mais ao estímulo específico de visualização de alimentos. Esses resultados em humanos reproduzem os achados em roedores e demonstram que variações de cuidado materno podem mediar a relação entre cortisol/ansiedade e as alterações de comportamento alimentar na vida adulta. / Introduction: Variations in maternal care in rats can program the function of the hypothalamic–pituitary–adrenal (HPA) axis persistently; pups raised by low maternal care mothers are more anxious and secrete more corticosterone in response to stress in adulthood. In our research group, we demonstrated that early life stress affects maternal care and increases anxiety, measured by food consumption in a new environment, as well as exacerbates the HPA response to an acute stress. It is suggested that increase in corticosterone levels modulate the altered feeding behavior observed in this model. The objective of this research was to investigate the effect of “comfort-food” consumption on the anxiety-related behaviors the neuroendocrine response to acute and brain activation in individuals exposed or not to early life adversity, using a rodent model and a clinical sample. Methods: By the second day of life litters of Wistar rats were subjected to reduced nesting material protocol (Early–Life Stress) or standard care (Controls). During five weeks the both groups received ad libitum comfort food diet and regular diet on their homecage. The following experiments were performed: 1) anxiety was assessed using the novelty-suppressed feeding test (NSFT), 2) the neuroendocrine stress response to 20 minutes restraint stress was verified by measuring plasma corticosterone levels at baseline and immediately, 20, 40, and 70 min. following the stress exposure 3) comfort food consumption after diazepan injected. In the human study, the project is a follow up of a project that evaluated nutritional and psychiatric aspects in children and adolescents in a comunitariam sample in 2008. In 2013, a representative subsample was evaluated using the Parental Bonding Instrument (PBI-maternal care evaluation), food consumption in a new environment (meal choice at a snack bar- at Clinical Research Center- CPC), as well as baseline salivary cortisol. Neuroimaging data were analyzed in a task facing palatable foods versus neutral objects. Results: In the experimental study, ELS dams demonstrated lower variability and poorer quality of maternal care compared to controls. After the chronic comfort food exposure, ELS group showed lower levels of corticosterone in response to restraint stress and the previously reported differences in anxiety were not seen anymore. Food consumption after anxiolytic injection was similar among the groups. In the clinical study, it was found an interaction between maternal care, anxiety and baseline cortisol levels in the total calories consumption (snack) in a new environment. In anxious individuals that reported low maternal care during childhood, calories consumption varies according to cortisol (negative correlation), while in non-anxious the correlation is opposite, without other groups effects. The neuroimaging data suggests that individuals receiving high maternal care, have diminished activation in the superior and middle frontal gyrus according to increasing anxiety symptoms score, but individuals receiving low maternal care this relationship was not seen. In addition the group reporting high maternal care had decreased activation in the precuneus independent of the anxiety levels. Conclusion: Palatable food intake by ELS females rats was used to ameliorate anxiety symptoms and consequent to diminish corticosterone levels in response to acute stress. In humans, the calories consumption varies according to cortisol and anxiety scores in those reporting low maternal care, without other groups effects. Brain responses to food pictures also vary according to early rearing and anxiety symptoms. These results in humans reproduced experimental research findings and demonstrate that variations in maternal care mediate the cortisol and anxiety effects on feeding behavior in adulthood.

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