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Programas de triagem auditiva em crianças com doenças infecto contagiosas / Hearing screening in newborns with communicable diseasesFontana, Ana Cláudia 30 October 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007-10-30 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Introduction: Identification of hearing loss in the first years of life favors rehabilitation in
appropriate age ensuring the development of auditory function and consequent improvement in
life quality. Major myelinization of nervous fibers occurs in life outside the womb when the child
is more susceptible to consequences of a disease. It is important to follow up the development
of these children in this period of life: in some cases hearing loss (caused by a disease or
genetic) may appear during growth. Especially some diseases which affect mothers during
pregnancy may be the cause of late installation. of Mother-child transmission communicable
diseases like toxoplasmosis, citumegaloviruses, rubella, lues and herpes are in this group.
Objective: this research aims to accomplish a literature review on hearing screening in
children affected by congenital communicable diseases. Methods: to present the results
obtained from studies on infant hearing screening especially on sensibility and specificity in
children with congenital communicable diseases. Results: The methods used in newborn
hearing screening between 1944 and 1970 were behavioral and led to a high number of false
positive and false negative. Other procedures were developed in the search for objective and
less subject to interpretation methods: cortical auditory evoked potentials and crib-o-gram. In
the 1990´s otoacoustic emissions and brainstem auditory evoked potentials were the most
recommended and reliable procedures used to this end. These recommendations led to the
creation of a number of universal newborn hearing screening protocols in order to introduce a
more appropriate and reliable way of evaluating congenital and or late installation hearing loss.
In Brazil this process was slower for until 1995 behavioral techniques were still the most used to
evaluate hearing in children. However, from this time on otoacoustic emissions were included in
newborn hearing screening protocol. This way, eletrophysiologic procedures were added to
newborn hearing screening. Conclusion: Nowadays in Brazil, otoacoustic emissions are
widely used in newborn hearing screening. But, there is still much to implant in function of health
investments and territorial extension. Therefore, a discussion on the adoption of a newborn
hearing screening public health program and a review of determinant aspects in planning,
efficiency, management and improvement of newborn public health has to be aimed. We
confirmed several states in Brazil where there is a program from international and national
literature. However, there is still necessity of implementation of new intervention programs. This
will allow mainly a better prognosis in rehabilitation as well as audiologic follow up / Introdução: A identificação da deficiência auditiva, nos primeiros anos de vida, pode
propiciar a (re)habilitação em idade apropriada, assegurando o desenvolvimento da função
auditiva e conseqüente melhora na qualidade de vida. É nesta etapa da vida extra-uterina que
ocorre a maior mielenização dos feixes nervosos, estando, portanto, a criança mais sujeita aos
agravos de uma doença. Neste período de vida é importante o monitoramento do
desenvolvimento destas crianças: a perda auditiva, em alguns casos (doenças ou genética)
pode se instalar ao longo de seu crescimento. Em especial, algumas doenças que acometem a
mãe no período gestacional podem ser a causa desta instalação tardia. As doenças infectocontagiosas
de transmissão materno-infantil encontram-se neste grupo, dentre elas estão: a
toxoplasmose, a citomegalovirose, a rubéola, a sífilis e a herpes. Objetivo: Esta pesquisa tem
como objetivo realizar a revisão da literatura publicada, que abrange a triagem auditiva infantil,
essencialmente em crianças com doenças infecto-contagiosas congênitas. Métodos:
Apresentar os resultados obtidos nos estudos realizados em triagem auditiva em crianças,
especialmente sobre os índices de sensibilidade e especificidade, em crianças com doenças
infecto-contagiosas congênitas. Resultados: A triagem auditiva neonatal, compreendida entre
os anos de 1944 a 1970, era realizada por meio de técnicas comportamentais, que conferiam
um elevado número de falsos positivos e falsos negativos. Na tentativa de buscar métodos
mais objetivos, menos sujeitos as interpretações subjetivas, outros procedimentos foram
desenvolvidos: registro dos potenciais auditivos evocados corticais (ERA) e o teste do berço -
crib-o-gram . Nos anos de 1990, as emissões otoacústicas e o registro dos potenciais
evocados auditivos do tronco encefálico passaram a constar dos procedimentos recomendados
e confiáveis para essa finalidade. Estas recomendações levaram à criação de inúmeros
protocolos de triagem auditiva neonatal universal, com o propósito de avaliar de maneira mais
adequada e fidedigna as perdas auditivas congênitas e/ou de aparecimento tardio, dando início
à criação de programas de monitoramento da função auditiva em crianças com fatores de risco
para deficiência auditiva. No Brasil, o processo foi mais lento, pois até o ano de 1995 a
utilização das técnicas comportamentais para se testar a audição em crianças, ainda era
realizada com freqüência. A partir deste ano, porém, houve a inclusão das emissões na triagem
auditiva neonatal. Neste contexto, a realização da triagem auditiva neonatal, incorporou-se aos
procedimentos eletrofisiológicos. Conclusão: Atualmente, no Brasil, as EOA são amplamente
utilizadas nas triagens auditivas neonatais, porém, ainda há muito o que se implantar em
função dos investimentos em saúde e pela extensão territorial. Assim, há de se discutir
principalmente a adoção de programa público de saúde auditiva neonatal e revisar os aspectos
determinantes no planejamento, efetividade, manutenção e aprimoramento da atenção à saúde
auditiva no neonato. A partir dos achados na literatura nacional e internacional, comprovamos
que existem diversos municípios brasileiros onde o programa já ocorre, porém ainda há a
necessidade de implementação de novos programas de intervenção possibilitando,
principalmente, melhor prognóstico de (re)habilitação, bem como o monitoramento audiológico
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O acompanhamento em um serviço de saúde auditiva: indicadores de habilidades auditivas e de linguagem em crianças menores de três anosRibeiro, Bruna Marcondes 22 February 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-02-22 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Introduction: The importance of early diagnosis and amplification is directly related to immediate
intervention. Indicators of language and auditory development of hearing impaired children are
the basis for the follow up and referral procedures involved in the regular visits to the High
complexity service responsible for the child. Goal: To describe and discuss indicators of
language and auditory development in children younger than three years old, through a
longitudinal study in a high complexity service within the Hearing Health System. Specifically, it
aims at analyze different aspects of language and auditory development with the inclusion of
additional instruments, such as, therapy data and parental involvement rating, and the
implications for clinical decisions within the follow up visit, as stated in the Portaria MS/SAS Nº
587, October 07, 2004. Method: Descriptive, longitudinal study of three cases of hearing
impaired children diagnosed early as well as their parents, all enrolled in early intervention
program. IT MAIS, MUSS and MacAthur (CDI), Interview guide for parents, Family involvement
rating scale, clinical records, research diary were used in data collection. Results: Using the CDI
we observed that, in terms of vocabulary, children understand more than they produce, and
demonstrated vocabulary increments in the longitudinal perspective, even though below
parameters established for their ages. In two of the subjects IT MAIS rapidly reached maximum
scores, demonstrating that it is not effective for moderate hearing losses. Data obtained through
the family involvement rating scale and the interview guide enabled the observation f significant
differences among the families. The research diary also offered unique information about the
development of each child. Conclusions: The IT MAIS scale was not sensitive for the subjects
with moderate loss. MUSS brought limited information about oral language skills, which were
limited to the initial stages. It was suggested that additional instruments are necessary. CDI was
sensible to intra-subject vocabulary growth; however its length was very annoying to the
parents. The instruments related to parental involvement allowed for rating of family
participation and expectations towards their children. It was suggested that, during the follow up
visit to the High complexity service, a written protocol, filled out by the therapist should be
included. Information including general development and behavior as well as family involvement
can add important information that will contribute to the case management in the follow up visit
within the Hearing Health System / Introdução: A importância do diagnóstico precoce e amplificação imediata relaciona-se
diretamente a possibilidade de intervenção terapêutica fonoaudiológica. Indicadores do
desenvolvimento da linguagem oral e das habilidades auditivas de crianças deficientes
auditivas são fundamentais, pois compõem e subsidiam o acompanhamento desses pacientes
realizado em Serviços de Alta Complexidade, oferecendo elementos para ajustes no
tratamento e encaminhamentos necessários. Objetivo: Descrever e discutir indicadores de
desenvolvimento das habilidades auditivas e de linguagem oral em crianças menores de três
anos, por meio de estudo longitudinal realizado em um Serviço de Saúde Auditiva de Alta
Complexidade; especificamente, analisar os resultados obtidos na aplicação de instrumentos
que avaliam diferentes aspectos do desenvolvimento de audição e linguagem, visando discutir
como a inclusão de registros de terapia e apreciações quanto ao envolvimento familiar, podem
subsidiar o acompanhamento previsto pela Portaria MS/SAS Nº 587, de 07 de outubro de 2004.
Metodologia: Pesquisa descritiva, composta por três casos de crianças deficientes auditivas,
diagnosticadas precocemente e seus pais. Todos estavam em terapia fonoaudiológica.
Instrumentos utilizados: MUSS, IT MAIS, MacArthur (CDI); Roteiro de entrevista para pais;
Escala de avaliação de envolvimento familiar, prontuário dos sujeitos e diário de pesquisa.
Resultados: No CDI, observamos que as crianças compreendem mais do que produzem,
demonstrando aumento de vocabulário ao longo do tempo, embora aquém dos parâmetros do
instrumento. Em dois sujeitos, a IT MAIS rapidamente atingiu sua pontuação máxima,
indicando que, para crianças com perda auditiva moderada, o instrumento tem efeito teto,
deixando portanto de ser efetivo. A partir da aplicação da Escala de avaliação de envolvimento
familiar e do Roteiro de entrevista para pais, puderam ser observadas diferenças entre as
famílias. O diário de pesquisa ofereceu informações singulares a respeito do desenvolvimento
de cada sujeito. Conclusão: A escala IT MAIS foi pouco sensível nos sujeitos com perda
moderada. O MUSS teve abrangência limitada de habilidades de linguagem oral, restringindo-
se às etapas iniciais; tornando necessário instrumentos complementares. O CDI foi sensível ao
crescimento do vocabulário intra-sujeito, entretanto sua extensão causou incomodo aos pais.
Os instrumentos de avaliação do envolvimento familiar permitiram situar a família quanto a sua
participação no processo terapêutico e sobre expectativas dos pais quanto a seus filhos. A
partir dos resultados sugere-se que: no acompanhamento realizado no Serviço de Alta
Complexidade, seja incluído um roteiro preenchido pelas terapeutas das crianças deficientes
auditivas com informações sobre o desenvolvimento desses pacientes em todos os seus
aspectos, além do envolvimento da família, objetivando agregar subsídios para o fonoaudiólogo
responsável pelo acompanhamento no contexto da Rede de Saúde Auditiva
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Investigação da ocorrência de transtornos auditivos em crianças de 1ª e 2ª series do ensino fundamentalSousa, Thais Alves de 17 February 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-02-17 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Many studies have shown that children, whose threshold of hearing sensitivity is
between 15 and 50 dB, can be diagnosed only when they are experiencing
difficulties in the development of speech, language, skills of reading and writing.
The ASHA (2002) suggests that the prevalence of hearing loss in children is on
average of 131 to 1000 at school age, taking into account all possible hearing
problems that could be found. As a criterion of "failure" in the screening, the
ASHA recommends that sent the child to not respond to tone of 20 dB HL at
any frequency in one or both ears. Northern and Downs (1984) suggest that
sent the child to submit to the average frequencies of 500, 1000, 2000 and 4000
Hz greater than or equal to 15 dB NA. Objective: To investigate the occurrence
of hearing disorders in children from 1st and 2nd grade of elementary school,
two schools, one from the public school system and another network of private
schools, both schools of SP. Method: This was a cross sectional research,
qualitative and descriptive. The sample comprised 73 children, aged between 7
and 9 years old, regularly enrolled in primary education (Group I-school) and
Group II-private school). All children were subjected to the following protocol:
Inventory development; otoscopy, audiometric screening to obtain the pure tone
thresholds for the frequencies of 500 Hz, 1000, 2000, 3000 and 4000 kHz in
audiometric booth, and tympanometric screening. The results will be analyzed
as: criteria for failure ASHA X Northern and Downs; x public school private
school. Results: Statistical analysis showed that there was no statistically
significant difference between age and gender of the groups studied. The
prevalence of children who failed otoscopy was 15.1% (n = 11), the impedance
was 10.0% (n = 6) and audiometry (Northern and Downs criterion) was 12.3%
(n = 9). The criterion ASHA (1991), the prevalence of failure was 15.1% (n =
11). The higher prevalence of failure to otoscopy occurred in public schools (n =
9 / 33.3%), it was also higher prevalence of failure to the hearing in public
school. There was no statistically significant difference in the prevalence of
failure of the impedance between the two groups. The analysis of the protocol
showed that there was a higher prevalence of failure in public schools and that
this difference is statistically significant (p = 0004) only when the criterion of
failure is to Northern and Downs. Conclusion: The results show that there was
a higher incidence of failures in public school children, especially in otoscopy
and pure tone audiometry. There were no children with hearing losses of more
than mild degree. The combination of procedures for identifying children with
hearing disorders is the protocol to be recommended because often the only
child in a failure of procedures / Muitos estudos têm mostrado que crianças, cujo limiar de sensibilidade
auditiva está entre 15 e 50 dB, podem ser diagnosticadas somente quando
estão apresentando dificuldades no desenvolvimento da fala, da linguagem,
das habilidades de leitura e escrita. A ASHA (2002) sugere que a prevalência
de perdas auditivas em crianças é, em média, de 131 para cada 1000 na idade
escolar, levando-se em consideração todos os possíveis problemas auditivos
que se pode encontrar. Como critério de falha na triagem, a ASHA recomenda
que seja encaminhada a criança que não responder para tom de 20 dB NA em
qualquer freqüência em uma ou ambas as orelhas. Northern e Downs (1984)
sugerem que seja encaminhada a criança que apresentar média para as
freqüências de 500, 1000, 2000 e 4000 Hz igual ou maior que 15 dB NA.
Objetivo: Investigar a ocorrência de transtornos auditivos em crianças de 1ª e
2ª series do ensino fundamental, em duas escolas, uma da rede pública de
ensino e a outra da rede particular de ensino, ambas as escolas de SP.
Método: Esta foi uma pesquisa transversal, qualitativa e descritiva. A amostra
foi composta por 73 crianças, idades entre 7 e 9 anos, regularmente
matriculadas no ensino fundamental (Grupo I escola pública) e Grupo II
escola privada). Todas as crianças foram submetidas ao seguinte protocolo:
Inventário de desenvolvimento; otoscopia; Triagem audiométrica para obtenção
dos limiares tonais para as freqüências de 500 Hz, 1000, 2000, 3000 e 4000
kHz em cabina audiométrica, e Triagem timpanométrica. Os resultados serão
analisados segundo: critério de falha ASHA X Northern e Downs; escola
pública x escola privada. Resultados: A análise estatística revelou que não
houve diferença estatisticamente significante entre a idade e o gênero dos
grupos estudados. A prevalência de crianças que falharam na otoscopia foi de
15,1% (n = 11), na imitanciometria foi de 10,0% (n=6) e na audiometria (critério
Northern e Downs) foi de 12,3% (n=9). Pelo critério ASHA (1991), a prevalência
de falha foi de 15,1%, (n=11). A maior prevalência de falhas à otoscopia
ocorreu na escola pública (n=9 / 33,3%), constatou-se também maior
prevalência de falhas à audiometria, na escola pública. Não houve diferença
estatisticamente significante nas prevalências de falha da imitanciometria entre
os dois grupos estudados. A análise do protocolo mostrou que houve maior
prevalência de falhas na escola pública e que esta diferença é estatisticamente
significante (p = 0,004) apenas quando o critério de falha é o de Northern e
Downs. Conclusão: Os resultados mostram que houve maior ocorrência de
falhas nas crianças da escola pública, especialmente na otoscopia e na
audiometria tonal. Não foram encontradas crianças com perdas auditivas de
grau superior a leve. A combinação de procedimentos para a identificação de
crianças com transtornos auditivos é o protocolo a ser recomendado pois
muitas vezes a criança falha somente em um dos procedimentos
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Percepção e produção de sons de fala em uma criança com deficiência auditiva em terapia fonoaudiológica / Perception and production of speech in a hearing impaired child during therapyPessoa, Aline Neves 22 February 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-02-22 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Introduction: Very few studies discuss speech development in hearing impaired children
in the first years of life due to methodological difficulties and the number of variables
involved. Acoustic inspection of articulatory adjustments and attempts to imitate a model
made by the infant in different contexts can be a method to comprehend the manner in
which first oral motor skills occur. The understanding of this process can provide strategies
concerning intervention programs for infants in stages when motor gestures of speech are
being acquired. The objective of this longitudinal study was to describe samples of speech
production from a hearing impaired child, extracted from interactive situations in auditory
rehabilitation, seeking to discuss phonetic development in different therapeutic contexts.
The study also sets out to characterize and reflect upon the effects of therapist mediation in
situations of longitudinal and transversal samples, particularly situations of spontaneous
production and in immediate repetition facilitated by auditory feedback. Method: A case
study design was used. The subject was 2y 11mo in the beginning of the study, and 3y
6mo at the last recording. I is a girl, with severe progressive bilateral sensory neural
hearing loss with descending audiometric configuration. She had been using hearing aids
since six months of age, and FM system since 3y 1mo of age. The effect of the use of FM
system was also analyzed. Audio recordings of the child s therapy session were obtained
and samples were selected based on auditory perception. These fragments were analyzed
using a qualitative acoustic inspection. The PRAAT 4.0 software used for speech synthesis
and analysis was utilized for acoustic inspection. Results and discussion: The data
allows for discussion of the child s possibilities regarding adjustments of vocal source and
filters in relation to her auditory feed back possibilities. Segmental and supra-segmental
aspects were studied, as was modulation, tonal spectrum, fundamental frequency, and
formants. The processes of substitution, omission, distortion, and odd solutions for
articulatory adjustments, such as sudden vocal attack and nasalization, or systematic
substitution of fricative for plosive phonemes were evident, especially spontaneous speech.
Therapeutic strategies aimed at the multiplication of the possibilities of auditory feedback
moments in which the child had greater possibility for adjustment in the form of its
vocabulary we noticed that the articulators and source began to adjust in the direction of
the target, and the articulatory gesture became more consistent. Also, after using the FM
system in addition to hearing aids for five months, fricative phonemes, flaps, and other
consonants that were previously less audible in the child s daily life became more frequent
since she was able to perceive the form and meaning of speech in a more stable and
accessible manner. Conclusions: Clinical strategies based on the need to more audibility
aiming at speech development occur in the context of dialogues with the therapist. Multiple
opportunities for auditory feedback are directed towards oral motor abilities in the
acquisition of different phonemes. Therefore, acoustic inspection allowed for the
establishment of relationship with auditory perception, enhancing the understanding of
phonetic and phonological features, as well as symbolic and discursive aspects of oral
language. Implications of the findings for clinical management are discussed. Acoustic
inspection and its relation to auditory feed back seems to be a powerful method for
understanding on the phonetic development in young children contributing to the
development of therapeutic strategies / Introdução: Poucos estudos discutem a fase inicial do desenvolvimento de fala em sujeitos
deficientes auditivos devido às dificuldades metodológicas e ao número de variáveis
envolvidas. A inspeção acústica diante dos ajustes realizados na produção de fala em
diferentes contextos propiciados pelo enquadre terapêutico pode ser uma possibilidade para
compreendermos as primeiras hipóteses acerca das habilidades motoras de fala, a partir das
condições sensoriais auditivas. A compreensão deste processo traz conhecimento acerca do
desenvolvimento de linguagem de deficientes auditivos, repercutindo nas formulações de
estratégias de intervenção/tratamento nessas crianças. Objetivo: Descrever amostras de
produção de fala em uma criança com deficiência auditiva; caracterizar e refletir sobre a
produção de fala em situações do enquadre terapêutico visando discutir os ajustes
fonoarticulatórios na produção de fala dos sons do português brasileiro (PB), através da
interpretação dos dados acústicos em relação à audição residual. Material e método: Trata-se
de um estudo de caso, sendo o sujeito do sexo feminino, no início da pesquisa com 2a11m, e
no término, com 3a6m de idade, portador de deficiência auditiva neurossensorial progressiva
de grau profundo bilateral. A criança usava aparelhos de amplificação sonora individual (AASIs)
desde 6 meses de idade e Sistema de Freqüência Modulada (Sistema FM) desde 3a1m de
idade. Gravações de áudio da produção de fala em sessão terapêutica de abordagem verbaloral
e os recortes transversais e longitudinais de sons de fala em diferentes contextos
permitiram a inspeção acústica (através do software Praat v 4.0). Resultados e Discussão: Os
dados trouxeram discussões acerca das hipóteses e dos ajustes de fonte e filtro realizados
pela criança a partir da sua condição de utilização da audição residual. Aspectos segmentais,
supra-segmentais e de qualidade vocal puderam ser estudados, tais como modulação, gama
tonal, freqüência fundamental e formantes. Processos de ajustes, caracterizados também por
substituições, omissões e distorções, e recursos, como o de golpe de glote e nasalização,
dentre mudanças sistemáticas no modo de produção de consoantes (plosão no lugar de
fricção) caracterizaram algumas das produções de fala da criança nos primeiros momentos da
análise; as instabilidades e imprecisões articulatórias foram mais acentuadas nos momentos de
emissão espontânea do que nos momentos por repetição imediata. A partir das estratégias
terapêuticas, compostas por multiplicação de possibilidades de feedback auditivo, notou-se que
os articuladores e fonte começaram a se ajustar mais precisamente em direção ao alvo, e
assim, o gesto articulatório se mostrava menos frágil. O Sistema FM acoplado aos AASIs
também ofereceu melhores condições de multiplicação de evidências sensoriais para a
percepção auditiva; no decorrer dos meses, percebemos que as hipóteses e ajustes para
formar engramas dos fones fricativos, laterais flapes, dentre outros começaram a se constituir
no repertório lingüístico, definindo uma nova condição de a criança perceber a forma e o
significado da língua de maneira lúdica, estável e acessível. Considerações Finais: O manejo
clínico do fonoaudiólogo traz especificidades nas estratégias terapêuticas e oferece maiores e
melhores oportunidades de a criança com deficiência auditiva construir suas hipóteses acerca
da construção na/da linguagem no processo de aquisição dos sons do PB. Isso se dá,
principalmente, a partir de múltiplas oportunidades de feedback auditivo e, portanto, acesso e
oportunidades de experiências para a formação de engramas motores de fala. Por isso,
consideramos que lançarmos mão da inspeção acústica, relacionando esses dados com a
percepção auditiva, nos dá subsídio para um possível entendimento das características
fonéticas/fonológicas (além das discursivas e simbólicas) da fala de um sujeito e das
possibilidades de percepção e produção de fala, sendo que esses processos implicam em
manejos no enquadre terapêutico
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