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Avaliação epidemiológica, clínica e laboratorial de indivíduos sob-risco de neoplasia endócrina múltipla tipo 1 na microrregião do Baixo Jaguaribe do estado do Ceará / Epidemiological, clinical and laboratory evaluation of individuals under risk for multiple endocrine neoplasia type 1 in baixo Jaguaribe micro-region of Ceará stateSouza, Michele Renata de 04 September 2015 (has links)
SOUZA, M. R. Avaliação epidemiológica, clínica e laboratorial de indivíduos sob-risco de neoplasia endócrina múltipla tipo 1 na microrregião do Baixo Jaguaribe do estado do Ceará. 2015. 101 f. Dissertação (Mestrado em Farmacologia) – Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2015. / Submitted by Erika Fernandes (erikaleitefernandes@gmail.com) on 2016-01-25T11:35:10Z
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Previous issue date: 2015-09-04 / The Multiple Endocrine Neoplasia type 1 (MEN1) is a genetic disorder with autosomal dominant inheritance with high penetrance (near 100% at 50 years) caused by a mutation that inactivates the MEN1 gene. It is defined by the combined occurrence of two of the three major endocrine tumors related to MEN1: Primary hyperparathyroidism (HPT), pituitary tumors (PT) and enteropancreatic endocrine tumors (PET). It is classified as familial MEN1 when there is one patient with MEN1 and at least one first degree relative with one of the three classic tumors. Due to this inheritance pattern, the first degree relatives of patients with MEN1 have a theoretical 50% risk of being carriers of the mutation. In a previous study conducted at the University Hospital Walter Cantídio were clinically diagnosed 56 patients with MEN1, divided into 12 families and four sporadic cases. Of the 12 families, six are coming from two cities located in micro-region of Ceará state known as Baixo Jaguaribe. In this work we aimed to perform clinical and laboratory screening and evaluating associations between epidemiological, clinical and laboratory data on the impact on the diagnosis of MEN1 in relatives under-risk MEN1 from that region and measuring the degree of correlation between clinical research by applying the questionnaire and the biochemical diagnosis. Collection of clinical data of first-degree relatives ≥ 20 years-old under-risk through clinical and epidemiological questionnaire and biochemical evaluation were performed for diagnosis of the main tumors-related syndrome (serum glucose, insulin, total calcium, ionized calcium, phosphorus, PTH, 25-hydroxyvitamin D, prolactin, IGF-1 and gastrin). Of the 27 individuals at-risk evaluated the average age was 45,1 ± 13.1 (22-65) years-old, 59% of them performed activities related to network weaving. Of the total sample, 11/27 (40,7%) had at least one clinical complaints possibly related to the presence of HPT, while the biochemical diagnosis of this was done in 13/27 (48,1%). 18/27 (66,6%) of subjects had one or more signs/symptoms that may be associated with PET, while the biochemical diagnosis was made in only 2/27 (7,4%) of the subjects (01 gastrinoma and 01 insulinoma). Suggestive complaint of PT were found in 17/27 (62,9%), while the biochemical confirmation was made in 5/27 (18,5%), all with hyperprolactinemia. We found a correlation between the clinical and biochemical research for HPT in 8/11 (72,7%) of the subjects (kappa = 0,40, p = 0,054), which is considered moderate and on the other hand there were a weak correlation to both PET in 2/ 18 (11,1%; kappa = 0,076 and p = 0.054) and PT in 5/17 (29,4%; kappa = 0,23 and p = 0,124). In conclusion, we found 14/27 (51,8%) new cases diagnosed with MEN1 in a population considered high risk, which is consistent with the pattern of disease transmission. On average the diagnosis was made in the fifth decade of life, showing a delay in diagnosis. The clinical questionnaire had a poor applicability for diagnosis since the relationship between the presence of a sign and/or a symptom and biochemical diagnosis showed low consistency, with only moderate concordance considered for diagnosis of HPT. / A Neoplasia Endócrina Múltipla Tipo 1 (NEM1) é um patologia genética com padrão de herança autossômico dominante de alta penetrância (próximo 100% aos 50 anos) causada por uma mutação que inativa o gene MEN1. Define-se pela ocorrência combinada de dois dos três principais tumores endócrinos relacionados à NEM1: hiperparatireoidismo primário (HPT), tumores hipofisários (TH) e tumores endócrinos enteropancreáticos (TEP). Classifica-se como NEM1 familiar quando há um paciente com NEM1 e pelo menos um familiar com um dos três tumores clássicos. Devido ao padrão de herança os parentes de primeiro grau dos indivíduos afetados apresentam um risco teórico de 50% de serem portadores da mutação. Em estudo prévio realizado no Hospital Universitário Walter Cantídio foram diagnosticados clinicamente 56 pacientes com NEM1, sendo oriundos de 12 famílias e 4 casos esporádicos. Das 12 famílias, seis são procedentes de dois municípios situados numa microrregião do estado do Ceará conhecida como Baixo Jaguaribe. No presente trabalho objetivamos realizar rastreamento clínico-laboratorial e avaliar associações entre dados epidemiológicos, clínicos e laboratoriais sob o impacto no diagnóstico de NEM1 em parentes sob-risco de NEM1 provenientes da região supracitada e aferir o grau de concordância entre a pesquisa clínica através da aplicação de questionário e o diagnóstico bioquímico. Foram realizadas coleta dos dados clínicos dos parentes de primeiro grau ≥ 20 anos sob-risco, através de questionário clínico-epidemiológico e avaliação bioquímica, para diagnóstico dos principais tumores relacionados à síndrome (dosagem sérica de glicemia, insulina, cálcio total, cálcio ionizado, fósforo, PTH, 25-hidroxivitamina D, prolactina, IGF-1 e gastrina). Dos 27 indivíduos sob-risco avaliados a idade média foi de 45,1 ± 13,1(22-65) anos, 59% destes realizavam atividade relacionada à tecelagem de rede. Do total da amostra, 11/27 (40,7%) apresentaram pelo menos uma queixa clínica possivelmente relacionada à presença de HPT, enquanto o diagnóstico bioquímico deste foi feito em 13/27(48,1%). 18/27(66,6%) dos indivíduos apresentaram um ou mais sinais/sintomas que podem estar associados aos TEP, enquanto o diagnóstico bioquímico foi feito em apenas 02/27(7,4%) dos indivíduos (01 gastrinoma e 01 insulinoma). Manifestações sugestivas de TH foram encontradas em 17/27 (62,9%), enquanto a confirmação bioquímica foi feita em 05/27(18,5%), todos com hiperprolactinemia. Encontramos uma concordância entre o diagnóstico clínico e bioquímico para pesquisa de HPT em 8/11(72,7%) dos indivíduos (kappa = 0,40, p=0,054) que é considerada moderada, sendo a mesma considerada fraca para TEP com 2/18 (11,1%; kappa = 0,07 e p=0,054) e TH em 5/17 (29,4%; kappa = 0,23 e p=0,124). Em conclusão, encontramos 14/27(51,8%) novos casos com diagnóstico de NEM1 em uma população considerada de alto risco, estando de acordo com o padrão de transmissão da doença. Em média, o diagnóstico foi feito na quinta década de vida, demonstrando um atraso no diagnóstico. A aplicabilidade do questionário clínico mostrou-se de baixa confiabilidade para o diagnóstico uma vez que a relação entre a presença de um sinal e/ou sintoma e a confirmação bioquímica apresentou baixa concordância, havendo apenas uma concordância considerada moderada para o diagnóstico de HPT.
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Análise da expressão gênica diferencial entre microcorticotropinomas e macrocorticotropinomas / Analysis of differential gene expression between microcorticotrophinomas and macrocorticotrophinomasAraújo, Leonardo José Tadeu de 03 February 2017 (has links)
Adenomas que se desenvolvem a partir da linhagem corticotrófica (corticotropinomas) secretam ACTH (hormônio adrenocorticotrófico) de modo autônomo. Esta secreção induz a produção crônica e excessiva de cortisol, pelo córtex das glândulas suprarrenais, caracterizando a doença de Cushing (DC). A grande maioria dos adenomas visível à ressonância magnética é microadenoma ( < 10 mm) e apenas 10-30 % dos indivíduos com DC possuem macroadenomas ( > 10 mm), enquanto macroadenomas invasivos são considerados raros. Para investigar os diferentes fenótipos destes tumores, estudamos o padrão de expressão gênica entre microadenomas e macroadenomas, incluindo como critério de classificação sua capacidade de invasão. Utilizando a metodologia de microarray, estudamos 12 amostras de corticotropinomas de indivíduos com diagnóstico clínico, laboratorial e histopatológico de DC (microadenomas não-invasivos n = 4, macroadenomas não-invasivos n = 5 e macroadenomas invasivos n = 3). Além disso, foi investigada a presença de mutações do gene USP8. Observamos que micro e macrocorticotropinomas não-invasivos possuem uma assinatura gênica semelhante, com apenas 48 genes diferencialmente expressos entre si. Por outro lado, macroadenomas invasivos apresentaram um perfil de expressão diferencial mais acentuado, com 168 genes diferencialmente expressos em relação aos não-invasivos (ANOVA p-valor < 0,05; fold change cut off = 2; FDR = 0,05). Nenhum dos pacientes apresentou variantes do USP8. Baseado em sua significância de expressão e funcionalidade, destacamos os genes CCND2, ZNF67 (hiper-expressos, DAPK1 e TIMP2 9 (hipo-expressos). A expressão desses transcritos foi validada por QPCR em 15 corticotropinomas não-invasivos e 3 invasivos, onde 28% destes tumores apresentou mutações somáticas para o gene da USP8. Dentre as vias biológicas comprometidas com pelo menos dois genes hipo ou hiperexpressos estão: via do receptor de Vitamina D, TGF-beta, sinalização por proteína G, resposta ao dano no DNA e controle do ciclo celular. Nossos resultados podem ser úteis para identificar novos marcadores envolvidos no fenótipo invasivo dos corticotropinomas clinicamente ativos. Apesar das funções específicas destes potenciais marcadores ainda precisarem ser elucidadas nos corticotropinomas, nossos resultados podem apresentar um impacto positivo na escolha e eficácia terapêutica, no prognóstico e na previsão de recorrência destes tumores / Adenomas that develop from the corticotrophic lineage (corticotrophinomas) secrete ACTH (adrenocorticotropic hormone) autonomously. This secretion leads to chronic and excessive production of cortisol, by the cortex of the adrenal glands, featuring Cushing\'s disease (CD). Most of the adenomas visible to the MRI are microadenomas (< 10 mm) and macroadenomas (> 10 mm) occur in only 10-30 % of individuals with CD, while invasive macroadenomas, although rare, have great clinical relevance. To investigate the different phenotypes of these tumors, we studied the pattern of differential gene expression between microadenomas and macroadenomas, including their invasiveness as classification a criterion. Using DNA microarray methodology, we studied 12 samples of corticotrophinomas of patients with clinical, laboratory and histopathologic diagnosis of CD (non-invasive microadenomas n = 4, non-invasive macroadenomas n = 5 and invasive macroadenomas n=3). In addition, we investigated the presence of USP8 mutations. We observed that non-invasive corticotrophinomas have a similar genic signature with each other, with only 48 genes differentially expressed between them. Moreover, invasive macroadenomas showed a more pronounced differential expression profile, with 168 differentially expressed genes compared to sellar corticotrophinomas (ANOVA p value < 0.05; fold change cut-off = 2; FDR = 0.05). None of them exhibited USP8 variants. Based on expression significance and functionality, we highlighted CCND2, ZNF676 (overexpressed), DAPK1 and TIMP2 (underexpressed). These results were validated through alfaRT-PCR in another cohort of 15 sellar and 3 invasive corticotrophinomas, in which 28% of these tumors harbored USP8 somatic mutations. Among the biological pathways committed with at least two under or overexpressed genes are: Vitamin D receptor pathway, TGF-beta, G-protein signaling, response to DNA damage and control of the cell cycle. Our results can be useful to identify new markers involved in the invasive phenotype of clinically active corticotrophinomas. Although the specific functions of these potential markers still need to be elucidated in corticotropinomas, our results may have a positive impact on choice and therapeutic efficacy, prognosis and prediction of recurrence of these tumors
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Análise da expressão gênica diferencial entre microcorticotropinomas e macrocorticotropinomas / Analysis of differential gene expression between microcorticotrophinomas and macrocorticotrophinomasLeonardo José Tadeu de Araújo 03 February 2017 (has links)
Adenomas que se desenvolvem a partir da linhagem corticotrófica (corticotropinomas) secretam ACTH (hormônio adrenocorticotrófico) de modo autônomo. Esta secreção induz a produção crônica e excessiva de cortisol, pelo córtex das glândulas suprarrenais, caracterizando a doença de Cushing (DC). A grande maioria dos adenomas visível à ressonância magnética é microadenoma ( < 10 mm) e apenas 10-30 % dos indivíduos com DC possuem macroadenomas ( > 10 mm), enquanto macroadenomas invasivos são considerados raros. Para investigar os diferentes fenótipos destes tumores, estudamos o padrão de expressão gênica entre microadenomas e macroadenomas, incluindo como critério de classificação sua capacidade de invasão. Utilizando a metodologia de microarray, estudamos 12 amostras de corticotropinomas de indivíduos com diagnóstico clínico, laboratorial e histopatológico de DC (microadenomas não-invasivos n = 4, macroadenomas não-invasivos n = 5 e macroadenomas invasivos n = 3). Além disso, foi investigada a presença de mutações do gene USP8. Observamos que micro e macrocorticotropinomas não-invasivos possuem uma assinatura gênica semelhante, com apenas 48 genes diferencialmente expressos entre si. Por outro lado, macroadenomas invasivos apresentaram um perfil de expressão diferencial mais acentuado, com 168 genes diferencialmente expressos em relação aos não-invasivos (ANOVA p-valor < 0,05; fold change cut off = 2; FDR = 0,05). Nenhum dos pacientes apresentou variantes do USP8. Baseado em sua significância de expressão e funcionalidade, destacamos os genes CCND2, ZNF67 (hiper-expressos, DAPK1 e TIMP2 9 (hipo-expressos). A expressão desses transcritos foi validada por QPCR em 15 corticotropinomas não-invasivos e 3 invasivos, onde 28% destes tumores apresentou mutações somáticas para o gene da USP8. Dentre as vias biológicas comprometidas com pelo menos dois genes hipo ou hiperexpressos estão: via do receptor de Vitamina D, TGF-beta, sinalização por proteína G, resposta ao dano no DNA e controle do ciclo celular. Nossos resultados podem ser úteis para identificar novos marcadores envolvidos no fenótipo invasivo dos corticotropinomas clinicamente ativos. Apesar das funções específicas destes potenciais marcadores ainda precisarem ser elucidadas nos corticotropinomas, nossos resultados podem apresentar um impacto positivo na escolha e eficácia terapêutica, no prognóstico e na previsão de recorrência destes tumores / Adenomas that develop from the corticotrophic lineage (corticotrophinomas) secrete ACTH (adrenocorticotropic hormone) autonomously. This secretion leads to chronic and excessive production of cortisol, by the cortex of the adrenal glands, featuring Cushing\'s disease (CD). Most of the adenomas visible to the MRI are microadenomas (< 10 mm) and macroadenomas (> 10 mm) occur in only 10-30 % of individuals with CD, while invasive macroadenomas, although rare, have great clinical relevance. To investigate the different phenotypes of these tumors, we studied the pattern of differential gene expression between microadenomas and macroadenomas, including their invasiveness as classification a criterion. Using DNA microarray methodology, we studied 12 samples of corticotrophinomas of patients with clinical, laboratory and histopathologic diagnosis of CD (non-invasive microadenomas n = 4, non-invasive macroadenomas n = 5 and invasive macroadenomas n=3). In addition, we investigated the presence of USP8 mutations. We observed that non-invasive corticotrophinomas have a similar genic signature with each other, with only 48 genes differentially expressed between them. Moreover, invasive macroadenomas showed a more pronounced differential expression profile, with 168 differentially expressed genes compared to sellar corticotrophinomas (ANOVA p value < 0.05; fold change cut-off = 2; FDR = 0.05). None of them exhibited USP8 variants. Based on expression significance and functionality, we highlighted CCND2, ZNF676 (overexpressed), DAPK1 and TIMP2 (underexpressed). These results were validated through alfaRT-PCR in another cohort of 15 sellar and 3 invasive corticotrophinomas, in which 28% of these tumors harbored USP8 somatic mutations. Among the biological pathways committed with at least two under or overexpressed genes are: Vitamin D receptor pathway, TGF-beta, G-protein signaling, response to DNA damage and control of the cell cycle. Our results can be useful to identify new markers involved in the invasive phenotype of clinically active corticotrophinomas. Although the specific functions of these potential markers still need to be elucidated in corticotropinomas, our results may have a positive impact on choice and therapeutic efficacy, prognosis and prediction of recurrence of these tumors
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Efeitos do cetoconazol e seus mecanismos de ação in vitro sobre linhagens hipofisárias tumorais imortalizadas / Effects of ketoconazole and its mechanisms of action in pituitary tumoral immortalizaded cell linesGuzzo, Mariana Furieri 27 November 2014 (has links)
O cetoconazol, inicialmente descrito como um agente antifúngico, revelou-se um potente inibidor da esteroidogênese adrenal, podendo, assim, ser utilizado no manejo da doença de Cushing, como terapia primária ou após insucesso cirúrgico, enquanto aguarda o efeito da radioterapia. Durante o tratamento com cetoconazol, uma redução dos níveis de cortisol é observada, usualmente não acompanhada por uma elevação do ACTH plasmático, como poderia ser esperada. Este fenômeno paradoxal, caracterizado pela redução do cortisol com níveis de ACTH inadequadamente normais ou não elevados, pode estar relacionado a uma ação adicional do cetoconazol nas células hipofisárias produtoras de ACTH. Para se testar essa hipótese, alguns estudos in vitro realizados na década de 80, avaliando a secreção de ACTH na vigência do cetoconazol, sugeriram a sua ação em células adenohipofisárias. Em adição, foi evidenciado que o cetoconazol ativou vias de apoptose em linhagens tumorais não hipofisárias. O presente estudo tem como objetivo avaliar o efeito in vitro do cetoconazol na viabilidade celular e na expressão de genes envolvidos na apoptose e replicação do DNA em linhagens tumorais hipofisárias imortalizadas corticotróficas (AtT-20), gonadotróficas (alfaT3.1), mamossomatotróficas (GH3) e mamotróficas (MMQ), utilizando-se a técnica de RT-qPCR. Os resultados mostraram que, na presença do cetoconazol, ocorreu uma redução da viabilidade celular nas linhagens hipofisárias, de forma concentração-dependente, às custas do estímulo da via extrínseca e intrínseca da apoptose, com aumento da expressão dos receptores de morte celular (ex.: Fas, TNFR) e/ou caspases (ex.: -2, -3, -6 ,-7 ,-9). Estes resultados foram associados a um aumento da expressão gênica dos inibidores do ciclo celular p21 (nas linhagens GH3 e alfaT3.1) e p27 (nas linhagens GH3 e MMQ), com uma redução acentuada da expressão destes genes após retirada do cetoconazol do meio de cultura. Concluímos que o cetoconazol tem o potencial de reduzir a viabilidade celular em linhagens tumorais hipofisárias possivelmente devido a uma ação citotóxica (pelo aumento de genes pró-apoptóticos) e citostática (pelo aumento de genes inibidores do ciclo celular) / Ketoconazole, initially described as an antifungal agent, proved to be a potent inhibitor of steroidogenesis, allowing its use in the management of Cushing\'s disease as primary or after unsuccessfully surgery and waiting the effect of radiotherapy. During treatment with ketoconazole, there a reduction in the cortisol levels is observed, usually not accompanied by an elevation of plasmatic ACTH, as could be expected. This paradoxical phenomenon, characterized by reduced cortisol with ACTH levels inappropriately normal or not elevated, could be related to an additional action of ketoconazole on ACTH-producing pituitary cells. In agreement with this hypothesis, some in vitro studies in the 80\'s, evaluating ACTH secretion in the presence of ketoconazole, suggested its action in pituitary cells. In addition, ketoconazole activated apoptosis pathways in non-pituitary tumor cell lines. Therefore, the present study aims to revisit this topic and evaluate the in vitro effect of ketoconazole on cell viability and expression of genes involved in apoptosis and DNA replication by RT-qPCR in immortalized pituitary tumoral corticotroph (AtT-20), gonadotroph (alphaT3.1), mammosomatotroph (GH3), mammotroph (MMQ) cell line. As a result, there was a reduction in pituitary cell viability with ketoconazole, in a concentration-dependent manner, due to stimulation of the extrinsic and intrinsic pathway of apoptosis, with increased expression of cell death receptors (eg. Fas, TNFR) and/or caspases (eg. -2, -3, -6, -7, -9). These results were associated with an increased gene expression of the cell cycle inhibitors p21 (in GH3 and alphaT3.1 cell line), and also p27 (in GH3 and MMQ cell line), with a significant reduction in the expression of these genes after removal of ketoconazole in the media. In conclusion, the ketoconazole have the potential of reduce cell viability in pituitary tumoral lineages possibly due to a cytotoxic effect (by increasing of pro-apoptotic genes) and cytostatic (by increasing of inhibitors of cell cycle genes)
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Estudo molecular dos genes GNAS, PTTG, AIP, CDKN1B e MEG3 em adenomas hipofisários esporádicos / Molecular study of GNAS, PTTG, AIP, CDKN1B and MEG3 genes in sporadic pituitary adenomasFoltran, Renata Kikuchi 26 February 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: Os adenomas hipofisários são neoplasias benignas que representam cerca de 15% das neoplasias intracranianas. Em sua maioria ocorre de forma esporádica. Estudos moleculares desses adenomas identificaram anormalidades genéticas que podem ter um papel na sua tumorigênese. Dentre alguns desses genes foram descritos os oncogenes GNAS e PTTG e os genes supressores tumorais AIP, CDKN1B e MEG3. OBJETIVO: realizar estudo molecular dos genes associados a tumorigênese através da pesquisa de mutações nos genes GNAS, AIP e CDKN1B e o estudo de expressão gênica de CDKN1B, PTTG e MEG3 em adenomas aparentemente esporádicos, correlacionando com os dados clínicos e laboratoriais, em pacientes acompanhados no serviço de Endocrinologia do HCFMUSP. CASUÍSTICA E MÉTODOS: Compreendeu 96 adenomas hipofisários aparentemente esporádicos: 41 somatotropinomas, 27 corticotropinomas, 21 adenomas clinicamente não funcionantes (ACNF) e 7 prolactinomas. Foi realizada avaliação restrospectiva dos dados clínicos e laboratoriais ao diagnóstico. Após a análise histológica por hematoxilinaeosina, foi realizada análise imunohistoquímica das proteínas Ki-67 e p53 e molecular do DNA genômico e RNA, extraídos do tecido tumoral. Análise mutacional das regiões codificantes de AIP e CDKN1B e dos hotspots de GNAS nos éxons 8 e 9 foi realizada através de amplificação por PCR e sequenciamento automático. A quantificação relativa do RNAm de CDKN1B, MEG3 e PTTG foi avaliada pelo método de 2-??Ct por PCR em tempo real. RESULTADOS: Presença de mutações somáticas no gene GNAS (gsp+) em 14,5% dos adenomas. Não houve diferenças significativas clínicas e laboratoriais entre os adenomas gsp+ e gsp-. Variantes com potencial patogênico não foram identificadas nos genes AIP e CDKN1B. A análise imunohistoquímica do Ki-67 apresentou média de 1,32% (0,9-4,5) e do p53 média de 1,04 (1,0-1,8). O gene CDKN1B apresentou expressão média de ,12 ± 0,74 (0,1-3,1), com expressão mais baixa nos corticotropinomas. O gene PTTG apresentou expressão média de 2,49 ± 3,10 (0,2-19,0), com maior expressão nos corticotropinomas. O gene MEG3 apresentou expressão média de 0,95 ± 1,38 (0,0-8,8), com valores mais baixos nos ACNF. Três padrões de cluster nos níveis de expressão de RNAm dos genes CDKN1B, PTTG e MEG3 foram identificados: cluster A = CDKN1B >= 1,85/ PTTG >= 1,25/ MEG3 >= 0,65 foi observado em 100% dos corticotropinomas; cluster B= CDKN1B >= 0,95/ PTTG >= 2,25/ MEG3 >= 0,65 observado apenas nos somatotropinomas (32%) e o cluster C= CDKN1B >= 0,95/ PTTG >= 1,25/ MEG3 >= 0,05 observado na maioria dos ACNF (73%). CONCLUSÕES: A maioria dos adenomas apresentaram índices de Ki-67 menor do que 3%. Em conformidade com este achado, a imunohistoquímica para p53 não se mostrou estatisticamente significativa. A mutação ativadora na proteína Gs? (gsp+) foi a mutação mais frequente em adenomas hipofisários esporádicos, principalmente em somatotropinomas. Não foram identificadas variantes com potencial patogênico nos genes AIP e CDKN1B, portanto, parece ser um evento raro em adenomas esporádicos. A expressão gênica aumentada do gene PTTG foi identificada principalmente nos corticotropinomas. No entanto, ela não foi preditiva de subtipo de adenoma. A expressão gênica do CDKN1B estava diminuída na maioria dos corticotropinomas e normal na maioria dos somatotropinomas e ACNF. A expressão gênica do MEG3 estava diminuída na maioria dos adenomas ACNF e corticotropinomas e normal na maioria dos somatotropinomas. Na análise de cluster hierárquico, foram identificados três padrões de expressão gênica que se correlacionaram com subtipo de adenoma hipofisário / BACKGROUND: Pituitary adenomas are benign tumors that account for about 15% of intracranial tumors. Mostly occurs sporadically. Molecular studies of these adenomas identified genetic abnormalities that may have a role in tumorigenesis. Some of these genes have been described as the oncogenes GNAS and PTTG and tumor suppressor genes AIP, CDKN1B and MEG3. OBJECTIVE: perform a molecular study of genes related in tumorigenesis to evaluate presence of mutations in GNAS, AIP and CDKN1B genes and gene expression analysis of CDKN1B, PTTG and MEG3 genes in apparently sporadic adenomas, correlating with the clinical and laboratory data from patients treated at the Endocrinology service of HCFMUSP.SUBJECTS AND METHODS: 96 apparently sporadic adenomas was included: 41 somatotropinomas, 27 corticotropinomas, 21 clinically nonfunctioning pituitary adenomas (NFPA) and seven prolactinomas. Retrospective evaluation of clinical and laboratory data from diagnosis. After histological analysis by hematoxylin-eosin staining, it was performed immunohistochemical analysis of Ki -67 and p53 proteins and molecular analysis of genomic DNA and RNA extracted from tumor tissue. Mutational analysis of coding regions of AIP and CDKN1B and hotspots exons 8 and 9 of GNAS was performed by PCR and automatic sequencing. Relative quantification of mRNA CDKN1B, MEG3 and PTTG was evaluated by 2-??Ct method using Real Time PCR. RESULTS: Presence of somatic mutations on GNAS gene (gsp+) in 14,5% of pituitary adenomas. There were no clinical and laboratorial differences between gsp+ and gsp- somatotropinomas. Variants with pathogenic potencial were not identified in AIP and CDKN1B genes. Imunohistochemical analysis showed mean of 1,32% (0,9-4,5) for Ki-67 and mean of 1,04% (1,0-1,8) for p53. Gene expression of CDKN1B presented a mean of 1,12 ± 0,74 (0,1-3,1) with lower expression in corticotropinomas. Gene expression of PTTG presented a mean of 2,49 ± 3,10 (0,2-19,0) with higher expression in corticotropinomas. Gene expression of MEG3 presented a mean of 0,95 ± 1,38 (0,0-8,8) with lower expression in NFPA. Three cluster patterns in the levels of mRNA expression of genes CDKN1B, PTTG and MEG3 were identified: cluster A = CDKN1B >= 1,85/ PTTG >= 1,25/ MEG3 >= 0,65 observed in 100% of corticotropinomas; cluster B= CDKN1B >= 0,95/ PTTG >= 2,25/ MEG3 >= 0,65 observed only in somatotropinomas (32%) and cluster C= CDKN1B >= 0,95/ PTTG >= 1,25/ MEG3 >= 0,05 observed in most of NFPA (73%). CONCLUSIONS: Most of the adenomas showed Ki -67 index lower than 3%. In accordance with this finding, immunohistochemistry for p53 was not statistically significant. The activating mutation in the Gs? protein (gsp+) was the most common mutation in sporadic pituitary adenomas, particularly in somatotropinomas. Variants with pathogenic potential have not been identified in the AIP and CDKN1B gene therefore seems to be a rare event in sporadic adenomas. Increased gene expression of PTTG was primarily identified in corticotropinomas. However, it was not predictive of adenoma subtype. The gene expression of CDKN1B was decreased in most corticotropinomas and normal in most somatotropinomas and NFPA. The gene expression of MEG3 was decreased in most of NFPA and corticotropinomas, and normal in most somatotropinomas. In hierarchical cluster analysis was identified three patterns of gene expression that correlated with pituitary adenoma subtype
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Estudo molecular dos genes GNAS, PTTG, AIP, CDKN1B e MEG3 em adenomas hipofisários esporádicos / Molecular study of GNAS, PTTG, AIP, CDKN1B and MEG3 genes in sporadic pituitary adenomasRenata Kikuchi Foltran 26 February 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: Os adenomas hipofisários são neoplasias benignas que representam cerca de 15% das neoplasias intracranianas. Em sua maioria ocorre de forma esporádica. Estudos moleculares desses adenomas identificaram anormalidades genéticas que podem ter um papel na sua tumorigênese. Dentre alguns desses genes foram descritos os oncogenes GNAS e PTTG e os genes supressores tumorais AIP, CDKN1B e MEG3. OBJETIVO: realizar estudo molecular dos genes associados a tumorigênese através da pesquisa de mutações nos genes GNAS, AIP e CDKN1B e o estudo de expressão gênica de CDKN1B, PTTG e MEG3 em adenomas aparentemente esporádicos, correlacionando com os dados clínicos e laboratoriais, em pacientes acompanhados no serviço de Endocrinologia do HCFMUSP. CASUÍSTICA E MÉTODOS: Compreendeu 96 adenomas hipofisários aparentemente esporádicos: 41 somatotropinomas, 27 corticotropinomas, 21 adenomas clinicamente não funcionantes (ACNF) e 7 prolactinomas. Foi realizada avaliação restrospectiva dos dados clínicos e laboratoriais ao diagnóstico. Após a análise histológica por hematoxilinaeosina, foi realizada análise imunohistoquímica das proteínas Ki-67 e p53 e molecular do DNA genômico e RNA, extraídos do tecido tumoral. Análise mutacional das regiões codificantes de AIP e CDKN1B e dos hotspots de GNAS nos éxons 8 e 9 foi realizada através de amplificação por PCR e sequenciamento automático. A quantificação relativa do RNAm de CDKN1B, MEG3 e PTTG foi avaliada pelo método de 2-??Ct por PCR em tempo real. RESULTADOS: Presença de mutações somáticas no gene GNAS (gsp+) em 14,5% dos adenomas. Não houve diferenças significativas clínicas e laboratoriais entre os adenomas gsp+ e gsp-. Variantes com potencial patogênico não foram identificadas nos genes AIP e CDKN1B. A análise imunohistoquímica do Ki-67 apresentou média de 1,32% (0,9-4,5) e do p53 média de 1,04 (1,0-1,8). O gene CDKN1B apresentou expressão média de ,12 ± 0,74 (0,1-3,1), com expressão mais baixa nos corticotropinomas. O gene PTTG apresentou expressão média de 2,49 ± 3,10 (0,2-19,0), com maior expressão nos corticotropinomas. O gene MEG3 apresentou expressão média de 0,95 ± 1,38 (0,0-8,8), com valores mais baixos nos ACNF. Três padrões de cluster nos níveis de expressão de RNAm dos genes CDKN1B, PTTG e MEG3 foram identificados: cluster A = CDKN1B >= 1,85/ PTTG >= 1,25/ MEG3 >= 0,65 foi observado em 100% dos corticotropinomas; cluster B= CDKN1B >= 0,95/ PTTG >= 2,25/ MEG3 >= 0,65 observado apenas nos somatotropinomas (32%) e o cluster C= CDKN1B >= 0,95/ PTTG >= 1,25/ MEG3 >= 0,05 observado na maioria dos ACNF (73%). CONCLUSÕES: A maioria dos adenomas apresentaram índices de Ki-67 menor do que 3%. Em conformidade com este achado, a imunohistoquímica para p53 não se mostrou estatisticamente significativa. A mutação ativadora na proteína Gs? (gsp+) foi a mutação mais frequente em adenomas hipofisários esporádicos, principalmente em somatotropinomas. Não foram identificadas variantes com potencial patogênico nos genes AIP e CDKN1B, portanto, parece ser um evento raro em adenomas esporádicos. A expressão gênica aumentada do gene PTTG foi identificada principalmente nos corticotropinomas. No entanto, ela não foi preditiva de subtipo de adenoma. A expressão gênica do CDKN1B estava diminuída na maioria dos corticotropinomas e normal na maioria dos somatotropinomas e ACNF. A expressão gênica do MEG3 estava diminuída na maioria dos adenomas ACNF e corticotropinomas e normal na maioria dos somatotropinomas. Na análise de cluster hierárquico, foram identificados três padrões de expressão gênica que se correlacionaram com subtipo de adenoma hipofisário / BACKGROUND: Pituitary adenomas are benign tumors that account for about 15% of intracranial tumors. Mostly occurs sporadically. Molecular studies of these adenomas identified genetic abnormalities that may have a role in tumorigenesis. Some of these genes have been described as the oncogenes GNAS and PTTG and tumor suppressor genes AIP, CDKN1B and MEG3. OBJECTIVE: perform a molecular study of genes related in tumorigenesis to evaluate presence of mutations in GNAS, AIP and CDKN1B genes and gene expression analysis of CDKN1B, PTTG and MEG3 genes in apparently sporadic adenomas, correlating with the clinical and laboratory data from patients treated at the Endocrinology service of HCFMUSP.SUBJECTS AND METHODS: 96 apparently sporadic adenomas was included: 41 somatotropinomas, 27 corticotropinomas, 21 clinically nonfunctioning pituitary adenomas (NFPA) and seven prolactinomas. Retrospective evaluation of clinical and laboratory data from diagnosis. After histological analysis by hematoxylin-eosin staining, it was performed immunohistochemical analysis of Ki -67 and p53 proteins and molecular analysis of genomic DNA and RNA extracted from tumor tissue. Mutational analysis of coding regions of AIP and CDKN1B and hotspots exons 8 and 9 of GNAS was performed by PCR and automatic sequencing. Relative quantification of mRNA CDKN1B, MEG3 and PTTG was evaluated by 2-??Ct method using Real Time PCR. RESULTS: Presence of somatic mutations on GNAS gene (gsp+) in 14,5% of pituitary adenomas. There were no clinical and laboratorial differences between gsp+ and gsp- somatotropinomas. Variants with pathogenic potencial were not identified in AIP and CDKN1B genes. Imunohistochemical analysis showed mean of 1,32% (0,9-4,5) for Ki-67 and mean of 1,04% (1,0-1,8) for p53. Gene expression of CDKN1B presented a mean of 1,12 ± 0,74 (0,1-3,1) with lower expression in corticotropinomas. Gene expression of PTTG presented a mean of 2,49 ± 3,10 (0,2-19,0) with higher expression in corticotropinomas. Gene expression of MEG3 presented a mean of 0,95 ± 1,38 (0,0-8,8) with lower expression in NFPA. Three cluster patterns in the levels of mRNA expression of genes CDKN1B, PTTG and MEG3 were identified: cluster A = CDKN1B >= 1,85/ PTTG >= 1,25/ MEG3 >= 0,65 observed in 100% of corticotropinomas; cluster B= CDKN1B >= 0,95/ PTTG >= 2,25/ MEG3 >= 0,65 observed only in somatotropinomas (32%) and cluster C= CDKN1B >= 0,95/ PTTG >= 1,25/ MEG3 >= 0,05 observed in most of NFPA (73%). CONCLUSIONS: Most of the adenomas showed Ki -67 index lower than 3%. In accordance with this finding, immunohistochemistry for p53 was not statistically significant. The activating mutation in the Gs? protein (gsp+) was the most common mutation in sporadic pituitary adenomas, particularly in somatotropinomas. Variants with pathogenic potential have not been identified in the AIP and CDKN1B gene therefore seems to be a rare event in sporadic adenomas. Increased gene expression of PTTG was primarily identified in corticotropinomas. However, it was not predictive of adenoma subtype. The gene expression of CDKN1B was decreased in most corticotropinomas and normal in most somatotropinomas and NFPA. The gene expression of MEG3 was decreased in most of NFPA and corticotropinomas, and normal in most somatotropinomas. In hierarchical cluster analysis was identified three patterns of gene expression that correlated with pituitary adenoma subtype
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Efeitos do cetoconazol e seus mecanismos de ação in vitro sobre linhagens hipofisárias tumorais imortalizadas / Effects of ketoconazole and its mechanisms of action in pituitary tumoral immortalizaded cell linesMariana Furieri Guzzo 27 November 2014 (has links)
O cetoconazol, inicialmente descrito como um agente antifúngico, revelou-se um potente inibidor da esteroidogênese adrenal, podendo, assim, ser utilizado no manejo da doença de Cushing, como terapia primária ou após insucesso cirúrgico, enquanto aguarda o efeito da radioterapia. Durante o tratamento com cetoconazol, uma redução dos níveis de cortisol é observada, usualmente não acompanhada por uma elevação do ACTH plasmático, como poderia ser esperada. Este fenômeno paradoxal, caracterizado pela redução do cortisol com níveis de ACTH inadequadamente normais ou não elevados, pode estar relacionado a uma ação adicional do cetoconazol nas células hipofisárias produtoras de ACTH. Para se testar essa hipótese, alguns estudos in vitro realizados na década de 80, avaliando a secreção de ACTH na vigência do cetoconazol, sugeriram a sua ação em células adenohipofisárias. Em adição, foi evidenciado que o cetoconazol ativou vias de apoptose em linhagens tumorais não hipofisárias. O presente estudo tem como objetivo avaliar o efeito in vitro do cetoconazol na viabilidade celular e na expressão de genes envolvidos na apoptose e replicação do DNA em linhagens tumorais hipofisárias imortalizadas corticotróficas (AtT-20), gonadotróficas (alfaT3.1), mamossomatotróficas (GH3) e mamotróficas (MMQ), utilizando-se a técnica de RT-qPCR. Os resultados mostraram que, na presença do cetoconazol, ocorreu uma redução da viabilidade celular nas linhagens hipofisárias, de forma concentração-dependente, às custas do estímulo da via extrínseca e intrínseca da apoptose, com aumento da expressão dos receptores de morte celular (ex.: Fas, TNFR) e/ou caspases (ex.: -2, -3, -6 ,-7 ,-9). Estes resultados foram associados a um aumento da expressão gênica dos inibidores do ciclo celular p21 (nas linhagens GH3 e alfaT3.1) e p27 (nas linhagens GH3 e MMQ), com uma redução acentuada da expressão destes genes após retirada do cetoconazol do meio de cultura. Concluímos que o cetoconazol tem o potencial de reduzir a viabilidade celular em linhagens tumorais hipofisárias possivelmente devido a uma ação citotóxica (pelo aumento de genes pró-apoptóticos) e citostática (pelo aumento de genes inibidores do ciclo celular) / Ketoconazole, initially described as an antifungal agent, proved to be a potent inhibitor of steroidogenesis, allowing its use in the management of Cushing\'s disease as primary or after unsuccessfully surgery and waiting the effect of radiotherapy. During treatment with ketoconazole, there a reduction in the cortisol levels is observed, usually not accompanied by an elevation of plasmatic ACTH, as could be expected. This paradoxical phenomenon, characterized by reduced cortisol with ACTH levels inappropriately normal or not elevated, could be related to an additional action of ketoconazole on ACTH-producing pituitary cells. In agreement with this hypothesis, some in vitro studies in the 80\'s, evaluating ACTH secretion in the presence of ketoconazole, suggested its action in pituitary cells. In addition, ketoconazole activated apoptosis pathways in non-pituitary tumor cell lines. Therefore, the present study aims to revisit this topic and evaluate the in vitro effect of ketoconazole on cell viability and expression of genes involved in apoptosis and DNA replication by RT-qPCR in immortalized pituitary tumoral corticotroph (AtT-20), gonadotroph (alphaT3.1), mammosomatotroph (GH3), mammotroph (MMQ) cell line. As a result, there was a reduction in pituitary cell viability with ketoconazole, in a concentration-dependent manner, due to stimulation of the extrinsic and intrinsic pathway of apoptosis, with increased expression of cell death receptors (eg. Fas, TNFR) and/or caspases (eg. -2, -3, -6, -7, -9). These results were associated with an increased gene expression of the cell cycle inhibitors p21 (in GH3 and alphaT3.1 cell line), and also p27 (in GH3 and MMQ cell line), with a significant reduction in the expression of these genes after removal of ketoconazole in the media. In conclusion, the ketoconazole have the potential of reduce cell viability in pituitary tumoral lineages possibly due to a cytotoxic effect (by increasing of pro-apoptotic genes) and cytostatic (by increasing of inhibitors of cell cycle genes)
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