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Correlação entre ultrassonografia anorretal tridimensional e videolaparoscopia em mulheres com suspeita de endometriose profunda / Correlation between three-dimensional anorretal ultrasonography and videolaparoscopy in women with suspected deep endometriosisLima, Doryane Maria dos Reis 21 December 2012 (has links)
LIMA, D. M. R. Correlação entre ultrassonografia anorretal tridimensional e videolaparoscopia em mulheres com suspeita de endometriose profunda. 2012. 93 f. Tese (Doutorado em Cirurgia) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2012. / Submitted by Erika Fernandes (erikaleitefernandes@gmail.com) on 2017-02-23T13:07:44Z
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Previous issue date: 2012-12-21 / O envolvimento colorretal está presente em aproximadamente 5% a 10% dos casos de endometriose infiltrativa profunda (BAILEY, 2007) e a avaliação da extensão loco-regional destas lesões é essencial para o correto tratamento. O objetivo deste estudo foi correlacionar os achados da ultrassonografia anorretal tridimensional com os achados da videolaparoscopia em mulheres com suspeita de endometriose profunda e calcular o valor preditivo positivo, negativo, sensibilidade e especificidade da ultrassonografia anorretal tridimensional no diagnóstico desta afecção. Este é um estudo prospectivo, observacional, transversal que avaliou 180 pacientes do sexo feminino portadoras de endometriose pélvica e com suspeita de acometimento intestinal, no período de abril de 2010 a agosto de 2012. Destas, 89 pacientes foram incluídas e participaram de todas as etapas do estudo. As pacientes foram inicialmente submetidas a US 3D e colonoscopia para avaliação no Setor de Coloproctologia do Hospital Genesis/Gastroclínica, Cascavel/Paraná. Com base no resultado da US 3D, as pacientes foram distribuídas em Grupo I constituído por 15 mulheres com média de idade de 32,9 anos, variando de 23 a 42 anos, sem lesões envolvendo reto e gordura perirretal, Grupo II constituído por 38 mulheres com idade média de 33,85 anos, variando de 21 a 47 anos, com lesões acometendo a gordura perirretal e Grupo III constituído por 36 mulheres com idade média de 34,67 anos, variando de 26 a 48 anos, com imagens sugestivas de foco endometriótico acometendo, pelo menos, a camada muscular própria do reto. Após essa etapa inicial, foram encaminhadas ao procedimento cirúrgico videolaparoscópico constituído de uma equipe multidisciplinar. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética Médica do Hospital Gênesis/CEDIMED sob a ata nº 07 e todos assinaram o termo de consentimento pós-informado. As pacientes do G-II apresentavam como média do tamanho do foco endometriótico 1,97 cm e a média da distância da lesão ao músculo puborretal foi de 4,45 cm. As imagens correlacionadas com focos de endometriose estavam localizadas na gordura perirretal, sem invasão. Esses achados foram confirmados em 37 pacientes e os procedimentos adotados foram: laparoscopia em 1 paciente (2,8%), colotomia em 2 pacientes (5,2%), excisão da lesão retal em 32 pacientes (84,2%) e retossigmoidectomia em 3 pacientes (7,8%). No G-III, a média do tamanho do foco endometriótico foi de 2,34 cm e a distância média da lesão ao músculo puborretal foi de 4,31 cm. O foco infiltrava, pelo menos, a camada muscular da parede retal. Esses achados foram confirmados em 33 pacientes e os procedimentos cirúrgicos realizados foram: laparoscopia em 1 paciente (2,8%), ressecção em cunha em 1 paciente (2,8%), colotomia em 11 pacientes (30,5%), excisão da lesão retal em 11 pacientes (30,5%) e retossigmoidectomia em 12 pacientes (33,4%). Não houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos em relação ao tamanho do foco e nem em relação à distância da lesão ao músculo puborretal (p>0,05). Foi evidenciado concordância quase perfeita entre os achados do US 3D e a VLP (Kappa: 0,892; IC95%: 0,738-1,0) (p<0,001). Quanto ao diagnóstico de infiltração da parede retal, US 3D obteve uma sensibilidade de 98,5%, especificidade 73,6%, VPP de 93,3%, o VPN 73,6%. Os achados da ultrassonografia anorretal tridimensional quando comparados com a videolaparoscopia em mulheres com suspeita de endometriose profunda mostra-se com excelente concordância. A ultrassonografia anorretal tridimensional apresentou um alto valor preditivo e boa sensibilidade no diagnóstico da endometriose pélvica profunda. / O envolvimento colorretal está presente em aproximadamente 5% a 10% dos casos de endometriose infiltrativa profunda (BAILEY, 2007) e a avaliação da extensão loco-regional destas lesões é essencial para o correto tratamento. O objetivo deste estudo foi correlacionar os achados da ultrassonografia anorretal tridimensional com os achados da videolaparoscopia em mulheres com suspeita de endometriose profunda e calcular o valor preditivo positivo, negativo, sensibilidade e especificidade da ultrassonografia anorretal tridimensional no diagnóstico desta afecção. Este é um estudo prospectivo, observacional, transversal que avaliou 180 pacientes do sexo feminino portadoras de endometriose pélvica e com suspeita de acometimento intestinal, no período de abril de 2010 a agosto de 2012. Destas, 89 pacientes foram incluídas e participaram de todas as etapas do estudo. As pacientes foram inicialmente submetidas a US 3D e colonoscopia para avaliação no Setor de Coloproctologia do Hospital Genesis/Gastroclínica, Cascavel/Paraná. Com base no resultado da US 3D, as pacientes foram distribuídas em Grupo I constituído por 15 mulheres com média de idade de 32,9 anos, variando de 23 a 42 anos, sem lesões envolvendo reto e gordura perirretal, Grupo II constituído por 38 mulheres com idade média de 33,85 anos, variando de 21 a 47 anos, com lesões acometendo a gordura perirretal e Grupo III constituído por 36 mulheres com idade média de 34,67 anos, variando de 26 a 48 anos, com imagens sugestivas de foco endometriótico acometendo, pelo menos, a camada muscular própria do reto. Após essa etapa inicial, foram encaminhadas ao procedimento cirúrgico videolaparoscópico constituído de uma equipe multidisciplinar. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética Médica do Hospital Gênesis/CEDIMED sob a ata nº 07 e todos assinaram o termo de consentimento pós-informado. As pacientes do G-II apresentavam como média do tamanho do foco endometriótico 1,97 cm e a média da distância da lesão ao músculo puborretal foi de 4,45 cm. As imagens correlacionadas com focos de endometriose estavam localizadas na gordura perirretal, sem invasão. Esses achados foram confirmados em 37 pacientes e os procedimentos adotados foram: laparoscopia em 1 paciente (2,8%), colotomia em 2 pacientes (5,2%), excisão da lesão retal em 32 pacientes (84,2%) e retossigmoidectomia em 3 pacientes (7,8%). No G-III, a média do tamanho do foco endometriótico foi de 2,34 cm e a distância média da lesão ao músculo puborretal foi de 4,31 cm. O foco infiltrava, pelo menos, a camada muscular da parede retal. Esses achados foram confirmados em 33 pacientes e os procedimentos cirúrgicos realizados foram: laparoscopia em 1 paciente (2,8%), ressecção em cunha em 1 paciente (2,8%), colotomia em 11 pacientes (30,5%), excisão da lesão retal em 11 pacientes (30,5%) e retossigmoidectomia em 12 pacientes (33,4%). Não houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos em relação ao tamanho do foco e nem em relação à distância da lesão ao músculo puborretal (p>0,05). Foi evidenciado concordância quase perfeita entre os achados do US 3D e a VLP (Kappa: 0,892; IC95%: 0,738-1,0) (p<0,001). Quanto ao diagnóstico de infiltração da parede retal, US 3D obteve uma sensibilidade de 98,5%, especificidade 73,6%, VPP de 93,3%, o VPN 73,6%. Os achados da ultrassonografia anorretal tridimensional quando comparados com a videolaparoscopia em mulheres com suspeita de endometriose profunda mostra-se com excelente concordância. A ultrassonografia anorretal tridimensional apresentou um alto valor preditivo e boa sensibilidade no diagnóstico da endometriose pélvica profunda.
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Impacto da microcirurgia endoscópica transanal sobre a função anorretal: avaliação clínica, funcional e da qualidade de vida / Impact of transanal endoscopic microsurgery on anorectal function: a prospective clinical, functional, and quality of life investigation before and after surgeryMendes, Carlos Ramon Silveira 07 March 2018 (has links)
Introdução: Descrita em 1983 e de sólida aplicação clínica, o impacto da microcirurgia endoscópica transanal (TEM) sobre a função anorretal permanece pouco conhecido. Os objetivos do presente estudo foram avaliar o impacto da TEM na função anorretal conforme avaliações clínicas (Wexner score) e funcional (manometria anorretal) antes e após a cirurgia. Método: Prospectivamente, 23 pacientes consecutivos com lesões retais foram operados com o uso do equipamento TEO® (Karl Storz, Tuttlingen, Alemanha). Para todos os pacientes, o valor do escore de Wexner foi obtido antes e após a cirurgia (7, 30 e 90 dias), e a eletromanometria anorretal foi realizada antes da cirurgia e também no pós-operatório (30 e 90 dias). Resultados: Quatorze pacientes eram homens. A idade média foi 53,7 (24-81) anos. A distância média da lesão à linha pectínea foi de 7 (2-15) cm. A histopatologia revelou adenoma em 14 (61%), tumor neuroendócrino em 5 (21,7%), carcinoma invasivo em 3 (13%) e pólipo hiperplásico em 1 (4,3%) caso. A duração média do seguimento pós-operatório foi de 5 (3-7) meses. O escore de Wexner foi significativamente menor aos 30 dias em comparação com 7 dias (Wilcoxon, p = 0,03). A capacidade retal foi significativamente menor aos 30 dias após a cirurgia e recuperada aos 90 dias após a cirurgia (ANOVA, p = 0,04). Conclusões: Após TEM, um impacto modesto na função anorretal pode ser observado. O comprometimento transitório resulta de perda de capacidade retal e não por comprometimento dos esfíncteres anais cessando completamente 90 dias após a cirurgia. Em última análise, não conseguimos detectar um impacto na qualidade de vida após TEM / Background: The impact of transanal endoscopic microsurgery (TEM) on anorectal function remains poorly available, particularly when considering that the technique involves undertaking full- or partial-thickness excision of the rectal wall. Moreover, in spite of wide adoption of TEM, its impact on quality of life remains unknown since most evidence derives from retrospective studies. Objective: The objectives of the present study were to evaluate the impact of TEM on sphincter function determined by clinical (Wexner score), functional (anorectal manometry), and quality of life (FIQL) evaluations conducted before and after surgery. Design: prospective, observational, single-center, 23 consecutive patients with rectal lesions underwent were operated on using the TEO® equipment (Karl Storz, Tuttlingen, Germany). Wexner and FIQL scores were obtained before and after surgery (7 days, 30 days and 90 days postoperatively). Anorectal manometry was obtained before surgery, and postoperatively after 30 and 90 days. Main Outcome Measures: Wexner and FIQL scores; anorectal manometry results. Results: Fourteen patients were men. Mean age was 53.7 (24-81) yrs. Mean distance from the lesion to the dentate line was 7 (2-15) cm. A full- thickness resection was undertaken in 18 (78.3%) cases. Histopathology revealed adenoma in 14 (61%), neuroendocrine tumor in 5 (21.7%), invasive carcinoma in 3 (13%), and hyperplastic polyp in 1 (4.3%) case. Postoperative rectal wound separation occurred in 2 patients and 1 patient developed atrial fibrillation. The mean duration of postoperative follow-up was 5 (3-7) months. Overall, Wexner score significantly declined between postoperative days 7 and 30 (Wilcoxon, p = 0.03). Rectal compliance exhibited significant decline 30 days after surgery and recovery at 90 days after surgery (ANOVA, p = 0.04). It was not possible to measure any difference in the FIQL results before and after surgery. Limitations: small sample size; limited follow-up. Conclusions: Following TEM, a modest impact on anorectal function could be confirmed. Interestingly, anorectal function impairment after surgery was not due to sphincter dysfunction, but resulted from loss of rectal compliance. Ultimately, we could not detect a significant impact on quality of life after TEM
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Impacto da microcirurgia endoscópica transanal sobre a função anorretal: avaliação clínica, funcional e da qualidade de vida / Impact of transanal endoscopic microsurgery on anorectal function: a prospective clinical, functional, and quality of life investigation before and after surgeryCarlos Ramon Silveira Mendes 07 March 2018 (has links)
Introdução: Descrita em 1983 e de sólida aplicação clínica, o impacto da microcirurgia endoscópica transanal (TEM) sobre a função anorretal permanece pouco conhecido. Os objetivos do presente estudo foram avaliar o impacto da TEM na função anorretal conforme avaliações clínicas (Wexner score) e funcional (manometria anorretal) antes e após a cirurgia. Método: Prospectivamente, 23 pacientes consecutivos com lesões retais foram operados com o uso do equipamento TEO® (Karl Storz, Tuttlingen, Alemanha). Para todos os pacientes, o valor do escore de Wexner foi obtido antes e após a cirurgia (7, 30 e 90 dias), e a eletromanometria anorretal foi realizada antes da cirurgia e também no pós-operatório (30 e 90 dias). Resultados: Quatorze pacientes eram homens. A idade média foi 53,7 (24-81) anos. A distância média da lesão à linha pectínea foi de 7 (2-15) cm. A histopatologia revelou adenoma em 14 (61%), tumor neuroendócrino em 5 (21,7%), carcinoma invasivo em 3 (13%) e pólipo hiperplásico em 1 (4,3%) caso. A duração média do seguimento pós-operatório foi de 5 (3-7) meses. O escore de Wexner foi significativamente menor aos 30 dias em comparação com 7 dias (Wilcoxon, p = 0,03). A capacidade retal foi significativamente menor aos 30 dias após a cirurgia e recuperada aos 90 dias após a cirurgia (ANOVA, p = 0,04). Conclusões: Após TEM, um impacto modesto na função anorretal pode ser observado. O comprometimento transitório resulta de perda de capacidade retal e não por comprometimento dos esfíncteres anais cessando completamente 90 dias após a cirurgia. Em última análise, não conseguimos detectar um impacto na qualidade de vida após TEM / Background: The impact of transanal endoscopic microsurgery (TEM) on anorectal function remains poorly available, particularly when considering that the technique involves undertaking full- or partial-thickness excision of the rectal wall. Moreover, in spite of wide adoption of TEM, its impact on quality of life remains unknown since most evidence derives from retrospective studies. Objective: The objectives of the present study were to evaluate the impact of TEM on sphincter function determined by clinical (Wexner score), functional (anorectal manometry), and quality of life (FIQL) evaluations conducted before and after surgery. Design: prospective, observational, single-center, 23 consecutive patients with rectal lesions underwent were operated on using the TEO® equipment (Karl Storz, Tuttlingen, Germany). Wexner and FIQL scores were obtained before and after surgery (7 days, 30 days and 90 days postoperatively). Anorectal manometry was obtained before surgery, and postoperatively after 30 and 90 days. Main Outcome Measures: Wexner and FIQL scores; anorectal manometry results. Results: Fourteen patients were men. Mean age was 53.7 (24-81) yrs. Mean distance from the lesion to the dentate line was 7 (2-15) cm. A full- thickness resection was undertaken in 18 (78.3%) cases. Histopathology revealed adenoma in 14 (61%), neuroendocrine tumor in 5 (21.7%), invasive carcinoma in 3 (13%), and hyperplastic polyp in 1 (4.3%) case. Postoperative rectal wound separation occurred in 2 patients and 1 patient developed atrial fibrillation. The mean duration of postoperative follow-up was 5 (3-7) months. Overall, Wexner score significantly declined between postoperative days 7 and 30 (Wilcoxon, p = 0.03). Rectal compliance exhibited significant decline 30 days after surgery and recovery at 90 days after surgery (ANOVA, p = 0.04). It was not possible to measure any difference in the FIQL results before and after surgery. Limitations: small sample size; limited follow-up. Conclusions: Following TEM, a modest impact on anorectal function could be confirmed. Interestingly, anorectal function impairment after surgery was not due to sphincter dysfunction, but resulted from loss of rectal compliance. Ultimately, we could not detect a significant impact on quality of life after TEM
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