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O aprisionamento de selves em diagnósticos psiquiatricos

Aragaki, Sérgio Seiji 08 June 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-29T13:31:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Sergio Seiji Aragaki.pdf: 1042967 bytes, checksum: 1f90165c42fb4cec55ef6d3dfe6a6ea7 (MD5) Previous issue date: 2006-06-08 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Esta tese tem como base interlocuções estabelecidas entre a perspectiva das Práticas Discursivas e Produção de Sentidos (Spink, 1999) e vários autores que tecem críticas à realidade social e que esforçam em colaborar na construção de vidas mais dignas para pessoas que utilizam Serviços de Saúde Mental. Assim, discutimos as implicações de pessoas se posicionarem e serem posicionadas (Davies & Harré, 1990) em matrizes (Hacking, 2001) que têm como base a noção de portador de transtorno mental. Para isso, tomando como incidente crítico o diagnóstico psiquiátrico, buscamos entender as alterações ocorridas no self (Harré, 1998) e nas redes sociais (Souza, 1999) de usuários do Serviço de Saúde Mental. Discorremos como as noções de self e de pessoa, na Modernidade Clássica e na Modernidade Líquida (Bauman, 2001) permitem o governo de pessoas por meio de classificações psiquiátricas, em termos foucaultianos. Abordamos as dificuldades existentes na prática diagnóstico, assim como as divergências que ocorrem no campo, com base na literatura especializada no campo, elegendo o Transtorno Afetivo Bipolar como estudo de caso. Fizemos entrevistas com profissionais da Área de Saúde Mental, buscando entender o impacto e as conseqüências das discordâncias no estabelecimento dos diagnósticos para as pessoas assim classificadas. Por último, analisamos as narrativas de duas portadoras de Transtorno Afetivo Bipolar, buscando as mudanças e permanências em seus selves e nas redes sociais que pertencem ou pertenciam antes do diagnóstico. Concluímos que a pertença a determinadas matrizes diminui a possibilidade de trocas sociais, designando aos seus partícipes lugares de exclusão e de submissão sociais. Porém, as estratégias de governo existem independentemente de quais matrizes e redes a pessoas participem. Argumentamos que o diagnóstico é um processo dialógico e negociado entre todos os participantes presentes ou presentificados: profissionais, portadores e demais membros das redes sociais das quais eles pertencem. Por fim, propomos entender as pessoas em suas complexidades, localizadas em contextos históricos e sociais determinados, fortalecendo e construindo relações e espaços de sociabilidade que permitam trocas sociais
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"Diverso do que é": negociações sobre o diagnóstico de "doença mental" em conversações intra-familiares / "Different from what it is": negotiations on the diagnosis of "mental illness" in intra-family conversations

Lisboa, Milena Silva 05 November 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-29T13:32:18Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Milena Silva Lisboa.pdf: 1166144 bytes, checksum: 2ffcf0443932a31cced2f59a29c24124 (MD5) Previous issue date: 2008-11-05 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Labeling a person as mentally ill is an extremely complex and controversial process, involving social concepts and psychiatric knowledge about mental illness . The analysis of the process through which Psychiatry captured, historically, the notion of madness and still grasps and encloses it allows us to comprehend the related and social nature of mental illness . Labeling Theory considers mental illness as a historically constructed label, imputed to those who present deviant behavior, whose performances violate established patterns of sociability. Through psycho-sociological reflections about the recognition process of deviations such as mental illness , this research proposes to analyze the ways in which family members conversationally negotiate meaning faced with social rule-breaking and the later labeling process. Labeling Theory and Conversational Analysis offer theoretical and methodological tools to approach daily family conversations, considering how important moments of the social labeling process are dealt with conversationally. Interviews and free form meetings were carried out with the family of a person who had recently initiated the labeling process of mental illness . The family s ethno-methods were stressed, pointing out the different patterns of interaction constructed dialogically by the participants when referring to different moments of the labeling process. The results suggest that the social labeling of the participant was still taking place and, within this process, new meanings were elaborated daily by the family in its interactions. Despite resistance to labeling which emerged in defense of macumba (Afro-Brazilian witchcraft) as an alternative label, the family s comprehension about his suffering started to be referred to by the label of depression , in an approximation of psychiatric comprehension. These a posteriori re-elaborations suggest that social actors converse retroactively about social labeling moments, reconstructing meaning at each interaction. Such gradual and dynamic construction points to the importance of conversation in elaborating a self marked by the stigma involved in the label of mentally ill or, alternatively, to the elaboration of new comprehensions based on the acceptance of differences and care / A rotulação social de uma pessoa como doente mental é um processo extremamente complexo e controverso que envolve conhecimentos psiquiátricos e concepções sociais acerca do adoecimento psíquico. A história da captura do fenômeno conhecido como loucura pela Psiquiatria, junto à análise dos modos como atualmente ainda o abarca e o contém, oferecem subsídios ao exercício proposto por esse trabalho de compreensão da natureza relacional e social do fenômeno nomeado doença mental . A Teoria da Rotulação Social considera a doença mental como um rótulo construído historicamente, atribuído à pessoa que apresenta comportamentos desviantes, cujas performances rompem com os padrões vigentes de sociabilidade. Por meio de reflexões psico-sociológicas quanto ao processo de identificação de um desvio como doença mental , esta pesquisa propõe a análise dos modos como o entorno familiar negocia conversacionalmente sentidos frente aos rompimentos de normas sociais e sua posterior rotulação como doença mental . A Teoria da Rotulação Social e a Análise de Conversação oferecem ferramentas teórico-metodológicas para uma abordagem da conversação cotidiana no âmbito da família que atenta para os modos como momentos importantes do processo de rotulação social são tratados conversacionalmente. Foram realizadas entrevistas e encontros livres com a família de uma pessoa que havia iniciado há pouco tempo o processo de rotulação social como doente mental . A análise destacou os etnométodos utilizados pela família, atentando para os diferentes padrões interacionais construídos dialogicamente pelos participantes da pesquisa quando se referiam aos momentos vividos no processo de rotulação. Os resultados da pesquisa sugeriram que a rotulação social do participante ainda estava em andamento, e, neste processo, a cada dia, novas construções de sentido iam sendo elaboradas pela família em suas interações. Apesar de resistências à rotulação aparecerem com a defesa da macumba como rótulo alternativo, processos de patologização de seu sofrimento começaram a ser engendrados a partir de sua aproximação com o rótulo de depressão . Essas re-elaborações realizadas a posteriori permitiram sugerir que os atores sociais discorrem retroativamente em suas conversações sobre os momentos da rotulação social, reconstruindo-os a cada interação. Tal construção, paulatina e dinâmica, aponta para a importância da conversação para a elaboração de um self marcado pelo estigma envolvido com o rótulo de doente mental ou, alternativamente, para a elaboração de novas compreensões baseadas na aceitação da diferença e no cuidado

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