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O granito capão do leão: magmatismo Tipo-I altamente fracionado no sudeste do Cinturão Dom Feliciano, RS

Silva, Rafael Fernandes e January 2016 (has links)
No SE do domínio oriental do Cinturão Dom Feliciano (CDF) o Granito Capão do Leão (GCL) ocorre como dois corpos, norte e sul, encaixados em rochas Pré-Cambrianas do Complexo Pinheiro Machado (CPM) e nos granitos Chasqueiro (GCH) e Arroio Grande (GAG). Os corpos do GCL, tanto o norte quanto o sul, possuem formas elípticas e ocupam áreas de, respectivamente, 200 km2 e 100 km2, apresentando orientação ENE-WSW, sendo dominantemente uma rocha maciça, a qual preserva suas características magmáticas. Zonas centimétricas a métricas de deformação dúctil, principalmente no corpo sul, são observadas gerando rochas miloníticas subverticais, apresentando plano de foliação com mergulho maior que 70° e direção NE-SW que podem refletir reativações da Zona de Cisalhamento Arroio Grande (ZCAG). Petrograficamente é um granito equigranular, médio a grosso, com textura hipidiomórfica predominante, de composição sieno a monzogranítica, apresentando, por vezes, cavidades miarolíticas centimétricas, as quais sugerem um posicionamento final em condições rasas (epizonal) e indicam a presença de fluidos até os estágios finais da cristalização, além de raros enclaves máficos, de composição micácea, os quais podem representar um material de origem mantélica fonte do granito, uma rocha encaixante fundida e assimilada pelo magma ou a ocorrência de uma mistura de magmas. Apresenta injeções centimétricas de veios ou bolsões tardios de aplitos. A assembleia mineral do GCL é constituída de quartzo, feldspato alcalino e plagioclásio do tipo albita. Como varietais ocorrem biotitas, dos tipos siderofilita e anita, granadas, com predomínio de membros finais em almandina e espessartina, e, subordinadamente, anfibólio cálcico do tipo ferro-pargasita. Seus minerais acessórios são apatita, titanita, zircão e opacos. O GCL é uma rocha de composição ácida, tem afinidade geoquímica subalcalina, metaluminosa a fracamente peraluminosa, com tendência cálcio-alcalina alto-K, apresentando elevados teores de SiO2, entre 71,60 e 75,95 %, teores de Al2O3 entre 11,00 e 15,00 %, teores em álcalis elevados, com valores de Na2O oscilando entre 1,76 à 4,61 % e 3,8 até 7,36 % para o K2O, baixos teores em CaO, MgO e MnO, menores que 1% e teores extremamente baixos de P2O5, menores que 0,03 %. A ocorrência de granada sugere um caráter altamente diferenciado, decorrente de longa cristalização fracionada. Os diagramas multielementares mostram enriquecimento em Rb, Pb, Th, U e K, e depleção nos elementos Ba, Nb, Sr, P, Eu e Ti , assim como enriquecimento de ETR leves em relação aos ETR pesados e acentuada anomalia negativa em Ba, Sr, Ti e Eu. O GCL apresenta características de magmatismo tipo-I, com alto fracionamento, de ambiente pós-colisional, apresentando padrões geoquímicos semelhantes ao GCH, os quais permitem correlacioná-los como líquidos segregados de uma mesma fonte, diferenciados por mecanismos petrológicos, tais como assimilação de material encaixante e cristalização fracionada. O líquido magmático dos granitos Capão do Leão, Chasqueiro e Arroio Grande, podem ter sua gênese relacionada a eventos de movimentação da Zona de Cisalhamento Arroio Grande, a qual pode ter causado a fusão da base da crosta, por adição de material mantélico, sendo, portanto, a responsável tanto pelo processo de extração, colocação e da referida segregação dos líquidos do GCL e do GCH, como pela geração e emplaçamento do líquido do GAG. / In the SE of the eastern domain of Dom Feliciano Belt (CDF) the Capão do Leão Granite (GCL) forms two bodies, northern and southern, embedded in Precambrian rocks of the Pinheiro Machado Complex (CPM), Chasqueiro Granite (GCH) and Arroio Grande Granite (GAG). The GCL bodies are elliptically shaped predominantly massive rocks, which preserve their magmatic features, and cover areas of respectively 200 km2 and 100 km2, with ENE-WSW orientation. Centimetric to metric ductile deformation zones, mainly in the south body, are observed causing sub-vertical mylonitic rocks, with foliation plan whose dip is greater than 70° and orientation is NE-SW, which may reflect reactivation of Arroio Grande Shear Zone (ZCAG). Petrographically it is an equigranular medium to large granite, predominantly hypidiomorphic consisting of sieno to monzogranitic, sometimes presenting miarolitic centimetric cavities, which suggest a final positioning in shallow conditions (epizonal) and indicate the presence of fluids to the final stages of crystallization, in addition to rare mafic micaceous enclaves, which may represent a mantle-originated and source of granite material, a molten host rock assimilated by magma or the occurrence of a mixture of magmas. The GCL presents centimetric injections of veins or late albite pockets. The mineral assembly of GCL consists of quartz, alkali feldspar and albite-rich plagioclase. Varieties also occur such as siderophyllite and annite types of biotites, garnets with a prevalence of end-members in almandine and spessartine and subordinate calcic type Fe-pargasite amphibole. Its accessory minerals are apatite, titanite, zircon and opaques. GCL is a rock with acid composition, has metaluminous to weakly peraluminous subalkaline geochemical affinity, with calc-alkaline high-K trend, with high SiO2 level, between 71.60 and 75.95 %, Al2O3 level between 11.00 and 15.00 %, high contents of alkalis, with Na2O values ranging from 1.76 to 4.61 % and 3.8 to 7.36 % and of K2O, low contents of CaO, MgO and MnO, below 1 % and extremely low levels of P2O5, lower than 0.03 %. The occurrence of garnet suggests a highly distinctive character as a result of long fractional crystallization. The multi-element diagrams show enrichment in Rb, Pb, Th, U and K, and depletion in Ba, Nb, Sr, P, Eu and Ti, as well as enrichment of light REE in comparison to heavy REE and a pronounced anomaly in Ba, Sr, Ti and Eu. GCL has I-type highly fractionated magmatism characteristics, from a post-collisional environment, presenting geochemical patterns similar to those of GCH, which allows a correlation between them as segregated liquids from the same source, differentiated by petrological mechanisms such as host rock material assimilation, and fractional crystallization. The magmatic liquid of Capão do Leão, Chasqueiro and Arroio Grande granites, may have its genesis related to the movement of Arroio Grande Shear Zone, which may have caused the lower crust to melt, by adding mantle material and, therefore, being responsible for both the extraction and placing processes and for the referred GCL and GCH's liquids segregation, as for the petrogenesis and emplacement of GAG's liquid.
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Gnaisses Piratini: magmatismo de 784 Ma no sudeste do Cinturão Dom Feliciano, RS

Tambara, Guilherme Baldissera January 2015 (has links)
Este trabalho baseou-se no estudo de xenólitos de rochas metamórficas na região de Piratini e Pinheiro Machado, sudeste do Escudo Sul-rio-grandense. Partindo de estudos de campo, microscopia ótica, geoquímica de elementos maiores e traços e geocronologia U-Pb em zircão, essa associação de rochas gnáissicas, denominada de Gnaisses Piratini, apresenta uma composição intermediária a ácida, predominantemente granodiorítica a tonalítica, subalcalina cálcio-alcalina médio-K, peraluminosa a levemente metaluminosa. Estes dados, juntamente com sua idade magmática de 784 ± 4 Ma, leva esta associação a ser interpretada como originada em um ambiente de arco magmático continental, e metamorfisada em fácies anfibolito em torno de 664 a 688 Ma. Nesta dissertação é apresentado um estado da arte dos estudos publicados sobre os Gnaisses Piratini, além de considerações sobre a importância desta unidade como um embasamento de sua região. Após, é apresentado o artigo denominado “Geology of the Piratini Gneisses: medium-K calc-alkaline magmatism of 784 ma (U-Pb SHRIMP) on the southeastern of Dom Feliciano Belt, RS”, submetido para publicação no periódico Brazilian Journal of Geology, onde são descritos os dados e interpretações obtidos sobre os Gnaisses Piratini. / This work has based on the study of xenoliths of metamorphic rocks in the region of Piratini and Pinheiro Machado, southeastern Sul-rio-grandense Shield. Through field studies, optical microscopy, geochemistry of major and trace elements and U-Pb zircon geochronology, this association of gneissic rocks, named Piratini Gneisses, features an intermediate to felsic composition, predominantly granodioritic to tonalitic, medium-K calc-alkaline subalkaline, peraluminous to slightly metaluminous. These data, together with the magmatic age of 784 ± 4 Ma lead this rock association to be originated on an active magmatic arc environment, and metamorphosed at around 664 to 688 Ma in amphibolite facies. This dissertation presents a state-of-the-art of studies published about Piratini Gneisses, in addition to considerations about the importance of this unit as a basement of your region. After, it is featured the article entitled “Geology of the Piratini Gneisses: medium-K calc-alkaline magmatism of 784 ma (U-Pb SHRIMP) on the southeastern of Dom Feliciano Belt, RS”, submitted for publication in the “Brazilian Journal of Geology”, where are described the data and interpretations obtained on the Piratini Gneisses.
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Long-term activity of shear zones in the Dom Feliciano Belt and associated terranes (South America)

Hueck, Mathias 23 July 2018 (has links)
No description available.
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O granito capão do leão: magmatismo Tipo-I altamente fracionado no sudeste do Cinturão Dom Feliciano, RS

Silva, Rafael Fernandes e January 2016 (has links)
No SE do domínio oriental do Cinturão Dom Feliciano (CDF) o Granito Capão do Leão (GCL) ocorre como dois corpos, norte e sul, encaixados em rochas Pré-Cambrianas do Complexo Pinheiro Machado (CPM) e nos granitos Chasqueiro (GCH) e Arroio Grande (GAG). Os corpos do GCL, tanto o norte quanto o sul, possuem formas elípticas e ocupam áreas de, respectivamente, 200 km2 e 100 km2, apresentando orientação ENE-WSW, sendo dominantemente uma rocha maciça, a qual preserva suas características magmáticas. Zonas centimétricas a métricas de deformação dúctil, principalmente no corpo sul, são observadas gerando rochas miloníticas subverticais, apresentando plano de foliação com mergulho maior que 70° e direção NE-SW que podem refletir reativações da Zona de Cisalhamento Arroio Grande (ZCAG). Petrograficamente é um granito equigranular, médio a grosso, com textura hipidiomórfica predominante, de composição sieno a monzogranítica, apresentando, por vezes, cavidades miarolíticas centimétricas, as quais sugerem um posicionamento final em condições rasas (epizonal) e indicam a presença de fluidos até os estágios finais da cristalização, além de raros enclaves máficos, de composição micácea, os quais podem representar um material de origem mantélica fonte do granito, uma rocha encaixante fundida e assimilada pelo magma ou a ocorrência de uma mistura de magmas. Apresenta injeções centimétricas de veios ou bolsões tardios de aplitos. A assembleia mineral do GCL é constituída de quartzo, feldspato alcalino e plagioclásio do tipo albita. Como varietais ocorrem biotitas, dos tipos siderofilita e anita, granadas, com predomínio de membros finais em almandina e espessartina, e, subordinadamente, anfibólio cálcico do tipo ferro-pargasita. Seus minerais acessórios são apatita, titanita, zircão e opacos. O GCL é uma rocha de composição ácida, tem afinidade geoquímica subalcalina, metaluminosa a fracamente peraluminosa, com tendência cálcio-alcalina alto-K, apresentando elevados teores de SiO2, entre 71,60 e 75,95 %, teores de Al2O3 entre 11,00 e 15,00 %, teores em álcalis elevados, com valores de Na2O oscilando entre 1,76 à 4,61 % e 3,8 até 7,36 % para o K2O, baixos teores em CaO, MgO e MnO, menores que 1% e teores extremamente baixos de P2O5, menores que 0,03 %. A ocorrência de granada sugere um caráter altamente diferenciado, decorrente de longa cristalização fracionada. Os diagramas multielementares mostram enriquecimento em Rb, Pb, Th, U e K, e depleção nos elementos Ba, Nb, Sr, P, Eu e Ti , assim como enriquecimento de ETR leves em relação aos ETR pesados e acentuada anomalia negativa em Ba, Sr, Ti e Eu. O GCL apresenta características de magmatismo tipo-I, com alto fracionamento, de ambiente pós-colisional, apresentando padrões geoquímicos semelhantes ao GCH, os quais permitem correlacioná-los como líquidos segregados de uma mesma fonte, diferenciados por mecanismos petrológicos, tais como assimilação de material encaixante e cristalização fracionada. O líquido magmático dos granitos Capão do Leão, Chasqueiro e Arroio Grande, podem ter sua gênese relacionada a eventos de movimentação da Zona de Cisalhamento Arroio Grande, a qual pode ter causado a fusão da base da crosta, por adição de material mantélico, sendo, portanto, a responsável tanto pelo processo de extração, colocação e da referida segregação dos líquidos do GCL e do GCH, como pela geração e emplaçamento do líquido do GAG. / In the SE of the eastern domain of Dom Feliciano Belt (CDF) the Capão do Leão Granite (GCL) forms two bodies, northern and southern, embedded in Precambrian rocks of the Pinheiro Machado Complex (CPM), Chasqueiro Granite (GCH) and Arroio Grande Granite (GAG). The GCL bodies are elliptically shaped predominantly massive rocks, which preserve their magmatic features, and cover areas of respectively 200 km2 and 100 km2, with ENE-WSW orientation. Centimetric to metric ductile deformation zones, mainly in the south body, are observed causing sub-vertical mylonitic rocks, with foliation plan whose dip is greater than 70° and orientation is NE-SW, which may reflect reactivation of Arroio Grande Shear Zone (ZCAG). Petrographically it is an equigranular medium to large granite, predominantly hypidiomorphic consisting of sieno to monzogranitic, sometimes presenting miarolitic centimetric cavities, which suggest a final positioning in shallow conditions (epizonal) and indicate the presence of fluids to the final stages of crystallization, in addition to rare mafic micaceous enclaves, which may represent a mantle-originated and source of granite material, a molten host rock assimilated by magma or the occurrence of a mixture of magmas. The GCL presents centimetric injections of veins or late albite pockets. The mineral assembly of GCL consists of quartz, alkali feldspar and albite-rich plagioclase. Varieties also occur such as siderophyllite and annite types of biotites, garnets with a prevalence of end-members in almandine and spessartine and subordinate calcic type Fe-pargasite amphibole. Its accessory minerals are apatite, titanite, zircon and opaques. GCL is a rock with acid composition, has metaluminous to weakly peraluminous subalkaline geochemical affinity, with calc-alkaline high-K trend, with high SiO2 level, between 71.60 and 75.95 %, Al2O3 level between 11.00 and 15.00 %, high contents of alkalis, with Na2O values ranging from 1.76 to 4.61 % and 3.8 to 7.36 % and of K2O, low contents of CaO, MgO and MnO, below 1 % and extremely low levels of P2O5, lower than 0.03 %. The occurrence of garnet suggests a highly distinctive character as a result of long fractional crystallization. The multi-element diagrams show enrichment in Rb, Pb, Th, U and K, and depletion in Ba, Nb, Sr, P, Eu and Ti, as well as enrichment of light REE in comparison to heavy REE and a pronounced anomaly in Ba, Sr, Ti and Eu. GCL has I-type highly fractionated magmatism characteristics, from a post-collisional environment, presenting geochemical patterns similar to those of GCH, which allows a correlation between them as segregated liquids from the same source, differentiated by petrological mechanisms such as host rock material assimilation, and fractional crystallization. The magmatic liquid of Capão do Leão, Chasqueiro and Arroio Grande granites, may have its genesis related to the movement of Arroio Grande Shear Zone, which may have caused the lower crust to melt, by adding mantle material and, therefore, being responsible for both the extraction and placing processes and for the referred GCL and GCH's liquids segregation, as for the petrogenesis and emplacement of GAG's liquid.
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Gnaisses Piratini: magmatismo de 784 Ma no sudeste do Cinturão Dom Feliciano, RS

Tambara, Guilherme Baldissera January 2015 (has links)
Este trabalho baseou-se no estudo de xenólitos de rochas metamórficas na região de Piratini e Pinheiro Machado, sudeste do Escudo Sul-rio-grandense. Partindo de estudos de campo, microscopia ótica, geoquímica de elementos maiores e traços e geocronologia U-Pb em zircão, essa associação de rochas gnáissicas, denominada de Gnaisses Piratini, apresenta uma composição intermediária a ácida, predominantemente granodiorítica a tonalítica, subalcalina cálcio-alcalina médio-K, peraluminosa a levemente metaluminosa. Estes dados, juntamente com sua idade magmática de 784 ± 4 Ma, leva esta associação a ser interpretada como originada em um ambiente de arco magmático continental, e metamorfisada em fácies anfibolito em torno de 664 a 688 Ma. Nesta dissertação é apresentado um estado da arte dos estudos publicados sobre os Gnaisses Piratini, além de considerações sobre a importância desta unidade como um embasamento de sua região. Após, é apresentado o artigo denominado “Geology of the Piratini Gneisses: medium-K calc-alkaline magmatism of 784 ma (U-Pb SHRIMP) on the southeastern of Dom Feliciano Belt, RS”, submetido para publicação no periódico Brazilian Journal of Geology, onde são descritos os dados e interpretações obtidos sobre os Gnaisses Piratini. / This work has based on the study of xenoliths of metamorphic rocks in the region of Piratini and Pinheiro Machado, southeastern Sul-rio-grandense Shield. Through field studies, optical microscopy, geochemistry of major and trace elements and U-Pb zircon geochronology, this association of gneissic rocks, named Piratini Gneisses, features an intermediate to felsic composition, predominantly granodioritic to tonalitic, medium-K calc-alkaline subalkaline, peraluminous to slightly metaluminous. These data, together with the magmatic age of 784 ± 4 Ma lead this rock association to be originated on an active magmatic arc environment, and metamorphosed at around 664 to 688 Ma in amphibolite facies. This dissertation presents a state-of-the-art of studies published about Piratini Gneisses, in addition to considerations about the importance of this unit as a basement of your region. After, it is featured the article entitled “Geology of the Piratini Gneisses: medium-K calc-alkaline magmatism of 784 ma (U-Pb SHRIMP) on the southeastern of Dom Feliciano Belt, RS”, submitted for publication in the “Brazilian Journal of Geology”, where are described the data and interpretations obtained on the Piratini Gneisses.
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O granito capão do leão: magmatismo Tipo-I altamente fracionado no sudeste do Cinturão Dom Feliciano, RS

Silva, Rafael Fernandes e January 2016 (has links)
No SE do domínio oriental do Cinturão Dom Feliciano (CDF) o Granito Capão do Leão (GCL) ocorre como dois corpos, norte e sul, encaixados em rochas Pré-Cambrianas do Complexo Pinheiro Machado (CPM) e nos granitos Chasqueiro (GCH) e Arroio Grande (GAG). Os corpos do GCL, tanto o norte quanto o sul, possuem formas elípticas e ocupam áreas de, respectivamente, 200 km2 e 100 km2, apresentando orientação ENE-WSW, sendo dominantemente uma rocha maciça, a qual preserva suas características magmáticas. Zonas centimétricas a métricas de deformação dúctil, principalmente no corpo sul, são observadas gerando rochas miloníticas subverticais, apresentando plano de foliação com mergulho maior que 70° e direção NE-SW que podem refletir reativações da Zona de Cisalhamento Arroio Grande (ZCAG). Petrograficamente é um granito equigranular, médio a grosso, com textura hipidiomórfica predominante, de composição sieno a monzogranítica, apresentando, por vezes, cavidades miarolíticas centimétricas, as quais sugerem um posicionamento final em condições rasas (epizonal) e indicam a presença de fluidos até os estágios finais da cristalização, além de raros enclaves máficos, de composição micácea, os quais podem representar um material de origem mantélica fonte do granito, uma rocha encaixante fundida e assimilada pelo magma ou a ocorrência de uma mistura de magmas. Apresenta injeções centimétricas de veios ou bolsões tardios de aplitos. A assembleia mineral do GCL é constituída de quartzo, feldspato alcalino e plagioclásio do tipo albita. Como varietais ocorrem biotitas, dos tipos siderofilita e anita, granadas, com predomínio de membros finais em almandina e espessartina, e, subordinadamente, anfibólio cálcico do tipo ferro-pargasita. Seus minerais acessórios são apatita, titanita, zircão e opacos. O GCL é uma rocha de composição ácida, tem afinidade geoquímica subalcalina, metaluminosa a fracamente peraluminosa, com tendência cálcio-alcalina alto-K, apresentando elevados teores de SiO2, entre 71,60 e 75,95 %, teores de Al2O3 entre 11,00 e 15,00 %, teores em álcalis elevados, com valores de Na2O oscilando entre 1,76 à 4,61 % e 3,8 até 7,36 % para o K2O, baixos teores em CaO, MgO e MnO, menores que 1% e teores extremamente baixos de P2O5, menores que 0,03 %. A ocorrência de granada sugere um caráter altamente diferenciado, decorrente de longa cristalização fracionada. Os diagramas multielementares mostram enriquecimento em Rb, Pb, Th, U e K, e depleção nos elementos Ba, Nb, Sr, P, Eu e Ti , assim como enriquecimento de ETR leves em relação aos ETR pesados e acentuada anomalia negativa em Ba, Sr, Ti e Eu. O GCL apresenta características de magmatismo tipo-I, com alto fracionamento, de ambiente pós-colisional, apresentando padrões geoquímicos semelhantes ao GCH, os quais permitem correlacioná-los como líquidos segregados de uma mesma fonte, diferenciados por mecanismos petrológicos, tais como assimilação de material encaixante e cristalização fracionada. O líquido magmático dos granitos Capão do Leão, Chasqueiro e Arroio Grande, podem ter sua gênese relacionada a eventos de movimentação da Zona de Cisalhamento Arroio Grande, a qual pode ter causado a fusão da base da crosta, por adição de material mantélico, sendo, portanto, a responsável tanto pelo processo de extração, colocação e da referida segregação dos líquidos do GCL e do GCH, como pela geração e emplaçamento do líquido do GAG. / In the SE of the eastern domain of Dom Feliciano Belt (CDF) the Capão do Leão Granite (GCL) forms two bodies, northern and southern, embedded in Precambrian rocks of the Pinheiro Machado Complex (CPM), Chasqueiro Granite (GCH) and Arroio Grande Granite (GAG). The GCL bodies are elliptically shaped predominantly massive rocks, which preserve their magmatic features, and cover areas of respectively 200 km2 and 100 km2, with ENE-WSW orientation. Centimetric to metric ductile deformation zones, mainly in the south body, are observed causing sub-vertical mylonitic rocks, with foliation plan whose dip is greater than 70° and orientation is NE-SW, which may reflect reactivation of Arroio Grande Shear Zone (ZCAG). Petrographically it is an equigranular medium to large granite, predominantly hypidiomorphic consisting of sieno to monzogranitic, sometimes presenting miarolitic centimetric cavities, which suggest a final positioning in shallow conditions (epizonal) and indicate the presence of fluids to the final stages of crystallization, in addition to rare mafic micaceous enclaves, which may represent a mantle-originated and source of granite material, a molten host rock assimilated by magma or the occurrence of a mixture of magmas. The GCL presents centimetric injections of veins or late albite pockets. The mineral assembly of GCL consists of quartz, alkali feldspar and albite-rich plagioclase. Varieties also occur such as siderophyllite and annite types of biotites, garnets with a prevalence of end-members in almandine and spessartine and subordinate calcic type Fe-pargasite amphibole. Its accessory minerals are apatite, titanite, zircon and opaques. GCL is a rock with acid composition, has metaluminous to weakly peraluminous subalkaline geochemical affinity, with calc-alkaline high-K trend, with high SiO2 level, between 71.60 and 75.95 %, Al2O3 level between 11.00 and 15.00 %, high contents of alkalis, with Na2O values ranging from 1.76 to 4.61 % and 3.8 to 7.36 % and of K2O, low contents of CaO, MgO and MnO, below 1 % and extremely low levels of P2O5, lower than 0.03 %. The occurrence of garnet suggests a highly distinctive character as a result of long fractional crystallization. The multi-element diagrams show enrichment in Rb, Pb, Th, U and K, and depletion in Ba, Nb, Sr, P, Eu and Ti, as well as enrichment of light REE in comparison to heavy REE and a pronounced anomaly in Ba, Sr, Ti and Eu. GCL has I-type highly fractionated magmatism characteristics, from a post-collisional environment, presenting geochemical patterns similar to those of GCH, which allows a correlation between them as segregated liquids from the same source, differentiated by petrological mechanisms such as host rock material assimilation, and fractional crystallization. The magmatic liquid of Capão do Leão, Chasqueiro and Arroio Grande granites, may have its genesis related to the movement of Arroio Grande Shear Zone, which may have caused the lower crust to melt, by adding mantle material and, therefore, being responsible for both the extraction and placing processes and for the referred GCL and GCH's liquids segregation, as for the petrogenesis and emplacement of GAG's liquid.
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Gnaisses Piratini: magmatismo de 784 Ma no sudeste do Cinturão Dom Feliciano, RS

Tambara, Guilherme Baldissera January 2015 (has links)
Este trabalho baseou-se no estudo de xenólitos de rochas metamórficas na região de Piratini e Pinheiro Machado, sudeste do Escudo Sul-rio-grandense. Partindo de estudos de campo, microscopia ótica, geoquímica de elementos maiores e traços e geocronologia U-Pb em zircão, essa associação de rochas gnáissicas, denominada de Gnaisses Piratini, apresenta uma composição intermediária a ácida, predominantemente granodiorítica a tonalítica, subalcalina cálcio-alcalina médio-K, peraluminosa a levemente metaluminosa. Estes dados, juntamente com sua idade magmática de 784 ± 4 Ma, leva esta associação a ser interpretada como originada em um ambiente de arco magmático continental, e metamorfisada em fácies anfibolito em torno de 664 a 688 Ma. Nesta dissertação é apresentado um estado da arte dos estudos publicados sobre os Gnaisses Piratini, além de considerações sobre a importância desta unidade como um embasamento de sua região. Após, é apresentado o artigo denominado “Geology of the Piratini Gneisses: medium-K calc-alkaline magmatism of 784 ma (U-Pb SHRIMP) on the southeastern of Dom Feliciano Belt, RS”, submetido para publicação no periódico Brazilian Journal of Geology, onde são descritos os dados e interpretações obtidos sobre os Gnaisses Piratini. / This work has based on the study of xenoliths of metamorphic rocks in the region of Piratini and Pinheiro Machado, southeastern Sul-rio-grandense Shield. Through field studies, optical microscopy, geochemistry of major and trace elements and U-Pb zircon geochronology, this association of gneissic rocks, named Piratini Gneisses, features an intermediate to felsic composition, predominantly granodioritic to tonalitic, medium-K calc-alkaline subalkaline, peraluminous to slightly metaluminous. These data, together with the magmatic age of 784 ± 4 Ma lead this rock association to be originated on an active magmatic arc environment, and metamorphosed at around 664 to 688 Ma in amphibolite facies. This dissertation presents a state-of-the-art of studies published about Piratini Gneisses, in addition to considerations about the importance of this unit as a basement of your region. After, it is featured the article entitled “Geology of the Piratini Gneisses: medium-K calc-alkaline magmatism of 784 ma (U-Pb SHRIMP) on the southeastern of Dom Feliciano Belt, RS”, submitted for publication in the “Brazilian Journal of Geology”, where are described the data and interpretations obtained on the Piratini Gneisses.
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Estudo integrado do Granito Corre-Mar, SC. geologia estrutural, petrologia, geocronologia e geoquímica isotópica

Martini, Amós January 2014 (has links)
O estágio pós-colisional Neoproterozoico no sul do Brasil é marcado por intenso magmatismo granítico controlado por zonas de cisalhamento transcorrentes, relacionadas ao Cinturão de Cisalhamento Sul-brasileiro (CCSb). O CCSb controlou a ascensão e o posicionamento de magmas crustais e mantélicos. Neste contexto, O Granito Corre-mar (GCM) representa uma pequena intrusão posicionado em uma zona de baixa deformação localizada entre dois importantes segmentos do CCSb: as Zonas de Cisalhamento Major Gercino e Itajaí- Perimbó. O GCM possui um diagnóstico par de foliações subevetical que forma um par S-C sinistral, presente em todas as intrusões, independentemente do tamanho, e foi posicionado em um sistema conjugado, onde um cisalhamento sinistral de direção NNE, e uma extensão na direção NW-SE, gerando espaço ao longo da direção NE. Deformação de estado sólido associada ao cisalhamento NNE é atestado por microestruturas como recristalização de feldspatos e caudas de recristalização assimétricas. A abertura é atribuída à dinâmica regional destral transcorrente das zonas de cisalhamento Major Gercino e Itajaí-Perimbó, sendo que o posicionamento foi controlado essencialmente pela componente de estensão NW-SE. A idade de cristalização em zircão U-Pb LAMC- ICP-MS do GCM de 615 ± 4 Ma, muito próxima a outros granitos regionais, como as idades de 611 Ma do Granito Serra dos Macacos (GSM) e de 620 Ma do Granito Rio Pequeno (GRP) sugere que esses três corpos graníticos são sincrônicos. As fortes feições de deformação presents no GCM, diferentemente dos granitos Neoproterozoicos próximos, demonstra que o espaço, mais do que o tempo, pode explicar a diferença dos padrões estruturais identificados no GCM. Assinaturas geoquímicas e de isótopos de Sr-Nd, como caráter levemente peraluminoso, altos conteúdos de K, altas razões de ETRL/ETRP, moderados conteúdos de Rb, Nb, Zr e ETR em relação à SiO2, juntamente com baixas razões de 86Sr/87Sri e valores de εNdt fortemente negativos, indicam que o GCM é derivado de fontes crustais antigas, possivelmente relacionadas à rochas quartzofeldspáticas ortognáissicas Paleoproterozoicas do Complexo Camboriú. A relaçãodas das idades das heranças Arqueanas a Paleoproterozoicas do GCM com as idades dos eventos de migmatização identificados no Complexo Camboriú, além da relação das idades de cristalização de ~615-611 Ma dos granitos crustais da área com o último evento de migmatização em 640-610, reforça a conexão genética entre eles. As idades TDM paleoproterozoicas, as assinaturas geoquímicas e isotópicas, a cristalização e as idades de heranças do GCM e do GSM atestam que eles representam pulsos graníticos contemporâneos e comagmáticos, com uma conexão genética com o evento de migmatização Neoproterozoico do Complexo Camboriú. / The Neoproterozoic post-collisional stage in south Brazil is marked by intense granitic magmatism controlled by transcurrent shear zones all related to the Southern Brazilian Shear Belt (SBSB). The SBSB controls the ascent and emplacement of crustal and mantle magmas. In such scenario, the Corre-mar Granite (CMG), represent a small intrusion emplaced in a low strain zone located between two important segments of the SBSB: the Major Gercino and Itajaí-Perimbó Shear Zones. The CMG have a diagnostic subvertical foliation pair that form a sinistral S-C pair, present in all intrusions regardless of their size, and was emplaced within a conjugate system, where sinistral NNE shearing and NW-SE extension were both active, generating space along the NE direction. Solid state deformation associated to the NNE shearing is attested by microstructures as feldspar recrystallization and asymmetric recrystallization tails. The opening is attributed to the regional dextral transcurrent dynamics of the Major Gercino and Itajaí-Perimbó shear zones and magma emplacement was essentially conditioned by the NW extension component. The zircon U-Pb LA-MC-ICP-MS crystallization age of CMG at 615 ± 4 Ma, very close to other regional granites, as the 611 Ma Serra dos Macacos (SMG) and 620 Ma Rio Pequeno Granite (RPG) points these three granitic bodies as quite synchronous. The strong deformation features present in the CMG, as opposed to the other nearby Neoproterozoic granites (RPG and SMG) demonstrate that space, rather than time, must be called upon to explain the difference in the structural patterns identified in the CMG. Geochemical and Sr-Nd isotopic signatures, as slight peraluminous character, high-K contents, high LREE/HREE ratios, moderate Rb, Nb, Zr, and REE contents to regular SiO2, together with low 86Sr/87Sri and the strongly negative εNdt values indicate that the CMG is derived from old crustal sources possibly related to the Paleoproterozoic Camboriú Complex quartz-feldspatic orto-gneissic rocks. The match of the Archean to Paleoproterozoic inheritance ages of the CMG with the migmatization event ages identified in the Camboriú Complex and moreover the match of the crystallization ages of ~615-611 Ma of the crustalderived granites with the last migmatization event at 640-610 Ma reinforces the genetic link between them. The Paleoproterozoic TDM ages, the geochemical and isotopic signatures, the crystallization and inheritance ages resemblance of the CMG and the SMG attest that they represent comagmatic and contemporaneous granitic pulses with a genetic connection with the Neoproterozoic migmatization event in the Camboriu Complex.
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O Complexo máfico-ultramáfico Mata Grande, São Sepé, RS : petrologia e geocronologia

Simões, Matheus Silva January 2014 (has links)
O Complexo Máfico-Ultramáfico Mata Grande (CMG), localizado no município de São Sepé, porção NW do Escudo Sul-Rio-Grandense, é uma intrusão máfico-ultramáfica com cerca de 5 km2 que mantém contatos através de falhas normais com gnaisses do Complexo Cambaí ao SW e ao SE, e com as rochas sedimentares da Bacia do Paraná ao N. O contato com os xistos magnesianos e serpentinitos do Complexo Arroio Lajeadinho situados ao leste é intrusivo. Foram descritas três unidades de rochas cumuláticas: Unidade Máfica (UM), Unidade Ultramáfica (UUM) e Unidade Transicional (UT). A principal estrutura primária é um acamamento composicional/textural milimétrico a centimétrico e uma intercalação de camadas das unidades em escalas de afloramento e regional. As rochas da UM cristalizaram a partir da acumulação de cristais de plagioclásio e, em menor proporção, de olivina, além de fases minerais intercúmulus, que representam de 24% a 41% de líquido intersticial aprisionado nesta acumulação. Na UT, a acumulação de plagioclásio e olivina ocorreu em proporções muito próximas, com uma menor proporção do líquido aprisionado (cerca de 15%). As amostras da UUM evidenciam uma acumulação principal de olivina com plagioclásio intercúmulus mais uma proporção do líquido intersticial (20%). Todas as unidades do CMG são afetadas pelo metamorfismo de contato causado pelo Granito São Sepé, sob condições de temperatura equivalentes às das fácies albita-epidoto hornfels e hornblenda hornfels. Os dados de geoquímica em rocha total mostraram anomalias positivas de Ba e Sr e negativas de Nb para todas as amostras, indicando metassomatismo na fonte. O efeito da acumulação não exerce influência no comportamento destes elementos, tendo em vista a ausência de fases minerais com afinidade química para comportá-los. Os padrões de ETR são mais coerentes com trends cumuláticos. No entanto, a anomalia de Eu conspícua que ocorre nos cumulados de plagioclásio e mais acentuada nos cumulados de olivina sugere um enriquecimento prévio de Eu no magma. Os dados de U-Pb em zircões obtidos por LA-ICP-MS forneceram idades de zircões herdados das rochas (metavulcânicas do Complexo Bossoroca, 800-750 Ma; ortognaisses do Complexo Cambaí, 720 Ma; e granitóides da Suíte Lagoa da Meia-Lua, 680 Ma) e uma idade de cristalização magmática para o CMG (667.8 ± 3.3 Ma). Os dados de geoquímica e geocronologia favorecem a hipótese de um ambiente pós-colisional para a cristalização e colocação do Complexo Mata Grande. Processos de delaminação litosférica tais como slabbreakoff são sugeridos como fonte de calor para o magmatismo máfico pós-colisional. A placa oceanic partiu-se após a subducção abaixo do Arco de São Gabriel e a colisão com o Complexo Encantadas (2,2 Ga), um fragmento do Cráton Rio de La Plata, durante um periodo de extenso magmatismo juvenil associado à amalgamação do Supercontinente Godwana Ocidental. / The Mata Grande Mafíc-Ultramafic Complex (MGC), located at São Sepé municipality, NW portion of the Sul-Rio-Grandense Shield, is a 5 km2 mafic-ultramafic intrusion which maintains contacts by normal faults southwest with the gneisses of the Cambaí Complex and in north with the sedimentary rocks of the Paraná Basin. The contact southeast with magnesian schists and serpentinites of the Arroio Lajeadinho Complex is intrusive. Three cumulatic rock unities were described: Mafic Unit (MU), Ultramafic Unit (UMU) and Transicional Unit (TU). Preserved primary structures are composicional/textural millimetric to centimetric layering with no mineral lineation, outcrop scale intercalation and regional intercalation. UM rocks crystallized from accumulation of plagioclase crystals and, in less proportion, olivine crystals, and also from intercumulus phases, representing 24% - 41% of the interstitial trapped liquid in the accumulation. In UT, plagioclase and olivine accumulation occurred in very close proportions, with a minor trapped liquid proportion (~ 15%). UUM samples shows olivine principal accumulation with intercumulus plagioclase plus trapped liquid (20%). All CMG units are affected by contact metamorphism caused by São Sepé Granite, under albite-epidote hornfels and hornblende hornfels temperature conditions. Geochemical data are presented and Ba, Nb and Sr anomalies indicate previous metassomatism in the source. Accumulation effect on those anomalies is absent or has little influence, since there are no mineral phases capable to hold these elements in studied rocks. REE patterns are more consistent with cumulate trends. However, conspicuous Eu positive anomaly in the plagioclase cumulates and more accentuated in olivine accumulates suggests that there was an Eu enrichment in the magma. U-Pb zircon data obtained by in situ LA-ICP-MS yielded ages of inherited zircons from surrounding igneous and metamorphic rocks (Bossoroca Complex metavolcanic, 800- 750 Ma; Cambaí Complex orthogneiss, 720 Ma; and Lagoa da Meia-Lua Suite granitoids, 680 Ma) and a magmatic crystallization age for the MGC (667.8 ± 3.3 Ma). Either geochemical and isotope data allied with field relationships favor the hypothesis of a post-collisional environment for Mata Grande Complex crystallization and emplacement. Lithospheric delamination process such as slab-breakoff is suggested as source of heat for post-collisional mafic magmatism. The oceanic plate has broken down after subduction under São Gabriel Arc and its collision with 2,2 Ga Encantadas Complex, a Rio de La Plata Craton Fragment, in a extensive period of juvenile magmatism associated to Western Godwana Supercontinent amalgamation.
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Estudo integrado do Granito Corre-Mar, SC. geologia estrutural, petrologia, geocronologia e geoquímica isotópica

Martini, Amós January 2014 (has links)
O estágio pós-colisional Neoproterozoico no sul do Brasil é marcado por intenso magmatismo granítico controlado por zonas de cisalhamento transcorrentes, relacionadas ao Cinturão de Cisalhamento Sul-brasileiro (CCSb). O CCSb controlou a ascensão e o posicionamento de magmas crustais e mantélicos. Neste contexto, O Granito Corre-mar (GCM) representa uma pequena intrusão posicionado em uma zona de baixa deformação localizada entre dois importantes segmentos do CCSb: as Zonas de Cisalhamento Major Gercino e Itajaí- Perimbó. O GCM possui um diagnóstico par de foliações subevetical que forma um par S-C sinistral, presente em todas as intrusões, independentemente do tamanho, e foi posicionado em um sistema conjugado, onde um cisalhamento sinistral de direção NNE, e uma extensão na direção NW-SE, gerando espaço ao longo da direção NE. Deformação de estado sólido associada ao cisalhamento NNE é atestado por microestruturas como recristalização de feldspatos e caudas de recristalização assimétricas. A abertura é atribuída à dinâmica regional destral transcorrente das zonas de cisalhamento Major Gercino e Itajaí-Perimbó, sendo que o posicionamento foi controlado essencialmente pela componente de estensão NW-SE. A idade de cristalização em zircão U-Pb LAMC- ICP-MS do GCM de 615 ± 4 Ma, muito próxima a outros granitos regionais, como as idades de 611 Ma do Granito Serra dos Macacos (GSM) e de 620 Ma do Granito Rio Pequeno (GRP) sugere que esses três corpos graníticos são sincrônicos. As fortes feições de deformação presents no GCM, diferentemente dos granitos Neoproterozoicos próximos, demonstra que o espaço, mais do que o tempo, pode explicar a diferença dos padrões estruturais identificados no GCM. Assinaturas geoquímicas e de isótopos de Sr-Nd, como caráter levemente peraluminoso, altos conteúdos de K, altas razões de ETRL/ETRP, moderados conteúdos de Rb, Nb, Zr e ETR em relação à SiO2, juntamente com baixas razões de 86Sr/87Sri e valores de εNdt fortemente negativos, indicam que o GCM é derivado de fontes crustais antigas, possivelmente relacionadas à rochas quartzofeldspáticas ortognáissicas Paleoproterozoicas do Complexo Camboriú. A relaçãodas das idades das heranças Arqueanas a Paleoproterozoicas do GCM com as idades dos eventos de migmatização identificados no Complexo Camboriú, além da relação das idades de cristalização de ~615-611 Ma dos granitos crustais da área com o último evento de migmatização em 640-610, reforça a conexão genética entre eles. As idades TDM paleoproterozoicas, as assinaturas geoquímicas e isotópicas, a cristalização e as idades de heranças do GCM e do GSM atestam que eles representam pulsos graníticos contemporâneos e comagmáticos, com uma conexão genética com o evento de migmatização Neoproterozoico do Complexo Camboriú. / The Neoproterozoic post-collisional stage in south Brazil is marked by intense granitic magmatism controlled by transcurrent shear zones all related to the Southern Brazilian Shear Belt (SBSB). The SBSB controls the ascent and emplacement of crustal and mantle magmas. In such scenario, the Corre-mar Granite (CMG), represent a small intrusion emplaced in a low strain zone located between two important segments of the SBSB: the Major Gercino and Itajaí-Perimbó Shear Zones. The CMG have a diagnostic subvertical foliation pair that form a sinistral S-C pair, present in all intrusions regardless of their size, and was emplaced within a conjugate system, where sinistral NNE shearing and NW-SE extension were both active, generating space along the NE direction. Solid state deformation associated to the NNE shearing is attested by microstructures as feldspar recrystallization and asymmetric recrystallization tails. The opening is attributed to the regional dextral transcurrent dynamics of the Major Gercino and Itajaí-Perimbó shear zones and magma emplacement was essentially conditioned by the NW extension component. The zircon U-Pb LA-MC-ICP-MS crystallization age of CMG at 615 ± 4 Ma, very close to other regional granites, as the 611 Ma Serra dos Macacos (SMG) and 620 Ma Rio Pequeno Granite (RPG) points these three granitic bodies as quite synchronous. The strong deformation features present in the CMG, as opposed to the other nearby Neoproterozoic granites (RPG and SMG) demonstrate that space, rather than time, must be called upon to explain the difference in the structural patterns identified in the CMG. Geochemical and Sr-Nd isotopic signatures, as slight peraluminous character, high-K contents, high LREE/HREE ratios, moderate Rb, Nb, Zr, and REE contents to regular SiO2, together with low 86Sr/87Sri and the strongly negative εNdt values indicate that the CMG is derived from old crustal sources possibly related to the Paleoproterozoic Camboriú Complex quartz-feldspatic orto-gneissic rocks. The match of the Archean to Paleoproterozoic inheritance ages of the CMG with the migmatization event ages identified in the Camboriú Complex and moreover the match of the crystallization ages of ~615-611 Ma of the crustalderived granites with the last migmatization event at 640-610 Ma reinforces the genetic link between them. The Paleoproterozoic TDM ages, the geochemical and isotopic signatures, the crystallization and inheritance ages resemblance of the CMG and the SMG attest that they represent comagmatic and contemporaneous granitic pulses with a genetic connection with the Neoproterozoic migmatization event in the Camboriu Complex.

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