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Receptor de dopamina D4 : estudo da variabilidade e evolução em populações ameríndias

Rodrigues, Luciana Tovo January 2010 (has links)
O DRD4 é um dos genes mais variáveis do genoma humano. Seu terceiro éxon contém um polimorfismo do tipo VNTR de 48 pb cujas variantes apresentam uma grande diversidade em populações humanas. Além disso, interno ao VNTR, muitos polimorfismos do tipo SNPs são observados, totalizando 74 diferentes haplótipos descritos em humanos até o momento. O alelo de sete repetições do VNTR é descrito como o mais freqüente em populações nativas da América do Sul e possivelmente esteja sob efeito de seleção positiva. Como o DRD4 tem sido considerado gene candidato em diversos estudos de associação com doenças psiquiátricas e como os nativos da América do Sul constituem um dos três grupos parentais das populações atuais desse continente, é importante que a variabilidade nesse locus seja conhecida nessas populações. Neste estudo foi avaliada a variabilidade genética do terceiro exon do gene DRD4 em 172 indivíduos das populações Kaingang e Guarani do centro-sul do Brasil. Além disso, o seqüenciamento do alelo 7R foi realizado em indivíduos homozigotos para esse alelo. Foram adicionados os dados da literatura relativos a outras populações para o mesmo polimorfismo objetivando re-avaliar a variabilidade genética deste locus na América do Sul. As análises incluíram 18 populações, totalizando 568 indivíduos. A freqüência do alelo 7R observada nas populações Kaingang e Guarani foi intermediária às observadas em populações amazônicas e às populações nativas da Argentina. A análise dos haplótipos obtidos pelo seqüenciamento revelaram que as populações Kaingang e Guarani-Kaiowá apresentam apenas o haplótipo mais comum na populações mundiais, enquanto que na população Guarani-Ñandeva foram identificados três haplótipos, um deles já descrito exclusivamente nos Suruí. A relação genética por distância DA indicou que populações classificadas como caçadoras-coletoras são mais próximas entre si, formando um agrupamento separado das populações classificadas como predominantemente agriculturalistas. Corroborando esses resultados, o Teste Exato de Fisher revelou um excesso de alelos 7R nas populações predominantemente caçadoras-coletoras quando comparadas às agriculturalistas e a freqüência do alelo 7R apresentou correlação positiva com a latitude, evidenciando uma maior freqüência do alelo 7R no norte, onde estão localizadas a maioria das populações caçadoras-coletoras estudadas. Nossos resultados apresentam uma evidência indireta da atuação da seleção natural no gene DRD4. É possível que esse gene tenha influenciado o comportamento das populações nativo-americanas, tendo sido vantajoso naquelas populações em que o comportamento exploratório e a caça e a coleta foram predominantes. Estudos envolvendo um maior número de populações caçadorascoletoras ao sul do continente seriam necessários para melhor entender os padrões observados na América do Sul em relação ao DRD4. / DRD4 is one of the most variable genes in the human genome. Its third exon presents a VNTR polymorphism of 48 bp. Furthermore, SNPs were observed into repeats, composing at least 74 different haplotypes variants until now. The seven repeat (7R) allele is the most frequent in South America Amerindian populations and may be under positive selection. DRD4 is a candidate gene for many association studies between psychiatric disorders and genetics. Then, it is important to study the variability of this locus in Amerindian populations because they represent one of three parental groups of admixed populations in South America. In this study, the genetic variability concerning this locus was studied in 172 subjects from Kaingang and Guarani populations of Brazilian Center-SE. Furthermore, all 7R homozygous individuals were sequenced. The results were integrated with those published, aiming to re-evaluate DRD4 variability into South America. 18 populations and 568 individuals were integrated to the analysis. The observed frequency in Kaingang and Guarani populations were intermediate between those reported in the Amazon region and in Argentina. The sequence data revealed that Kaingang and Guarani-Kaiowá were monomorphic showing only the most frequent worldwide haplotype while the Guarani-Ñandeva population was polymorphic for this locus. The DA genetic distance indicates that the predominantly hunter-gatherer populations were tightly clustered whereas the predominantly agriculturalist populations were more scattered. Fisher Exact Test revealed an excess of the 7R allele in predominantly hunter-gatherer populations when compared with agriculturalists and a correlation between latitude and 7R frequency was observed, that indicates that the high frequencies of 7R are in North, where most of hunter-gatherer populations are located. Our results suggest indirectly that positive selection could be acting on the DRD4 gene. It is possible that the DRD4 gene have influenced life habits of South American native populations. 7R could be adaptative in populations with more explorative behavior and with predominantly hunter and gatherer subsistence. Further studies considering larger numbers of hunter-gatherer populations in the south would provide a better interpretation of the genetic variability of the Amerindian populations and clarify the patterns of DRD4 evolution in South America.
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Receptor de dopamina D4 : estudo da variabilidade e evolução em populações ameríndias

Rodrigues, Luciana Tovo January 2010 (has links)
O DRD4 é um dos genes mais variáveis do genoma humano. Seu terceiro éxon contém um polimorfismo do tipo VNTR de 48 pb cujas variantes apresentam uma grande diversidade em populações humanas. Além disso, interno ao VNTR, muitos polimorfismos do tipo SNPs são observados, totalizando 74 diferentes haplótipos descritos em humanos até o momento. O alelo de sete repetições do VNTR é descrito como o mais freqüente em populações nativas da América do Sul e possivelmente esteja sob efeito de seleção positiva. Como o DRD4 tem sido considerado gene candidato em diversos estudos de associação com doenças psiquiátricas e como os nativos da América do Sul constituem um dos três grupos parentais das populações atuais desse continente, é importante que a variabilidade nesse locus seja conhecida nessas populações. Neste estudo foi avaliada a variabilidade genética do terceiro exon do gene DRD4 em 172 indivíduos das populações Kaingang e Guarani do centro-sul do Brasil. Além disso, o seqüenciamento do alelo 7R foi realizado em indivíduos homozigotos para esse alelo. Foram adicionados os dados da literatura relativos a outras populações para o mesmo polimorfismo objetivando re-avaliar a variabilidade genética deste locus na América do Sul. As análises incluíram 18 populações, totalizando 568 indivíduos. A freqüência do alelo 7R observada nas populações Kaingang e Guarani foi intermediária às observadas em populações amazônicas e às populações nativas da Argentina. A análise dos haplótipos obtidos pelo seqüenciamento revelaram que as populações Kaingang e Guarani-Kaiowá apresentam apenas o haplótipo mais comum na populações mundiais, enquanto que na população Guarani-Ñandeva foram identificados três haplótipos, um deles já descrito exclusivamente nos Suruí. A relação genética por distância DA indicou que populações classificadas como caçadoras-coletoras são mais próximas entre si, formando um agrupamento separado das populações classificadas como predominantemente agriculturalistas. Corroborando esses resultados, o Teste Exato de Fisher revelou um excesso de alelos 7R nas populações predominantemente caçadoras-coletoras quando comparadas às agriculturalistas e a freqüência do alelo 7R apresentou correlação positiva com a latitude, evidenciando uma maior freqüência do alelo 7R no norte, onde estão localizadas a maioria das populações caçadoras-coletoras estudadas. Nossos resultados apresentam uma evidência indireta da atuação da seleção natural no gene DRD4. É possível que esse gene tenha influenciado o comportamento das populações nativo-americanas, tendo sido vantajoso naquelas populações em que o comportamento exploratório e a caça e a coleta foram predominantes. Estudos envolvendo um maior número de populações caçadorascoletoras ao sul do continente seriam necessários para melhor entender os padrões observados na América do Sul em relação ao DRD4. / DRD4 is one of the most variable genes in the human genome. Its third exon presents a VNTR polymorphism of 48 bp. Furthermore, SNPs were observed into repeats, composing at least 74 different haplotypes variants until now. The seven repeat (7R) allele is the most frequent in South America Amerindian populations and may be under positive selection. DRD4 is a candidate gene for many association studies between psychiatric disorders and genetics. Then, it is important to study the variability of this locus in Amerindian populations because they represent one of three parental groups of admixed populations in South America. In this study, the genetic variability concerning this locus was studied in 172 subjects from Kaingang and Guarani populations of Brazilian Center-SE. Furthermore, all 7R homozygous individuals were sequenced. The results were integrated with those published, aiming to re-evaluate DRD4 variability into South America. 18 populations and 568 individuals were integrated to the analysis. The observed frequency in Kaingang and Guarani populations were intermediate between those reported in the Amazon region and in Argentina. The sequence data revealed that Kaingang and Guarani-Kaiowá were monomorphic showing only the most frequent worldwide haplotype while the Guarani-Ñandeva population was polymorphic for this locus. The DA genetic distance indicates that the predominantly hunter-gatherer populations were tightly clustered whereas the predominantly agriculturalist populations were more scattered. Fisher Exact Test revealed an excess of the 7R allele in predominantly hunter-gatherer populations when compared with agriculturalists and a correlation between latitude and 7R frequency was observed, that indicates that the high frequencies of 7R are in North, where most of hunter-gatherer populations are located. Our results suggest indirectly that positive selection could be acting on the DRD4 gene. It is possible that the DRD4 gene have influenced life habits of South American native populations. 7R could be adaptative in populations with more explorative behavior and with predominantly hunter and gatherer subsistence. Further studies considering larger numbers of hunter-gatherer populations in the south would provide a better interpretation of the genetic variability of the Amerindian populations and clarify the patterns of DRD4 evolution in South America.
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Receptor de dopamina D4 : estudo da variabilidade e evolução em populações ameríndias

Rodrigues, Luciana Tovo January 2010 (has links)
O DRD4 é um dos genes mais variáveis do genoma humano. Seu terceiro éxon contém um polimorfismo do tipo VNTR de 48 pb cujas variantes apresentam uma grande diversidade em populações humanas. Além disso, interno ao VNTR, muitos polimorfismos do tipo SNPs são observados, totalizando 74 diferentes haplótipos descritos em humanos até o momento. O alelo de sete repetições do VNTR é descrito como o mais freqüente em populações nativas da América do Sul e possivelmente esteja sob efeito de seleção positiva. Como o DRD4 tem sido considerado gene candidato em diversos estudos de associação com doenças psiquiátricas e como os nativos da América do Sul constituem um dos três grupos parentais das populações atuais desse continente, é importante que a variabilidade nesse locus seja conhecida nessas populações. Neste estudo foi avaliada a variabilidade genética do terceiro exon do gene DRD4 em 172 indivíduos das populações Kaingang e Guarani do centro-sul do Brasil. Além disso, o seqüenciamento do alelo 7R foi realizado em indivíduos homozigotos para esse alelo. Foram adicionados os dados da literatura relativos a outras populações para o mesmo polimorfismo objetivando re-avaliar a variabilidade genética deste locus na América do Sul. As análises incluíram 18 populações, totalizando 568 indivíduos. A freqüência do alelo 7R observada nas populações Kaingang e Guarani foi intermediária às observadas em populações amazônicas e às populações nativas da Argentina. A análise dos haplótipos obtidos pelo seqüenciamento revelaram que as populações Kaingang e Guarani-Kaiowá apresentam apenas o haplótipo mais comum na populações mundiais, enquanto que na população Guarani-Ñandeva foram identificados três haplótipos, um deles já descrito exclusivamente nos Suruí. A relação genética por distância DA indicou que populações classificadas como caçadoras-coletoras são mais próximas entre si, formando um agrupamento separado das populações classificadas como predominantemente agriculturalistas. Corroborando esses resultados, o Teste Exato de Fisher revelou um excesso de alelos 7R nas populações predominantemente caçadoras-coletoras quando comparadas às agriculturalistas e a freqüência do alelo 7R apresentou correlação positiva com a latitude, evidenciando uma maior freqüência do alelo 7R no norte, onde estão localizadas a maioria das populações caçadoras-coletoras estudadas. Nossos resultados apresentam uma evidência indireta da atuação da seleção natural no gene DRD4. É possível que esse gene tenha influenciado o comportamento das populações nativo-americanas, tendo sido vantajoso naquelas populações em que o comportamento exploratório e a caça e a coleta foram predominantes. Estudos envolvendo um maior número de populações caçadorascoletoras ao sul do continente seriam necessários para melhor entender os padrões observados na América do Sul em relação ao DRD4. / DRD4 is one of the most variable genes in the human genome. Its third exon presents a VNTR polymorphism of 48 bp. Furthermore, SNPs were observed into repeats, composing at least 74 different haplotypes variants until now. The seven repeat (7R) allele is the most frequent in South America Amerindian populations and may be under positive selection. DRD4 is a candidate gene for many association studies between psychiatric disorders and genetics. Then, it is important to study the variability of this locus in Amerindian populations because they represent one of three parental groups of admixed populations in South America. In this study, the genetic variability concerning this locus was studied in 172 subjects from Kaingang and Guarani populations of Brazilian Center-SE. Furthermore, all 7R homozygous individuals were sequenced. The results were integrated with those published, aiming to re-evaluate DRD4 variability into South America. 18 populations and 568 individuals were integrated to the analysis. The observed frequency in Kaingang and Guarani populations were intermediate between those reported in the Amazon region and in Argentina. The sequence data revealed that Kaingang and Guarani-Kaiowá were monomorphic showing only the most frequent worldwide haplotype while the Guarani-Ñandeva population was polymorphic for this locus. The DA genetic distance indicates that the predominantly hunter-gatherer populations were tightly clustered whereas the predominantly agriculturalist populations were more scattered. Fisher Exact Test revealed an excess of the 7R allele in predominantly hunter-gatherer populations when compared with agriculturalists and a correlation between latitude and 7R frequency was observed, that indicates that the high frequencies of 7R are in North, where most of hunter-gatherer populations are located. Our results suggest indirectly that positive selection could be acting on the DRD4 gene. It is possible that the DRD4 gene have influenced life habits of South American native populations. 7R could be adaptative in populations with more explorative behavior and with predominantly hunter and gatherer subsistence. Further studies considering larger numbers of hunter-gatherer populations in the south would provide a better interpretation of the genetic variability of the Amerindian populations and clarify the patterns of DRD4 evolution in South America.
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Estudo do efeito da lesão da substância Negra Pars Compacta sobre a liberação de dopamina no estriado de ratos durante o teste de rotação e durante o treino na tarefa de esquiva ativa de duas vias

Gutmann,Patrícia Andréia Dombrowski 26 November 2010 (has links)
Resumo: Os prejuízos motores observados na Doença de Parkinson (DP) aparecem somente depois da perda de mais de 70% da dopamina (DA) estriatal. No presente trabalho, usamos ratos que receberam uma infusão unilateral da neurotoxina 1- methyl-4-phenyl-1,2,3,6-tetrahydropyrindine (MPTP) na substância negra parte compacta (SNc) e perderam em torno de 50% da DA estriatal como um modelo da fase inicial dessa doença. Embora esses animais não apresentem alterações motoras, eles rodam em direção ao lado lesado quando desafiados com drogas dopaminérgicas, como a apomorfina e a anfetamina. Este estudo tem como objetivo testar se isso ocorre porque essas drogas rompem os mecanismos compensatórios que mantêm inalterado o nível extracelular de DA no estriado (DAE). Esta hipótese foi então testada em um estudo de microdiálise in vivo de liberação de DA no estriado de ratos MPTP. Ratos MPTP que não receberam nenhum tratamento farmacológico não apresentaram comportamento rotatório e seu nível basal não se alterou. Contudo, depois do tratamento com a apomorfina, o DAE diminuiu em ambos os lados do animal MPTP, sendo dessa diminuição ainda mais acentuada no lado lesado apenas durante o tempo em que os animais apresentaram o comportamento rotatório ipsiversivo. Depois do tratamento com a anfetamina, o DAE aumentou em ambos os lados, se tornando significativamente maior no lado nãolesado, isso também coincidindo com o tempo em que os animais começaram o comportamento rotatório ipsiversivo. Estes resultados estão de acordo com a hipótese de que a ausência de alterações motoras em ratos que mimetizam o modelo da fase inicial da DP depende da manutenção do DAE por mecanismos compensatórios. Assim como os pacientes na fase inicial da DP, estudos anteriores mostram que os ratos MPTP apresentam éficits cognitivos. Sabe-se que a DA tem um papel importante na recompensa e em outros comportamentos motivados, mas é ainda controverso se a sua função é codificar o valor hedônico dos estímulos, odificar a sua saliência, ou promover a aprendizagem. A segunda parte deste estudo teve por objetivo testar a hipótese de que a DA é liberada no estriado para promover o aprendizado, a qual implica que: (i) sua iberação no estriado aumenta durante a aprendizagem; (ii) esse aumento ocorre somente quando o aprendizado é possível; (iii) depois de aprendida uma tarefa, os mesmos estímulos que promoveram aprendizado não mais causam o aumento na liberação de DA; (iv) a aprendizagem é prejudicada por tratamentos que diminuam a liberação de DA ou bloqueiem os seus receptores. Essas predições também foram testadas por um estudo de microdiálise in vivo. Ratos controle e MPTP foram treinados para associar uma dica preditiva (som) com uma ação capaz de evitar um choque nas patas. Nós pudemos observar que: (i) o DAE aumentou durante o aprendizado; (ii) depois do aprendizado, o som e o choque não mais causaram o aumento do DAE; (iii) esse aumento não ocorreu quando o som e o choque foram apresentados de uma maneira imprevisível, não pareada e inescapável; (iv) a quantidade de DA liberada no estriado predizia o aprendizado; (v) o aprendizado não ocorreu em animais com uma lesão nos neurônios DA mesencefálicos ou tratados com antagonistas dos receptores dopaminérgicos. Este estudo apresenta evidências de que, pelo menos durante o aprendizado na esquiva ativa de 2-vias, a DA é liberada no estriado para promover o aprendizado. Em conjunto esses estudos sugerem que na fase inicial da DP os pacientes não apresentam déficits motores porque uma população de neurônios dopaminérgicos remanescentes consegue manter os níveis basais de DA no estriado. Esse estudo sugere também que os déficits cognitivos observados nesses pacientes resultam da incapacidade desses neurônios de atender a uma demanda por uma grande liberação de DA necessária para promover a aprendizagem.
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Efeitos comportamentais e neuroquímicos induzidos pelo etanol em camundongos e suas relações com o sistema colinérgico e dopaminérgico / Behavioral effects and neurochemical effects of ethanol in mice and its relations with the cholinergic and dopaminergic system

Martin, Ana Luíza de Aguiar Rocha January 2011 (has links)
MARTIN, Ana Luíza de Aguiar Rocha. Efeitos comportamentais e neuroquímicos induzidos pelo etanol em camundongos e suas relações com o sistema colinérgico e dopaminérgico. 2011. 78 f. Dissertação (Mestrado em Farmacologia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2011. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2014-09-24T11:56:24Z No. of bitstreams: 1 2011_dis_alarmartin.pdf: 1193813 bytes, checksum: e9b6f09fb40e9ca4a6950bd16dff2f7c (MD5) / Approved for entry into archive by denise santos(denise.santos@ufc.br) on 2014-09-24T11:58:20Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2011_dis_alarmartin.pdf: 1193813 bytes, checksum: e9b6f09fb40e9ca4a6950bd16dff2f7c (MD5) / Made available in DSpace on 2014-09-24T11:58:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2011_dis_alarmartin.pdf: 1193813 bytes, checksum: e9b6f09fb40e9ca4a6950bd16dff2f7c (MD5) Previous issue date: 2011 / Ethanol is an agent with nonspecific action, which may interfere in various neurotransmitter systems. Atropine is an alkaloid with blocking action of the cholinergic system, used in cholinergic intoxication and other with cardiac involvement. The neuroleptic, haloperidol, is an antagonist of dopaminergic pathways, mainly by blocking the D2 receptor, used in the treatment of schizophrenia in both acute and chronic psychoses and maniac psychotic episodes. Several studies have reported the interaction between the dopaminergic and cholinergic pathway and their interaction separately with the ethanol. This study investigated the behavioral and neurochemical effects produced in the striatum induced by subchronic treatment with ethanol in presence and absence of atropine or haloperidol. Swiss mice were used, females, weighing between 25 - 30g. The animals were treated with distilled water (control), ethanol (1 or 3g/kg, po) or pre-treated with haloperidol (0.5 mg / kg, ip) or atropine (0.5 mg / kg, ip), this application was thirty minutes before administration of ethanol or distilled water daily for seven days. Thirty minutes after the last drug administration intraperitoneally or sixty minutes after the last oral administration, the animals were subjected to behavioral tests of open field and track rod (locomotors activity), hole board and plus maze (anxiety activity) and then sacrificed with dissection of the striatum for determination of monoamines (norepinephrine, dopamine and its metabolic acid 3, 4-dihydroxyphenylacetic) or the concentration of acetylcholinesterase. Ethanol showed a stimulating effect in depressing the lower dose and higher dose, especially in tests of locomotors activity. When associated with a higher dose, haloperidol showed, in most cases the potentiating effect of ethanol, since atropine in some tests only showed a tendency to reverse this effect only associated with ethanol at the lowest dose, although not observed in all parameters of evaluated. However, the effect produced a modest increase in the concentrations of dopamine in the striatum, but when associated with blockers, a reduction of these levels was more pronounced when the association was made with ethanol at the highest dose. In the evaluation of the enzyme acetylcholinesterase, all substances used, combined or not, reduced more than 60% levels this enzyme, being more evident in the administration of atropine alone, or the authorities which showed a significant reduction in the concentration of AD, also showed reduced AChE, showing the interaction of these two systems, suggesting them as possible targets of action of drug development which contribute to the treatment of alcoholism / O etanol tem influência sobre diversos sistemas de neurotransmissores. Vários estudos têm relatado a interação entre a via dopaminérgica e colinérgica e a interação delas isoladamente com os efeitos do etanol. O bloqueador colinérgico atropina, que é um alcalóide muito utilizado no caso de intoxicações colinérgica e comprometimento cardíaco e o haloperidol, é neuroléptico, antagonista das vias dopaminérgicas, principalmente pelo bloqueio do receptor D2, utilizado no tratamento da esquizofrenia, tanto na fase aguda como crônica, psicoses e episódios maníacos psicóticos são fármacos utilizados para o estudo desses sistemas. Este trabalho objetivou estudar os efeitos comportamentais e neuroquímicas produzidos em corpo estriado induzidos pelo tratamento subcrônico com etanol na presença e ausência de atropina ou haloperidol. Foram utilizados camundongos Swiss, fêmeas, com peso variando entre 25 – 30g. Os animais foram tratados com água destilada (controle), etanol (1 ou 3g/kg, v.o) ou pré tratados com haloperidol (0,5mg/kg, i.p) ou atropina (0,5mg/kg, i.p), essa aplicação foi feita trinta minutos antes da administração do etanol ou água destilada diariamente durante sete dias.Trinta minutos após a última administração das drogas por via intraperitoneal ou sessenta minutos após a última administração por via oral, os animais foram submetidos aos testes comportamentais de campo aberto e rota rod (atividade locomotora), placa perfurada e plus maze (atividade de ansiedade) e, posteriormente, sacrificados com dissecação do corpo estriado para determinação dos níveis de monoaminas (norepinefrina, dopamina e seu metabólico ácido 3, 4-dihidroxifenilacético) e a atividade da acetilcolinesterase. O etanol apresentou efeito estimulante na menor dose e depressor na maior dose, principalmente nos testes de atividade locomotora. Quando associado à maior dose, o haloperidol apresentou, na maioria das vezes o efeito potencializador do etanol, já a atropina apenas em alguns testes mostrou uma tendência de reversão desse efeito apenas associado ao etanol na menor dose, embora não observado em todos os paramentos avaliados. Além disso, o efeito produziu um discreto aumento nos níveis de dopamina no corpo estriado, porém quando associado aos bloqueadores, houve redução desses níveis, sendo mais acentuada quando essa associação foi feita com o etanol na maior dose. Na avaliação da atividade da enzima acetilcolinesterase, todas as substâncias utilizadas associadas ou não, provocaram a redução de mais de 60% na atividade desta enzima, sendo mais evidente na administração isolada de atropina, ou seja, as administrações que apresentaram redução significativa da concentração de DA, apresentaram também a atividade da AchE reduzida, evidenciando a interação desses dois sistemas, sugerindo-os como possíveis alvos de ação no desenvolvimento de medicamento que coadjuvem no tratamento do alcoolismo
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Avaliação das alterações comportamentais, neuroquímicas, histopatológicas e bioquímicas em ratos tratados com cocaína e etanol isoladamente ou em associação / Behavioral, neurochemical, histopatological and biochemical alterations in rats treated with cocaine and ethanol singly or in association

Lima, Iri Sandro Pampolha January 2003 (has links)
LIMA, Iri Sandro Pampolha. Avaliação das alterações comportamentais, neuroquímicas, histopatológicas e bioquímicas em ratos tratados com cocaína e etanol isoladamente ou em associação. 2003. 148 f. Dissertação (Mestrado em Farmacologia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2003. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2012-04-04T14:16:14Z No. of bitstreams: 1 2003_dis_isplima.pdf: 1200234 bytes, checksum: 7d7755a50ff69ce8f388a3db9ab8418e (MD5) / Approved for entry into archive by Eliene Nascimento(elienegvn@hotmail.com) on 2012-04-09T16:03:26Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2003_dis_isplima.pdf: 1200234 bytes, checksum: 7d7755a50ff69ce8f388a3db9ab8418e (MD5) / Made available in DSpace on 2012-04-09T16:03:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2003_dis_isplima.pdf: 1200234 bytes, checksum: 7d7755a50ff69ce8f388a3db9ab8418e (MD5) Previous issue date: 2003 / In the present work, behavioral, neurochemical (determination of monoamines and metabolites levels rat in striatum), histopatological and biochemical (lipoproteins and transaminases) alterations produced by cocaine, ethanol and the association of theses were analyzed. Females Wistar rats (180-200 g) were treated during 7 days with cocaine (Coc 10 and 20 mg/kg, i.p.), ethanol (Et 2 and 4g/kg, p.o.) and the association of theses (Coc 10 mg + Et 2g - low interaction doses; Coc 20 mg + Ethanol 4g - high interaction doses). The results demonstrated that the spontaneous locomotor activity (SLA) was increased after cocaine administration and decreased after ethanol in both doses. It was not observed alterations in the SLA in the association cocaine + ethanol. The treatment with cocaine and ethanol caused an increase in dopamine level. The association cocaine + ethanol in higher doses caused an increase of dopamine and serotonin and decrease of DOPAC levels, suggesting that those drugs would can actuate directly in those systems or, indirectly, across a process of modulation. Cocaine, ethanol and the association of theses, after subcronic administration and in both doses, caused a donwregulation of D2-like receptors, not by recurring alterations in the values of Kd. The values of Bmax and Kd of the M1 + M2-like receptors have not already suffered alterations. In the biochemical study, the administration of cocaine induced an increase the concentrations of TGO and triglycerides, and decrease of the concentrations of TGP, total cholesterol and HDL. The treatment with ethanol decreases the levels of HDL, total cholesterol and triglycerides. The association cocaine + ethanol caused in both doses decrease of triglycerides, HDL, TGP and total cholesterol. All treatments did promote histopatological alterations in cardiac and hepatic woven. Ours results suggest that the association cocaine + ethanol appears to interfere more intense in the systems of neurotransmitters and in the biochemical parameters than the use of the isolated drugs. / No presente trabalho foram estudadas as alterações comportamentais, neuroquímicas (determinações dos níveis de monoaminas e metabólitos), histopatológicas e bioquímicas (lipoproteínas e transaminases) em corpo estriado de ratos tratados com cocaína e etanol isoladamente ou em associação. Foram utilizadas ratas Wistar (180-200 g), que foram tratadas durante 7 dias com cocaína (Coc 10 e 20 mg/kg, i.p.), etanol (Et 2 e 4g/kg, v.o.) e a associação destes (Coc 10 mg + Et 2g - interação baixas doses; Coc 20 mg + Etanol 4g - interação altas doses). Os resultados demonstraram que a atividade locomotora espontânea (ALE) foi aumentada após administração de cocaína em ambas as doses e diminuída após a administração de etanol em ambas as doses. Não foram observadas alterações na ALE na associação cocaína + etanol. O tratamento com cocaína e etanol causou um aumento de dopamina, sem alterações nos demais neurotransmissores e metabólitos. A associação cocaína + etanol em altas doses, promoveu aumento dos níveis de dopamina, diminuição de DOPAC e aumento dos níveis de 5-HT, sugerindo que essas drogas poderiam atuar diretamente nesses sistemas ou, indiretamente, através de um processo de modulação. A cocaína, etanol e a associação destes, após administração sub-crônica e em ambas as doses, causou uma downregulation em receptores D2-símile, não ocorrendo alterações nos valores de Kd. Os valores de Bmax e Kd dos receptores M1 + M2-símile não sofreram alterações. No estudo bioquímico, a administração de cocaína induziu um aumento nas concentrações de TGO e triglicerídeos, e diminuição das concentrações de TGP, colesterol total e HDL. O tratamento com etanol diminuiu os níveis de HDL, colesterol total e triglicerídeos. A associação cocaína + etanol promoveu em ambas as doses diminuição de trigicerídeos, HDL, TGP e colesterol total. Todos os tratamentos promoveram alterações histopatológicas em tecido cardíaco e hepático. Nossos resultados sugerem que a associação cocaína + etanol parece interferir de maneira mais intensa nos sistemas de neurotransmissão e nos parâmetros bioquímicos do que o uso das drogas isoladas.
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Estudo de fatores clínicos e genéticos associados à variabilidade da resposta farmacológica à terapia dopaminérgica na doença de Parkinson

Schuh, Artur Francisco Schumacher January 2014 (has links)
A doença de Parkinson (DP) é a segunda enfermidade neurodegenerativa mais frequente e acomete cerca de 1 a 3% das pessoas acima de 65 anos. Com a expectativa de envelhecimento da população, espera-se um aumento proporcional da prevalência desta doença, o que justifica uma preocupação crescente com o manejo desses pacientes. O tratamento da DP consiste no uso de medicamentos que proporcionam estímulo dopaminérgico, principalmente a levodopa, o que possibilita um controle quase ótimo dos sintomas motores nos primeiros anos de uso. Entretanto, em aproximadamente cinco anos, cerca de metade dos pacientes apresentarão complicações (motoras ou não-motoras) induzidas pelo uso crônico destas medicações, o que determina piora da qualidade de vida. O presente trabalho tem por objetivo investigar fatores genéticos e não-genéticos associados às principais complicações induzidas pela terapia dopaminérgica (flutuação motora, discinesia e alucinação visual) e demanda dopaminérgica (dose equivalente de levodopa). Duzentos e vinte e cinco pacientes com doença de Parkinson idiopática em acompanhamento no Serviço de Neurologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre concordaram em participar do estudo e assinaram Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. A avaliação clínica consistiu de entrevista estruturada, exame neurológico, aplicação de escalas e revisão de dados de prontuário. Foram obtidas amostras de sangue periférico e estudados polimorfismos nos genes da COMT, DAT e HOMER1 através da reação em cadeia da polimerase (PCR) em tempo real ou por PCR seguido por análise de fragmentos de enzimas de restrição (RFLP). Os resultados mostraram que pacientes com queixa de tremor como primeiro sintoma motor da doença possuem menor chance de apresentarem complicações motoras induzidas por levodopa, especialmente discinesia (P = 0,005). Esses mesmos pacientes mostraram escores de tremor maiores na avaliação presente (P < 0,001), consolidando a hipótese de que uma informação histórica simples pode predizer fenótipos futuros e resposta farmacológica. Alucinação visual foi associada com o alelo C do polimorfismo rs2652511 do gene DAT (P = 0,02) e com o alelo 158Met do polimorfismo Val158Met do gene COMT (P = 0,02). Menor demanda dopaminérgica foi observada em pacientes portadores do alelo de 9 repetições da variação de número de repetições em tandem (VNTR) de 40 pares de base da região 3' do DAT (P = 0,01). Verificou-se ainda que o alelo G do polimorfismo rs4704559 do gene HOMER1 apresentou um efeito protetor tanto para discinesia quanto para alucinação visual (P = 0,009 e P = 0,02, respectivamente). Os resultados obtidos sugerem que a farmacogenética pode fornecer informações importantes relacionadas com a variabilidade da resposta ao tratamento na doença de Parkinson e contribuir para a busca de uma terapia farmacológica individualizada. / Parkinson's disease (PD) is the second most common neurodegenerative disorder and affects approximately 1-3 % of subjects older than 65 years. Since its prevalence increase with ageing and considering that our population is getting older, the management of these patients is a matter of concern. The pharmacological treatment of PD consists in the use of drugs that provide dopaminergic stimulation, especially levodopa. It provides an almost optimal control of motor symptoms in the first years of treatment. However, in five years, about half of patients will develop complications (motor and non motor) induced by chronic use of these medications. The present study aims to investigate the development of complications induced by dopaminergic therapy (motor fluctuations, dyskinesia and visual hallucinations) and dopaminergic demand (equivalent dose of levodopa) in relation to genetic and non-genetic factors. Two hundred and twenty five patients with idiopathic Parkinson's disease followed at the Neurology Section of the "Hospital de Clinicas de Porto Alegre" agreed to participate in the study and signed a consent form. Clinical evaluation consisted of a structured interview, neurological examination, standardized scales and review of medical records. Peripheral blood samples were obtained and polymorphisms in COMT, DAT and HOMER1 genes were determined by polymerase chain reaction (PCR) real-time or through PCR followed by analysis of restriction enzyme length polymorphisms (RFLP). The results showed that patients who complain of tremor as the first motor symptom are less likely to experience levodopa motor complications, especially dyskinesia (P = 0.005). These same patients showed higher tremor scores at the time of evaluation (P < 0.001), reinforcing the hypothesis that a simple historical information can predict future phenotypes and pharmacological response. Visual hallucinations were associated with DAT rs2652511 C allele (P = 0.02) and also with COMT 158Met allele (P = 0.02). Carriers of the 9 repeat allele of the 40 base pairs variable number tandem repeat (VNTR) at DAT 3' region showed lower dopaminergic demand (P = 0.01). The G allele of HOMER1 rs4704559 polymorphism was associated with lower prevalence of both diskynesia and visual hallucinations (P = 0.009 e P = 0.02, respectively). The present results suggest that pharmacogenetics might provide important information for better understanding the variability of pharmacological response in Parkinson's disease and could contribute to the pursuit of an individualized therapy.
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Investigação da participação do receptor dopaminérgico D2 nas diferenças comportamentais, relacionadas à ansiedade, das linhagens SHR e SLA16

Corvino, María Elisa January 2015 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Biologia Celular e do Desenvolvimento, Florianópolis, 2015. / Made available in DSpace on 2016-10-19T12:47:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 337783.pdf: 2225698 bytes, checksum: 7b03b0121c39912a4e324777e978a374 (MD5) Previous issue date: 2015 / Em um estudo utilizando as linhagens LEW e SHR foi descrita a região do cromossomo 4, Anxrr16. O estudo mostrou que essa região influencia a locomoção central no teste do Campo Aberto. A fim de melhor compreender a importância da região Anxrr16 nos comportamentos, foi desenvolvida uma linhagem congênica a partir das linhagens SHR e LEW, chamada SLA16 (SHR.LEW-Anxrr16). O gene da alfa-sinucleína (Snca) localizado na região do Anxrr16 codifica uma proteína que inibe a atividade do transportador da dopamina e a síntese da dopamina nos neurônios dopaminérgicos. O objetivo do presente estudo foi investigar o papel da região diferenciada entre as linhagens SHR e SLA16, Anxrr16, na regulação do sistema dopaminérgico em comportamentos relacionados à ansiedade/emocionalidade. Foram utilizados animais das linhagens SHR e SLA16, que receberam o tratamento com duas doses de agonista D2, Quimpirole (1.5 mg/kg e 3mg/kg), e duas doses do antagonista preferencial do receptor D2, Haloperidol (0.25 mg/kg e 0.5 mg/kg). Os tratamentos foram administrados IP e através de microinjeções na região ventral do hipocampo. O tratamento periférico com Quimpirole mostrou efeitos farmacogenéticos nas linhagens SHR e SLA16, provocando uma diminuição da locomoção total dos animais das duas linhagens no LCE, ou da linhagem SLA16 no CA. Ele também parece influenciar nos comportamentos relacionados à ansiedade/emocionalidade aumentando a preferência pelas áreas aversivas nos testes comportamentais avaliados. Já o tratamento no hipocampo ventral causou uma diminuição da locomoção dos animais das duas linhagens no CA e LCE. O tratamento periférico com Haloperidol provocou efeitos farmacogenéticos específicos nas linhagens SHR e SLA16, diminuindo somente a locomoção da linhagem SLA16 no CA, enquanto que o tratamento no hipocampo ventral não influenciou a locomoção ou os comportamentos relacionados à ansiedade/emocionalidade. Os resultados sugerem que os receptores dopaminérgicos D2 destas linhagens influenciam nos comportamentos relacionados à ansiedade/emocionalidade quando estimulados com agonistas IP. A região diferencial (Anxrr16) entre as linhagens SHR e SLA16 pode conter genes reguladores do sistema dopaminérgico que causaram o efeito farmacogenético encontrado, em resposta a drogas que atuam no receptor D2.<br> / Abstract : In a study using the LEW and SHR strains was described that the region of chromosome 4, Anxrr16, influences the central locomotion in the Open Field test. In order to better understand the importance of Anxrr16 region on behaviors, a congenic strain from SHR and LEW rats, named SLA16 (SHR.LEW-Anxrr16), was developed. The gene of alpha-sinuclein localized in the Anxrr16 region codified a protein (Snca) that inhibits the dopamine transporter activity and the dopamine synthesis in dopaminergic neurons. The aim of this work was investigated the role of the Anxrr16 region on the regulation of the dopaminergic system in anxiety/emotionality related behaviors. Animals of SHR and SLA16 strains were treated with two dose of agonist of D2 receptor, Quimpirole (1.5 mg/kg and 3.0 mg/kg) and two dose of antagonist of D2 receptor, Haloperidol (0.25 mg/kg and 0.5 mg/kg). Treatments were administered through IP injection and microinjected in ventral hippocampus. Peripheral treatment with the D2 agonist showed pharmacogenetic effects in SHR and SLA16 strains, causing, in general, decreased mobility of the strains in EPM or in the SLA15 strain in the OF. It also appears to influence behaviors related to anxiety/emotionality since the preference for aversive areas was increased. Treatment in the ventral hippocampus caused a decrease of locomotion of both strains in both behavior tests. Peripheral treatment with the dopamine D2 receptor antagonist caused a pharmacogenetic effect decreasing the locomotion only in SLA16 animals in the OF whereas treatment in the ventral hippocampus did not influence the behavior or locomotion related to anxiety/ emotionality. The results suggest that dopamine D2 receptor of these strains influence behaviors related to anxiety/emotionality when stimulated with agonists IP. The differential region (Anxrr16) between SHR and SLA16 strains possibly contain genes, regulating the dopaminergic system that caused the pharmacogenetic effect found in response to drugs that act on the D2 receptor.
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Prolactinomas resistentes aos agonistas da dopamina : estudo de série de casos / Resistant prolactinoma to dopamine agonists : case series study.

Gonzaga, Maria de Fátima de Magalhães 29 February 2016 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, 2016. / Submitted by Fernanda Percia França (fernandafranca@bce.unb.br) on 2016-12-08T19:23:49Z No. of bitstreams: 1 2016_MariadeFátimadeMagalhãesGonzaga.pdf: 5144127 bytes, checksum: cb59574d03a568889d6d7b757bf394f8 (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana(raquelviana@bce.unb.br) on 2017-01-13T17:59:45Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2016_MariadeFátimadeMagalhãesGonzaga.pdf: 5144127 bytes, checksum: cb59574d03a568889d6d7b757bf394f8 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-01-13T17:59:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2016_MariadeFátimadeMagalhãesGonzaga.pdf: 5144127 bytes, checksum: cb59574d03a568889d6d7b757bf394f8 (MD5) / Introdução. O tratamento preferencial dos prolactinomas é realizado com agonistas da dopamina porque eles oferecem melhores resultados em controlar a doença do que a cirurgia de exérese do tumor. Contudo, alguns poucos adenomas apresentam resistência ao tratamento com os agonistas da dopamina. Objetivo. Avaliar o comportamento de pacientes portadores de prolactinoma resistentes ao tratamento com os agonistas da dopamina, em acompanhamento a longo prazo. Métodos. Estudo retrospectivo de estudo de série de casos. Foram considerados resistentes aos agonistas da dopamina, os pacientes que não normalizaram as concentrações sanguíneas de prolactina e não obtiveram redução de mais de 50% do volume tumoral, com a dose de no mínimo 2,0 mg de cabergolina por semana. Dez pacientes com diagnóstico de prolactinoma resistente à agonista de dopamina, sendo nove deles acompanhados na Clínica de Neurologia e Endocrinologia (CLINEN) e um no Hospital Universitário de Brasília. Resultados. Três pacientes receberam tratamento com a bromocriptina antes de iniciar a cabergolina. Sete pacientes receberam tratamento com cabergolina exclusivamente. Na época do diagnóstico, as idades variaram de 11 a 62 anos. A prolactina inicial variou de 128 ng/mL a 14.992 ng/mL e na última avaliação variou de 4,1 ng/mL a 2169 ng/mL. As doses máximas por semana da cabergolina variaram de 2,5 mg a 4,5 mg. O tempo de acompanhamento variou de 3 anos a 17 anos. A normalização da prolactina aconteceu em duas mulheres e em dois homens. A regressão tumoral ocorreu em todos pacientes, mas o desaparecimento total do adenoma com a formação de sela vazia ocorreu em três pacientes. Três pacientes foram submetidos à cirurgia, mas somente uma mulher teve cura da doença. Conclusão. Este estudo de série de casos sugere que os tumores com resistência aos agonistas da dopamina podem ser mais agressivos em homens do que em mulheres; que o tumor a longo prazo pode regredir com o continuar do tratamento com dose baixa ou alta de cabergolina, mesmo nos macroprolactinomas e o controle efetivo da prolactina ocorre em poucos pacientes. ________________________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Introduction.The preferential treatment of prolactinoma is with dopamine agonists because they have better results in controlling the disease than the tumor excision surgery. However, some few adenomas show resistance to treatment with dopamine agonists. Objective.To evaluate the behavior of patients with prolactinoma resistant to treatment with dopamine agonists in long-term follow-up. Methods.Retrospective study of case series study. Patients who did not normalize blood concentrations of prolactin and had no more than 50% reduction of tumoral volume, with the dose of at least 2.0 mg of cabergoline per week, were considered resistant to agonists. Ten patients with diagnosis of prolactinoma resistant to dopamine agonist, nine of them followed in the Clinic of Neurology and Endocrinology (CLINEN) and one at the University Hospital of Brasilia. Results. Three patients received treatment with bromocriptine before starting the cabergoline. Seven patients received treatment with cabergoline exclusively. At the time of diagnosis, the ages ranged from 11 to 62 years old. The initial prolactin ranged from 128 ng/mL to 14.992 ng/mL and that last evaluation ranged from 4.1 ng/mL to 2.169 ng/mL. The maximum weekly doses of cabergoline ranged from 2.5 mg to 4.5 mg. The follow-up time ranged from 3 years to 17 years. The normalization of prolactin happened in two women and two men. The tumoral regression occurred in all patients, but the complete disappearance of the adenoma with empty sella formation occurred in three patients.Three patients were also submitted to a surgery, but only one woman had cure of the disease. Conclusion. This case series study suggests that tumors resistant to dopamine agonists can be more aggressive in men than women; that the long-term tumor, even the macroprolactinomas, can regress with the continue treatment with low or high doses of cabergoline,and that the control of prolactin can occur in a fraction of patients.
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Estudo de fatores clínicos e genéticos associados à variabilidade da resposta farmacológica à terapia dopaminérgica na doença de Parkinson

Schuh, Artur Francisco Schumacher January 2014 (has links)
A doença de Parkinson (DP) é a segunda enfermidade neurodegenerativa mais frequente e acomete cerca de 1 a 3% das pessoas acima de 65 anos. Com a expectativa de envelhecimento da população, espera-se um aumento proporcional da prevalência desta doença, o que justifica uma preocupação crescente com o manejo desses pacientes. O tratamento da DP consiste no uso de medicamentos que proporcionam estímulo dopaminérgico, principalmente a levodopa, o que possibilita um controle quase ótimo dos sintomas motores nos primeiros anos de uso. Entretanto, em aproximadamente cinco anos, cerca de metade dos pacientes apresentarão complicações (motoras ou não-motoras) induzidas pelo uso crônico destas medicações, o que determina piora da qualidade de vida. O presente trabalho tem por objetivo investigar fatores genéticos e não-genéticos associados às principais complicações induzidas pela terapia dopaminérgica (flutuação motora, discinesia e alucinação visual) e demanda dopaminérgica (dose equivalente de levodopa). Duzentos e vinte e cinco pacientes com doença de Parkinson idiopática em acompanhamento no Serviço de Neurologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre concordaram em participar do estudo e assinaram Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. A avaliação clínica consistiu de entrevista estruturada, exame neurológico, aplicação de escalas e revisão de dados de prontuário. Foram obtidas amostras de sangue periférico e estudados polimorfismos nos genes da COMT, DAT e HOMER1 através da reação em cadeia da polimerase (PCR) em tempo real ou por PCR seguido por análise de fragmentos de enzimas de restrição (RFLP). Os resultados mostraram que pacientes com queixa de tremor como primeiro sintoma motor da doença possuem menor chance de apresentarem complicações motoras induzidas por levodopa, especialmente discinesia (P = 0,005). Esses mesmos pacientes mostraram escores de tremor maiores na avaliação presente (P < 0,001), consolidando a hipótese de que uma informação histórica simples pode predizer fenótipos futuros e resposta farmacológica. Alucinação visual foi associada com o alelo C do polimorfismo rs2652511 do gene DAT (P = 0,02) e com o alelo 158Met do polimorfismo Val158Met do gene COMT (P = 0,02). Menor demanda dopaminérgica foi observada em pacientes portadores do alelo de 9 repetições da variação de número de repetições em tandem (VNTR) de 40 pares de base da região 3' do DAT (P = 0,01). Verificou-se ainda que o alelo G do polimorfismo rs4704559 do gene HOMER1 apresentou um efeito protetor tanto para discinesia quanto para alucinação visual (P = 0,009 e P = 0,02, respectivamente). Os resultados obtidos sugerem que a farmacogenética pode fornecer informações importantes relacionadas com a variabilidade da resposta ao tratamento na doença de Parkinson e contribuir para a busca de uma terapia farmacológica individualizada. / Parkinson's disease (PD) is the second most common neurodegenerative disorder and affects approximately 1-3 % of subjects older than 65 years. Since its prevalence increase with ageing and considering that our population is getting older, the management of these patients is a matter of concern. The pharmacological treatment of PD consists in the use of drugs that provide dopaminergic stimulation, especially levodopa. It provides an almost optimal control of motor symptoms in the first years of treatment. However, in five years, about half of patients will develop complications (motor and non motor) induced by chronic use of these medications. The present study aims to investigate the development of complications induced by dopaminergic therapy (motor fluctuations, dyskinesia and visual hallucinations) and dopaminergic demand (equivalent dose of levodopa) in relation to genetic and non-genetic factors. Two hundred and twenty five patients with idiopathic Parkinson's disease followed at the Neurology Section of the "Hospital de Clinicas de Porto Alegre" agreed to participate in the study and signed a consent form. Clinical evaluation consisted of a structured interview, neurological examination, standardized scales and review of medical records. Peripheral blood samples were obtained and polymorphisms in COMT, DAT and HOMER1 genes were determined by polymerase chain reaction (PCR) real-time or through PCR followed by analysis of restriction enzyme length polymorphisms (RFLP). The results showed that patients who complain of tremor as the first motor symptom are less likely to experience levodopa motor complications, especially dyskinesia (P = 0.005). These same patients showed higher tremor scores at the time of evaluation (P < 0.001), reinforcing the hypothesis that a simple historical information can predict future phenotypes and pharmacological response. Visual hallucinations were associated with DAT rs2652511 C allele (P = 0.02) and also with COMT 158Met allele (P = 0.02). Carriers of the 9 repeat allele of the 40 base pairs variable number tandem repeat (VNTR) at DAT 3' region showed lower dopaminergic demand (P = 0.01). The G allele of HOMER1 rs4704559 polymorphism was associated with lower prevalence of both diskynesia and visual hallucinations (P = 0.009 e P = 0.02, respectively). The present results suggest that pharmacogenetics might provide important information for better understanding the variability of pharmacological response in Parkinson's disease and could contribute to the pursuit of an individualized therapy.

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