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Altera??es auditivas em rec?m-nascidos prematuros expostos a antibi?ticos otot?xicos

Jornada, Amalia Laci Moura 22 January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:32:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1 409362.pdf: 349860 bytes, checksum: 6384f1e395dd32c6683ede3616cf9bc9 (MD5) Previous issue date: 2009-01-22 / Introdu??o: A audi??o ? importante desde o per?odo neonatal. ? fundamental que as vias auditivas recebam os sinais sonoros, pois elas servem para estabelecer a orienta??o temporal e espacial, al?m da fun??o de ouvir e do aprendizado da fala. Beb?s prematuros internados em unidade de tratamento intensivo neonatal comp?em um grupo de alto risco para defici?ncia auditiva e, al?m disso, s?o freq?entemente expostos a medicamentos t?xicos para os ?rg?os auditivos internos. Objetivos: O presente estudo teve como objetivo principal avaliar os efeitos otot?xicos de alguns antibi?ticos (gentamicina, amicacina e Vancomicina) em rec?m-nascidos internados na unidade de tratamento intensivo neonatal do Hospital S?o Lucas da PUCRS (Pontif?cia Universidade Cat?lica do Rio Grande do Sul). Metodologia: Foi realizado um estudo de caso-controle no per?odo de janeiro a outubro de 2008. Os casos foram rec?m-nascidos da unidade de tratamento intensivo neonatal, com idade gestacional de 28 a 32 semanas, que receberam algum antibi?tico potencialmente otot?xico (amicacina, gentamicina ou vancomicina), por pelo menos 7 dias. O grupo controle foi composto por beb?s de igual idade gestacional que n?o foram expostos a medicamentos otot?xicos ou receberam antibi?ticos aminoglicos?deos por at? tr?s dias. A avalia??o auditiva foi realizada nos dois grupos pelo teste de emiss?es otoac?sticas evocadas por produto de distor??o, utilizando o equipamento AuDX Pro Plus (Bio-logic Systems Corp., Chicago, EUA). O grupo de casos foi testado antes ou com um, dois dias de iniciar o uso dos medicamentos e no s?timo dia de tratamento. Resultados: Foram avaliados no total 35 rec?m-nascidos, sendo 25 casos e 10 controles. O grupo controle n?o apresentou altera??o auditiva. No grupo de casos, seis rec?m-nascidos apresentaram altera??o ao primeiro exame, resultado que se manteve no segundo exame, no s?timo dia. A diferen?a entre os grupos n?o foi estatisticamente significativa. Conclus?es: Neste estudo n?o se observou que as altera??es auditivas est?o diretamente relacionadas ao uso dos medicamentos, pois os rec?m-nascidos pesquisados j? apresentavam as altera??es por ocasi?o do primeiro exame. Desta forma, n?o podemos atribuir a perda auditiva ao uso dos antibi?ticos, e sim aos fatores de risco associados ? prematuridade.

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