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Estresse p?s-traum?tico e tratamento com cetamina em ratos Wistar : an?lise comportamental, histofisiol?gica, bioqu?mica e neurometab?licaSaur, Lisiani 12 January 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-01-12 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior - CAPES / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Cient?fico e Tecnol?gico - CNPq / Funda??o de Amparo ? Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul (FAPERGS) / Post-traumatic stress disorder (PTSD) is a neuropsychiatric condition related to exposure to a traumatic event. It is clinically characterized by several debilitating symptoms including frequent re-experiencing of the traumatic event, avoidance bahavior, hypervigilance, and cognitive and mood changes among others. Not all individuals exposed to severe traumatic experiences develop PTSD. This psychopathology affects a vulnerable subpopulation of individuals confronted with a stressful experience that exceeds their capacity to cope. In this sense, it has been argued that PTSD can be considered a fear-related disorder. Thus, the brain regions most widely studied in this psychopathology are the prefrontal cortex, the hippocampus and the amygdala, because they are related to the storage and consolidation of new memories including emotional memories, such as fear and anger. Due to the complex clinical presentation of PTSD and its very variable symptoms, it is considered a condition to treat. Ketamine is an NMDA receptor antagonist that has shown promising effects in the treatment of depression. However, because it produces dissociative and psychotic effects, there is a concern this drug might be related with increased PTSD symptoms. One of the most widely used animal models to mimic the behavioral and neurochemical changes of PTSD is the inescapable footshock. In the first part of this study, we observed significant behavioral and histological changes caused by exposure to footshock. Animals with PTSD exhibited longer freezing bouts when re-exposed to the same aversive context, as well as increased pellet production. In addition, important changes were observed in astrocytes from the hippocampal CA1 region of these
animals, such as decreased astrocytic density, ramification and fewer primary processes. Furthermore, the polarity of the astrocytes was also changed when compared to control animals. In the second part of this study, we analyzed the effects of ketamine on this animal model. Since not all animals have the same response during the re-exposure to aversive environment, that is, the animals have individual differences in their susceptibility to traumatic stress, we decided to separate the animals with PTSD into two groups: those with an extreme behavioral response (EBR) and those with a minimal behavioral response (MBR). Furthermore, the glucose metabolism and the BDNF levels in the frontal cortex, hippocampus and amygdala were analyzed 8 and 9 days after PTSD induction, respectively. BDNF levels were analyzed through biochemical assays and glucose metabolism was analyzed by 18F-FDG-microPET, which measures the glucose uptake in tissues, in other words, the metabolic demand. We observed that animals with PTSD classified as EBR showed an increase in freezing behavior and the treatment with ketamine worsened that behavioral response, that is, the ketamine worsened the PTSD symptoms. However, no changes were observed in BDNF levels or glucose metabolism. These results demonstrate that footshock as an animal model of PTSD induced significant behavioral and astrocytic alterations. We also observed that ketamine worsened the PTSD symptoms and that, as is the case with humans, not all individuals that are exposed to a traumatic stress develop PTSD. However, this animal model does not seem to be related to long-term changes in BDNF levels or glucose metabolism. / O transtorno do estresse p?s-traum?tico (Post-Traumatic Stress Disorder - PTSD) ? uma doen?a neuropsiqui?trica relacionada ? exposi??o a um acontecimento traum?tico. O PTSD ? caracterizado clinicamente por uma s?rie de sintomas debilitantes incluindo a reviv?ncia frequente do evento traum?tico, fuga de est?mulos associados ao trauma, hipervigil?ncia, mudan?as de cogni??o e humor entre outros. Nem todos os indiv?duos expostos a graves experi?ncias traum?ticas desenvolvem PTSD, esta psicopatologia afeta uma subpopula??o de indiv?duos vulner?veis cuja exposi??o a uma experi?ncia estressante excede sua capacidade de adapta??o. Neste sentido, foi argumentado que o PTSD pode, pelo menos em parte, ser um dist?rbio relacionado ao medo. Assim, as regi?es encef?licas mais amplamente estudadas nesta psicopatologia s?o o c?rtex pr?-frontal, o hipocampo e a am?gdala, pois s?o regi?es relacionadas com os processos de armazenamento e consolida??o de novas mem?rias incluindo mem?rias emocionais, tais como de medo e raiva. Devido ? complexa apresenta??o cl?nica do PTSD e a sua sintomatologia muito vari?vel esta ainda ? uma doen?a classificada como de dif?cil tratamento. A cetamina ? um f?rmaco antagonista de receptores NMDA que tem demonstrado promissores efeitos no tratamento da depress?o, entretanto, por ser uma droga que produz efeitos dissociativos e psic?ticos, existe a preocupa??o de que
esta droga possa estar relacionada com o aumento dos sintomas do PTSD. Um dos modelos animais mais amplamente utilizados para mimetizar as altera??es comportamentais e neuroqu?micas do PTSD ? o choque inescap?vel ?nico. Na primeira parte do trabalho observamos importantes altera??es comportamentais e histol?gicas provocadas pela exposi??o ao choque nas patas. Os animais com PTSD apresentaram um maior comportamento de ?freezing? quando reexpostos ao mesmo contexto aversivo, bem como maior produ??o de bolos fecais. Al?m disso, importantes altera??es foram observadas nos str?citos da regi?o CA1 do hipocampo destes animais como: diminui??o na densidade, arboriza??o e quantidade de processos prim?rios. Ademais, a polaridade astrocit?ria tamb?m foi alterada em rela??o aos animais controle. Na segunda parte do trabalho analisamos os efeitos da cetamina sobre este modelo animal. Como nem todos os animais apresentam a mesma resposta durante a reexposi??o ao contexto aversivo, ou seja, os animais apresentam diferen?as individuais na sua susceptibilidade ao estresse traum?tico, n?s decidimos separar os animais com PTSD em dois grupos: aqueles que apresentaram uma resposta comportamental exagerada (Extreme Behavioral Response - EBR) e aqueles que apresentaram uma resposta comportamental m?nima (Minimal Bahavioral Response - MBR). Al?m disso, o metabolismo da glicose e os n?veis de BDNF no c?rtex frontal, hipocampo e am?gdala foram analisados oito e nove
dias ap?s a indu??o do PTSD, respectivamente. Os n?veis de BDNF foram analisamos atrav?s ensaios bioqu?micos e o metabolismo da glicose foi analisado por meio do 18FFDG- microPET que avalia o consumo da glicose nos tecidos. Observamos que os animais com PTSD classificados como EBR apresentaram um aumento no comportamento de freezing e que o tratamento com cetamina piorou a resposta comportamental, ou seja, a cetamina agravou os sintomas do PTSD. Entretanto, nenhuma altera??o foi observada nos n?veis de BDNF e no metabolismo da glicose. Estes resultados demonstram que o choque nas patas, como modelos de PTSD em animais, induz importantes altera??es comportamentais e astrocit?rias. Observamos tamb?m que a cetamina piora os sintomas do PTSD e que, tal qual observado em humanos, nem todos os indiv?duos expostos a um estresse traum?tico desenvolvem os sintomas. Contudo, este modelo experimental de PTSD parece n?o estar relacionado com altera??es de longo-prazo nos n?veis de BDNF e metabolismo da glicose.
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Efeitos do estresse pr?-natal sobre a fun??o pulmonar e par?metros inflamat?rios em camundongos expostos a um modelo de asmaVargas, Mauro Henrique Moraes 17 July 2015 (has links)
Submitted by Setor de Tratamento da Informa??o - BC/PUCRS (tede2@pucrs.br) on 2015-08-13T19:56:16Z
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Previous issue date: 2015-07-17 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Cient?fico e Tecnol?gico - CNPq / Introduction: Adversities faced during the prenatal period can be related to the onset of
diseases in adulthood. However, little is known about its effects on the respiratory system.
Aims: To assess the effects of restraint prenatal stress, in two different moments of
pregnancy, on pulmonary function and inflammatory profile in male and female mice exposed
to a ovalbumin (OVA) induced asthma model.
Methods: Male and female BALB/c mice were divided into 3 groups: control (CON),
prenatal stress from the second week of pregnancy (PNS1) and prenatal stress on the last
week of pregnancy (PNS2). Pups were weighted on 3 different moments (days 1, 10 and 21).
As adults, the fear/anxiety behavior was evaluated in the open field (between days 50? and
54?). The ovalbumin-induced asthma model was performed at day 56, followed by the
analysis of lung function (airway resistance, tissue damping and elastance), collection of
bronchoalveolar lavage fluid, total and differential cell count and inflammatory cytokines
evaluation. The left lung was removed and processed for histological analysis.
Results: There was a significant decrease (p<0.05) in the number of entries and time spent in
the central quadrant only in PNS1 group compared to controls. Females (PNS1) also
presented an improvement in the lung function, measured as airway resistance, tissue
damping and pulmonary elastance (p<0.05). When female differential cell count was
analyzed, PNS1 group showed a significant increase in the percentage of neutrophils
(p<0.01), lymphocytes (p<0.05) and a significant decrease of eosinophils (p<0.05) when
compared to the control group. There was also a decrease in the BAL inflammatory cytokines,
including a significant reduction in IL-5 and IL-13 in males of PNS1 (p<0.001 and p<0.01)
and PNS2 (p<0.01 and p<0.01) when compared to controls. In females, a significant reduction in the secretion of IL-4, IL-5 and IL-13 in both PNS1 (p<0.05, p<0.001 and p<0.01) and
PNS2 (p<0.01, p<0.001 and p<0.05) were demonstrated.
Conclusion: The results of this study indicate that prenatal stress, from the second week of
pregnancy (PNS1), reduces the impact of asthma development in adult female mice, showing
an improved pulmonary function and a lower allergic inflammatory response in the lungs. / Introdu??o: Adversidades enfrentadas no per?odo pr?-natal podem estar implicadas na
programa??o fetal e no surgimento de doen?as na vida adulta. No entanto, pouco se sabe
sobre os efeitos do estresse neste per?odo sobre o sistema respirat?rio.
Objetivos: Avaliar os efeitos do estresse pr?-natal por conten??o, em dois diferentes
momentos da prenhez, sobre a fun??o pulmonar e o perfil inflamat?rio em camundongos
machos e f?meas, expostos a um modelo de asma induzida por ovalbumina (OVA).
Materiais e m?todos: Foram utilizados camundongos BALB/c machos e f?meas divididos
em tr?s diferentes grupos controle (CON), estresse pr?-natal a partir da 2? semana (PNS1) e
estresse pr?-natal na ?ltima semana (PNS2). A pesagem da prole foi feita em 3 diferentes
momentos (dias 1, 10 e 21). Quando adultos, foi avaliado o comportamento de
medo/ansiedade no campo aberto (entre o 50? e 54? dia). No 56? dia foi realizada a aplica??o
do modelo de asma por ovalbumina com posterior an?lise do teste de fun??o pulmonar
(resist?ncia das vias a?reas, amortecimento do tecido e elast?ncia), al?m da coleta de lavado
broncoalveolar para contagem total e diferencial de c?lulas e avalia??o de citocinas
inflamat?rias. O pulm?o esquerdo foi retirado e processado para an?lise histol?gica.
Resultados: Houve diminui??o significativa (p<0,05) do n?mero de entradas e tempo
despendido no quadrante central somente no grupo PNS1 quando comparado aos controles.
Melhora na fun??o pulmonar das f?meas nos par?metros de resist?ncia das vias a?reas,
amortecimento do tecido e elast?ncia pulmonar (p<0,05). Na contagem diferencial de c?lulas
das f?meas, o grupo PNS1 apresentou um aumento percentual significativo dos neutr?filos
(p<0,01) e linf?citos (p<0,05) e uma diminui??o significativa de eosin?filos (p<0,05), quando
comparados ao grupo controle. Tamb?m houve diminui??o das citocinas inflamat?rias com
redu??o significativa na secre??o de IL-5 e IL-13 no LBA dos machos do grupo PNS1 (p<0,001 e p<0,01) e PNS2 (p<0,01 e p<0,01), quando comparados com o grupo controle.
Nas f?meas houve uma redu??o significativa na secre??o de IL-4, IL-5 e IL-13 nos grupos
PNS1 (p<0,05, p<0,001 e p<0,01) e PNS2 (p<0,01, p<0,001 e p<0,05)
Conclus?o: Os resultados deste estudo indicam que o estresse pr?-natal, a partir da segunda
semana de prenhez (PNS1), reduziu o impacto do desenvolvimento da asma em camundongos
f?meas na idade adulta, mostrando uma melhor fun??o pulmonar e menor resposta
inflamat?ria al?rgica no pulm?o.
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