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Estudo da atividade mioelétrica em exercícios isométricos com diferentes contrações / Study of myoeletric activity in isometric exercise with different contractionsEmanuele Moraes Mello 15 January 2007 (has links)
Para atividade isométrica há relativamente pouca fundamentação na literatura que aborde o contexto de sua variação em função da contração muscular. Assim, este trabalho buscou estudar exercícios isométricos realizados de formas distintas, com o objetivo de verificar variações na atividade mioelétrica. No exercício denominado dissipativo, a contração voluntária é realizada contra um fio inextensível, e no conservativo, a mesma carga é sustentada segurando um peso. Este estudo demonstrou experimentalmente que os sinais de eletromiografia de superfície são diferentes em função do tipo de força isométrica contra a qual o músculo contrai. Os resultados mostram que as diferenças entre os exercícios dissipativo e conservativo dependem do nível de força utilizado, sendo maior em níveis elevados. Os resultados levam a supor que a diferença está associada ao padrão de ativação muscular e ao tipo de fibra muscular recrutada de forma predominante, durante a execução de uma ou outra atividade. De maneira geral, as análises permitem inferir que os exercícios dissipativos apresentam maior ativação muscular e maior ativação de fibras de contração lenta. Já o conservativo, apresenta menor ativação muscular e maior ativação de fibras de contração rápida. As diferenças obtidas foram confirmadas pelas técnicas de visualização denominadas coordenadas paralelas e Viz3D. Estas apresentaram grande potencialidade para o estudo destes sinais, por possibilitar incluir os parâmetros de diferentes sujeitos e músculos como atributos dos exercícios, resultando numa avaliação globalizada. Isso permitiu afirmar que os exercícios apresentam características diferentes. / There are few studies about isometric activity at the literature that approaches the context of his variation in function of the muscle contraction. The aim of the present study is an evaluation of isometric exercises in different ways, analyzing variations at mioelectric activity. In the exercise named dissipative, the voluntary contraction pulls an inextensible wire, whereas in the exercise named conservative the same load is pulled by lifting weights. This study showed experimentally that the electromyography signals are different in function of the two kind of isometric exercises. The results show that the differences among the dissipative and conservative exercises depend on the level of force used, being larger in high levels. These results may be related to the different pattern of muscular activation and the muscular fiber type. The dissipative exercises show a larger muscular activation and larger activation of fibers of slow contraction, whereas the conservative have smaller muscular activation and larger activation of fast contraction fibers. The obtained differences were confirmed by the visualization techniques denominated parallel coordinates and Viz3D. These kind of analyses presented great potentiality for the study of these signals, making possible to include the parameters of subjects and muscles differences as exercises attributes, possibly a global evaluation. The conclusion of this work is that these two isometric exercises present different characteristics.
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Estudo da atividade mioelétrica em exercícios isométricos com diferentes contrações / Study of myoeletric activity in isometric exercise with different contractionsMello, Emanuele Moraes 15 January 2007 (has links)
Para atividade isométrica há relativamente pouca fundamentação na literatura que aborde o contexto de sua variação em função da contração muscular. Assim, este trabalho buscou estudar exercícios isométricos realizados de formas distintas, com o objetivo de verificar variações na atividade mioelétrica. No exercício denominado dissipativo, a contração voluntária é realizada contra um fio inextensível, e no conservativo, a mesma carga é sustentada segurando um peso. Este estudo demonstrou experimentalmente que os sinais de eletromiografia de superfície são diferentes em função do tipo de força isométrica contra a qual o músculo contrai. Os resultados mostram que as diferenças entre os exercícios dissipativo e conservativo dependem do nível de força utilizado, sendo maior em níveis elevados. Os resultados levam a supor que a diferença está associada ao padrão de ativação muscular e ao tipo de fibra muscular recrutada de forma predominante, durante a execução de uma ou outra atividade. De maneira geral, as análises permitem inferir que os exercícios dissipativos apresentam maior ativação muscular e maior ativação de fibras de contração lenta. Já o conservativo, apresenta menor ativação muscular e maior ativação de fibras de contração rápida. As diferenças obtidas foram confirmadas pelas técnicas de visualização denominadas coordenadas paralelas e Viz3D. Estas apresentaram grande potencialidade para o estudo destes sinais, por possibilitar incluir os parâmetros de diferentes sujeitos e músculos como atributos dos exercícios, resultando numa avaliação globalizada. Isso permitiu afirmar que os exercícios apresentam características diferentes. / There are few studies about isometric activity at the literature that approaches the context of his variation in function of the muscle contraction. The aim of the present study is an evaluation of isometric exercises in different ways, analyzing variations at mioelectric activity. In the exercise named dissipative, the voluntary contraction pulls an inextensible wire, whereas in the exercise named conservative the same load is pulled by lifting weights. This study showed experimentally that the electromyography signals are different in function of the two kind of isometric exercises. The results show that the differences among the dissipative and conservative exercises depend on the level of force used, being larger in high levels. These results may be related to the different pattern of muscular activation and the muscular fiber type. The dissipative exercises show a larger muscular activation and larger activation of fibers of slow contraction, whereas the conservative have smaller muscular activation and larger activation of fast contraction fibers. The obtained differences were confirmed by the visualization techniques denominated parallel coordinates and Viz3D. These kind of analyses presented great potentiality for the study of these signals, making possible to include the parameters of subjects and muscles differences as exercises attributes, possibly a global evaluation. The conclusion of this work is that these two isometric exercises present different characteristics.
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Eficácia do exercício físico com restrição de fluxo no antebraço do paciente com doença renal crônica pré-confecção de fístula arteriovenosaBARBOSA, Jefferson Belarmino Nunes 25 May 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-05-25 / CAPES / Na realização do exercício no antebraço as arteríolas dilatam-se por liberação de óxido nítrico (ON), aumentando o diâmetro e fluxo sanguíneo. O treinamento associado a restrição do fluxo sanguíneo (RFS) possibilita a realização de exercícios com baixa intensidade, favorecendo sua aplicação a pacientes intolerantes a elevadas cargas, como os doentes renais crônicos. Este trabalho será apresentado em dois artigos, sendo uma revisão e um artigo original. O objetivo deste estudo foi analisar a eficácia do exercício físico com restrição de fluxo sanguíneo sobre o diâmetro e o fluxo dos vasos, força muscular e circunferência do antebraço em pacientes com DRC anterior a confecção de FAV através de um ensaio clínico randomizado, duplo-cego, controlado. A pesquisa foi aprovada no comitê de ética em pesquisa da UFPE (CAAE 50810715.3.0000.5208) e cadastrada no Clinical Trials (NCT02619968). Foram recrutados pacientes do ambulatório de Nefrologia do Hospital das Clínicas da UFPE. A intervenção foi realizada durante 8 semanas, 5 dias da semana (2 em ambulatório e 3 em casa), divididos em 2 grupos: Grupo exercício restrição (GER) onde realizaram exercícios isométricos e isotônicos concêntricos para os músculos do antebraço associado a 50% de RFS em ambulatório e, em domicílio foram realizados exercícios isométricos sem a aplicação da RFS; o segundo, o grupo exercício (GE), realizaram os mesmos exercícios do GER, mas sem a aplicação da RFS. Foram avaliados o diâmetro e distensibilidade da veia cefálica, diâmetro e fluxo da artéria radial, força de preensão manual, circunferência do antebraço no pré e pós-treinamento. Participaram do estudo 26 pacientes (12 no grupo GER e 14 no grupo GE) com 4 perdas de seguimento. Os resultados mostraram aumento do diâmetro nos segmentos 2 e 10 cm da veia cefálica (p = 0,008, 0,001 respectivamente) para o grupo GE; no diâmetro da artéria radial nos segmentos 2, 10 e 20 cm (p = 0,005, p=0,021, p=0,018 respectivamente) no grupo GER e nos segmentos 10 e 20 cm (p = 0,017, p=0,026) para GE; na força de preensão manual no grupo GE (pré = 24,93; pós = 27,29; p = 0,003). Não houve diferença na comparação inter grupo em todas as variáveis. Concluímos que as duas modalidades de treinamento aumentaram o diâmetro da veia para o grupo GE e da artéria para o grupo GER. O grupo GE aumentou a força de preensão manual após o treinamento. / In performing the exercise on the forearm the arterioles dilate by release of nitric oxide (ON), increasing the diameter and blood flow. The training associated with restriction of blood flow (RBF) allows the accomplishment of exercises with low intensity, favoring its application to patients intolerant to high loads, such as chronic kidney patients. This paper will be presented in two articles, being a review and an original article. The aim of this study was to analyze the efficacy of exercise with restriction of blood flow on vessel diameter and flow, muscle strength and forearm circumference in patients with CKD prior to making AVF through a randomized, double-blind clinical trial , Controlled. The research was approved in the research ethics committee of UFPE (CAAE 50810715.3.0000.5208) and registered in Clinical Trials (NCT02619968). Patients were recruited from the Nephrology ambulatory of the Hospital das Clínicas of UFPE. The intervention was performed during 8 weeks, 5 days of the week (2 ambulatory and 3 at home), divided into 2 groups: Group exercise restriction (GER) where they performed concentric isometric and isotonic exercises for the muscles of the forearm associated with 50% Of RBF at ambulatory and, at home, isometric exercises were performed without the application of RBF; The second, the exercise group (GE), performed the same exercises of GER, but without the application of RBF. The diameter and distensibility of the cephalic vein, radial artery diameter and flow, hand grip strength, forearm circumference in the pre and post-training were evaluated. Twenty-six patients (12 in the GER group and 14 in the GE group) with 4 follow-up were enrolled in the study. The results showed increased diameter in segments 2 and 10 cm of the cephalic vein (p = 0,008, 0,001 respectively) for the GE group; (P = 0,017, p = 0,018, p = 0,018, respectively) in the GER group and in the segments 10 and 20 cm (p = 0,017, p = 0,026) for GE; In manual gripping force in the GE group (pre = 24,93, post = 27,29, p = 0,003). There was no difference in intergroup comparison across all variables. We conclude that the two training modalities increased the diameter of the vein for the GE group and the artery for the GER group. The GE group increased manual grip strength after training.
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Efeitos de um programa de resistência na força e massa muscular de idososRuzzarin, Ana Rúbia Camboim January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / ACKGROUND: The global population is aging. In the physiological process of aging, weight loss (sarcopenia) and muscle strength in elderly people, is responsible for the reduction of mobility, increased functional disability and physical dependence in this population. OBJECTIVE: This study aimed to compare the strength gains and muscle mass in elderly independents in a protocol of resistance, using elastic straps (group 1) and weights and leggings (group 2). PATIENTS AND METHODS: Experimental study with longitudinal design. The study sample consisted of 43 subjects. The application of the whole protocol was performed in the following order: a) initial assessment (anthropometric measurements, bioelectrical impedance analysis, socio-demographic, lifestyle, disease, heredity, medications, tests of strength); b) djustment period neuromuscular; c) protocols in order to gain strength resistance; d) final evaluation. The sample was stratified randomly into two groups. Group 1 - elastic straps (n = 21) and group 2 - dumbbells and leggings (n = 22). We adopted a significance level of 5%. Associations between categorical variables and the research group were analyzed using the chi-square test or Fisher exact. Quantitative variables at baseline or baseline were compared using the Student t test. ANOVA with repeated measures was used to compare the results of the protocols of resistance in the two periods of investigation (initial and final) between the two groups.RESULTS: Both groups were homogeneous with respect to all variables of interest to the survey at baseline. Significant differences (p <0. 05) between the two moments of the trial for the following variables: diameter of the thigh, waist, skinfolds, fat percentage, percentage of body fat-free mass, weight, body fat-free mass, weight body fat mass, body water test, chair stand and arm strength test. No differences were observed between the results of the two protocols resistência. CONCLUSION: Resistance exercise, performed with traditional elastic straps and weights, proved to be effective in recovery of weight loss and increased muscle strength in elderly independents. / INTRODUÇÃO: A população mundial está envelhecendo. No processo fisiológico do envelhecimento, a perda de massa (sarcopenia) e força muscular nos idosos é responsável pela redução de mobilidade, aumento da incapacidade funcional e dependência física nesta população. OBJETIVO: Este estudo teve como objetivo comparar os ganhos de força e massa muscular em idosos independentes em um protocolo de resistência, utilizando cintas elásticas (grupo 1) e pesos e caneleiras (grupo 2). PACIENTES E MÉTODOS: Estudo experimental com delineamento longitudinal. A amostra do estudo foi constituída por 43 sujeitos. A aplicação do protocolo foi executada na seguinte ordem: a) avaliação inicial (medidas antropométricas, bioimpedância, características sócio-demográficas, hábitos de vida, patologias, hereditariedade, medicações, testes de força); b) período de adaptação neuromuscular; c) protocolos de resistência visando ganho de força; d) avaliação final. A amostra foi estratificada, randomicamente, em dois grupos: grupo 1 – cintas elásticas (n = 21) e grupo 2 – halteres e caneleiras (n = 22). Adotou-se um nível de significância de 5%. As associações entre as variáveis categóricas e o grupo de pesquisa foram analisadas por meio do Teste de Quadrado ou Exato de Fisher. As variáveis quantitativas na condição inicial ou basal foram comparadas por meio do Teste t de Student. A ANOVA com medidas repetidas foi utilizada para comparar os resultados dos protocolos de resistência nos dois momentos da investigação (inicial e final) entre os dois grupos.RESULTADOS: Os dois grupos foram homogêneos com relação às variáveis de interesse da pesquisa na condição basal. Houve diferenças significativas (p<0,05) entre os dois momentos do ensaio para as seguintes variáveis: diâmetro da coxa, cintura, dobras cutâneas, percentagem de gordura, percentagem de massa livre de gordura corporal, peso massa livre de gordura corporal, peso massa de gordura corporal, água corporal, teste de sentar e levantar e teste de força de braço. Não foram observadas diferenças entre os resultados dos dois protocolos de resistência. 8 CONCLUSÃO: Os exercícios de resistência, realizados com cintas elásticas e pesos tradicionais, mostram-se eficazes na recuperação da perda de massa muscular e no aumento da força muscular em idosos independentes.
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Papel do treinamento resistido na composição corporal, indicadores de arquitetura muscular e funcionalidade de idososAllendorf, Diego Brum January 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015 / Background : The phenomenon of aging can affect muscle mass, muscle strength and functional independence. The decline of musculoskeletal tissue interferes significantly with the functional capacity of the elderly. However, the practice of regular resistance training can prevent and / or minimize these derived functional declines of aging. Objective : to verify the association among anthropometric variables and muscle thickness, functional independence and muscle strength in older adults who practice resistance training and those still physically active, but without practicing resistance training (RT).Method : Sectional study with a comparison group, observational and not probabilistic. The sample consisted of 114 elderly divided into two groups: resistance training group (RTG): 43 elderly individuals practicing RT; physically active group (GFA): 71 elderly considered physically active. The variables were collected: sociodemographic, anthropometric, functional independence and functionality. The instruments used were inelastic tape measure, caliper, ultrasound, test and sit-ups, dynamometer strength, TUG test. The sample was adjusted for sex, age, income and education. Results : Significant differences were found with regard to sex, marital status, income and education between investigated groups (p <0. 001). No significant differences were observed between the groups regarding the anthropometric variables (p> 0. 05) and muscle thickness (p> 0. 05). However, the GTR elderly group had a lower average travel time on the tug test (6. 24 ± 0. 86 seconds) compared to the GFA which averaged 11. 24 ± 4. 26 seconds (p = 0. 035).Conclusions : TR group elderly had significantly better performance in the TUG test, which is related to less risk of falls and fractures the elderly. / Introdução : O processo de envelhecimento pode afetar a massa e força muscular e independência funcional. O declínio do tecido musculoesquelético interfere significativamente na capacidade funcional dos idosos. Porém, a prática regular de treinamento resistido pode evitar e/ou minimizar estes declínios funcionais oriundos do processo de envelhecimento. Objetivo : verificar a associação entre variáveis antropométricas, de espessura de massa muscular e gordura, independência funcional e força muscular em idosos que praticam treinamento resistido (TR) e idosos considerados fisicamente ativos, porém sem praticar o treinamento resistido.Métodos : Estudo transversal com grupo de comparação, observacional e não probabilístico. A amostra foi composta por 114 idosos divididos em dois grupos: grupo TR (GTR): 43 idosos praticantes de TR; grupo fisicamente ativo (GFA): 71 idosos considerados fisicamente ativos. As variáveis coletadas foram: sociodemográficas, antropométricas e funcionalidade. Os instrumentos utilizados foram: fita métrica inelástica, adipômetro, ecógrafo, teste do senta e levanta, dinamômetro de força, AVD, TUG test. A amostra foi ajustada para sexo, idade, renda e escolaridade. Resultados : Encontrou-se diferenças significativas em relação ao sexo, estado civil, renda e escolaridade entre os grupos investigados (p<0,001). Não foram observadas diferenças significativas entre os grupos em relação às variáveis antropométricas (p>0,05) e espessuras musculares (p>0,05). Contudo, idosos do grupo GTR apresentaram uma média menor de tempo de deslocamento no TUG test (6,24±0,86 segundos) em relação ao GFA que apresentou uma média de 11,24±4,26 segundos (p= 0,035).Conclusão : idosos que praticam o TR apresentaram significativamente melhor desempenho no TUG test, que está relacionado com menor risco de quedas e fraturas em idosos.
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Efeitos do exercício isométrico sobre os índices de pressão arterial e frequência cardíaca em adultos : meta-análisesVieira, Izabella de Oliveira 07 August 2017 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The effects of isometric exercises on blood pressure (BP) and heart rate (HR) indexes have been investigated. However, the samples are usually reduced, which makes it difficult to generalize the data. Systematic reviews with meta-analyzes are presented as alternatives because it allows the grouping of data from different studies. Thus, the objective of this study was to evaluate the influence of age on acute PA and HR changes in adults generated by isometric exercise (Study I), as well as to investigate the chronic effects on these same parameters (Study II). To do so, we searched the PubMed, Lilacs, Scopus and PeDro databases for clinical trials published until May 23, 2016 that evaluated changes in BP and HR in adults after isometric exercises and performed with subjects> 18 years. The studies that studied the responses after an isometric exercise session were selected and separated according to the age of the sample, <and> 60 years, to analyze the influence of age on the acute effect. Those with intervention period ≥4 weeks were selected for chronic effect assessment. Thus, 4 articles were included in study I and, although half of the studies were performed with adults and the other with the elderly, the direct comparison of the studies was not performed, due to divergences between the exercise characteristics used. In study II, 2 studies were identified that demonstrated that isometric manual grip training is able to significantly reduce SBP and MAP only, -1.58 [-2.64, -0.51], p = 0.004, and -0.91 [-1.58, -0.24], p = 0.008, respectively, after an intervention period of 8-10 weeks. Thus, it was observed a need to produce studies that seek to evaluate the acute responses to isometric exercise protocols with similar characteristics used in current chronic training programs, especially in the elderly and hypertensive, so that questions about risk and differences between Populations are identified. In addition, isometric manual grip training significantly reduces systolic BP and mean BP of adults. However, studies with different samples and modalities of different isometries are still necessary to safely subsidize the use of this training modality in the management of hypertension. / Os efeitos de exercícios isométricos sobre os índices de pressão arterial (PA) e frequência cardíaca (FC) vêm sendo investigado. No entanto, as amostras costumam ser reduzidas o que dificulta a generalização dos dados. Revisões sistemáticas com meta-análises se apresentam como alternativas por possibilitar o agrupamento dos dados de diferentes estudos. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar na literatura a influência da idade sobre as alterações agudas de PA e FC de adultos geradas pelo exercício isométrico (Estudo I), bem como investigar os efeitos crônicos sobre estes mesmos parâmetros (Estudo II). Para tal, foram realizadas buscas nas bases de dados: PubMed, Lilacs, Scopus e PeDro, por ensaios clínicos publicados até 23 de Maio de 2016 que avaliaram mudanças de PA e FC em adultos após exercícios isométricos e realizados com sujeitos com idade >18. Os estudos que estudaram as respostas após uma sessão de exercício isométrico foram selecionados e separados de acordo com a idade da amostra, < e > 60 anos, para análise da influência da idade sobre o efeito agudo. Aqueles com período de intervenção ≥4 semanas foram selecionados para avaliação de efeito crônico. Assim, foram incluídos 4 artigos no estudo I e, apesar de metade dos trabalhos ter sido realizada com adultos e a outra com idosos, a comparação direta dos estudos não foi realizada, devido às divergências entre as características de exercício utilizadas. No estudo II, foram identificados 2 trabalhos que demonstraram que o treino isométrico de preensão manual é capaz de reduzir significativamente apenas a PAS e a PAM, -1,58 [ -2,64 , -0,51 ] , p = 0,004, e -0,91 [-1,58 , -0,24], p = 0,008, respectivamente, após um período de intervenção de 8-10 semanas. Com isso, observou-se uma necessidade de produção de trabalhos que busquem avaliar as respostas agudas a protocolos de exercicio isométrico com caracteristicas similares as utilizadas nos programas de treinamentos crônicos atuais, sobretudo em idosos e hipertensos, para que questões sobre o risco e diferenças entre as populações sejam identificadas. Além disso, o treino de preensão manual isométrico reduz significativamente a PA sistolica e PA média de adultos. Todavia ,estudos com amostras diferentes e modalilidades de isometrias diferentes ainda são necessarios para subsidiar com segurança a utilização desta modalidade de treino no manejo da hipertensão. / São Cristóvão, SE
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