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Morbidade e mortalidade de recém-nascido pré-termo de mães portadoreas de corioamnionite histológica / Morbidity and Mortality of Preterm Newborns of mothers with histological ChorioamnionitisKandler, Ingrid 18 August 2017 (has links)
Introdução: A infecção amniótica e a corioamnionite (CAM) são determinantes de infecções materna e do recém-nascido, parturição e nascimento prematuro, morbidade e mortalidade pós-natal. Embora métodos clínicos, histopatológicos, microbiológicos, bioquímicos e moleculares possam diagnosticar CAM, muitos serviços hospitalares não examinam as placentas das parturientes, permanecendo muitos casos sem diagnóstico. O presente estudo utiliza o exame extemporâneo do cório placentário (EECP) proposto por Blanc em 1959 para o diagnóstico de CAM em mães que tiveram Recém-Nascido Pré- Termo (RNPT) e avaliou a morbidade e mortalidade nesse grupo de pacientes. Objetivo: Verificar a relação entre a CAM histológica e o prognóstico do RNPT nascidos no ano de 2012 no Hospital Universitário Cassiano Antônio de Moraes (HUCAM) em Vitória - ES. Justificativa: A maioria dos óbitos do período neonatal continua sendo por sepse, e esta também leva muitas sequelas no RNPT, assim exames que possam auxiliar no diagnóstico precoce da sepse neonatal ajudarão na instituição rápida do tratamento e consequentemente redução das sequelas, da mortalidade neonatal e redução dos índices de mortalidade neonatal e mortalidade infantil. Hipótese: RNPT filhos de mães com CAM terão mais complicações pós-parto, tais como: sepse neonatal, insuficiência respiratória, asfixia perinatal e óbito do que aqueles cujas mães não tiveram CAM. Metodologia: Estudo transversal, onde todas as placentas examinadas e laudadas no ano de 2012, no laboratório de Patologia do HUCAM em Vitória, ES, foram analisadas em conjunto com a evolução dos RNPT. Os casos foram categorizados por idade gestacional, desfecho perinatal e presença ou ausência de CAM. Resultados: No presente estudo foram selecionados 274 RNPT, desses 61 (22,2%) as placentas foram positivas para CAM e 213 (77,8%) as placentas foram negativas CAM. Quanto ao sexo (51,5%) eram masculinos (48,5%) eram femininos e não houve diferença estatiscamente significante.Quanto ao Apgar 5\', 14 (5,1%) tiveram Apgar menor ou igual a 5 e 260 (94,9%) tiveram Apgar maior do que 5.Quanto ao peso, nos RNPT selecionados 82 (29,9%) foram classificados como PIG, 184 (67,2%) foram classificados como AIG e 8 (2,9%) foram classificados como GIG.Quanto a necessidade de oxigenioterapia 154 (56,2%) necessitaram de suporte ventilatório e oxigênio nas primeiras 72 horas de vida e 116 (42,4%) ficaram em ar ambiente, sem necessidade de oxigênio nas primeiras 72 hs de vida. Quanto a sepse neonatal 140 (51%) tiveram hemograma classificado pelo Escore de Rodwell menor ou igual a 3, ou seja, sem risco para sepse neonatal precoce e 16 (5,9%) tiveram Escore Rodwell maior ou igual a 3, com risco para sepse neonatal precoce. Quanto o desfecho do RNPT, 169 (61,7%) dos casos receberam alta, 78 (28,5%) foram transferidos para outras Unidade de Terapia intensiva Neonatal (UTIN) devido superlotação do HUCAM e 27 (9,9%) dos casos foram a óbito.Teste t para médias e Teste de Mann-Whitney, foi encontrada diferença estatisticamente significante nas variáveis: Idade gestacional, Peso ao nascer, Estatura ao nascimento (EM), Pressão Arterial Média (PAM), número total de leucócitos (LEUCO) e proteína C reativa (PCR), já as variáveis frequência cardíaca (FC), temperatura axilar (TAX), leucócitos imaturos (IMAT), leucócitos segmentados (SEG) e plaquetas (PLAQ) não houve diferença estatística significante entre os grupos com CAM e sem CAM. Discussão: O estudo demonstrou que os RNPT nascidos de mães com CAM são mais graves, pois tem mais chances de nascerem asfixiados, ter insuficiência respiratória grave com necessidade de VPM, sepse neonatal precoce e vão mais a óbito do que os RNPT de mães sem CAM. Conclusão: Se a gestante apresentar sinais clínicos de infecção no trabalho de parto, deve-se ficar atento ao suporte que será dado ao RNPT, pois ele tem mais chances de apresentar complicações ao nascimento tais como, asfixia e insuficiência respiratória. Assim o EECP deve ser feito o mais rápido possível e o resultado entregue a equipe de Neonatologia do serviço para que a terapêutica antimicrobiana seja instituída precocemente e não precise aguardar alterações no hemograma e PCR e/ou na clínica do paciente para ter o início do tratamento da infecção / Introduction: Amniotic infection and chorioamnionitis (CAM) are determinants of maternal and newborn infections, parturition and preterm birth, postnatal morbidity and mortality. Although clinical, histopathological, microbiological, biochemical and molecular methods can diagnose CAM, many hospital services do not examine the placenta of the parturients, many cases remain undiagnosed. The present study utilizes extemporaneous placental laryngoscopy (ECC) proposed by Blanc in 1959 for the diagnosis of CAM in mothers who had Preterm Newborn (PTNB) and evaluated morbidity and mortality in this group of patients. Objective: To verify the relationship between the histological CAM and the prognosis of the PTNB born in 2012 at the Cassiano Antônio de Moraes University Hospital (HUCAM) in Vitória - ES. Rationale: Most neonatal deaths continue to be sepsis, and this also leads to many sequels in PTNB, so tests that may help in the early diagnosis of neonatal sepsis will aid in the rapid institution of treatment and consequently reduction of sequelae, neonatal mortality, and Reduction of neonatal mortality rates and infant mortality. Hypothesis: Children born to mothers with CAM will have more postpartum complications such as: neonatal sepsis, respiratory failure, perinatal asphyxia and death than those whose mothers did not have CAM. Methodology: Cross-sectional study, in which all the placentas examined and lauded in 2012, in the HUCAM pathology laboratory in Vitória, ES, were analyzed together with the evolution of the PTNBs. The cases were categorized by gestational age, perinatal outcome and presence or absence of CAM. Results: In the present study, 274 PTNBs were selected, of which 61 (22.2%) placentas were positive for CAM and 213 (77.8%) placentas were CAM negative. As for the gender (51.5%) were male (48.5%) were female and there was no statistically significant difference. As for Apgar 5 \', 14 (5.1%) had Apgar less than or equal to 5 and 260 9%) had Apgar greater than 5. Regarding weight, 82 (29.9%) were classified as PIG, 184 (67.2%) were classified as AIG, and 8 (2.9%) were (56.2%) required ventilatory support and oxygen in the first 72 hours of life, and 116 (42.4%) remained in ambient air, with no need for oxygen in the first 72 hours of life. life. As for neonatal sepsis, 140 (51%) had a hemogram classified by Rodwell score less than or equal to 3, that is, without risk for early neonatal sepsis, and 16 (5.9%) had Rodwell score greater than or equal to 3, with risk For early neonatal sepsis. Regarding the outcome of the PTNB, 169 (61.7%) of the cases were discharged, 78 (28.5%) were transferred to other NICUs due to overcrowding of HUCAM and 27 (9.9%) of the cases died. For mean and Mann-Whitney tests, a statistically significant difference was found in the following variables: gestational age, birth weight, height at birth, mean arterial pressure (MAP), total leukocyte count (LEUCO) and C-reactive protein PCR), the variables heart rate (HR), axillary temperature (TAX), immature leukocytes (IMAT), segmented leukocytes (SEG) and platelets (PLAQ) were not statistically significant between CAM and CAM groups. Discussion: The study showed that the infants born to mothers with CAM are more severe, as they are more likely to be asphyxiated, have severe respiratory insufficiency with need for MVP, early neonatal sepsis and more than death of the infants of mothers without CAM. Conclusion: If the pregnant woman presents clinical signs of infection in labor, one should be aware of the support that will be given to the PTNB, since it is more likely to present complications at birth, such as asphyxia and respiratory failure. Thus the EECP must be done as soon as possible and the result delivered to the Neonatology team of the service so that the antimicrobial therapy is instituted early and does not have to wait for changes in the blood count and PCR and / or in the patient\'s clinic to have the beginning of the treatment Infection
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Morbidade e mortalidade de recém-nascido pré-termo de mães portadoreas de corioamnionite histológica / Morbidity and Mortality of Preterm Newborns of mothers with histological ChorioamnionitisIngrid Kandler 18 August 2017 (has links)
Introdução: A infecção amniótica e a corioamnionite (CAM) são determinantes de infecções materna e do recém-nascido, parturição e nascimento prematuro, morbidade e mortalidade pós-natal. Embora métodos clínicos, histopatológicos, microbiológicos, bioquímicos e moleculares possam diagnosticar CAM, muitos serviços hospitalares não examinam as placentas das parturientes, permanecendo muitos casos sem diagnóstico. O presente estudo utiliza o exame extemporâneo do cório placentário (EECP) proposto por Blanc em 1959 para o diagnóstico de CAM em mães que tiveram Recém-Nascido Pré- Termo (RNPT) e avaliou a morbidade e mortalidade nesse grupo de pacientes. Objetivo: Verificar a relação entre a CAM histológica e o prognóstico do RNPT nascidos no ano de 2012 no Hospital Universitário Cassiano Antônio de Moraes (HUCAM) em Vitória - ES. Justificativa: A maioria dos óbitos do período neonatal continua sendo por sepse, e esta também leva muitas sequelas no RNPT, assim exames que possam auxiliar no diagnóstico precoce da sepse neonatal ajudarão na instituição rápida do tratamento e consequentemente redução das sequelas, da mortalidade neonatal e redução dos índices de mortalidade neonatal e mortalidade infantil. Hipótese: RNPT filhos de mães com CAM terão mais complicações pós-parto, tais como: sepse neonatal, insuficiência respiratória, asfixia perinatal e óbito do que aqueles cujas mães não tiveram CAM. Metodologia: Estudo transversal, onde todas as placentas examinadas e laudadas no ano de 2012, no laboratório de Patologia do HUCAM em Vitória, ES, foram analisadas em conjunto com a evolução dos RNPT. Os casos foram categorizados por idade gestacional, desfecho perinatal e presença ou ausência de CAM. Resultados: No presente estudo foram selecionados 274 RNPT, desses 61 (22,2%) as placentas foram positivas para CAM e 213 (77,8%) as placentas foram negativas CAM. Quanto ao sexo (51,5%) eram masculinos (48,5%) eram femininos e não houve diferença estatiscamente significante.Quanto ao Apgar 5\', 14 (5,1%) tiveram Apgar menor ou igual a 5 e 260 (94,9%) tiveram Apgar maior do que 5.Quanto ao peso, nos RNPT selecionados 82 (29,9%) foram classificados como PIG, 184 (67,2%) foram classificados como AIG e 8 (2,9%) foram classificados como GIG.Quanto a necessidade de oxigenioterapia 154 (56,2%) necessitaram de suporte ventilatório e oxigênio nas primeiras 72 horas de vida e 116 (42,4%) ficaram em ar ambiente, sem necessidade de oxigênio nas primeiras 72 hs de vida. Quanto a sepse neonatal 140 (51%) tiveram hemograma classificado pelo Escore de Rodwell menor ou igual a 3, ou seja, sem risco para sepse neonatal precoce e 16 (5,9%) tiveram Escore Rodwell maior ou igual a 3, com risco para sepse neonatal precoce. Quanto o desfecho do RNPT, 169 (61,7%) dos casos receberam alta, 78 (28,5%) foram transferidos para outras Unidade de Terapia intensiva Neonatal (UTIN) devido superlotação do HUCAM e 27 (9,9%) dos casos foram a óbito.Teste t para médias e Teste de Mann-Whitney, foi encontrada diferença estatisticamente significante nas variáveis: Idade gestacional, Peso ao nascer, Estatura ao nascimento (EM), Pressão Arterial Média (PAM), número total de leucócitos (LEUCO) e proteína C reativa (PCR), já as variáveis frequência cardíaca (FC), temperatura axilar (TAX), leucócitos imaturos (IMAT), leucócitos segmentados (SEG) e plaquetas (PLAQ) não houve diferença estatística significante entre os grupos com CAM e sem CAM. Discussão: O estudo demonstrou que os RNPT nascidos de mães com CAM são mais graves, pois tem mais chances de nascerem asfixiados, ter insuficiência respiratória grave com necessidade de VPM, sepse neonatal precoce e vão mais a óbito do que os RNPT de mães sem CAM. Conclusão: Se a gestante apresentar sinais clínicos de infecção no trabalho de parto, deve-se ficar atento ao suporte que será dado ao RNPT, pois ele tem mais chances de apresentar complicações ao nascimento tais como, asfixia e insuficiência respiratória. Assim o EECP deve ser feito o mais rápido possível e o resultado entregue a equipe de Neonatologia do serviço para que a terapêutica antimicrobiana seja instituída precocemente e não precise aguardar alterações no hemograma e PCR e/ou na clínica do paciente para ter o início do tratamento da infecção / Introduction: Amniotic infection and chorioamnionitis (CAM) are determinants of maternal and newborn infections, parturition and preterm birth, postnatal morbidity and mortality. Although clinical, histopathological, microbiological, biochemical and molecular methods can diagnose CAM, many hospital services do not examine the placenta of the parturients, many cases remain undiagnosed. The present study utilizes extemporaneous placental laryngoscopy (ECC) proposed by Blanc in 1959 for the diagnosis of CAM in mothers who had Preterm Newborn (PTNB) and evaluated morbidity and mortality in this group of patients. Objective: To verify the relationship between the histological CAM and the prognosis of the PTNB born in 2012 at the Cassiano Antônio de Moraes University Hospital (HUCAM) in Vitória - ES. Rationale: Most neonatal deaths continue to be sepsis, and this also leads to many sequels in PTNB, so tests that may help in the early diagnosis of neonatal sepsis will aid in the rapid institution of treatment and consequently reduction of sequelae, neonatal mortality, and Reduction of neonatal mortality rates and infant mortality. Hypothesis: Children born to mothers with CAM will have more postpartum complications such as: neonatal sepsis, respiratory failure, perinatal asphyxia and death than those whose mothers did not have CAM. Methodology: Cross-sectional study, in which all the placentas examined and lauded in 2012, in the HUCAM pathology laboratory in Vitória, ES, were analyzed together with the evolution of the PTNBs. The cases were categorized by gestational age, perinatal outcome and presence or absence of CAM. Results: In the present study, 274 PTNBs were selected, of which 61 (22.2%) placentas were positive for CAM and 213 (77.8%) placentas were CAM negative. As for the gender (51.5%) were male (48.5%) were female and there was no statistically significant difference. As for Apgar 5 \', 14 (5.1%) had Apgar less than or equal to 5 and 260 9%) had Apgar greater than 5. Regarding weight, 82 (29.9%) were classified as PIG, 184 (67.2%) were classified as AIG, and 8 (2.9%) were (56.2%) required ventilatory support and oxygen in the first 72 hours of life, and 116 (42.4%) remained in ambient air, with no need for oxygen in the first 72 hours of life. life. As for neonatal sepsis, 140 (51%) had a hemogram classified by Rodwell score less than or equal to 3, that is, without risk for early neonatal sepsis, and 16 (5.9%) had Rodwell score greater than or equal to 3, with risk For early neonatal sepsis. Regarding the outcome of the PTNB, 169 (61.7%) of the cases were discharged, 78 (28.5%) were transferred to other NICUs due to overcrowding of HUCAM and 27 (9.9%) of the cases died. For mean and Mann-Whitney tests, a statistically significant difference was found in the following variables: gestational age, birth weight, height at birth, mean arterial pressure (MAP), total leukocyte count (LEUCO) and C-reactive protein PCR), the variables heart rate (HR), axillary temperature (TAX), immature leukocytes (IMAT), segmented leukocytes (SEG) and platelets (PLAQ) were not statistically significant between CAM and CAM groups. Discussion: The study showed that the infants born to mothers with CAM are more severe, as they are more likely to be asphyxiated, have severe respiratory insufficiency with need for MVP, early neonatal sepsis and more than death of the infants of mothers without CAM. Conclusion: If the pregnant woman presents clinical signs of infection in labor, one should be aware of the support that will be given to the PTNB, since it is more likely to present complications at birth, such as asphyxia and respiratory failure. Thus the EECP must be done as soon as possible and the result delivered to the Neonatology team of the service so that the antimicrobial therapy is instituted early and does not have to wait for changes in the blood count and PCR and / or in the patient\'s clinic to have the beginning of the treatment Infection
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Colonização de gestantes pelo estreptococo do grupo B : prevalência, fatores associados e cepas virulentasCarvalho, Rui Lara de January 2009 (has links)
Introdução: O estreptococo do grupo B (EGB) tem sido motivo de preocupação para obstetras e neonatologistas pela possibilidade de sepse neonatal, que apresenta um risco importante de mortalidade. O rastreamento do EGB entre 35-37 semanas associado com a profilaxia intra-parto com penicilina cristalina tem propiciado uma diminuição de sepse neonatal precoce por EGB. O índice de colonização por EGB é muito variável de acordo com região e condição social das gestantes. A freqüência de clones virulentos é desconhecida em nosso meio. Objetivos: 1 - Determinar a prevalência de EGB no trato genital-anal em gestantes que internam no Centro Obstétrico de um Hospital Universitário na Cidade de Porto Alegre, verificando também os fatores associados a esta colonização. 2- Verificar a presença de cepas invasivas do EGB nos casos positivos Métodos: O estudo envolveu 319 gestantes, com idade gestacional que variou entre24 e 41 semanas, que internaram na Maternidade do Hospital São Lucas da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Nestas pacientes foi feito um swab vaginal-anal e semeado em meio de cultura Todd-Hewitt. As amostras positivas para EGB foram enviadas para realização de reação em cadeia da polimerase (PCR) para extração do DNA e tipagem de cepas altamente virulentas do EGB. Resultados: A prevalência de EGB encontrada foi de 23,4% (IC 95%: 17,8- 27,2). Em relação aos possíveis fatores associados a colonização a variável idade mostrou uma tendência de maior colonização em pacientes com mais de 30 anos, quando comparada com idades mais jovens. Isso também aconteceu em relação a comparação com a cor da paciente onde apareceu uma tendência de maior colonização em pacientes de cor preta ou mista. As pacientes com idade gestacional abaixo de 35 semanas apresentaram um índice de colonização inferior às gestantes entre 35-37 semanas e também entre 37-39 semanas. A presença de ruptura prematura das membranas ovulares não apareceu como fator associado a índice maior de colonização pelo EGB. Em relação a freqüência de cepas virulentas a análise de 60 casos revelou 10 casos positivos (16,6%) para clone "sequence typing" - 17 (ST-17). Conclusões: A prevalência de EGB encontrado em nosso estudo é similar aos índices de países desenvolvidos, que realizam o rastreamento rotineiro no prénatal e fazem a intervenção com profilaxia intra-parto nos casos positivos. Houve um maior índice de colonização em gestações à termo comparadas com gestações de pré-termo. A freqüência de cepas "altamente virulentas" encontrada foi 16,6%. / Background: Group B Streptococcus (GBS) has been of concern to obstetrician and neonatologists to the possibility of neonatal sepsis, which presents a significant risk of mortality. Screening for GBS between 35-37 weeks associated with intrapartum prophylaxis with crystalline penicillin has resulted in reduction of neonatal sepsis by GBS. The rate of GBS colonization varies widely according to region and social status of women. The frequency of virulent clones is unknown in our contry. Objectives: 1. To determine the prevalence of GBS in the genital-anal tract of pregnant patients that are hospitalized at the obstetric center of a University Hospital of Porto Alegre, also check the factors associated with this colonization. 2. Verify the presence of invasive strains of GBS positive cases Methods: The study involved 319 pregnant women with gestational ages ranging from 24 and 41 weeks, who were hospitalized at the São Lucas Hospital of Catholic University of Rio Grande do Sul. These patients was done a vaginalanal swab and seeded un culture medium Todd-Hewitt. Samples positive for GBS were sent to carry out polymerase chain reaction (PCR) for DNA extraction and typing of higly virulent strains of GBS. Results: GBS prevalence found was 23.4% (CI 95%: 17.8-27.2). Regarding the possible factors associated with colonization of the age variable showed a trend of increased colonization in patients over 30 years compared with younger ages. This also happened for comparison with the color of the patient where it appeared a tend of increased colonization in patients of gestacional age below 35 weeks among pregnant women at 35-37 weeks and between 37-39 weeks. The presence of premature rupture of ovular membranes did not appear as a factor associated with higer rate of GBS colonization. Regarding the frequency of virulent strains analysis of 60 cases revealed 10 positive cases (16.6%) to clone sequence typing -17 (ST-17). Conclusions: GBS prevalence found in our study is similar to rates in developed countries, carrying out routine screening during prenatal care and make a intervention with intrapartum prophylaxis in positive cases. There was a higer rate of colonization in term pregnacies compared with preterm. The frequency of strains "highly virulent" found was 16.6%.
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Colonização de gestantes pelo estreptococo do grupo B : prevalência, fatores associados e cepas virulentasCarvalho, Rui Lara de January 2009 (has links)
Introdução: O estreptococo do grupo B (EGB) tem sido motivo de preocupação para obstetras e neonatologistas pela possibilidade de sepse neonatal, que apresenta um risco importante de mortalidade. O rastreamento do EGB entre 35-37 semanas associado com a profilaxia intra-parto com penicilina cristalina tem propiciado uma diminuição de sepse neonatal precoce por EGB. O índice de colonização por EGB é muito variável de acordo com região e condição social das gestantes. A freqüência de clones virulentos é desconhecida em nosso meio. Objetivos: 1 - Determinar a prevalência de EGB no trato genital-anal em gestantes que internam no Centro Obstétrico de um Hospital Universitário na Cidade de Porto Alegre, verificando também os fatores associados a esta colonização. 2- Verificar a presença de cepas invasivas do EGB nos casos positivos Métodos: O estudo envolveu 319 gestantes, com idade gestacional que variou entre24 e 41 semanas, que internaram na Maternidade do Hospital São Lucas da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Nestas pacientes foi feito um swab vaginal-anal e semeado em meio de cultura Todd-Hewitt. As amostras positivas para EGB foram enviadas para realização de reação em cadeia da polimerase (PCR) para extração do DNA e tipagem de cepas altamente virulentas do EGB. Resultados: A prevalência de EGB encontrada foi de 23,4% (IC 95%: 17,8- 27,2). Em relação aos possíveis fatores associados a colonização a variável idade mostrou uma tendência de maior colonização em pacientes com mais de 30 anos, quando comparada com idades mais jovens. Isso também aconteceu em relação a comparação com a cor da paciente onde apareceu uma tendência de maior colonização em pacientes de cor preta ou mista. As pacientes com idade gestacional abaixo de 35 semanas apresentaram um índice de colonização inferior às gestantes entre 35-37 semanas e também entre 37-39 semanas. A presença de ruptura prematura das membranas ovulares não apareceu como fator associado a índice maior de colonização pelo EGB. Em relação a freqüência de cepas virulentas a análise de 60 casos revelou 10 casos positivos (16,6%) para clone "sequence typing" - 17 (ST-17). Conclusões: A prevalência de EGB encontrado em nosso estudo é similar aos índices de países desenvolvidos, que realizam o rastreamento rotineiro no prénatal e fazem a intervenção com profilaxia intra-parto nos casos positivos. Houve um maior índice de colonização em gestações à termo comparadas com gestações de pré-termo. A freqüência de cepas "altamente virulentas" encontrada foi 16,6%. / Background: Group B Streptococcus (GBS) has been of concern to obstetrician and neonatologists to the possibility of neonatal sepsis, which presents a significant risk of mortality. Screening for GBS between 35-37 weeks associated with intrapartum prophylaxis with crystalline penicillin has resulted in reduction of neonatal sepsis by GBS. The rate of GBS colonization varies widely according to region and social status of women. The frequency of virulent clones is unknown in our contry. Objectives: 1. To determine the prevalence of GBS in the genital-anal tract of pregnant patients that are hospitalized at the obstetric center of a University Hospital of Porto Alegre, also check the factors associated with this colonization. 2. Verify the presence of invasive strains of GBS positive cases Methods: The study involved 319 pregnant women with gestational ages ranging from 24 and 41 weeks, who were hospitalized at the São Lucas Hospital of Catholic University of Rio Grande do Sul. These patients was done a vaginalanal swab and seeded un culture medium Todd-Hewitt. Samples positive for GBS were sent to carry out polymerase chain reaction (PCR) for DNA extraction and typing of higly virulent strains of GBS. Results: GBS prevalence found was 23.4% (CI 95%: 17.8-27.2). Regarding the possible factors associated with colonization of the age variable showed a trend of increased colonization in patients over 30 years compared with younger ages. This also happened for comparison with the color of the patient where it appeared a tend of increased colonization in patients of gestacional age below 35 weeks among pregnant women at 35-37 weeks and between 37-39 weeks. The presence of premature rupture of ovular membranes did not appear as a factor associated with higer rate of GBS colonization. Regarding the frequency of virulent strains analysis of 60 cases revealed 10 positive cases (16.6%) to clone sequence typing -17 (ST-17). Conclusions: GBS prevalence found in our study is similar to rates in developed countries, carrying out routine screening during prenatal care and make a intervention with intrapartum prophylaxis in positive cases. There was a higer rate of colonization in term pregnacies compared with preterm. The frequency of strains "highly virulent" found was 16.6%.
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Colonização de gestantes pelo estreptococo do grupo B : prevalência, fatores associados e cepas virulentasCarvalho, Rui Lara de January 2009 (has links)
Introdução: O estreptococo do grupo B (EGB) tem sido motivo de preocupação para obstetras e neonatologistas pela possibilidade de sepse neonatal, que apresenta um risco importante de mortalidade. O rastreamento do EGB entre 35-37 semanas associado com a profilaxia intra-parto com penicilina cristalina tem propiciado uma diminuição de sepse neonatal precoce por EGB. O índice de colonização por EGB é muito variável de acordo com região e condição social das gestantes. A freqüência de clones virulentos é desconhecida em nosso meio. Objetivos: 1 - Determinar a prevalência de EGB no trato genital-anal em gestantes que internam no Centro Obstétrico de um Hospital Universitário na Cidade de Porto Alegre, verificando também os fatores associados a esta colonização. 2- Verificar a presença de cepas invasivas do EGB nos casos positivos Métodos: O estudo envolveu 319 gestantes, com idade gestacional que variou entre24 e 41 semanas, que internaram na Maternidade do Hospital São Lucas da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Nestas pacientes foi feito um swab vaginal-anal e semeado em meio de cultura Todd-Hewitt. As amostras positivas para EGB foram enviadas para realização de reação em cadeia da polimerase (PCR) para extração do DNA e tipagem de cepas altamente virulentas do EGB. Resultados: A prevalência de EGB encontrada foi de 23,4% (IC 95%: 17,8- 27,2). Em relação aos possíveis fatores associados a colonização a variável idade mostrou uma tendência de maior colonização em pacientes com mais de 30 anos, quando comparada com idades mais jovens. Isso também aconteceu em relação a comparação com a cor da paciente onde apareceu uma tendência de maior colonização em pacientes de cor preta ou mista. As pacientes com idade gestacional abaixo de 35 semanas apresentaram um índice de colonização inferior às gestantes entre 35-37 semanas e também entre 37-39 semanas. A presença de ruptura prematura das membranas ovulares não apareceu como fator associado a índice maior de colonização pelo EGB. Em relação a freqüência de cepas virulentas a análise de 60 casos revelou 10 casos positivos (16,6%) para clone "sequence typing" - 17 (ST-17). Conclusões: A prevalência de EGB encontrado em nosso estudo é similar aos índices de países desenvolvidos, que realizam o rastreamento rotineiro no prénatal e fazem a intervenção com profilaxia intra-parto nos casos positivos. Houve um maior índice de colonização em gestações à termo comparadas com gestações de pré-termo. A freqüência de cepas "altamente virulentas" encontrada foi 16,6%. / Background: Group B Streptococcus (GBS) has been of concern to obstetrician and neonatologists to the possibility of neonatal sepsis, which presents a significant risk of mortality. Screening for GBS between 35-37 weeks associated with intrapartum prophylaxis with crystalline penicillin has resulted in reduction of neonatal sepsis by GBS. The rate of GBS colonization varies widely according to region and social status of women. The frequency of virulent clones is unknown in our contry. Objectives: 1. To determine the prevalence of GBS in the genital-anal tract of pregnant patients that are hospitalized at the obstetric center of a University Hospital of Porto Alegre, also check the factors associated with this colonization. 2. Verify the presence of invasive strains of GBS positive cases Methods: The study involved 319 pregnant women with gestational ages ranging from 24 and 41 weeks, who were hospitalized at the São Lucas Hospital of Catholic University of Rio Grande do Sul. These patients was done a vaginalanal swab and seeded un culture medium Todd-Hewitt. Samples positive for GBS were sent to carry out polymerase chain reaction (PCR) for DNA extraction and typing of higly virulent strains of GBS. Results: GBS prevalence found was 23.4% (CI 95%: 17.8-27.2). Regarding the possible factors associated with colonization of the age variable showed a trend of increased colonization in patients over 30 years compared with younger ages. This also happened for comparison with the color of the patient where it appeared a tend of increased colonization in patients of gestacional age below 35 weeks among pregnant women at 35-37 weeks and between 37-39 weeks. The presence of premature rupture of ovular membranes did not appear as a factor associated with higer rate of GBS colonization. Regarding the frequency of virulent strains analysis of 60 cases revealed 10 positive cases (16.6%) to clone sequence typing -17 (ST-17). Conclusions: GBS prevalence found in our study is similar to rates in developed countries, carrying out routine screening during prenatal care and make a intervention with intrapartum prophylaxis in positive cases. There was a higer rate of colonization in term pregnacies compared with preterm. The frequency of strains "highly virulent" found was 16.6%.
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Detecção do gene 16Sr-RNA e identificação de patógenos bacterianos, causadores de sepse neonatal precoce, pela técnica da RFLP-PCR ("Restriction Fragment Length Polymorfism - Polymerase Chain Reaction") / Detection of gene 16SR-RNA and identification of bacterail pathogens which cause neonatal sepsis through technique of RFLP-PCR - restriction fragmente lenght polymorfism - polymerase chain reactionPavan, Tycha Bianca Sabaini, 1983- 23 August 2018 (has links)
Orientador: Sergio Tadeu Martins Marba / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-23T19:06:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2013 / Resumo: O objetivo do trabalho foi descrever e avaliar a capacidade da "RFLP-PCR" para detectar patógenos bacterianos em recém-nascidos (RN) e determinar seu uso diagnóstico na sepse neonatal precoce (SNP). Foram avaliados RNs assintomáticos, filhos de gestantes com fatores de risco para infecção ovular e RNs com apresentação de sintomas clínicos sugestivos para SNP, nas primeiras 48 horas de vida, atendidos na unidade neonatal do CAISM/UNICAMP/SP. Realizou-se extração genética das amostras de 200?L de sangue total através do kit QIAamp DNA Mini kit column (Qiagen), seguida da detecção do gene universal bacteriano 16 S rRNA e identificação microbiana pelas sucessivas digestões com enzimas de restrições - HaeIII, AluI, DdeI, MnlI. Foram avaliados 65 RN assintomáticos e 178 RN com apresentação de sinais clínicos sugestivo de SNP. Os patógenos detectados foram K. pneumoniae, S. pneumoniae, L. monocytogenes, P. aeruginosa, E.coli, S.pyognes, S. agalactiae, S. epidermidis e S. aureus. Resultados duvidosos ou bactérias não identificadas ocorram em 56 amostras. A positividade da "RFLP-PCR" foi de 55,3% no grupo assintomático e 51,6% no grupo sintomático, sem diferença estatística (p=0,583). Houve comprovação de sete RN com sepse por cultura e 24 com sepse clínica e foram encontrados valores de sensibilidade de 87,8%, especificidade de 46,6%, valores preditivo positivo de 23,3% e preditivo negativo de 95,4%. Em conclusão, o uso da técnica mostrou uma taxa de acurácia baixa para o diagnóstico para a SNP satisfatória / Abstract: Study objective was to describe and evaluate the ability of RFLP-PCR for detection of bacterial pathogens in newborn and to determine its diagnostic utility in early neonatal sepsis. There were evaluated asymptomatic newborns, children of mothers with risk factors for infection ovulate and newborns with presentation of clinical symptoms suggestive of early neonatal sepsis, occurring before 48 hours of life, evaluated at neonatal unit at CAISM-UNICAMP. Whole blood samples were taken from newborns - 200 ?L each. A genetic extraction were performed using QIAamp DNA Mini kit column (Qiagen) and also the detection of bacterial universal 16 S rRNA gene, subsequent microbial identification using restriction digestion enzymes - HaeIII, AluI, DdeI, MnlI. There were 65 asymptomatic infants and 178 symptomatic newborns. The identified bacteria were K. pneumoniae, S. pneumoniae, L. monocytogenes, P. aeruginosa, E.coli, S.pyognes, S. agalactiae, S. epidermidis and S. aureus. Uncertain or unidentified pathogens occurred in 56 samples. RFLP-PCR positivity was 55,3% in the asymptomatic group and 51,6% in the symptomatic group, with no statistical difference (p=0,583). There were culture comproved sepsis in 7 infants and in 24 newborns were made a diagnostic of clinical sepsis. Diagnostic indexes were: sensibility 87.8%, specificity 46.6%, positive predictive value 23.3% e negative predictive value 95.4%. In conclusion, RFLP-PCR had an unsatisfactory accuracy index early neonatal sepsis / Mestrado / Saude da Criança e do Adolescente / Mestra em Ciências
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