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Morbidade e mortalidade de recém-nascido pré-termo de mães portadoreas de corioamnionite histológica / Morbidity and Mortality of Preterm Newborns of mothers with histological ChorioamnionitisKandler, Ingrid 18 August 2017 (has links)
Introdução: A infecção amniótica e a corioamnionite (CAM) são determinantes de infecções materna e do recém-nascido, parturição e nascimento prematuro, morbidade e mortalidade pós-natal. Embora métodos clínicos, histopatológicos, microbiológicos, bioquímicos e moleculares possam diagnosticar CAM, muitos serviços hospitalares não examinam as placentas das parturientes, permanecendo muitos casos sem diagnóstico. O presente estudo utiliza o exame extemporâneo do cório placentário (EECP) proposto por Blanc em 1959 para o diagnóstico de CAM em mães que tiveram Recém-Nascido Pré- Termo (RNPT) e avaliou a morbidade e mortalidade nesse grupo de pacientes. Objetivo: Verificar a relação entre a CAM histológica e o prognóstico do RNPT nascidos no ano de 2012 no Hospital Universitário Cassiano Antônio de Moraes (HUCAM) em Vitória - ES. Justificativa: A maioria dos óbitos do período neonatal continua sendo por sepse, e esta também leva muitas sequelas no RNPT, assim exames que possam auxiliar no diagnóstico precoce da sepse neonatal ajudarão na instituição rápida do tratamento e consequentemente redução das sequelas, da mortalidade neonatal e redução dos índices de mortalidade neonatal e mortalidade infantil. Hipótese: RNPT filhos de mães com CAM terão mais complicações pós-parto, tais como: sepse neonatal, insuficiência respiratória, asfixia perinatal e óbito do que aqueles cujas mães não tiveram CAM. Metodologia: Estudo transversal, onde todas as placentas examinadas e laudadas no ano de 2012, no laboratório de Patologia do HUCAM em Vitória, ES, foram analisadas em conjunto com a evolução dos RNPT. Os casos foram categorizados por idade gestacional, desfecho perinatal e presença ou ausência de CAM. Resultados: No presente estudo foram selecionados 274 RNPT, desses 61 (22,2%) as placentas foram positivas para CAM e 213 (77,8%) as placentas foram negativas CAM. Quanto ao sexo (51,5%) eram masculinos (48,5%) eram femininos e não houve diferença estatiscamente significante.Quanto ao Apgar 5\', 14 (5,1%) tiveram Apgar menor ou igual a 5 e 260 (94,9%) tiveram Apgar maior do que 5.Quanto ao peso, nos RNPT selecionados 82 (29,9%) foram classificados como PIG, 184 (67,2%) foram classificados como AIG e 8 (2,9%) foram classificados como GIG.Quanto a necessidade de oxigenioterapia 154 (56,2%) necessitaram de suporte ventilatório e oxigênio nas primeiras 72 horas de vida e 116 (42,4%) ficaram em ar ambiente, sem necessidade de oxigênio nas primeiras 72 hs de vida. Quanto a sepse neonatal 140 (51%) tiveram hemograma classificado pelo Escore de Rodwell menor ou igual a 3, ou seja, sem risco para sepse neonatal precoce e 16 (5,9%) tiveram Escore Rodwell maior ou igual a 3, com risco para sepse neonatal precoce. Quanto o desfecho do RNPT, 169 (61,7%) dos casos receberam alta, 78 (28,5%) foram transferidos para outras Unidade de Terapia intensiva Neonatal (UTIN) devido superlotação do HUCAM e 27 (9,9%) dos casos foram a óbito.Teste t para médias e Teste de Mann-Whitney, foi encontrada diferença estatisticamente significante nas variáveis: Idade gestacional, Peso ao nascer, Estatura ao nascimento (EM), Pressão Arterial Média (PAM), número total de leucócitos (LEUCO) e proteína C reativa (PCR), já as variáveis frequência cardíaca (FC), temperatura axilar (TAX), leucócitos imaturos (IMAT), leucócitos segmentados (SEG) e plaquetas (PLAQ) não houve diferença estatística significante entre os grupos com CAM e sem CAM. Discussão: O estudo demonstrou que os RNPT nascidos de mães com CAM são mais graves, pois tem mais chances de nascerem asfixiados, ter insuficiência respiratória grave com necessidade de VPM, sepse neonatal precoce e vão mais a óbito do que os RNPT de mães sem CAM. Conclusão: Se a gestante apresentar sinais clínicos de infecção no trabalho de parto, deve-se ficar atento ao suporte que será dado ao RNPT, pois ele tem mais chances de apresentar complicações ao nascimento tais como, asfixia e insuficiência respiratória. Assim o EECP deve ser feito o mais rápido possível e o resultado entregue a equipe de Neonatologia do serviço para que a terapêutica antimicrobiana seja instituída precocemente e não precise aguardar alterações no hemograma e PCR e/ou na clínica do paciente para ter o início do tratamento da infecção / Introduction: Amniotic infection and chorioamnionitis (CAM) are determinants of maternal and newborn infections, parturition and preterm birth, postnatal morbidity and mortality. Although clinical, histopathological, microbiological, biochemical and molecular methods can diagnose CAM, many hospital services do not examine the placenta of the parturients, many cases remain undiagnosed. The present study utilizes extemporaneous placental laryngoscopy (ECC) proposed by Blanc in 1959 for the diagnosis of CAM in mothers who had Preterm Newborn (PTNB) and evaluated morbidity and mortality in this group of patients. Objective: To verify the relationship between the histological CAM and the prognosis of the PTNB born in 2012 at the Cassiano Antônio de Moraes University Hospital (HUCAM) in Vitória - ES. Rationale: Most neonatal deaths continue to be sepsis, and this also leads to many sequels in PTNB, so tests that may help in the early diagnosis of neonatal sepsis will aid in the rapid institution of treatment and consequently reduction of sequelae, neonatal mortality, and Reduction of neonatal mortality rates and infant mortality. Hypothesis: Children born to mothers with CAM will have more postpartum complications such as: neonatal sepsis, respiratory failure, perinatal asphyxia and death than those whose mothers did not have CAM. Methodology: Cross-sectional study, in which all the placentas examined and lauded in 2012, in the HUCAM pathology laboratory in Vitória, ES, were analyzed together with the evolution of the PTNBs. The cases were categorized by gestational age, perinatal outcome and presence or absence of CAM. Results: In the present study, 274 PTNBs were selected, of which 61 (22.2%) placentas were positive for CAM and 213 (77.8%) placentas were CAM negative. As for the gender (51.5%) were male (48.5%) were female and there was no statistically significant difference. As for Apgar 5 \', 14 (5.1%) had Apgar less than or equal to 5 and 260 9%) had Apgar greater than 5. Regarding weight, 82 (29.9%) were classified as PIG, 184 (67.2%) were classified as AIG, and 8 (2.9%) were (56.2%) required ventilatory support and oxygen in the first 72 hours of life, and 116 (42.4%) remained in ambient air, with no need for oxygen in the first 72 hours of life. life. As for neonatal sepsis, 140 (51%) had a hemogram classified by Rodwell score less than or equal to 3, that is, without risk for early neonatal sepsis, and 16 (5.9%) had Rodwell score greater than or equal to 3, with risk For early neonatal sepsis. Regarding the outcome of the PTNB, 169 (61.7%) of the cases were discharged, 78 (28.5%) were transferred to other NICUs due to overcrowding of HUCAM and 27 (9.9%) of the cases died. For mean and Mann-Whitney tests, a statistically significant difference was found in the following variables: gestational age, birth weight, height at birth, mean arterial pressure (MAP), total leukocyte count (LEUCO) and C-reactive protein PCR), the variables heart rate (HR), axillary temperature (TAX), immature leukocytes (IMAT), segmented leukocytes (SEG) and platelets (PLAQ) were not statistically significant between CAM and CAM groups. Discussion: The study showed that the infants born to mothers with CAM are more severe, as they are more likely to be asphyxiated, have severe respiratory insufficiency with need for MVP, early neonatal sepsis and more than death of the infants of mothers without CAM. Conclusion: If the pregnant woman presents clinical signs of infection in labor, one should be aware of the support that will be given to the PTNB, since it is more likely to present complications at birth, such as asphyxia and respiratory failure. Thus the EECP must be done as soon as possible and the result delivered to the Neonatology team of the service so that the antimicrobial therapy is instituted early and does not have to wait for changes in the blood count and PCR and / or in the patient\'s clinic to have the beginning of the treatment Infection
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Morbidade e mortalidade de recém-nascido pré-termo de mães portadoreas de corioamnionite histológica / Morbidity and Mortality of Preterm Newborns of mothers with histological ChorioamnionitisIngrid Kandler 18 August 2017 (has links)
Introdução: A infecção amniótica e a corioamnionite (CAM) são determinantes de infecções materna e do recém-nascido, parturição e nascimento prematuro, morbidade e mortalidade pós-natal. Embora métodos clínicos, histopatológicos, microbiológicos, bioquímicos e moleculares possam diagnosticar CAM, muitos serviços hospitalares não examinam as placentas das parturientes, permanecendo muitos casos sem diagnóstico. O presente estudo utiliza o exame extemporâneo do cório placentário (EECP) proposto por Blanc em 1959 para o diagnóstico de CAM em mães que tiveram Recém-Nascido Pré- Termo (RNPT) e avaliou a morbidade e mortalidade nesse grupo de pacientes. Objetivo: Verificar a relação entre a CAM histológica e o prognóstico do RNPT nascidos no ano de 2012 no Hospital Universitário Cassiano Antônio de Moraes (HUCAM) em Vitória - ES. Justificativa: A maioria dos óbitos do período neonatal continua sendo por sepse, e esta também leva muitas sequelas no RNPT, assim exames que possam auxiliar no diagnóstico precoce da sepse neonatal ajudarão na instituição rápida do tratamento e consequentemente redução das sequelas, da mortalidade neonatal e redução dos índices de mortalidade neonatal e mortalidade infantil. Hipótese: RNPT filhos de mães com CAM terão mais complicações pós-parto, tais como: sepse neonatal, insuficiência respiratória, asfixia perinatal e óbito do que aqueles cujas mães não tiveram CAM. Metodologia: Estudo transversal, onde todas as placentas examinadas e laudadas no ano de 2012, no laboratório de Patologia do HUCAM em Vitória, ES, foram analisadas em conjunto com a evolução dos RNPT. Os casos foram categorizados por idade gestacional, desfecho perinatal e presença ou ausência de CAM. Resultados: No presente estudo foram selecionados 274 RNPT, desses 61 (22,2%) as placentas foram positivas para CAM e 213 (77,8%) as placentas foram negativas CAM. Quanto ao sexo (51,5%) eram masculinos (48,5%) eram femininos e não houve diferença estatiscamente significante.Quanto ao Apgar 5\', 14 (5,1%) tiveram Apgar menor ou igual a 5 e 260 (94,9%) tiveram Apgar maior do que 5.Quanto ao peso, nos RNPT selecionados 82 (29,9%) foram classificados como PIG, 184 (67,2%) foram classificados como AIG e 8 (2,9%) foram classificados como GIG.Quanto a necessidade de oxigenioterapia 154 (56,2%) necessitaram de suporte ventilatório e oxigênio nas primeiras 72 horas de vida e 116 (42,4%) ficaram em ar ambiente, sem necessidade de oxigênio nas primeiras 72 hs de vida. Quanto a sepse neonatal 140 (51%) tiveram hemograma classificado pelo Escore de Rodwell menor ou igual a 3, ou seja, sem risco para sepse neonatal precoce e 16 (5,9%) tiveram Escore Rodwell maior ou igual a 3, com risco para sepse neonatal precoce. Quanto o desfecho do RNPT, 169 (61,7%) dos casos receberam alta, 78 (28,5%) foram transferidos para outras Unidade de Terapia intensiva Neonatal (UTIN) devido superlotação do HUCAM e 27 (9,9%) dos casos foram a óbito.Teste t para médias e Teste de Mann-Whitney, foi encontrada diferença estatisticamente significante nas variáveis: Idade gestacional, Peso ao nascer, Estatura ao nascimento (EM), Pressão Arterial Média (PAM), número total de leucócitos (LEUCO) e proteína C reativa (PCR), já as variáveis frequência cardíaca (FC), temperatura axilar (TAX), leucócitos imaturos (IMAT), leucócitos segmentados (SEG) e plaquetas (PLAQ) não houve diferença estatística significante entre os grupos com CAM e sem CAM. Discussão: O estudo demonstrou que os RNPT nascidos de mães com CAM são mais graves, pois tem mais chances de nascerem asfixiados, ter insuficiência respiratória grave com necessidade de VPM, sepse neonatal precoce e vão mais a óbito do que os RNPT de mães sem CAM. Conclusão: Se a gestante apresentar sinais clínicos de infecção no trabalho de parto, deve-se ficar atento ao suporte que será dado ao RNPT, pois ele tem mais chances de apresentar complicações ao nascimento tais como, asfixia e insuficiência respiratória. Assim o EECP deve ser feito o mais rápido possível e o resultado entregue a equipe de Neonatologia do serviço para que a terapêutica antimicrobiana seja instituída precocemente e não precise aguardar alterações no hemograma e PCR e/ou na clínica do paciente para ter o início do tratamento da infecção / Introduction: Amniotic infection and chorioamnionitis (CAM) are determinants of maternal and newborn infections, parturition and preterm birth, postnatal morbidity and mortality. Although clinical, histopathological, microbiological, biochemical and molecular methods can diagnose CAM, many hospital services do not examine the placenta of the parturients, many cases remain undiagnosed. The present study utilizes extemporaneous placental laryngoscopy (ECC) proposed by Blanc in 1959 for the diagnosis of CAM in mothers who had Preterm Newborn (PTNB) and evaluated morbidity and mortality in this group of patients. Objective: To verify the relationship between the histological CAM and the prognosis of the PTNB born in 2012 at the Cassiano Antônio de Moraes University Hospital (HUCAM) in Vitória - ES. Rationale: Most neonatal deaths continue to be sepsis, and this also leads to many sequels in PTNB, so tests that may help in the early diagnosis of neonatal sepsis will aid in the rapid institution of treatment and consequently reduction of sequelae, neonatal mortality, and Reduction of neonatal mortality rates and infant mortality. Hypothesis: Children born to mothers with CAM will have more postpartum complications such as: neonatal sepsis, respiratory failure, perinatal asphyxia and death than those whose mothers did not have CAM. Methodology: Cross-sectional study, in which all the placentas examined and lauded in 2012, in the HUCAM pathology laboratory in Vitória, ES, were analyzed together with the evolution of the PTNBs. The cases were categorized by gestational age, perinatal outcome and presence or absence of CAM. Results: In the present study, 274 PTNBs were selected, of which 61 (22.2%) placentas were positive for CAM and 213 (77.8%) placentas were CAM negative. As for the gender (51.5%) were male (48.5%) were female and there was no statistically significant difference. As for Apgar 5 \', 14 (5.1%) had Apgar less than or equal to 5 and 260 9%) had Apgar greater than 5. Regarding weight, 82 (29.9%) were classified as PIG, 184 (67.2%) were classified as AIG, and 8 (2.9%) were (56.2%) required ventilatory support and oxygen in the first 72 hours of life, and 116 (42.4%) remained in ambient air, with no need for oxygen in the first 72 hours of life. life. As for neonatal sepsis, 140 (51%) had a hemogram classified by Rodwell score less than or equal to 3, that is, without risk for early neonatal sepsis, and 16 (5.9%) had Rodwell score greater than or equal to 3, with risk For early neonatal sepsis. Regarding the outcome of the PTNB, 169 (61.7%) of the cases were discharged, 78 (28.5%) were transferred to other NICUs due to overcrowding of HUCAM and 27 (9.9%) of the cases died. For mean and Mann-Whitney tests, a statistically significant difference was found in the following variables: gestational age, birth weight, height at birth, mean arterial pressure (MAP), total leukocyte count (LEUCO) and C-reactive protein PCR), the variables heart rate (HR), axillary temperature (TAX), immature leukocytes (IMAT), segmented leukocytes (SEG) and platelets (PLAQ) were not statistically significant between CAM and CAM groups. Discussion: The study showed that the infants born to mothers with CAM are more severe, as they are more likely to be asphyxiated, have severe respiratory insufficiency with need for MVP, early neonatal sepsis and more than death of the infants of mothers without CAM. Conclusion: If the pregnant woman presents clinical signs of infection in labor, one should be aware of the support that will be given to the PTNB, since it is more likely to present complications at birth, such as asphyxia and respiratory failure. Thus the EECP must be done as soon as possible and the result delivered to the Neonatology team of the service so that the antimicrobial therapy is instituted early and does not have to wait for changes in the blood count and PCR and / or in the patient\'s clinic to have the beginning of the treatment Infection
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Variabilidade da frequência cardíaca na sepse neonatal / Heart Rate Variability in Neonatal SepsisCíntia Ginaid de Souza 29 April 2015 (has links)
Introdução: as infecções são responsáveis por mais de um terço das mortes neonatais, sendo a sepse a de maior expressão. A sepse neonatal precoce (SNP) aumenta em cinco vezes a taxa de mortalidade entre recém-nascidos (RN) de termo e pré-termos tardios e em vinte e cinco vezes a taxa de mortalidade entre pré-termos extremos. A Variabilidade da Frequência Cardíaca (VFC) vem se mostrando capaz de antecipar o diagnóstico, reduzindo em 22% o risco relativo de mortalidade entre os pré-termos de muito baixo peso com sepse. Objetivo: verificar a VFC de RN com suspeita de SNP; identificar medidas significantes e verificar se, associadas a variáveis clínico-laboratoriais, aumentam a chance de identificar pacientes passíveis de desenvolver a doença. Método: utilizou-se um frequencímetro portátil para aferir as medidas da VFC nos domínios do tempo, da frequência e do Caos. Dentre elas, elegeu-se aquelas com curva ROC > 0,75 para, com seus valores de cut-off, aplicar regressão logística e identificar as que melhor se adequassem ao modelo. As variáveis clínico-laboratoriais significantes que restaram da análise univariada foram submetidas à análise multivariada a fim de identificar, também, as que melhor se adequassem ao modelo. Resultados: foram identificadas quatro variáveis clínico-laboratoriais (sexo masculino, idade gestacional < 34 semanas, Score de Rodwell e proteína C-reativa), e nove medidas da VFC (RRmean, SDNN, RR tri index, LF, HF, SD2 do plot de Poincaré, ShaEnt, CorrDim D2 e SamAsy). Cinco apresentaram área sob a curva ROC > 0,75: SDNN, RR tri index, LF, SD2 e CorrDim D2. Depois de aplicada a regressão logística, restou apenas a CorrDim D2 com cut-off = 0,1164. Identificadas, as variáveis foram submetidas ao cálculo do logit para, com isso, quantificar a chance do paciente suspeito de evoluir para a doença, na dependência das três variáveis eleitas: CorrDim D2, idade gestacional < 34 semanas e score de Rodwell. Conclusão: o estudo mostrou que tanto o modelo preditivo clinico como a CorrDim D2 são capazes, de forma independente, de estimar a chance que um futuro paciente com sepse suspeitada tem de efetivamente confirmar o diagnóstico de sepse. E que, além disso, se a CorrDim D2 for agregada ao modelo preditivo clínico, esta chance aumenta consideravelmente. / Introduction: infectious diseases are responsible for more than one-third of neonatal deaths, and sepsis is of great importance. Early Neonatal Sepsis (ENS) increases five times the mortality rate among term and late preterm newborns. Among extreme preterm babies the mortality rate increases by twenty-five times. Heart Rate Variability (HRV) has been showing to be capable of anticipating the diagnosis, thus reducing by 22 percent the relative risk of mortality of very low preterm babies with sepsis. Objective: to verify HRV of newborn babies suspects of having ENS; to identify significant measures of HRV and to verify if, associated to clinical-laboratorial variables, if they improve the chance of identifying patients exposed to developing ENS. Method: a portable frequencimeter was used to registering the measurements of HRV in the domains of time, of frequency and of chaos. Among them, only those with a ROC curve greater than 0.75 were chosen, with their cut-off values to enter a logistic regression with the aim of identifying those more suitable to the model. The clinical-laboratorial variables which were considered significant in a univariete analysis were also submitted to the multivariate analysis with the purpose of identifying those better fitted to the model. Results: four clinical-laboratorial variables (male sex, gestational age less than 34 weeks, the Rodwell Score and C-Reactive Protein); similarly, nine measures of HRV (RRmean, SDNN, RR tri index, LF, HF, SD2 of Poincaré plot, ShaEnt, CorrDimD2 and SamAsy). Five of them presented an area under the ROC curve greater than 0.75: SDNN, RR tri index, LF, SD2 and CorrDim D2. Once applied the logistic regression, only CorrDim D2 remained, with a cut-off value of 0.1164. The identified variables were, then, submitted to the calculation of the logit, with the purpose of quantifying the chance of a patient suspect of evolving to a sepsis, in the dependence of the three elected variables: CorrDim D2, gestational age under 34 weeks and the Score of Rodwell. Conclusion: the study showed that both, the predictive clinical model as CorrDim D2 are able, independently, to estimate the chance that a patient with suspected sepsis future has to effectively confirm the diagnosis of sepsis. And that, moreover, if the CorrDim D2 is aggregated to clinical predictive model, this chance increases considerably.
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Variabilidade da frequência cardíaca na sepse neonatal / Heart Rate Variability in Neonatal SepsisSouza, Cíntia Ginaid de 29 April 2015 (has links)
Introdução: as infecções são responsáveis por mais de um terço das mortes neonatais, sendo a sepse a de maior expressão. A sepse neonatal precoce (SNP) aumenta em cinco vezes a taxa de mortalidade entre recém-nascidos (RN) de termo e pré-termos tardios e em vinte e cinco vezes a taxa de mortalidade entre pré-termos extremos. A Variabilidade da Frequência Cardíaca (VFC) vem se mostrando capaz de antecipar o diagnóstico, reduzindo em 22% o risco relativo de mortalidade entre os pré-termos de muito baixo peso com sepse. Objetivo: verificar a VFC de RN com suspeita de SNP; identificar medidas significantes e verificar se, associadas a variáveis clínico-laboratoriais, aumentam a chance de identificar pacientes passíveis de desenvolver a doença. Método: utilizou-se um frequencímetro portátil para aferir as medidas da VFC nos domínios do tempo, da frequência e do Caos. Dentre elas, elegeu-se aquelas com curva ROC > 0,75 para, com seus valores de cut-off, aplicar regressão logística e identificar as que melhor se adequassem ao modelo. As variáveis clínico-laboratoriais significantes que restaram da análise univariada foram submetidas à análise multivariada a fim de identificar, também, as que melhor se adequassem ao modelo. Resultados: foram identificadas quatro variáveis clínico-laboratoriais (sexo masculino, idade gestacional < 34 semanas, Score de Rodwell e proteína C-reativa), e nove medidas da VFC (RRmean, SDNN, RR tri index, LF, HF, SD2 do plot de Poincaré, ShaEnt, CorrDim D2 e SamAsy). Cinco apresentaram área sob a curva ROC > 0,75: SDNN, RR tri index, LF, SD2 e CorrDim D2. Depois de aplicada a regressão logística, restou apenas a CorrDim D2 com cut-off = 0,1164. Identificadas, as variáveis foram submetidas ao cálculo do logit para, com isso, quantificar a chance do paciente suspeito de evoluir para a doença, na dependência das três variáveis eleitas: CorrDim D2, idade gestacional < 34 semanas e score de Rodwell. Conclusão: o estudo mostrou que tanto o modelo preditivo clinico como a CorrDim D2 são capazes, de forma independente, de estimar a chance que um futuro paciente com sepse suspeitada tem de efetivamente confirmar o diagnóstico de sepse. E que, além disso, se a CorrDim D2 for agregada ao modelo preditivo clínico, esta chance aumenta consideravelmente. / Introduction: infectious diseases are responsible for more than one-third of neonatal deaths, and sepsis is of great importance. Early Neonatal Sepsis (ENS) increases five times the mortality rate among term and late preterm newborns. Among extreme preterm babies the mortality rate increases by twenty-five times. Heart Rate Variability (HRV) has been showing to be capable of anticipating the diagnosis, thus reducing by 22 percent the relative risk of mortality of very low preterm babies with sepsis. Objective: to verify HRV of newborn babies suspects of having ENS; to identify significant measures of HRV and to verify if, associated to clinical-laboratorial variables, if they improve the chance of identifying patients exposed to developing ENS. Method: a portable frequencimeter was used to registering the measurements of HRV in the domains of time, of frequency and of chaos. Among them, only those with a ROC curve greater than 0.75 were chosen, with their cut-off values to enter a logistic regression with the aim of identifying those more suitable to the model. The clinical-laboratorial variables which were considered significant in a univariete analysis were also submitted to the multivariate analysis with the purpose of identifying those better fitted to the model. Results: four clinical-laboratorial variables (male sex, gestational age less than 34 weeks, the Rodwell Score and C-Reactive Protein); similarly, nine measures of HRV (RRmean, SDNN, RR tri index, LF, HF, SD2 of Poincaré plot, ShaEnt, CorrDimD2 and SamAsy). Five of them presented an area under the ROC curve greater than 0.75: SDNN, RR tri index, LF, SD2 and CorrDim D2. Once applied the logistic regression, only CorrDim D2 remained, with a cut-off value of 0.1164. The identified variables were, then, submitted to the calculation of the logit, with the purpose of quantifying the chance of a patient suspect of evolving to a sepsis, in the dependence of the three elected variables: CorrDim D2, gestational age under 34 weeks and the Score of Rodwell. Conclusion: the study showed that both, the predictive clinical model as CorrDim D2 are able, independently, to estimate the chance that a patient with suspected sepsis future has to effectively confirm the diagnosis of sepsis. And that, moreover, if the CorrDim D2 is aggregated to clinical predictive model, this chance increases considerably.
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Detecção do gene 16Sr-RNA e identificação de patógenos bacterianos, causadores de sepse neonatal precoce, pela técnica da RFLP-PCR ("Restriction Fragment Length Polymorfism - Polymerase Chain Reaction") / Detection of gene 16SR-RNA and identification of bacterail pathogens which cause neonatal sepsis through technique of RFLP-PCR - restriction fragmente lenght polymorfism - polymerase chain reactionPavan, Tycha Bianca Sabaini, 1983- 23 August 2018 (has links)
Orientador: Sergio Tadeu Martins Marba / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-23T19:06:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2013 / Resumo: O objetivo do trabalho foi descrever e avaliar a capacidade da "RFLP-PCR" para detectar patógenos bacterianos em recém-nascidos (RN) e determinar seu uso diagnóstico na sepse neonatal precoce (SNP). Foram avaliados RNs assintomáticos, filhos de gestantes com fatores de risco para infecção ovular e RNs com apresentação de sintomas clínicos sugestivos para SNP, nas primeiras 48 horas de vida, atendidos na unidade neonatal do CAISM/UNICAMP/SP. Realizou-se extração genética das amostras de 200?L de sangue total através do kit QIAamp DNA Mini kit column (Qiagen), seguida da detecção do gene universal bacteriano 16 S rRNA e identificação microbiana pelas sucessivas digestões com enzimas de restrições - HaeIII, AluI, DdeI, MnlI. Foram avaliados 65 RN assintomáticos e 178 RN com apresentação de sinais clínicos sugestivo de SNP. Os patógenos detectados foram K. pneumoniae, S. pneumoniae, L. monocytogenes, P. aeruginosa, E.coli, S.pyognes, S. agalactiae, S. epidermidis e S. aureus. Resultados duvidosos ou bactérias não identificadas ocorram em 56 amostras. A positividade da "RFLP-PCR" foi de 55,3% no grupo assintomático e 51,6% no grupo sintomático, sem diferença estatística (p=0,583). Houve comprovação de sete RN com sepse por cultura e 24 com sepse clínica e foram encontrados valores de sensibilidade de 87,8%, especificidade de 46,6%, valores preditivo positivo de 23,3% e preditivo negativo de 95,4%. Em conclusão, o uso da técnica mostrou uma taxa de acurácia baixa para o diagnóstico para a SNP satisfatória / Abstract: Study objective was to describe and evaluate the ability of RFLP-PCR for detection of bacterial pathogens in newborn and to determine its diagnostic utility in early neonatal sepsis. There were evaluated asymptomatic newborns, children of mothers with risk factors for infection ovulate and newborns with presentation of clinical symptoms suggestive of early neonatal sepsis, occurring before 48 hours of life, evaluated at neonatal unit at CAISM-UNICAMP. Whole blood samples were taken from newborns - 200 ?L each. A genetic extraction were performed using QIAamp DNA Mini kit column (Qiagen) and also the detection of bacterial universal 16 S rRNA gene, subsequent microbial identification using restriction digestion enzymes - HaeIII, AluI, DdeI, MnlI. There were 65 asymptomatic infants and 178 symptomatic newborns. The identified bacteria were K. pneumoniae, S. pneumoniae, L. monocytogenes, P. aeruginosa, E.coli, S.pyognes, S. agalactiae, S. epidermidis and S. aureus. Uncertain or unidentified pathogens occurred in 56 samples. RFLP-PCR positivity was 55,3% in the asymptomatic group and 51,6% in the symptomatic group, with no statistical difference (p=0,583). There were culture comproved sepsis in 7 infants and in 24 newborns were made a diagnostic of clinical sepsis. Diagnostic indexes were: sensibility 87.8%, specificity 46.6%, positive predictive value 23.3% e negative predictive value 95.4%. In conclusion, RFLP-PCR had an unsatisfactory accuracy index early neonatal sepsis / Mestrado / Saude da Criança e do Adolescente / Mestra em Ciências
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