In the last four decades, one of the fastest-growing fields of research in economics has been the contractual theory of the firm developed in Coase’s (1937) footsteps. Yet despite what otherwise seems to be a genuine success story the question of the nature of the firm remains an empirical and theoretical challenge, painfully illustrated by the lack of consensus regarding the definition and boundaries of the firm. The argument of this thesis is that many thorny questions that plague the literature, including issues related to ownership, boundaries, and intra-firm authority, are due to the fact that contractual theorists of the firm have generally overlooked a key legal feature of the economic system, without which theories of the firm are like Hamlet without the Prince. An elementary institutional fact about firms and markets is that in order to become a fully operational firm in a modern market economy, an entrepreneur or an association of resource owners need to go through a registration or incorporation procedure by which the legal system creates a separate legal person or legal entity in which ownership rights over assets used in production are vested, in whose name contracts are made, and thanks to which the firm has standing in court. With this assignment of legal personality, the legal system creates the efficiency-enhancing nexus for contracts that literally carries the organizational framework of the firm, and secures its continuity by locking-in the founders’ committed capital, thereby allowing them to pledge assets, raise finance and do business in the firm’s own name. Given the basic principle that only legal persons may own property and have the capacity to contract, and the implication that legally enforceable contracts can only exist between legal persons, it is something of a paradox that the notion of legal personality is absent from the prevailing narrative in the contractual theory of the firm. The thesis examines the reasons behind this state of affairs, and identifies alongside the widespread view among economists that firms can be defined with little or no reference to law, particularly statutory law, the lasting influence of Jensen and Meckling’s (1976) ambiguous dismissal of legal personality as a legal fiction that unavoidably leads to misleading reification. In order to disentangle the issues involved, the thesis puts this argument into historical perspective, and suggests that much can be learned from the corporate personality controversy that in the past has addressed the same questions. As the overview of the history of this debate reveals, the category mistakes that Jensen and Meckling presented as inevitable can be easily avoided once the meaning and functions of legal personality are properly understood. The thesis dispels enduring misunderstandings surrounding the notion of personhood, and proposes a legally-grounded view of the nature and boundaries of the firm that recognizes in law’s provision of legal entity status a fundamental institutional support for the firm while fitting the overall Coasean narrative.

Why do girls and boys perform differently in school? In this paper, we examine the gender gap in educational achievement for Language and Mathematics using a novel dataset of 10,000 students in the Public School System of Sao Paulo, Brazil. The broad set of available information allows us to test the relative importance of skills and incentives to schooling on the educational outcomes of boys and girls. We summarize a unique socioemotional profile of boys and girls in Brazil and find significant gender differences in skills and incentives to schooling. Performing a decomposition exercise, we find that the gender gap in educational outcomes is significantly explained by differences in the levels of observed inputs, especially incentives to schooling. We bring new evidence on the importance of incentives to schooling in explaining the gender differences in both classroom grades in standardized test scores. / Por que meninas e meninos têm desempenhos diferentes na escola? Nesta pesquisa, vamos examinar as disparidades de gênero no desempenho escolar em Linguagem e Matemática utilizando um novo conjunto de dados de 10.000 alunos do Sistema Público de Ensino de São Paulo, Brasil. O amplo conjunto de informações disponíveis nos permite testar a importância relativa das competências socioemocionais e incentivos à educação sobre os resultados educacionais de meninos e meninas. Nós traçamos um perfil socioemocional único de meninos e meninas no Brasil e encontramos diferenças de gênero significativas nas habilidades e incentivos à educação. Realizando um exercício de decomposição, descobrimos que a diferença de gênero nos resultados educacionais é significativamente explicada pelas diferenças nos níveis de insumos observados, especialmente incentivos à educação. Ainda, encontramos novas evidências sobre a importância dos incentivos à educação para explicar as diferenças de gênero em notas de sala de aula e resultados de testes padronizados.

Why do girls and boys perform differently in school? In this paper, we examine the gender gap in educational achievement for Language and Mathematics using a novel dataset of 10,000 students in the Public School System of Sao Paulo, Brazil. The broad set of available information allows us to test the relative importance of skills and incentives to schooling on the educational outcomes of boys and girls. We summarize a unique socioemotional profile of boys and girls in Brazil and find significant gender differences in skills and incentives to schooling. Performing a decomposition exercise, we find that the gender gap in educational outcomes is significantly explained by differences in the levels of observed inputs, especially incentives to schooling. We bring new evidence on the importance of incentives to schooling in explaining the gender differences in both classroom grades in standardized test scores. / Por que meninas e meninos têm desempenhos diferentes na escola? Nesta pesquisa, vamos examinar as disparidades de gênero no desempenho escolar em Linguagem e Matemática utilizando um novo conjunto de dados de 10.000 alunos do Sistema Público de Ensino de São Paulo, Brasil. O amplo conjunto de informações disponíveis nos permite testar a importância relativa das competências socioemocionais e incentivos à educação sobre os resultados educacionais de meninos e meninas. Nós traçamos um perfil socioemocional único de meninos e meninas no Brasil e encontramos diferenças de gênero significativas nas habilidades e incentivos à educação. Realizando um exercício de decomposição, descobrimos que a diferença de gênero nos resultados educacionais é significativamente explicada pelas diferenças nos níveis de insumos observados, especialmente incentivos à educação. Ainda, encontramos novas evidências sobre a importância dos incentivos à educação para explicar as diferenças de gênero em notas de sala de aula e resultados de testes padronizados.

Essa dissertação tem como objetivo analisar o comportamento manipulador relacionado à aplicação de instrumentos de mensuração de competências socioemocionais no ambiente escolar estimulado por duas abordagens que configuram contextos low-stake: o efeito da disseminação da informação sobre essas competências e suas relações com bem-estar e progresso social e da possibilidade dos professores receberem as respostas individuais dos alunos. Para isso, realizou-se um experimento com 2853 alunos de 10 escolas públicas da rede estadual de São Paulo. Os resultados indicam que os alunos são capazes de inflar suas respostas no sentido da desejabilidade social e que as duas abordagens fazem com que os alunos se sintam mais motivados em manipular suas respostas. Além disso, os resultados mostram que a inclusão de uma notificação sobre um mecanismo de detecção de respostas falsas no questionário cria uma barreira e desestimula o comportamento manipulador. / This dissertation aims to examine faking behaviour in personality assessments at schools. Two approaches that create low-stakes environments are investigated: information spreading about non-cognitive skills and their impact on well-being and social progress and the fact that teachers would receive individual students\' answers. Using a CRT technique with 2853 students from 10 São Paulo state public schools, we find that students are capable to fake their answers and these two approaches turn them more motivated to engage in faking. Moreover, we show that a warning about untruthful answers attached to the questionnaire imposes a cost, discouraging faking behaviour

Essa dissertação tem como objetivo analisar o comportamento manipulador relacionado à aplicação de instrumentos de mensuração de competências socioemocionais no ambiente escolar estimulado por duas abordagens que configuram contextos low-stake: o efeito da disseminação da informação sobre essas competências e suas relações com bem-estar e progresso social e da possibilidade dos professores receberem as respostas individuais dos alunos. Para isso, realizou-se um experimento com 2853 alunos de 10 escolas públicas da rede estadual de São Paulo. Os resultados indicam que os alunos são capazes de inflar suas respostas no sentido da desejabilidade social e que as duas abordagens fazem com que os alunos se sintam mais motivados em manipular suas respostas. Além disso, os resultados mostram que a inclusão de uma notificação sobre um mecanismo de detecção de respostas falsas no questionário cria uma barreira e desestimula o comportamento manipulador. / This dissertation aims to examine faking behaviour in personality assessments at schools. Two approaches that create low-stakes environments are investigated: information spreading about non-cognitive skills and their impact on well-being and social progress and the fact that teachers would receive individual students\' answers. Using a CRT technique with 2853 students from 10 São Paulo state public schools, we find that students are capable to fake their answers and these two approaches turn them more motivated to engage in faking. Moreover, we show that a warning about untruthful answers attached to the questionnaire imposes a cost, discouraging faking behaviour