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Classificação na Educação Infantil: o que propõem os livros e como é abordada por professoresCruz, Edneri Pereira 14 March 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-03-14 / Considerando a importância do processo de Classificação no desenvolvimento das estruturas lógicas do pensamento (Piaget e Inhelder (1983), Vygotsky (1991), Vergnaud (2009), Lúria (2010), entre outros), o objetivo deste estudo foi investigar como a Classificação vem sendo tratada na Educação Infantil, considerando as atividades propostas em livros didáticos de Matemática e a atuação de professores em sala de aula. Para responder a esse objetivo, o presente estudo contemplou três etapas: análise de dez coleções de livros didáticos de Matemática da Educação Infantil, três observações da sala de aula de duas professoras desta etapa de ensino e realização de entrevistas semiestruturadas com as mesmas professoras, abordando quatro eixos: formação e experiência docente, prática pedagógica, conhecimento do tema e intervenção pedagógica. Os livros foram analisados a partir dos seguintes aspectos: apresentação da coleção, sumário, manual do professor, tipo de atividade e frequência das mesmas. De modo geral, todas as coleções apresentam atividades de Classificação. Os manuais do professor trazem, em sua maioria, explicações sobre a atividade encontrada no livro. Entretanto, não discutem sobre a importância de cada atividade e sua articulação com o desenvolvimento conceitual das crianças. Foram encontrados cinco tipos de atividades que envolviam o trabalho com classificação nos livros didáticos: critério de classificação livre, classificação a partir de uma propriedade comum, classificação a partir da combinação de duas ou mais propriedades, classificação a partir da negação de uma propriedade e, critério de classificação a ser identificado. Comparando-se a frequência dos tipos de atividades encontradas nos livros didáticos, observaram-se maiores quantidades de atividades de classificação a partir de uma propriedade comum. Este também foi o tipo de atividade mais frequente dentre as que foram propostas pelas professoras em sala de aula. Em relação ao contexto, as atividades observadas no livro didático abordavam a classificação a partir de situações do cotidiano da criança como brinquedos, material escolar, alimentos e, eram comumente associadas a conceitos matemáticos. Nas atividades propostas em sala de aula, também verificamos um uso frequente de atividades relacionadas ao cotidiano das crianças, seja através de atividades escritas similares às dos livros didáticos ou em atividades com uso dos blocos lógicos, de materiais escolares, por exemplo. Nas atividades propostas nos livros didáticos, constatamos, ainda, a utilização de “pistas” como, exemplo, organização por proximidade dos objetos que deveriam compor cada grupo ou a utilização de objetos idênticos entre si, dispensando assim, a necessidade de análise das propriedades dos objetos pelas crianças e condicionando ao tipo de agrupamento esperado pelo autor do livro. Nas observações de sala de aula, observamos que na preocupação de tornar esse conhecimento acessível e com significado para a criança, se perdeu em algumas atividades a clareza conceitual. Nessa perspectiva, é imprescindível repensar o trabalho com classificação nas salas da Educação Infantil, considerando a importância de diversificar os tipos de atividades propostas e possibilitar o desenvolvimento da autonomia da criança na definição dos próprios critérios de classificação, a partir da vivência de atividades com diversidade de objetos que permitam a classificação conforme diferentes pontos de vista e, que possibilitem inferir as noções de intersecção de classes e a criação de categorias excludentes.
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A Eficácia de imagens em livros didáticos infantis de língua portuguesa: parâmetros e recomendações para seu usoFREIRE, Verônica Emília Campos 31 January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Esta pesquisa trata do uso e compreensão de imagens em livros didáticos infantis, com
enfoque nos exercícios de vocabulário dos livros de português para as séries iniciais.
Aborda estudos ligados à área de educação infantil, destacando a utilização de imagens no
contexto dos livros didáticos.
Apresenta ainda um estudo analítico de algumas ilustrações selecionadas de determinados
livros e discute sobre a produção de ilustrações através de algumas entrevistas com
ilustradores.
Por fim, propõe diretrizes para o uso adequado de imagens neste tipo de artefato
educacional e conclui refletindo sobre o auxílio e contribuição do design da informação para
minimizar problemas que afetam a compreensão de imagens na educação e enfatiza a
necessidade de se inserir o designer no processo de desenvolvimento e produção dos livros
didáticos
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As práticas docentes de estratégias de leitura na educação infantilFrancisca Alves, Gilvania 31 January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / Secretaria de Educação de Pernambuco / Este estudo enfoca um importante aspecto do processo de ensino da leitura: as estratégias de compreensão leitora inseridas nas práticas das docentes da educação infantil. Esta pesquisa teve como objetivo compreender como vem sendo trabalhadas essas estratégias pelas professoras dos Centros de Educação Infantil na prática de formação de leitores. A discussão gira em torno da leitura, importante temática para a produção científica e para a Educação Infantil, que se materializa na possibilidade desse trabalho ter início nessa etapa de ensino, promovendo uma reflexão sobre o ensino aprendizagem da compreensão leitora. O referencial teórico é o que toma como base a perspectiva sociointeracionista de leitura enquanto construção de sentido e significado interativo do sujeito com o texto. Desse modo, fomos buscar as contribuições de autores como: Terzi (1995), Colomer e Camps (2002) com o significado e sentido da leitura, em Leal e Melo (2002) a reflexão sobre a compreensão leitora, em Solé (1998) as estratégias de leitura e em Teberosky e Colomer (2003) os desafios voltados para o ensino aprendizagem da leitura. Abordamos a história da educação infantil, trazendo um breve histórico dessa educação em outras épocas, bem como a sua repercussão no contexto social brasileiro e, de modo particular, em Pernambuco. Como forma de aprofundamento das questões relativas à temática buscou-se, também, contextualizar esse ensino aprendizagem, apresentando os modelos e concepções do que é ler e o que são as estratégias de leitura, além de apontar os desafios para ensinar a ler. Para compor nossos dados, escolhemos como instrumentos metodológicos: a entrevista semiestruturada e a observação das salas de aulas. A análise e a interpretação dos dados revelaram que, as professoras da educação infantil, participantes dessa pesquisa, não só utilizam as estratégias de compreensão leitora antes, durante e após a leitura, mas o fazem de forma diversificada. Os resultados apontaram ainda, que elas usam mais as estratégias de compreensão leitora antes e durante, do que após a leitura. Nesse sentido, com base no suporte teórico estudado, essa prática desenvolvida por essas professoras, em que utilizam as estratégias de compreensão leitora, é um elemento importante para a formação do sujeito leitor. Por isso, acreditamos que este desafio deve ser iniciado desde a educação infantil
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Atividades de produção de textos no livro didático de alfabetização: o caso do novo letra vivaSILVA, Roseane Pereira da January 2004 (has links)
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Previous issue date: 2004 / A pesquisa descrita nesse trabalho analisou as atividades de produção de
textos em um livro didático de alfabetização o Novo Letra Viva
considerando os critérios do PNLD para a produção de textos escritos.
Evidenciamos que o livro promove um tipo de escolarização que atende à
concepção enunciativa da linguagem que está subjacente nos critérios
presentes na ficha de avaliação do PNLD 2004. Nesse sentido, os alunos
foram solicitados a produzir diferentes gêneros e dos diferentes domínios
sociais de comunicação. Os gêneros sugeridos para a produção são longos e
curtos. No primeiro caso, os alunos foram solicitados a escrever
individualmente; no segundo, algumas vezes, o professor foi o escriba. No
entanto, não houve, por parte das autoras, uma preocupação com a
progressão (escrever textos curtos no início do ano e mais longos no final do
ano). Assim, as autoras do livro conceberam os alunos alfabetizandos como
produtores de textos em potencial. Quanto aos critérios do PNLD, observamos
que em relação à tipologia as crianças foram levadas a produzir diferentes
gêneros e tipos textuais. No que diz respeito às condições de produção, com
exceção da definição do gênero a ser produzido, os outros aspectos se
restringiram, na maioria das situações, ao contexto escolar. Já os aspectos
relacionados à construção da textualidade, no geral, foram melhores
explicitados, portanto, mais fáceis de serem escolarizados. No que se refere à
avaliação dos textos produzidos, constatamos que esse critério surgiu no
Manual do Professor com o objetivo de avaliar, através das produções textuais,
o nível de escrita do aluno. Concluímos que as propostas de atividades de
produção de textos escritos no Novo Letra Viva contemplam os diferentes
critérios postulados pelo PNLD. No entanto, julgamos que alguns dos critérios
das condições de produção encontraram limites impostos pela natureza da
instituição escolar
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NARRATIVAS DE PROFESSORES: SENTIDOS DAS TRAJETÓRIAS DE FORMAÇÃO CONTINUADA NA EDUCAÇÃO INFANTILNOVAIS, R. M. M. C. 14 August 2018 (has links)
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Previous issue date: 2018-08-14 / Esta pesquisa em nível de mestrado se insere no campo da formação continuada de professores desenvolvida no contexto da Educação Infantil, com enfoque em um projeto promovido por uma rede municipal de ensino no período de 2002 a 2016. Como objetivo geral, buscou-se compreender os sentidos atribuídos pelos professores à sua trajetória de formação, articulada com a participação em projeto de formação continuada da Educação Infantil. Com esse propósito, perspectivou-se conhecer os elementos considerados pelos sujeitos como marcantes nesse processo de formação, bem como analisar os percursos formativos vivenciados pelos professores nele envolvidos. Com ancoragem em referenciais teórico-metodológicos bakhtinianos, o estudo empreendido foi de natureza qualitativa e se insere no bojo dos estudos com abordagem (auto)biográfica, utilizando a metodologia narrativa. As interlocutoras da pesquisa são as professoras que vivenciaram o projeto de formação tanto como participantes quanto como formadoras. Os procedimentos metodológicos adotados foram a aplicação de um questionário às participantes da pesquisa, para a composição do perfil do grupo, a realização de rodas de conversa com os sujeitos e a busca por registros referentes ao projeto de formação selecionado que auxiliassem na narrativa dessa história vivenciada coletivamente. Como resultados do estudo desenvolvido, os sentidos compreendidos no diálogo com as narrativas das professoras (participantes e formadoras) afirmam a relevância da formação continuada justificada por motivações diversas. Assinalam, também, numa análise de sua organicidade, a validação da instituição de Educação infantil como lócus privilegiado de formação continuada, mas acrescentam a necessidade do investimento em outras oportunidades fora da escola, possibilitando uma interlocução diferenciada com sujeitos diversos. Assim, os sentidos compreendidos enunciam sobre uma formação continuada que comporta uma multiplicidade de configurações e sentidos e sinalizam para que sua constituição se dê, cada vez mais, partilhada com o professor.
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Compreensão de textos literários na educação infantil: rodas de leitura e mediação docenteOLIVEIRA, Keilla Rebeka Simões de 16 February 2017 (has links)
Submitted by Pedro Barros (pedro.silvabarros@ufpe.br) on 2018-07-19T22:35:57Z
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Previous issue date: 2017-02-16 / São nas práticas desenvolvidas em instituições escolares que grande parte da população brasileira aprende a ler e tem contato com suas primeiras leituras. Uma das leituras que costuma fazer parte do cotidiano escolar é a de textos literários. A leitura destes textos, na educação infantil, permite que as crianças interajam com o lado criativo do texto escrito. Além disso, as conversas desenvolvidas em torno destes momentos, nas chamadas “rodas de leitura”, ajudam as crianças na construção de significados sobre os textos. O presente estudo tem como base a perspectiva teórica sociointeracionista para o estudo da linguagem. Nesta perspectiva, a linguagem é compreendida em sua relação com o meio social e a língua é entendida enquanto signo variável e flexível relacionada ao contexto. A leitura é assumida como um processo que envolve a compreensão pela interação entre os interlocutores, na qual o locutor assume uma atitude responsiva ativa. Desta forma, a compreensão se constitui como um processo criador, ativo e responsivo. A partir do exposto, o estudo teve como objetivo geral investigar a compreensão de textos literários por alunos da educação infantil, em situações de rodas de leitura, propiciadas pela mediação do professor. Participaram do estudo alunos de uma turma do último ano da Educação Infantil de uma escola pública da cidade de João Pessoa/PB, que tem referência em atividades de roda de leitura, bem como sua respectiva professora. Para a construção dos dados, foram realizadas oito videografias e observações dos momentos de roda de leitura, além de uma entrevista com a docente. Para a análise das trocas discursivas, nos momentos de leitura, foram adotados os conceitos de posicionamento e responsividade, propostos por Barbosa (2014). A análise da mediação docente foi desenvolvida a partir de alguns elementos levantados com base na literatura da área. Já para análise das observações foram considerados os aspectos do contexto sociocultural, do contexto físico, do contexto imediato e aspectos de natureza cognitiva. Quanto à análise da entrevista, ela se fundamentou na proposta de Aguiar e Ozella (2013) de apreensão dos sentidos presentes na fala do sujeito a partir de núcleos de significação. Os resultados obtidos demonstraram que as crianças compreenderam os textos lidos, produzindo sentidos, embora estes estejam voltados para os conteúdos expressos de forma objetiva nos textos, com poucos momentos de ampliação/mudança de sentidos, o que esteve relacionado à mediação desenvolvida pela professora. A docente ressaltou a importância da leitura e da sistematização desses momentos, e favoreceu o engajamento das crianças nas situações de leitura, porém, os textos não foram objeto de discussões ativas e os aspectos literários não foram destacados. / It is in the practices developed by school institutions that the most of the Brazilian population learns to read and has contact with their first readings. One of the readings that are usually part of the school are the literary texts. The reading of these texts, in childhood education, allows the children to interact with the criative side of written texts. Besides that, the conversations developed around these moments, in the so called “reading group”, help children in the construction of texts meanings. This research is based on a social-interactionism perspective for language study. In this perspective, the language is understood in its relation with the social environment and the language is understood as a variable and flexible sign related to the context. The reading is a process involving comprehension by interaction between the interlocutors, in which the locutors assume an active responsive understanding. In this way, the comprehension constitutes as a creative, active and responsive process. Based on the exposed, the general objective of the study was to investigate the comprehension of literary texts by childhood education students, in situations of reading groups, brought by the teacher’s mediation. The study was done with students of the last year of the childhood education, at a public school in the city of João Pessoa/PB which has reference with reading groups, as well as their respective teacher. For the data collection were done eight video recordings and observations of the moments of read in group. There was also done an semi-structured interview with the docent. The communicative exchanges in the reading situations were analyzed by the category responsive positioning, proposed by Barbosa (2014). The analysis of the docent mediation was based on the elements of the literature. Concerning the analysis of the observations were considered aspects of the sociocultural context, the physic context, the immediate context and cognitive aspects. The analysis of the interview aimed to understand the meanings that constitute the content of the subject speech informant (teacher) through Nuclei of Meanings (Aguiar & Ozella, 2013). The results indicate that the children understood the text read, producing meanings, although their was based on the objective content of the texts, with few moments of extension/change of meanings, which was associated with the teacher’s mediation. The teacher provided the engagement of children in reading situations, however, the texts were not the subject of active discussions and the literary aspects were not emphasized. The teacher pointed out the importance of reading and structuring of these situations, and favored in her practice the engagement of children in reading situations, however, the texts were not the subject of active discussions and the literary aspects were not emphasized.
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A CRIANÇA SURDA NA EDUCAÇÃO INFANTIL: contribuições para pensar a educação bilíngue e o atendimento educacional especializadoTEIXEIRA, K. C. 29 February 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-02-29 / O presente estudo aponta para a necessidade e para a viabilidade da implantação gradual de políticas bilíngues e de educação especial, com ênfase no AEE, que se constituam por via da linguagem e da colaboração, entre os profissionais da educação especial, os demais profissionais da instituição ou escola, as instâncias administrativas locais e as famílias das crianças surdas, com vistas à apropriação do conhecimento. A partir da abordagem histórico-cultural, defendemos que a criança, enquanto sujeito sócio-histórico precisa se apropriar e desenvolver a linguagem a partir de suas necessidades, no caso da criança surda, da necessidade de adquirir e construir a língua de sinais como primeira língua. A educação inclusiva vem nos propondo alguns desafios, dentre os quais destacamos o atendimento educacional especializado (AEE), espaço presente como política pública orientada pelo Estado. A educação bilíngue ocupa hoje um lugar de destaque no debate em torno de como lidar com a diferença linguística e cultural dos surdos, servindo como bandeira de luta da comunidade surda brasileira e merecendo, portanto, nossa especial atenção. O atendimento educacional especializado, como apoio educacional, significa os atendimentos complementares e suplementares que favorecem o acesso ao currículo, podendo ser oferecidos dentro da sala de aula como ajuda ao professor e relacionado com as estratégias adotadas por ele, ou fora dela, no contraturno da escolarização, no caso, para atendimento do aluno,objetivam um trabalho pedagógico complementar necessário ao desenvolvimento de competências e habilidades próprias nos diferentes níveis de ensino e se efetivam por meio dos seguintes serviços: salas de recursos, oficinas pedagógicas de formação e capacitação profissional. Dessa forma, esta tese tem como objetivo geral analisar a apropriação do conhecimento de crianças surdas na educação infantil pela via da linguagem, tomando por referência os trabalhos realizados na sala de atividade e no atendimento educacional especializado, em um processo contínuo de colaboração entre instituição, instâncias administrativas locais e famílias. Nesse contexto, são objetivos específicos: a) descrever e discutir a proposta de educação bilíngue e do AEE para a criança surda, proposta essa que consta nas políticas educacionais nacionais e locais; b) analisar as práticas pedagógicas para a aprendizagem e o desenvolvimento de crianças surdas na educação infantil, desenvolvidas nas salas de atividades e no AEE; c) descrever os processos de aprendizagem da língua de sinais da criança surda nos diversos espaços da escola comum e do atendimento educacional especializado; e d) refletir, a partir da interação e dos diálogos com os profissionais da instituição e visando a sua inclusão escolar, sobre as instâncias administrativas locais, sobre as famílias e sobre os processos de aprendizagem da criança surda na instituição da educação infantil. Na coleta das informações necessárias para a análise preliminar, percebemos que há uma necessidade de sistematização das informações pertinentes aos grupos diversos e, neste caso, pertinentes ao sujeito surdo que é atendido no município. Portanto, faz-se necessário refletir com os profissionais da escola sobre as políticas de inclusão, sobre as políticas bilíngues, sobre os processos de apropriação da língua pela criança surda na escola da educação infantil, visando a sua inclusão escolar. Há necessidade de uma discussão mais ampla sobre a política bilíngue que tem se instaurado no Brasil e principalmente mais informações sobre o movimento surdo em prol de uma educação bilíngue e como ela se processa.Educação. A educação bilíngue ocupa hoje um lugar de destaque no debate em torno de como lidar com a diferença linguística e cultural dos surdos, servindo como bandeira de luta da comunidade surda brasileira e merecendo portanto nossa especial atenção. O atendimento educacional especializado, como apoio educacional, significa os atendimentos complementares e suplementares que favorecem o acesso ao currículo, podendo ser oferecidos dentro da sala de aula, como ajuda ao professor, relacionado com as estratégias adotadas, ou fora dela, no contraturno da escolarização, no caso para atendimento do aluno. Na forma de complementação, objetiva um trabalho pedagógico complementar necessário ao desenvolvimento de competências e habilidades próprias nos diferentes níveis de ensino, realizado no contraturno e se efetiva por meio dos seguintes serviços: salas de recursos, oficinas pedagógicas de formação e capacitação profissional. Tem com objetivo geral: analisar a apropriação do conhecimento de crianças surdas na educação infantil pela via da linguagem, tomando por referência os trabalhos realizados na sala de atividade e no
atendimento educacional especializado, em um processo contínuo de colaboração entre instituição, instâncias administrativas locais e famílias. E como objetivos específicos: a) descrever e discutir a proposta de educação bilíngue e do AEE para a criança surda proposta nas políticas educacionais nacionais e local; b) analisar as práticas pedagógicas desenvolvidas nas salas de atividades e no AEE, para a aprendizagem e o desenvolvimento de crianças surdas na educação infantil; c) descrever os processos de aprendizagem da língua de sinais da criança surda nos diversos espaços da escola comum e do atendimento educacional especializado; d) refletir, a partir da interação e dos diálogos com os profissionais da instituição, as instâncias administrativas locais e as famílias, sobre os processos de aprendizagem da criança surda na instituição da educação infantil, visando a sua inclusão escolar. Na coleta das informações necessárias para a análise preliminar, percebemos que há uma
necessidade de sistematização das informações pertinentes aos grupos diversos e neste caso do sujeito surdo que é atendido no município. Refletir com os profissionais da escola sobre as políticas de inclusão, as políticas bilíngues, os processos de apropriação da língua pela criança surda na escola da educação infantil, visando a sua inclusão escolar. A necessidade de uma discussão mais ampla sobre a política bilíngue que tem se instaurado no Brasil e principalmente mais informações sobre o movimento surdo em prol de uma educação bilíngue e como ela se processa.
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ARTE NA EDUCAÇÃO INFANTIL: UMA EXPERIÊNCIA ESTÉTICA COM CRIANÇAS PEQUENASOLIVEIRA, A. P. F. 28 July 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-07-28 / Esta pesquisa aborda o tema ensino de arte na educação infantil e tem por
objetivo analisar como a experiência do brincar mediada pela imagem da obra
de arte potencializa a educação estética de crianças pequenas. O estudo foi
realizado com um grupo de crianças com quatro anos de idade, em um Centro
Municipal de Educação Infantil localizado em Vitória-ES. Consistiu no
planejamento de uma ação pedagógica a partir da pré-seleção, pela
professora/pesquisadora, de imagens de obras de artistas que retratam
brincadeiras. As imagens foram submetidas à escolha das crianças, sendo
ampliadas e impressas para compor um quebra-cabeça tridimensional. Quanto
aos procedimentos metodológicos, a pesquisa baseia-se na abordagem
qualitativa, utilizando-se da fotografia e da gravação de áudio para o registro dos dados produzidos durante as brincadeiras e vivências imagéticas das crianças com o brinquedo, que aconteceram em duplas, trios e com toda a turma. A análise dos dados estabeleceu diálogo com autores como Benjamin (1984;1987), Barbosa (2014), Barbosa (2009), Schütz-Foerste (2004); Duarte (2001); Vigotski (2004), Kramer (1996), Ferreira e Sarmento (2008) e Agamben (2005), entre outros. Os resultados mostraram que foi possível criar circunstâncias favoráveis ao ensino da arte para crianças pequenas a partir da brincadeira de montar o quebra-cabeça composto pelas imagens de obras de arte. Desse modo, é possível vislumbrar novas formas de aprender e ensinar arte, pois, nos momentos em que as crianças brincavam, foram proporcionadas condições que favoreceram a experiência estética.
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CONHECIMENTOS, CONCEPÇÕES E PRÁTICAS DE PROFESSORES DE EDUCAÇÃO ESPECIAL: O MODELO MÉDICO-PSICOLÓGICO AINDA VIGORA?CAMIZAO, A. C. 29 July 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-07-29 / Nessa pesquisa tivemos como objetivo analisar conhecimentos, concepções e práticas de professores de educação especial que atuam no atendimento educacional especializado, no âmbito da instituição de educação infantil direcionados à criança com deficiência intelectual, em relação à vigência do modelo médico-psicológico. Utilizamos a perspectiva histórico-cultural e a pedagogia histórico-crítica como a base teórica do estudo, tendo Vigotski (2007, 2012), Leontiev (2005), Saviani (2008, 2013, 2014) como principais interlocutores. Como contribuição também trouxemos as discussões referentes à medicalização da educação. Essa pesquisa é de natureza qualitativa do tipo estudo de caso. Para produção dos dados nós utilizamos entrevistas semiestruturadas, análise documental e registro de diário de campo. A pesquisa de campo foi realizada em sete Centros Municipais de educação infantil de um dos municípios da Região Metropolitana, tendo como sujeitos da pesquisa dez professores de Educação Especial que atuam com crianças que apresentam deficiência intelectual. Os dados produzidos a partir das entrevistas e análises indicam em relação aos conhecimentos que os professores demonstraram um distanciamento dos estudos teóricos da época em que fizeram a graduação, privilegiando os conhecimentos práticos referentes à deficiência, com foco nos conhecimentos patológicos das crianças. Em relação às suas concepções, os professores tenderam a associar a deficiência da criança à uma limitação, além disso, associaram o diagnóstico ao atendimento educacional especializado e ainda utilizam-se do laudo como ponto de partida para pesquisa e organização do atendimento. Quanto a análise das práticas, ficou marcada a influência já citada dos conhecimentos e concepções dos professores na ação docente. Os dados também apontam que o município tem investido bastante em formação para os professores de educação especial, no entanto, ele tem privilegiado a vinda de profissionais da área da saúde para realização dessas formações. A pesquisa apontou que ainda é presente o modelo médico-psicológico na atuação de professores de
educação especial que trabalham com crianças de zero a cinco anos, essa influência é histórica e se fortalece quando os saberes advindos da área da saúde se sobressaem aos saberes educacionais.
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ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO À CRIANÇA COM BAIXA VISÃO DE ZERO A TRÊS ANOS NA EDUCAÇÃO INFANTILSANTOS, L. C. S. S. 29 July 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-07-29 / A pesquisa analisou o atendimento educacional especializado no contexto da Educação Infantil para criança de zero a três anos com baixa visão. Os objetivos específicos foram: analisar o atendimento educacional especializado na política municipal de Vitória à criança com baixa visão na faixa etária de zero a três anos, no que corresponde à proposta curricular para essa faixa etária na Educação Infantil e; descrever o atendimento educacional especializado à criança com baixa visão em interface com o trabalho pedagógico desenvolvido na sala de atividades. Para tanto, desenvolvemos uma pesquisa exploratória qualitativa, tendo como instrumentos metodológicos: a observação, o diário de campo e a entrevista semiestruturada. Fundamentamos a temática investigada nos pressupostos da abordagem histórico-cultural, principalmente nos estudos de Vigotski. O local de realização da pesquisa foi uma instituição de Educação Infantil de um município da Região Metropolitana da Grande Vitória/ES. Os sujeitos da pesquisa foram os irmãos com baixa visão, João e Paulo, as professoras regentes das suas respectivas salas de atividades, a professora de educação especial, a mãe, os gestores de educação especial, a pedagoga e a diretora da referida instituição e o coordenador das ações do tempo integral na Educação Infantil. Organizamos os dados em quatro categorias de análise, a saber: 1) o atendimento educacional especializado de acordo com a política municipal de Vitória: um olhar para a criança com baixa visão; 2) o trabalho educativo proposto pelo CMEI Olhares: representações dos documentos institucionais; 3) a inclusão e deficiência visual: percepção e sentidos refletidos pelos professores e gestores do CMEI Olhares; 4) O atendimento educacional especializado e a inclusão da criança com baixa visão no CMEI Olhares. Analisamos os dados assentados na perspectiva do método marxista. Os resultados obtidos indicaram que para realizar o atendimento educacional especializado de uma criança com baixa visão de zero a três anos no espaço da Educação Infantil é necessário, ainda, que se discuta sobre as concepções curriculares indicadas para esta faixa etária, as suas peculiaridades, a prática indissociável do binômio cuidar versus educar, a proposta de atendimento para a sala comum e para a sala de recursos. Sobre o atendimento a essa criança com baixa visão, a pesquisa apontou que ainda é preciso pensar uma prática educativa que promova o desenvolvimento global dessa criança e problematize a intervenção precoce fundamentada ainda em uma proposta de estimulação precoce.
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