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Identificação de graus de ansiedade à matemática em estudantes do ensino fundamental e médio : contribuições à validação de uma escala de ansiedade à matemáticaMendes, Alessandra Campanini 05 March 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-03-05 / Financiadora de Estudos e Projetos / The learning of mathematics has been characterized by aversion due to several failures in trying to learn its contents. Besides the traditional difficulties of learning mathematics, such as dyscalculia and acalculia, possibly related to organic and developmental disorders, the international literature has highlighted a new field of research: the mathematics anxiety. A phenomenon characterized by a specific set of unpleasant physiological reactions as well as cognitive and behavioral components which occur in the presence of simple or complex mathematical stimuli and contingencies of learning mathematics, or in contexts that require the use of mathematical repertoires. In Brazil, however, there are few studies about the identification of different degrees of math anxiety in students with different educational levels. In the analyzes of this study it was observed that the distribution of student responses is a normal distribution, which allowed the testing of medium and correlational tests. In addition, we observed a Cronbach's alpha coefficient, with a value of 0.900, which indicates that the instrument used is consistent. Thus, this study had as first objective to identify different degrees of math anxiety in elementary school students Cycle II (6th to 9th grade) and High School (1st, 2nd and 3rd grade) - correlating the variables gender, age, grade, public and private schools. The second objective was to identify which items of the scale typically generated high levels of anxiety, listed by the students. In Spearman correlation analysis, the results indicated a significant difference between the variables period (p = 0.005 and r = 0.084) and education system (p = 0.001 and r = -0.104) and there was no significant correlation between total scores and the variables age (p = 0.188 and r = -0.040), gender (p = 0.178 and r = -0.040), grade (p = 0.282 and r = -0.032), educational level (p = 0.503 3 r = 0.020). In the Student s t test and Anova, the analysis indicated a significant difference between the average of students responses in the variable education system (p = 0.001) and period (p = 0.018). No significant differences in the variables: gender (p = 0.104), instructional level (p = 0.476), grade (p = 0.154), age (p = 0.064). The results of the chi-square test indicated that high levels of anxiety occurred in 12 out of 24 scale situations and these situations indicated punishment or not, which involves the teaching methodologies as well as the individual learning of mathematics. / A aprendizagem da matemática tem se caracterizado pela aversão gerada em alunos em função dos diversos fracassos na tentativa de aprender seu conteúdo. Afora dificuldades de aprendizagem como discalculia e acalculia, ligadas possivelmente a distúrbios orgânicos e de desenvolvimento, a literatura internacional tem destacado um campo novo de investigação: a ansiedade à matemática. O fenômeno se caracteriza por um conjunto específico de reações fisiológicas desagradáveis, cognitivas e comportamentais diante de estímulos matemáticos simples ou complexos e diante de contingências de aprendizagem de matemática, ou em contextos que requisitam o uso de repertórios matemáticos. No Brasil, contudo, há poucos estudos acerca da identificação de diferentes graus de ansiedade à matemática em estudantes nos diferentes níveis de ensino. Nas análises deste estudo foi observado que a distribuição das respostas dos alunos é uma distribuição normal, o que possibilitou a realização dos testes de média e testes correlacionais. Além disso, também foi observado o coeficiente do alpha de Cronbach, com um valor de 0,900, o que aponta que o instrumento utilizado é consistente. Assim, este estudo teve como primeiro objetivo identificar diferentes graus de ansiedade à matemática em estudantes do Ensino Fundamental do Ciclo II (6º ao 9º ano) e Ensino Médio (1º, 2º e 3º anos) quando comparados os indicadores gênero; idade; série, rede pública e particular de ensino. O segundo objetivo foi identificar quais itens da escala estavam relacionados a altos graus de ansiedade, apontados pelos alunos. Nas análises de Correlação de Spearman, os resultados indicaram que houve diferença significativa entre as variáveis período (p = 0,005 e r = 0,084) e rede de ensino (p = 0,001 e r = -0,104) e não houve significância de correlação entre os escores totais e as variáveis idade (p = 0,188 e r = -0,040); gênero (p = 0,178e r = -0,040); série (p = 0,282 e r = -0,032); nível de ensino (p = 0,503 3 r = 0,020). Nos testes t de Student e Anova, as análises indicaram diferença significativa entre as médias de respostas dos alunos na variável rede de ensino (p= 0,001) e período (p = 0,018). Não houve diferença significativa nas variáveis: gênero (p = 0,104); nível de ensino (p = 0,476); série (p = 0,154); idade (p = 0,064). Os resultados do teste qui-quadrado indicaram que altos graus de ansiedade ocorrem em 12 das 24 situações da escala e estas situações sinalizam ou não punição, o que pode estar relacionado às metodologias de ensino empregadas e à história individual de aprendizagem da matemática.
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