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Análise cinesiológica e biomecânica de atividades de manuseio de carga.Padula, Rosimeire Simprini 25 April 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006-04-25 / Load handling activities impose great overloads on the musculoskeletal system,
increasing the risk of injuries. The fact that these handling activities are considered
risky had led to several studies regarding load lifting, lowering, pulling and pushing.
The results obtained certainly allowed many findings about influence of different
variables on risk factors of these activities. However, other studies are needed,
especially about risks by load carrying activities, since the literature has not dealt
extensively with this topic. Thus, studies have been carried out about load handling,
leading to 4 scientific papers. Study one aimed at comparing two groups of workers,
with and without musculoskeletal symptoms in the upper limbs when they performed
simulated tasks of handling techniques as to trunk movements and load support.
Movements analysis was quantified by a flexible electrogoniometer and contact
between load and trunk, by load cells. Nine asymptomatic and 10 symptomatic
industrial workers were evaluated. An ANOVA was performed to compare results
between symptomatic and asymptomatic workers. Most of the symptomatic workers
supported the load on their trunk, whilst most of the asymptomatic did not. Higher
values of lumbar flexion occurred for the symptomatic workers (p<0,05). The
objective of the second study was ti describe trunk movements in sedentary subjects,
and in workers with and without musculoskeletal symptoms, when carrying loads in
simulated tasks. The 38 subjects who participated in this study were divided into 4
groups, consisting of 9 male students, 10 female students, 10 female symptomatic
industrial workers and 9 asymptomatic industrial workers. The trunk movements of
all subjects were recorded by biaxial back electrogoniometer when carrying loads
between surfaces of different heights. An analysis of variance for repeated measures
were performed, which was followed by the Duncan post hoc test for comparison of
anthropometrical data between subjects, amplitude of movement, and time spent in
each movement per group and per experimental condition. The height of the surfaces
to which the loads were carried to or from, significantly influenced the trunk
positions during handling (p<0,01), as if subjects were anticipating the target position
whilst handling. Also more time was spent in flexion (p<0,01) than in extension.
These aspects increase the risks of possible injury in such activities. The objective of
the third study was to describe the kinds of grip used during handling activities of
5Kgf and 10 Kgf loads between surfaces of different height and to quantify
flexion/extension movements and wrist radial and ulnar deviations quantified by
electrogoniometry. Ten male volunteers participated in this study handled a box
between surfaces of different heights. The activities was performed to evaluate
significant differences between the anthropometry of volunteers´ hands and between
movements used for load handling and different heights. The results showed that the
surface heights to which the objects were handled significantly influenced (p=0,000)
joint amplitudes, nevertheless there wasn t any difference in the movements for
different load masses handled (p=0,43). Time over what is considered advisable was
spent in radial deviation when handling involved high surfaces. The fourth study
aimed at evaluating the anterior-posterior movements of the trunk and the time spent
in task performance by experienced and inexperienced subjects during load handling
activities to different target surfaces. The 36 subjects who participated in this study
were healthy males, divided into groups of 16 and 20, experienced and inexperience
respectively, in the performance of load handling activities. The activities consisted
of carrying the 7Kg and 15Kg boxes from a surface at a fixed height to another at a
variable height. Lumbar thoracic movements were quantified by a flexible
electrogoniometer. Significant differences were found in the time spent to perform
the handling between the groups (p<0,008) and between the loads (p<0,000).
However, there was no significant difference in the trunk movemets between the
groups (p>0,005) and the loads (p>0,005). Surfaces heights to which the box was
transported significantly influenced trunks movements (p<0,000). / As atividades de manuseio de carga geram grandes sobrecargas ao sistema músculoesquelético,
aumentando com isso os riscos de lesões. O fato dessas atividades de
manuseio serem consideradas de risco fez com que muitos estudos fossem realizados
considerando situações de levantamento, abaixamento, puxar e empurrar cargas. Os
resultados obtidos certamente permitiram muitas descobertas sobre as diferentes
variáveis envolvidas e os fatores de risco dessas atividades. Contudo, são
necessidade outros estudos principalmente sobre os riscos gerados por atividades de
carregamento de carga, já que a literatura cientifica aborda muito pouco essa
temática. Assim, foram então realizados estudos sobre atividade de carregamento de
carga que geraram 4 (quatro) artigos científicos. O objetivo do Estudo I foi comparar
dois grupos de trabalhadores com e sem sintomas músculo-esqueléticos em membros
superiores quando realizaram tarefas simuladas de manuseio, quanto aos movimentos
do tronco e suporte da carga. A análise do movimento foi realizada por meio de um
eletrogoniômetro flexível, o contato entre a carga e o tronco foi mensurado por meio
de células de carga. Foram avaliados 9 trabalhadores assintomáticos e 10
sintomáticos. Para comparar os resultados entre sintomáticos e assintomáticos
utilizou-se uma ANOVA. A maioria dos trabalhadores sintomáticos apoiou a carga
no tronco enquanto que a maioria dos assintomáticos não. A amplitude de
movimento de flexão lombar que ocorreram no grupo de trabalhadores sintomáticos
foram bem maiores do que no grupo de assintomáticos (p<0,05). O objetivo do
segundo estudo foi descrever os movimentos do tronco em indivíduos sedentários e
em trabalhadores com e sem sintomas músculo-esqueléticos. Participaram do estudo
38 indivíduos sendo divididos em 4 grupos, 9 homens estudantes, 10 mulheres
estudantes, 10 trabalhadoras sintomáticas e 9 trabalhadoras assintomáticas. Os
movimentos do tronco foram registrados por um eletrogoniômetro biaxial de tronco
durante o carregamento de carga para diferentes alturas de superfícies. Uma análise
de variância ANOVA para medidas repetidas foi aplicada. Os resultados
mostraram que a altura das superfícies para a qual a carga seria levada influenciou
significativamente os movimentos do tronco (p<0,01) e que mais tempo foi gasto em
movimentos de flexão quando comparados à extensão do tronco (p<0,01). O objetivo
do terceiro estudo foi descrever os tipos de preensão empregados durante atividades
de manuseio de cargas de 5 e 10Kgf entre superfícies de alturas diferentes e,
quantificar os movimentos de flexão/extensão, desvio radial e ulnar do punho
registrados por meio da eletrogoniômetria. Participaram 10 voluntários do sexo
masculino que manusearam uma caixa entre superfícies de diferentes alturas. A
atividade foi filmada para identificar os tipos de preensão empregados durante a
tarefa. Uma análise de univariância foi utilizada para avaliar diferenças significativas
entre a antropometria das mãos dos voluntários, e entre os movimentos utilizados
para o manuseio de cargas para diferentes alturas. Os resultados mostraram que as
alturas das superfícies para as quais as cargas eram manuseadas influenciaram
significativamente (p=0,000) as amplitudes articulares, contudo não houve diferença
significativa nos movimentos para as diferentes massas das cargas manuseadas
(p=0,43). O gasto tempo acima das faixas de amplitude consideradas recomendáveis
foi expressivo para os movimentos de desvio radial quando os manuseios envolviam
superfícies altas. O quarto estudo objetivou avaliar os movimentos antero-posteriores
do tronco e o tempo gasto na realização da tarefa, por indivíduos experientes e
inexperientes, durante atividade de carregamento de cargas para diferentes
superfícies alvo. Participaram do estudo 36 homens saudáveis, sendo 16 experientes
e 20 inexperientes na realização da atividade de manuseio de carga. A atividade
consistiu no transporte de caixa com massa de 7 e 15kg, partindo de uma superfície
com altura fixa e depositavam a caixa em uma outra superfície de altura variável. Os
movimentos da coluna tóraco-lombar foram registrados com um eletrogoniômetro
flexível. Foram encontradas diferenças significativas no tempo gasto para realizar os
manuseios entre grupos (p<0,008) e entre cargas (p<0,000). Contudo não houve
diferença significativa (p>0,05). As alturas das superfícies para as quais a caixa era
deslocada influenciaram significativamente os movimentos do tronco (p<0,000).
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