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Avaliação de pegas e sobrecarga dos membros superiores durante o manuseio de caixas : aspectos biomecânicos e perceptuais

Silva, Luciana Cristina da Cunha Bueno 21 June 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:18:18Z (GMT). No. of bitstreams: 1 4592.pdf: 4567380 bytes, checksum: cf72712eb4eca85bb9df273f4e2fde10 (MD5) Previous issue date: 2012-06-21 / Financiadora de Estudos e Projetos / Manual material handling (MMH) is a common task in occupational environments and has been associated with musculoskeletal disorders at low back and upper limbs. Studies have shown that the correct hand/box coupling can minimize the risks for upper limb disorders, suggesting the use of handles as a way to reduce the physical demand required by the task. However, even when the boxes have handles, the workers not always use them during handling, suggesting the need for new boxes and handles designs. In order to improve the knowledge in this area, this thesis was composed by three studies: the first study was exploratory and the main objective was to descriptively and objectively evaluate how experienced workers performed cardboard boxes handling activities in an industry setting. The range of movements for wrists, forearms and elbows were objectively evaluated through electrogoniometry. The boxes had already received an ergonomic intervention, implemented six months before the data collection. The ergonomic intervention evaluated was the insertion of cutout handles in the cardboard boxes. The main results indicated that the way the worker grasps the box is crucial to the upper limbs movements during handling tasks. Thus, one hypothesis was that the positioning of the hands close to the bottom face would give workers greater control and biomechanical advantage regarding the load. In this sense, the second and third studies were performed. These studies had been carried out both experimentally in a laboratory setting, and followed the same data collection methodology. Inclinometers and electromyography equipments were added to the data collection. The aim of the second study was to evaluate a new prototype cardboard, developed as an alternative design to the one evaluated in the first study. The results showed that cardboard prototypes were resistant for reuse in internal transport, comfortable and safer for wrist and elbow movements, as well had promoted a reduced muscle demand on electromyography activity for wrist extensors and biceps brachii, when compared to the commercial boxes. Considering that the cardboard boxes are limited to the transportation of dried products, it is suggested the need for new boxes designs using other types of materials. In this sense, new plastic prototypes have been developed. The aim of the third study was: to compare the common commercial boxes with plastic prototypes boxes regarding their effect on upper limb posture, muscle electrical activity and perceived pleasantness of volunteers about their perception of upper limbs comfort during handling tasks. The prototypes allowed changes in handle position (top and bottom) and inclination (0 °, 15° and 30°). The prototypes with handles positioned at 30° were positive for the elbow flexion, shoulders elevation and ulnar deviation of the wrists. The results of present thesis showed that the best box to be used depends on conditions such as the type of conveyed material and height of the handling surfaces at the work environments. The evaluated prototypes showed good durability and costeffective, and can be used in industrial environments, especially for internal transportation. The studies have increased our understanding of safer conditions and more comfortable grips, promoted safer movements and required less electrical muscle activity when compared to commercial boxes. In future studies, we suggest that individuals with experience in manual handling tasks were also evaluated and new joints and muscle groups are also evaluated. / O manuseio de materiais e comum em ambientes ocupacionais e está associado a lesões na coluna lombar e membros superiores. Estudos indicam o uso de alças como uma forma de minimizar a demanda física exigida pela atividade, melhorando o acoplamento entre as mãos do trabalhador e o objeto manuseado. No entanto, mesmo quando as caixas possuem alças, este recurso não e utilizado pela maioria dos trabalhadores, sugerindo a necessidade de novos designs de alças e caixas. Na tentativa de ampliar o conhecimento nessa área, a presente tese foi composta por três estudos. O primeiro estudo teve caráter exploratório e o principal objetivo foi avaliar descritivamente e objetivamente, através da eletrogoniometria de punho, antebraço e cotovelo, como funcionários experientes realizavam o manuseio de caixas de papelão em um setor industrial. As caixas manuseadas haviam sido alteradas por uma intervenção ergonômica, implantada no setor seis meses antes da coleta de dados. A intervenção ergonômica avaliada foi a presença de alças, na forma de perfurações laterais. Os principais resultados apontaram que a forma como o individuo apreende a caixa interfere no movimento das articulações avaliadas durante o manuseio. Apesar da grande aceitação dos trabalhadores pelo uso de alças nas caixas, não foram todos os funcionários que as utilizaram em todos os manuseios. Sendo assim, uma hipótese levantada foi de que o posicionamento das mãos próximas a face inferior pudesse proporcionar ao individuo maior controle e vantagem biomecânica sobre a carga. Assim, foram realizados dois outros estudos. Estes estudos tiveram caráter experimental e foram realizados em laboratório, seguindo o mesmo método. Equipamentos de inclinometria e eletromiografia foram acrescidos a analise, ampliando o numero de articulações avaliadas tendo como objetivo de entender melhor a sobrecarga imposta aos membros superiores. O principal objetivo do segundo estudo foi avaliar um protótipo de caixa de papelão, desenvolvido como alternativa ao design avaliado no primeiro estudo (caixa de papelão comercial com alças). Os resultados demonstraram que os protótipos foram resistentes para a reutilização extensiva em transportes internos, favoreceram pegas mais confortáveis e movimentos mais seguros de punho e cotovelo, bem como exigiram menor atividade eletromiografica dos extensores do punho e bíceps braquial, quando comparadas as caixas comerciais sem alças. Tendo em vista que as caixas de papelão apresentam a limitação de permitir apenas o transporte de produtos secos, novos designs utilizando material plástico foram desenvolvidos. O objetivo do terceiro estudo foi: comparar o manuseio de uma caixa comercial com alças e de protótipos com alças ajustáveis confeccionados em plástico, avaliar seus efeitos na postura, atividade elétrica muscular e percepção de agradabilidade dos membros superiores, durante atividades de manuseio. Os protótipos testados possibilitavam a mudança do posicionamento (superior e inferior) e angulação das alças (0°, 15° e 30°). Os protótipos com alças anguladas em 30° apresentaram as melhores avaliações para os movimentos de flexão dos cotovelos, elevação dos ombros e desvio ulnar do punho. Os achados da presente tese mostraram que o melhor design de caixa a ser utilizado depende de características como o tipo de material transportado e das alturas das superfícies de manuseio presentes no ambiente de trabalho. Se as superfícies de manuseio puderem ser padronizadas no ambiente de trabalho, sugerimos pegas próximas as superfícies superiores da caixa para manuseios entre o solo e a altura do trocanter maior do fêmur e, pegas próximas a superfície inferior da caixa (fundo) para manuseios entre o trocanter maior do fêmur e acrômio do trabalhador. Os protótipos avaliados apresentaram boa durabilidade e custo-benefício, e podem ser utilizados em ambientes industriais, principalmente para o transporte interno. Os estudos permitiram aumentar a compreensão sobre condições mais seguras e confortáveis de manuseio, promoveram movimentos mais próximos a postura neutra e exigiram menor atividade elétrica muscular quando comparados a caixas comerciais. Em estudos futuros, sugerimos que sujeitos com experiência em manuseio também avaliem os novos protótipos e que novas articulações e grupos musculares também sejam avaliados.
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Análise da confiabilidade de equipamentos e métodos para medir o movimento de flexão anterior da coluna lombar.

Vieira, Edgar Ramos 21 March 2002 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:19:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DissERV.pdf: 2566067 bytes, checksum: a74722f0f373ee69d789dc4eb2dceb64 (MD5) Previous issue date: 2002-03-21 / Current high incidence of low back pain represents high costs to patients, industries, health insurance companies and government. Moreover, it causes loss in life quality of suffers. Lumbar flexion movement is critical to the development and aggravation of low back pain. Thus, quantification of this movement is important to the prevention and treatment of these disorders. Therefore, the purposes of this research were: design two new methods to quantify lumbar flexion movement, improve electrogoniometer interfaces, and assess the reliability of three devices and methods to measure the studied movement. In order to achieve these objectives, three studies were designed. Study 1 has compared the measurements from an electrogoniometer fixed by Attachment Ducts (ADs), with those from another electrogoniometer without ADs, and the measurements of both electrogoniometers with those from a high precision goniometer. Study 2 has compared both conditions studied previously, when the electrogoniometers were fixed in parallel on lumbar muscles of 14 subjects. Study 3 presented the Perpendicular Markers Photometric Technique (PMPT) and the Distanciometer, both designed for this study. Furthermore, this study analyzed the reliability of the PMPT, fleximeters (usually known as inclinometers), and Distanciometer, when compared to the measurements of lumbar flexion movement of 25 subjects performed by an electrogoniometer. Results indicated that electrogoniometers are precise equipment, ADs did not influence measurements and provided a more specific definition of the region to be assessed by electrogoniometers, and high reliability was found for both PMPT and Distanciometer, but not for the fleximeters used in this study. / As lombalgias são de grande incidência e acarretam altos custos para os acometidos, indústrias, convênios de saúde e para o governo. Além de apresentarem repercussões negativas para a qualidade de vida dos indivíduos portadores. O movimento de flexão anterior da coluna lombar tem sido reconhecido como crítico para o desencadeamento e agravamento das lombalgias, sendo que a quantificação deste movimento é importante para a prevenção e tratamento das lombalgias. Dessa forma, os objetivos do presente trabalho foram: criar e disponibilizar duas novas formas para medir o movimento de flexão anterior da coluna lombar, aprimorar as medidas realizadas pelo eletrogoniômetro e avaliar a confiabilidade de três equipamentos e métodos para medir o movimento em questão. Para tanto, três estudos foram conduzidos. O Estudo 1 comparou as medidas de um eletrogoniômetro utilizando Canaletas de Acoplamento (CAs) com as de outro sem canaletas, e as de ambos em relação as de um goniômetro de alta precisão. O Estudo 2 comparou os dados dos dois eletrogoniômetros, citados anteriormente, acoplados paralelamente sobre a musculatura paravertebral lombar de 14 sujeitos. O Estudo 3 apresentou a Técnica Fotométrica dos Marcadores Perpendiculares (TFMP) e o Distanciômetro, que são uma nova técnica e um novo equipamento, respectivamente, e comparou as medidas do movimento de flexão anterior da coluna lombar de 25 sujeitos, realizadas pela TFMP, por flexímetros e pelo Distanciômetro, com às de um eletrogoniômetro. Os resultados mostraram que o eletrogoniômetro é um equipamento preciso, que as CAs não interferem na medida e aprimoram a definição da região mensurada pelo eletrogoniômetro. Além disso, a TFMP e o Distanciômetro mostraram-se equipamentos confiáveis para medir o movimento de flexão anterior da coluna lombar, mas não os flexímetros utilizados, que necessitam de aprimoramentos.
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Análise cinesiológica e biomecânica de atividades de manuseio de carga.

Padula, Rosimeire Simprini 25 April 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:18:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1 TeseRSP.pdf: 2033512 bytes, checksum: d5ddb9118edecd3afca2376359856f6d (MD5) Previous issue date: 2006-04-25 / Load handling activities impose great overloads on the musculoskeletal system, increasing the risk of injuries. The fact that these handling activities are considered risky had led to several studies regarding load lifting, lowering, pulling and pushing. The results obtained certainly allowed many findings about influence of different variables on risk factors of these activities. However, other studies are needed, especially about risks by load carrying activities, since the literature has not dealt extensively with this topic. Thus, studies have been carried out about load handling, leading to 4 scientific papers. Study one aimed at comparing two groups of workers, with and without musculoskeletal symptoms in the upper limbs when they performed simulated tasks of handling techniques as to trunk movements and load support. Movements analysis was quantified by a flexible electrogoniometer and contact between load and trunk, by load cells. Nine asymptomatic and 10 symptomatic industrial workers were evaluated. An ANOVA was performed to compare results between symptomatic and asymptomatic workers. Most of the symptomatic workers supported the load on their trunk, whilst most of the asymptomatic did not. Higher values of lumbar flexion occurred for the symptomatic workers (p<0,05). The objective of the second study was ti describe trunk movements in sedentary subjects, and in workers with and without musculoskeletal symptoms, when carrying loads in simulated tasks. The 38 subjects who participated in this study were divided into 4 groups, consisting of 9 male students, 10 female students, 10 female symptomatic industrial workers and 9 asymptomatic industrial workers. The trunk movements of all subjects were recorded by biaxial back electrogoniometer when carrying loads between surfaces of different heights. An analysis of variance for repeated measures were performed, which was followed by the Duncan post hoc test for comparison of anthropometrical data between subjects, amplitude of movement, and time spent in each movement per group and per experimental condition. The height of the surfaces to which the loads were carried to or from, significantly influenced the trunk positions during handling (p<0,01), as if subjects were anticipating the target position whilst handling. Also more time was spent in flexion (p<0,01) than in extension. These aspects increase the risks of possible injury in such activities. The objective of the third study was to describe the kinds of grip used during handling activities of 5Kgf and 10 Kgf loads between surfaces of different height and to quantify flexion/extension movements and wrist radial and ulnar deviations quantified by electrogoniometry. Ten male volunteers participated in this study handled a box between surfaces of different heights. The activities was performed to evaluate significant differences between the anthropometry of volunteers´ hands and between movements used for load handling and different heights. The results showed that the surface heights to which the objects were handled significantly influenced (p=0,000) joint amplitudes, nevertheless there wasn t any difference in the movements for different load masses handled (p=0,43). Time over what is considered advisable was spent in radial deviation when handling involved high surfaces. The fourth study aimed at evaluating the anterior-posterior movements of the trunk and the time spent in task performance by experienced and inexperienced subjects during load handling activities to different target surfaces. The 36 subjects who participated in this study were healthy males, divided into groups of 16 and 20, experienced and inexperience respectively, in the performance of load handling activities. The activities consisted of carrying the 7Kg and 15Kg boxes from a surface at a fixed height to another at a variable height. Lumbar thoracic movements were quantified by a flexible electrogoniometer. Significant differences were found in the time spent to perform the handling between the groups (p<0,008) and between the loads (p<0,000). However, there was no significant difference in the trunk movemets between the groups (p>0,005) and the loads (p>0,005). Surfaces heights to which the box was transported significantly influenced trunks movements (p<0,000). / As atividades de manuseio de carga geram grandes sobrecargas ao sistema músculoesquelético, aumentando com isso os riscos de lesões. O fato dessas atividades de manuseio serem consideradas de risco fez com que muitos estudos fossem realizados considerando situações de levantamento, abaixamento, puxar e empurrar cargas. Os resultados obtidos certamente permitiram muitas descobertas sobre as diferentes variáveis envolvidas e os fatores de risco dessas atividades. Contudo, são necessidade outros estudos principalmente sobre os riscos gerados por atividades de carregamento de carga, já que a literatura cientifica aborda muito pouco essa temática. Assim, foram então realizados estudos sobre atividade de carregamento de carga que geraram 4 (quatro) artigos científicos. O objetivo do Estudo I foi comparar dois grupos de trabalhadores com e sem sintomas músculo-esqueléticos em membros superiores quando realizaram tarefas simuladas de manuseio, quanto aos movimentos do tronco e suporte da carga. A análise do movimento foi realizada por meio de um eletrogoniômetro flexível, o contato entre a carga e o tronco foi mensurado por meio de células de carga. Foram avaliados 9 trabalhadores assintomáticos e 10 sintomáticos. Para comparar os resultados entre sintomáticos e assintomáticos utilizou-se uma ANOVA. A maioria dos trabalhadores sintomáticos apoiou a carga no tronco enquanto que a maioria dos assintomáticos não. A amplitude de movimento de flexão lombar que ocorreram no grupo de trabalhadores sintomáticos foram bem maiores do que no grupo de assintomáticos (p<0,05). O objetivo do segundo estudo foi descrever os movimentos do tronco em indivíduos sedentários e em trabalhadores com e sem sintomas músculo-esqueléticos. Participaram do estudo 38 indivíduos sendo divididos em 4 grupos, 9 homens estudantes, 10 mulheres estudantes, 10 trabalhadoras sintomáticas e 9 trabalhadoras assintomáticas. Os movimentos do tronco foram registrados por um eletrogoniômetro biaxial de tronco durante o carregamento de carga para diferentes alturas de superfícies. Uma análise de variância ANOVA para medidas repetidas foi aplicada. Os resultados mostraram que a altura das superfícies para a qual a carga seria levada influenciou significativamente os movimentos do tronco (p<0,01) e que mais tempo foi gasto em movimentos de flexão quando comparados à extensão do tronco (p<0,01). O objetivo do terceiro estudo foi descrever os tipos de preensão empregados durante atividades de manuseio de cargas de 5 e 10Kgf entre superfícies de alturas diferentes e, quantificar os movimentos de flexão/extensão, desvio radial e ulnar do punho registrados por meio da eletrogoniômetria. Participaram 10 voluntários do sexo masculino que manusearam uma caixa entre superfícies de diferentes alturas. A atividade foi filmada para identificar os tipos de preensão empregados durante a tarefa. Uma análise de univariância foi utilizada para avaliar diferenças significativas entre a antropometria das mãos dos voluntários, e entre os movimentos utilizados para o manuseio de cargas para diferentes alturas. Os resultados mostraram que as alturas das superfícies para as quais as cargas eram manuseadas influenciaram significativamente (p=0,000) as amplitudes articulares, contudo não houve diferença significativa nos movimentos para as diferentes massas das cargas manuseadas (p=0,43). O gasto tempo acima das faixas de amplitude consideradas recomendáveis foi expressivo para os movimentos de desvio radial quando os manuseios envolviam superfícies altas. O quarto estudo objetivou avaliar os movimentos antero-posteriores do tronco e o tempo gasto na realização da tarefa, por indivíduos experientes e inexperientes, durante atividade de carregamento de cargas para diferentes superfícies alvo. Participaram do estudo 36 homens saudáveis, sendo 16 experientes e 20 inexperientes na realização da atividade de manuseio de carga. A atividade consistiu no transporte de caixa com massa de 7 e 15kg, partindo de uma superfície com altura fixa e depositavam a caixa em uma outra superfície de altura variável. Os movimentos da coluna tóraco-lombar foram registrados com um eletrogoniômetro flexível. Foram encontradas diferenças significativas no tempo gasto para realizar os manuseios entre grupos (p<0,008) e entre cargas (p<0,000). Contudo não houve diferença significativa (p>0,05). As alturas das superfícies para as quais a caixa era deslocada influenciaram significativamente os movimentos do tronco (p<0,000).
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Avaliação das amplitudes de movimento do cotovelo, antebraço e punho durante manuseio de carga em um setor industrial

Silva, Luciana Cristina da Cunha Bueno 19 February 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:19:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2263.pdf: 1056918 bytes, checksum: 74315a2bbe3c4b6607e0af700be2d6d1 (MD5) Previous issue date: 2009-02-19 / Financiadora de Estudos e Projetos / Despite the intense mechanization that has taken place over recent years, manual material handling still takes place in most occupational environments. Gripping loads have been related with musculoskeletal disorders, but few studies evaluating upper-limb movements by means of direct measurements in occupational environments are available in the literature. The aim of the present study was to describe the types of grip adopted during handling boxes at different heights on industrial pallets, and to record the wrist, forearm and elbow movements. Electrogoniometry was used to record the movements of seven experienced workers during a real activity in an occupational environment. Most of the workers positioned their hands on the load asymmetrically, and the box handles were not used. Large elbow movements and extreme amplitudes of wrist extension and radial deviation were observed according to the different types of grip. The Kruskal-Wallis and post-hoc Dunn tests indicated significant differences in the range of motion for the different heights of the handling task. In order to decrease the load on the upper limbs during manual material handling activities, new box designs associated with worker training, need to be investigated in future studies. / Apesar da intensa mecanização ocorrida nos últimos anos, o manuseio de materiais ainda ocorre na maioria dos ambientes ocupacionais. Os movimentos de preensão têm sido relacionados com lesões musculoesqueléticas, no entanto, poucas pesquisas avaliando movimentos dos membros superiores por meio de medidas diretas em ambientes ocupacionais estão disponíveis na literatura. O objetivo do presente estudo foi descrever os tipos de preensão adotados durante o manuseio de caixas em diferentes alturas em paletes industriais, e registrar os movimentos do punho, antebraço e cotovelo. Sete trabalhadores experientes tiveram seus movimentos registrados por meio do eletrogoniômetro durante atividade real em ambiente ocupacional. A maioria dos trabalhadores posicionou as mãos na carga de forma assimétrica, sendo que as alças da caixa não foram utilizadas. Movimentos amplos do cotovelo e amplitudes extremas de extensão e desvio radial do punho foram observados nos diferentes tipos de preensões adotadas. Os testes de Kruskal-Wallis e post hoc de Dunn apontaram diferenças significativas nas amplitudes de movimento para as diferentes alturas de manuseio. Novos designs de caixas associados ao treinamento dos trabalhadores devem merecer atenção de estudos futuros como forma de diminuir a sobrecarga nos membros superiores durante manuseios.

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