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Eu-marca: as tecnologias do imaginário e as marcas emocionais nas construções identitárias / I-brand: the imaginary technologies and the emotional brands on identities constructionsNora, Liessa Comparim Dalla 30 June 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-06-30 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / This dissertation analyzes the phenomenon of emotional brands, built and managed by
the Emotional Branding (GOBÉ, 2002; ROBERTS, 2005), from the perspective of its
participation in culture and in its role as main identity references in a postmodern cultural
context characterized by a global semantic discursive network (BAUMAN,
2001; LIPOVETSKY; SERROY, 2011) guided by the consumerist (BAUMAN, 2007;
LIPOVETSKY, 2007; CAMPBELL, 2006) and narcissistic (ibid; LASCH,
1970) behavior emphasized in the virtualization of the real (BAUDRILLARD, 1991). As
a result of a long historical process, these brands deepened their symbolic nature to the
point of becoming Simulacra of individuals (simulacrum-goods) and the key postmodern
technologies of the imaginary (SILVA, 2006), or devices for the creation and dispersion
of imaginaries. By this nature, they offer consumerist imaginaries and discourses,
strategically cut out as persona via anthropomorphization, to be absorbed by the selfs of
subject-commodities (BAUMAN, 2007) in the existential market of consumers society
(ibid.), which calls for the constant renewal of identities and subjectivities under idealized
forms created through the incorporation of discourses and symbols found in goods. Since
they're major representatives of this category, we believe that emotional brands can
provide these identity kits like no other in this postmodern society where consumption
and identity renewal must be permanent and the contact with the otherness and the real is,
however, discouraged. These brands offer, as virtual entities, idealized identity references
and, as technologies of the imaginary, ideal ambiences for experiencing them, since, at
the same time that they supply with symbolic content and affection the empty public and
intimate spaces, they sustain the existential bubble that the individuals, the postmodern
Narcisus, grow around themselves. This research seeks to describe them as technologies
capable of significantly influencing in this context of social breakdown and consumerism,
the identities and subjectivities, highlighting the importance of studies on this topic. / Essa dissertação analisa o fenômeno das marcas emocionais, construídas e geridas
pelo Branding Emocional (GOBÉ, 2002; ROBERTS, 2005), sob a ótica da sua
participação na cultura e em seu papel de principal referência identitária em um contexto
cultural pós-moderno caracterizado por uma rede semântica discursiva global
(BAUMAN, 2001; LIPOVETSKY; SERROY, 2011) pautada pelo comportamento
consumista (BAUMAN, 2007; LIPOVETSKY, 2007; CAMPBELL, 2006) e narcisista
(ibidem; LASCH, 1970) enfatizado nos processos de virtualização do real
(BAUDRILLARD, 1991). Decorrentes de um longo processo histórico, essas marcas
aprofundaram sua natureza simbólica a ponto de tornarem-se simulacros de indivíduos
(mercadorias-simulacro) e transformarem-se nas principais tecnologias do imaginário
(SILVA, 2006) pós-moderno, ou dispositivos de criação e dispersão de imaginários. Por
essa natureza, elas oferecem imaginários e discursos do consumismo estrategicamente
talhados como persona via antropomorfização para serem absorvidos pelos selfs dos
sujeitos commodities (BAUMAN, 2007) no mercado existencial da sociedade de
consumidores (ibidem), que preconiza a constante renovação das identidades e
subjetividades sob formas idealizadas, criadas através da incorporação de discursos e
símbolos de mercadorias. Como representantes maiores dessa categoria, julgamos que as
marcas emocionais podem fornecer esses kits identitários como nenhuma outra nessa
sociedade pós-moderna em que consumo e renovação identitária devem ser permanentes
e o contato com a alteridade e o real, em contrapartida, é desincentivado. Essas marcas
oferecem, como entidades virtuais, referências identitárias idealizadas e, como
tecnologias do imaginário, ambiências ideais para a vivência das mesmas, pois, ao
mesmo tempo em que suprem com conteúdo simbólico e afeto os vazios espaços públicos
e íntimos, mantém a bolha existencial que os indivíduos, os Narcisos pós-modernos,
cultivam em torno de si. Essa pesquisa busca descrevê-las como tecnologias capazes de
influenciar significativamente. nesse contexto social de desagregação e consumismo, as
identidades e subjetividades, evidenciando a importância de estudos sobre esse tema.
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