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Anatomia de uma Empresa Militar e de Segurança Privada: a empresa DynCorp em perspectiva global / The anatomy of a Private Military and Security Company: DynCorp through a global perspectivePaoliello, Tomaz Oliveira 29 February 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-02-29 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Private military and security companies (PMSC) is a new actor that has
attracted great attention in the debates within the International Relations
discipline. Through the study of a particular north-american company, DynCorp,
we seek to investigate the nature of these actors in the great process of
globalization. The literature on PMSC usually presents the idea that the
emergence of such players has occurred through spontaneous supply and
demand forces. The hypothesis that assist this idea is that the states are
moving away from the new wars. Here this hypothesis is challenged and
replaced by another. The State, particularly the US, has adapted its
engagement in capacity in conflicts by engaging the PMSC, and stimulating the
growth of a private security market. DynCorp is part of this movement. We
investigate the relationship of co-constitution, in which companies and state are
organized to develop the new "market for force", and the birth of PMSC as
actors of a hybrid nature, associated with the transformation of the neoliberal
state. The study of DynCorp unfolds in three dimensions: its corporate face, as
a transnational company associated with market principles; a fighting face, as
one of the new actors on the stage of contemporary conflicts; and as a
constituent part of a foreign policy apparatus, associated with their only
customer, the United States government / As empresas militares e de segurança privada (PMSC) são um novo ator que
tem despertado grande atenção nos debates dentro da disciplina Relações
Internacionais. Através do estudo de uma companhia especificamente, a norteamericana
DynCorp, procuramos investigar qual a natureza desse ator dentro
do grande processo de globalização. A literatura sobre as PMSC geralmente
apresenta a ideia de que o aparecimento de tais atores tenha ocorrido através
de forças de oferta e demanda espontâneas e circunstanciais. A hipótese
auxiliar dessa ideia, que os Estados estejam se afastando das novas guerras, é
aqui desafiada e substituída por outra. O Estado, particularmente os EUA, se
adaptou em sua capacidade de engajamento em conflitos através da
contratação das PMSC, e estimulou o crescimento de um mercado de
segurança privada. A empresa Dyncorp faz parte desse movimento.
Investigaremos a relação de co-constituição, na qual empresas e Estado se
articulam para desenvolver o novo mercado da força , e o nascimento das
PMSC como atores de natureza híbrida, associados às transformações do
Estado neoliberal. O estudo da DynCorp se desdobra em três dimensões: sua
face empresarial, como companhia transnacional associada às lógicas de
mercado; uma face combatente, um dos novos atores nos palcos de conflitos
contemporâneos; e como parte constituinte de um aparato de política externa,
associado a seu cliente único, o governo dos Estados Unidos
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