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Empréstimos do espanhol em dicionários gerais de português : proposta para o seu tratamento e marcaçãoAnocibar, Andrea Esther January 2016 (has links)
Toda língua é constituída, em maior ou menor quantidade, de unidades não vernáculas devido ao contato estabelecido com outras línguas ao longo da história ou às influências delas recebidas. No que diz respeito ao português, sua proximidade geográfica com o espanhol, tanto na Europa quanto na América, somado às semelhanças na morfologia e época de formação entre ambas as línguas, resultou na inclusão de diversas palavras que hoje podem ser encontradas no seu léxico. Considerados protótipos de dicionário, os dicionários gerais não apenas definem e descrevem o léxico de uma dada língua, como também, tradicionalmente, se ocupam de descrever boa parte da sua história ao incluírem informações etimológicas. Devido a esses registros e ao seu caráter diassistêmico, o dicionário geral de língua se apresenta como uma obra diaintegrativa, registrando unidades lexicais originadas em outras línguas e diferenciando lexicograficamente aquelas que já foram adaptadas (empréstimos) daquelas que ainda são reconhecidas como estrangeiras (estrangeirismos). A abrangência lexical que tais dicionários comportam, no entanto, nem sempre traz benefícios para o consulente. Na tentativa de registrar o maior número possível de palavras da língua, numerosos aspectos veem-se afetados pela ausência de um trabalho de seleção e de investigação rigoroso das unidades que são incluídas. Diversas críticas ao registro do léxico realizado por essas obras evidenciam incoerências e diversos problemas como consequência da falta de uma reflexão teórica que oriente o trabalho lexicográfico. No objetivo de avaliar o registro de empréstimos e estrangeirismos nos dicionários gerais da língua portuguesa, este trabalho analisa, individual e comparativamente, quatro obras desse tipo - Aurélio (1999), Houaiss (2009), Michaelis (1998) e Sacconi (2010). Diante da dificuldade de obter uma listagem de empréstimos por obra, foi criada uma amostra sistemática de uma listagem de empréstimos provida pelo Aurélio (1999) com base na qual foram coletadas as informações nos três dicionários restantes. A análise das informações etimológicas e da marcação diaintegrativa de cada dicionário a partir desse corpus revelou, nas quatro obras, a ausência de um construto teórico-metodológico específico para o fenômeno registrado. Além de incoerências e contradições entre as numerosas indicações de origem encontradas apenas para uma única língua (o espanhol), foi encontrado um segmento etimológico deficitário, cuja formulação heterogênea e complexa não apresenta indicações claras para o consulente, propiciando a interpretação errônea dos dados. Com base em tais constatações, o trabalho propõe, em primeiro lugar, reduzir todas as indicações a uma única e mais certeira designação da língua fonte: “espanhol”, como também recomenda e justifica a eliminação do segmento etimológico. Finalmente, defende a manutenção da marcação diaintegrativa, cujo desenho apresenta, na maioria dos dicionários analisados, os elementos necessários para uma identificação adequada das palavras advindas da língua espanhola que ainda não foram adaptadas ao sistema do português. / Toda lengua está formada, en mayor o menor cantidad, por unidades vernáculas debido a la influencia de otros idiomas o al contacto con éstos a lo largo de la historia. En el caso específico del portugués, su proximidad geográfica con el español, no solamente en Europa como también en América, se ha sumado a las semejanzas en la morfología y la época de formación de ambas lenguas provocando la inclusión de varias palabras que hoy pueden ser encontradas en su léxico. Considerados prototipos de diccionario, los diccionarios generales no apenas definen y describen el léxico de una determinada lengua, sino que también, tradicionalmente, se ocupan de describir buena parte de su historia al incluir informaciones etimológicas. Debido a estos registros y a su carácter diasistemático, el diccionario general de lengua se revela como una obra diaintegrativa, ya que registra unidades lexicales originadas en otras lenguas y distingue lexicográficamente aquellas que ya fueron adaptadas (préstamos) de aquellas que todavía son reconocidas como extranjeras (extranjerismo). La extensión lexical que tales diccionarios permiten, sin embargo, no siempre beneficia al lector. Debido a la intención de registrar el mayor número posible de palabras, diversos aspectos se ven afectados por la falta de un trabajo de selección e investigación minucioso de las unidades que son incluidas. Diversas críticas al registro del léxico realizado en esas obras señalan inconsistencias y diversos problemas como consecuencia de la falta de una reflexión teórica que dirija el trabajo lexicográfico. Con el objetivo de evaluar el registro de préstamos y extranjerismos en los diccionarios generales de la lengua portuguesa, este trabajo analisa, individual y comparativamente, cuatro obras de ese tipo – Aurélio (1999), Houaiss (2009), Michaelis (1998) e Sacconi (2010). Frente a la dificultad de obtener una lista de préstamos por obra, sin embrago, fue necesario seleccionar, sistemáticamente, un listado de préstamos proporcionado por el Aurélio (1999). A partir de la muestra creada, fueron colectadas las informaciones de los tres diccionarios restantes. El análisis de las informaciones etimológicas y de la marcación diaintegrativa de cada diccionario a partir de ese corpus reveló, en las cuatro obras, la ausencia de un constructo teórico-metodológico específico para el fenómeno registrado. No solamente se encontraron numerosas indicaciones de origen para una única lengua (el español), sino que también un segmento etimológico deficiente, cuya formulación heterogénea y compleja no plantea indicaciones claras para el lector y favorece la interpretación errónea de los datos etimológicos. Con base en tales constataciones, el trabajo propone, en primer lugar, reducir todas las indicaciones a una única y más acertada designación de la lengua fuente: “español”, además de recomendar y justificar la eliminación del segmento etimológico. Finalmente, defiende que la marcación diaintegrativa debe ser conservada, ya que su diseño exhibe, en la mayoría de los diccionarios analizados, los elementos necesarios para una identificación adecuada de las palabras derivadas de la lengua española que todavía no fueron adaptadas al sistema del portugués.
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Empréstimos do espanhol em dicionários gerais de português : proposta para o seu tratamento e marcaçãoAnocibar, Andrea Esther January 2016 (has links)
Toda língua é constituída, em maior ou menor quantidade, de unidades não vernáculas devido ao contato estabelecido com outras línguas ao longo da história ou às influências delas recebidas. No que diz respeito ao português, sua proximidade geográfica com o espanhol, tanto na Europa quanto na América, somado às semelhanças na morfologia e época de formação entre ambas as línguas, resultou na inclusão de diversas palavras que hoje podem ser encontradas no seu léxico. Considerados protótipos de dicionário, os dicionários gerais não apenas definem e descrevem o léxico de uma dada língua, como também, tradicionalmente, se ocupam de descrever boa parte da sua história ao incluírem informações etimológicas. Devido a esses registros e ao seu caráter diassistêmico, o dicionário geral de língua se apresenta como uma obra diaintegrativa, registrando unidades lexicais originadas em outras línguas e diferenciando lexicograficamente aquelas que já foram adaptadas (empréstimos) daquelas que ainda são reconhecidas como estrangeiras (estrangeirismos). A abrangência lexical que tais dicionários comportam, no entanto, nem sempre traz benefícios para o consulente. Na tentativa de registrar o maior número possível de palavras da língua, numerosos aspectos veem-se afetados pela ausência de um trabalho de seleção e de investigação rigoroso das unidades que são incluídas. Diversas críticas ao registro do léxico realizado por essas obras evidenciam incoerências e diversos problemas como consequência da falta de uma reflexão teórica que oriente o trabalho lexicográfico. No objetivo de avaliar o registro de empréstimos e estrangeirismos nos dicionários gerais da língua portuguesa, este trabalho analisa, individual e comparativamente, quatro obras desse tipo - Aurélio (1999), Houaiss (2009), Michaelis (1998) e Sacconi (2010). Diante da dificuldade de obter uma listagem de empréstimos por obra, foi criada uma amostra sistemática de uma listagem de empréstimos provida pelo Aurélio (1999) com base na qual foram coletadas as informações nos três dicionários restantes. A análise das informações etimológicas e da marcação diaintegrativa de cada dicionário a partir desse corpus revelou, nas quatro obras, a ausência de um construto teórico-metodológico específico para o fenômeno registrado. Além de incoerências e contradições entre as numerosas indicações de origem encontradas apenas para uma única língua (o espanhol), foi encontrado um segmento etimológico deficitário, cuja formulação heterogênea e complexa não apresenta indicações claras para o consulente, propiciando a interpretação errônea dos dados. Com base em tais constatações, o trabalho propõe, em primeiro lugar, reduzir todas as indicações a uma única e mais certeira designação da língua fonte: “espanhol”, como também recomenda e justifica a eliminação do segmento etimológico. Finalmente, defende a manutenção da marcação diaintegrativa, cujo desenho apresenta, na maioria dos dicionários analisados, os elementos necessários para uma identificação adequada das palavras advindas da língua espanhola que ainda não foram adaptadas ao sistema do português. / Toda lengua está formada, en mayor o menor cantidad, por unidades vernáculas debido a la influencia de otros idiomas o al contacto con éstos a lo largo de la historia. En el caso específico del portugués, su proximidad geográfica con el español, no solamente en Europa como también en América, se ha sumado a las semejanzas en la morfología y la época de formación de ambas lenguas provocando la inclusión de varias palabras que hoy pueden ser encontradas en su léxico. Considerados prototipos de diccionario, los diccionarios generales no apenas definen y describen el léxico de una determinada lengua, sino que también, tradicionalmente, se ocupan de describir buena parte de su historia al incluir informaciones etimológicas. Debido a estos registros y a su carácter diasistemático, el diccionario general de lengua se revela como una obra diaintegrativa, ya que registra unidades lexicales originadas en otras lenguas y distingue lexicográficamente aquellas que ya fueron adaptadas (préstamos) de aquellas que todavía son reconocidas como extranjeras (extranjerismo). La extensión lexical que tales diccionarios permiten, sin embargo, no siempre beneficia al lector. Debido a la intención de registrar el mayor número posible de palabras, diversos aspectos se ven afectados por la falta de un trabajo de selección e investigación minucioso de las unidades que son incluidas. Diversas críticas al registro del léxico realizado en esas obras señalan inconsistencias y diversos problemas como consecuencia de la falta de una reflexión teórica que dirija el trabajo lexicográfico. Con el objetivo de evaluar el registro de préstamos y extranjerismos en los diccionarios generales de la lengua portuguesa, este trabajo analisa, individual y comparativamente, cuatro obras de ese tipo – Aurélio (1999), Houaiss (2009), Michaelis (1998) e Sacconi (2010). Frente a la dificultad de obtener una lista de préstamos por obra, sin embrago, fue necesario seleccionar, sistemáticamente, un listado de préstamos proporcionado por el Aurélio (1999). A partir de la muestra creada, fueron colectadas las informaciones de los tres diccionarios restantes. El análisis de las informaciones etimológicas y de la marcación diaintegrativa de cada diccionario a partir de ese corpus reveló, en las cuatro obras, la ausencia de un constructo teórico-metodológico específico para el fenómeno registrado. No solamente se encontraron numerosas indicaciones de origen para una única lengua (el español), sino que también un segmento etimológico deficiente, cuya formulación heterogénea y compleja no plantea indicaciones claras para el lector y favorece la interpretación errónea de los datos etimológicos. Con base en tales constataciones, el trabajo propone, en primer lugar, reducir todas las indicaciones a una única y más acertada designación de la lengua fuente: “español”, además de recomendar y justificar la eliminación del segmento etimológico. Finalmente, defiende que la marcación diaintegrativa debe ser conservada, ya que su diseño exhibe, en la mayoría de los diccionarios analizados, los elementos necesarios para una identificación adecuada de las palabras derivadas de la lengua española que todavía no fueron adaptadas al sistema del portugués.
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Empréstimos do espanhol em dicionários gerais de português : proposta para o seu tratamento e marcaçãoAnocibar, Andrea Esther January 2016 (has links)
Toda língua é constituída, em maior ou menor quantidade, de unidades não vernáculas devido ao contato estabelecido com outras línguas ao longo da história ou às influências delas recebidas. No que diz respeito ao português, sua proximidade geográfica com o espanhol, tanto na Europa quanto na América, somado às semelhanças na morfologia e época de formação entre ambas as línguas, resultou na inclusão de diversas palavras que hoje podem ser encontradas no seu léxico. Considerados protótipos de dicionário, os dicionários gerais não apenas definem e descrevem o léxico de uma dada língua, como também, tradicionalmente, se ocupam de descrever boa parte da sua história ao incluírem informações etimológicas. Devido a esses registros e ao seu caráter diassistêmico, o dicionário geral de língua se apresenta como uma obra diaintegrativa, registrando unidades lexicais originadas em outras línguas e diferenciando lexicograficamente aquelas que já foram adaptadas (empréstimos) daquelas que ainda são reconhecidas como estrangeiras (estrangeirismos). A abrangência lexical que tais dicionários comportam, no entanto, nem sempre traz benefícios para o consulente. Na tentativa de registrar o maior número possível de palavras da língua, numerosos aspectos veem-se afetados pela ausência de um trabalho de seleção e de investigação rigoroso das unidades que são incluídas. Diversas críticas ao registro do léxico realizado por essas obras evidenciam incoerências e diversos problemas como consequência da falta de uma reflexão teórica que oriente o trabalho lexicográfico. No objetivo de avaliar o registro de empréstimos e estrangeirismos nos dicionários gerais da língua portuguesa, este trabalho analisa, individual e comparativamente, quatro obras desse tipo - Aurélio (1999), Houaiss (2009), Michaelis (1998) e Sacconi (2010). Diante da dificuldade de obter uma listagem de empréstimos por obra, foi criada uma amostra sistemática de uma listagem de empréstimos provida pelo Aurélio (1999) com base na qual foram coletadas as informações nos três dicionários restantes. A análise das informações etimológicas e da marcação diaintegrativa de cada dicionário a partir desse corpus revelou, nas quatro obras, a ausência de um construto teórico-metodológico específico para o fenômeno registrado. Além de incoerências e contradições entre as numerosas indicações de origem encontradas apenas para uma única língua (o espanhol), foi encontrado um segmento etimológico deficitário, cuja formulação heterogênea e complexa não apresenta indicações claras para o consulente, propiciando a interpretação errônea dos dados. Com base em tais constatações, o trabalho propõe, em primeiro lugar, reduzir todas as indicações a uma única e mais certeira designação da língua fonte: “espanhol”, como também recomenda e justifica a eliminação do segmento etimológico. Finalmente, defende a manutenção da marcação diaintegrativa, cujo desenho apresenta, na maioria dos dicionários analisados, os elementos necessários para uma identificação adequada das palavras advindas da língua espanhola que ainda não foram adaptadas ao sistema do português. / Toda lengua está formada, en mayor o menor cantidad, por unidades vernáculas debido a la influencia de otros idiomas o al contacto con éstos a lo largo de la historia. En el caso específico del portugués, su proximidad geográfica con el español, no solamente en Europa como también en América, se ha sumado a las semejanzas en la morfología y la época de formación de ambas lenguas provocando la inclusión de varias palabras que hoy pueden ser encontradas en su léxico. Considerados prototipos de diccionario, los diccionarios generales no apenas definen y describen el léxico de una determinada lengua, sino que también, tradicionalmente, se ocupan de describir buena parte de su historia al incluir informaciones etimológicas. Debido a estos registros y a su carácter diasistemático, el diccionario general de lengua se revela como una obra diaintegrativa, ya que registra unidades lexicales originadas en otras lenguas y distingue lexicográficamente aquellas que ya fueron adaptadas (préstamos) de aquellas que todavía son reconocidas como extranjeras (extranjerismo). La extensión lexical que tales diccionarios permiten, sin embargo, no siempre beneficia al lector. Debido a la intención de registrar el mayor número posible de palabras, diversos aspectos se ven afectados por la falta de un trabajo de selección e investigación minucioso de las unidades que son incluidas. Diversas críticas al registro del léxico realizado en esas obras señalan inconsistencias y diversos problemas como consecuencia de la falta de una reflexión teórica que dirija el trabajo lexicográfico. Con el objetivo de evaluar el registro de préstamos y extranjerismos en los diccionarios generales de la lengua portuguesa, este trabajo analisa, individual y comparativamente, cuatro obras de ese tipo – Aurélio (1999), Houaiss (2009), Michaelis (1998) e Sacconi (2010). Frente a la dificultad de obtener una lista de préstamos por obra, sin embrago, fue necesario seleccionar, sistemáticamente, un listado de préstamos proporcionado por el Aurélio (1999). A partir de la muestra creada, fueron colectadas las informaciones de los tres diccionarios restantes. El análisis de las informaciones etimológicas y de la marcación diaintegrativa de cada diccionario a partir de ese corpus reveló, en las cuatro obras, la ausencia de un constructo teórico-metodológico específico para el fenómeno registrado. No solamente se encontraron numerosas indicaciones de origen para una única lengua (el español), sino que también un segmento etimológico deficiente, cuya formulación heterogénea y compleja no plantea indicaciones claras para el lector y favorece la interpretación errónea de los datos etimológicos. Con base en tales constataciones, el trabajo propone, en primer lugar, reducir todas las indicaciones a una única y más acertada designación de la lengua fuente: “español”, además de recomendar y justificar la eliminación del segmento etimológico. Finalmente, defiende que la marcación diaintegrativa debe ser conservada, ya que su diseño exhibe, en la mayoría de los diccionarios analizados, los elementos necesarios para una identificación adecuada de las palabras derivadas de la lengua española que todavía no fueron adaptadas al sistema del portugués.
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Empréstimos linguísticos do inglês : um estudo do léxico do comércio exterior à luz da teoria da variação em terminologiaBastarrica, Maristela Lutz January 2009 (has links)
A presente dissertação objetiva analisar o fenômeno conhecido como empréstimo linguístico. Para tanto, adotei como referencial teórico a Teoria da Variação em Terminologia, proposta por Faulstich (1999). Foi analisado um léxico especializado, mais precisamente o do Comércio Exterior. O corpus, composto de 37 termos descritores e 195 ocorrências, foi formado por termos extraídos de um site governamental (http://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/LegisAssunto/ComExt.htm). Os resultados da análise mostraram que o tipo de empréstimo mais produtivo encontrado no corpus é o híbrido, seguido do empréstimo que, depois de adaptado, se recompõe e gera uma Unidade Terminológica Complexa (UTC), híbrida ou vernacular, e do empréstimo que mantém a forma tal qual no inglês. Também tiveram recorrência importante no corpus empréstimos que geram um decalque no Português do Brasil (PB) e, a título de reforço, mantêm o termo em inglês, como um aposto explicativo. Em menor número, estão: a) os empréstimos que mantêm a forma de origem, mas apresentam evidências de registro de que ainda são estrangeiros; b) os empréstimos que mantêm a forma do inglês e geram uma forma adaptada às convenções ortográficas do PB; c) os empréstimos que mantêm a forma tal qual no inglês e geram uma forma adaptada às regras morfofonêmicas do PB; e d) empréstimos que abandonam a forma de origem em favor de um decalque no PB. De forma geral, esta pesquisa visou a contribuir para o desenvolvimento dos estudos socioterminológicos e fornecer auxílio prático aos operadores do léxico do Comércio Exterior com base na análise dos empréstimos linguísticos oriundos da língua inglesa e de seu estatuto variante. / This thesis presents an analysis of linguistic borrowing. Applying the theory of variation in terminology proposed by Faulstich (1999), it focuses on a specialized lexicon in foreign trade. The corpus consisted of 37 lexical items, with 195 occurrences, sourced from a Brazilian governmental site (http://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/LegisAssunto/ComExt.htm). The analytical results showed that the most common form of loanword in the corpus was hybrid, followed by loanwords that undergo adaptation and then are restructured to form a hybrid or vernacular Complex Terminological Unit. An important number of occurrences also involved calques into Brazilian Portuguese (BP) with the original English following in parentheses as way of explanation. Other, less frequent variations included: a) loanwords consisting of the original English along with an indication that they are still foreign words; b) loanwords that maintain the original English while producing a form adapted to the conventions of BP orthography; c) loanwords that maintain the original English while producing a form adapted to the morphophonemic rules of BP; and d) loanwords that wholly replace the original English with a BP calque. Based on an analysis of linguistic borrowings from English and their variations, this research is intended both as a contribution towards the development of socioterminological studies and as a practical aid for users of the foreign trade lexicon.
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Empréstimos linguísticos do inglês : um estudo do léxico do comércio exterior à luz da teoria da variação em terminologiaBastarrica, Maristela Lutz January 2009 (has links)
A presente dissertação objetiva analisar o fenômeno conhecido como empréstimo linguístico. Para tanto, adotei como referencial teórico a Teoria da Variação em Terminologia, proposta por Faulstich (1999). Foi analisado um léxico especializado, mais precisamente o do Comércio Exterior. O corpus, composto de 37 termos descritores e 195 ocorrências, foi formado por termos extraídos de um site governamental (http://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/LegisAssunto/ComExt.htm). Os resultados da análise mostraram que o tipo de empréstimo mais produtivo encontrado no corpus é o híbrido, seguido do empréstimo que, depois de adaptado, se recompõe e gera uma Unidade Terminológica Complexa (UTC), híbrida ou vernacular, e do empréstimo que mantém a forma tal qual no inglês. Também tiveram recorrência importante no corpus empréstimos que geram um decalque no Português do Brasil (PB) e, a título de reforço, mantêm o termo em inglês, como um aposto explicativo. Em menor número, estão: a) os empréstimos que mantêm a forma de origem, mas apresentam evidências de registro de que ainda são estrangeiros; b) os empréstimos que mantêm a forma do inglês e geram uma forma adaptada às convenções ortográficas do PB; c) os empréstimos que mantêm a forma tal qual no inglês e geram uma forma adaptada às regras morfofonêmicas do PB; e d) empréstimos que abandonam a forma de origem em favor de um decalque no PB. De forma geral, esta pesquisa visou a contribuir para o desenvolvimento dos estudos socioterminológicos e fornecer auxílio prático aos operadores do léxico do Comércio Exterior com base na análise dos empréstimos linguísticos oriundos da língua inglesa e de seu estatuto variante. / This thesis presents an analysis of linguistic borrowing. Applying the theory of variation in terminology proposed by Faulstich (1999), it focuses on a specialized lexicon in foreign trade. The corpus consisted of 37 lexical items, with 195 occurrences, sourced from a Brazilian governmental site (http://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/LegisAssunto/ComExt.htm). The analytical results showed that the most common form of loanword in the corpus was hybrid, followed by loanwords that undergo adaptation and then are restructured to form a hybrid or vernacular Complex Terminological Unit. An important number of occurrences also involved calques into Brazilian Portuguese (BP) with the original English following in parentheses as way of explanation. Other, less frequent variations included: a) loanwords consisting of the original English along with an indication that they are still foreign words; b) loanwords that maintain the original English while producing a form adapted to the conventions of BP orthography; c) loanwords that maintain the original English while producing a form adapted to the morphophonemic rules of BP; and d) loanwords that wholly replace the original English with a BP calque. Based on an analysis of linguistic borrowings from English and their variations, this research is intended both as a contribution towards the development of socioterminological studies and as a practical aid for users of the foreign trade lexicon.
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Empréstimos linguísticos do inglês : um estudo do léxico do comércio exterior à luz da teoria da variação em terminologiaBastarrica, Maristela Lutz January 2009 (has links)
A presente dissertação objetiva analisar o fenômeno conhecido como empréstimo linguístico. Para tanto, adotei como referencial teórico a Teoria da Variação em Terminologia, proposta por Faulstich (1999). Foi analisado um léxico especializado, mais precisamente o do Comércio Exterior. O corpus, composto de 37 termos descritores e 195 ocorrências, foi formado por termos extraídos de um site governamental (http://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/LegisAssunto/ComExt.htm). Os resultados da análise mostraram que o tipo de empréstimo mais produtivo encontrado no corpus é o híbrido, seguido do empréstimo que, depois de adaptado, se recompõe e gera uma Unidade Terminológica Complexa (UTC), híbrida ou vernacular, e do empréstimo que mantém a forma tal qual no inglês. Também tiveram recorrência importante no corpus empréstimos que geram um decalque no Português do Brasil (PB) e, a título de reforço, mantêm o termo em inglês, como um aposto explicativo. Em menor número, estão: a) os empréstimos que mantêm a forma de origem, mas apresentam evidências de registro de que ainda são estrangeiros; b) os empréstimos que mantêm a forma do inglês e geram uma forma adaptada às convenções ortográficas do PB; c) os empréstimos que mantêm a forma tal qual no inglês e geram uma forma adaptada às regras morfofonêmicas do PB; e d) empréstimos que abandonam a forma de origem em favor de um decalque no PB. De forma geral, esta pesquisa visou a contribuir para o desenvolvimento dos estudos socioterminológicos e fornecer auxílio prático aos operadores do léxico do Comércio Exterior com base na análise dos empréstimos linguísticos oriundos da língua inglesa e de seu estatuto variante. / This thesis presents an analysis of linguistic borrowing. Applying the theory of variation in terminology proposed by Faulstich (1999), it focuses on a specialized lexicon in foreign trade. The corpus consisted of 37 lexical items, with 195 occurrences, sourced from a Brazilian governmental site (http://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/LegisAssunto/ComExt.htm). The analytical results showed that the most common form of loanword in the corpus was hybrid, followed by loanwords that undergo adaptation and then are restructured to form a hybrid or vernacular Complex Terminological Unit. An important number of occurrences also involved calques into Brazilian Portuguese (BP) with the original English following in parentheses as way of explanation. Other, less frequent variations included: a) loanwords consisting of the original English along with an indication that they are still foreign words; b) loanwords that maintain the original English while producing a form adapted to the conventions of BP orthography; c) loanwords that maintain the original English while producing a form adapted to the morphophonemic rules of BP; and d) loanwords that wholly replace the original English with a BP calque. Based on an analysis of linguistic borrowings from English and their variations, this research is intended both as a contribution towards the development of socioterminological studies and as a practical aid for users of the foreign trade lexicon.
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