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Efeito do fitoplasma do enfezamento do milho e da população de vetores infectivos sobre os sintomas e componentes de produção / not availableToffanelli, Claudia Maria 23 April 2001 (has links)
O enfezamento vermelho do milho, associado a um fitoplasma, é uma doença de expressiva importância econômica para a cultura, sendo disseminada através da cigarrinha do milho Dalbulus maidis (DeLong & Wolcott). Recentemente, altas incidências da doença, resultando em sérios prejuízos, foram registradas nas regiões produtoras, principalmente no sudeste e centro-oeste do Brasil, onde se realizam plantios tardios e consecutivos de milho. Em condições de campo, o enfezamento vermelho normalmente ocorre associado ao enfezamento pálido, causado por espiroplasma, formando um complexo de doenças, uma vez que ambos agentes são transmissíveis pelo mesmo vetor. No presente trabalho, foi investigado o efeito isolado do fitoplasma sobre a sintomatologia e a produção de dez híbridos de milho, bem como o efeito da população infectiva do vetor sobre o desenvolvimento de sintomas e as alterações sobre os componentes de produção da planta de milho. Para isto, plantas do híbrido XLX 520 foram experimentalmente inoculadas com fitoplasma por meio de 1, 3, 6 e 9 insetos infectivos/planta. Numa segunda etapa, os híbridos XLX 520, Z 8452, C 909, P 3063, P 3081, AG 3010, FT 9006, FT 9043, DO 02 e D 766 foram inoculados por meio de 10 insetos infectivos/planta. Os ensaios foram conduzidos sob condições de telado no período de setembro/1999 a abril/2000. Os resultados obtidos revelaram que a incidência da doença, resultando em severas perdas, foi proporcionalmente maior à medida em que se elevou o número de insetos infectivos/planta. Maiores freqüências de grãos miúdos, espigas pequenas, número reduzido de fileiras e de grãos, foram verificados para os níveis mais altos de infestação. A germinação de semente foi afetada negativamente em função da densidade da população infectiva. Os resultados obtidos na inoculação de híbridos revelaram o aparecimento de sintomas típicos de avermelhamento, proliferação de espigas e enfezamento de plantas, em graus variados em função dos híbridos utilizados. Para aqueles mais suscetíveis, além da alta proporção de grãos miúdos, foram registradas reduções de até 35% na altura de plantas, 98% na produção de grãos, 89% no tamanho de espigas, 50% no número de fileiras de grãos, 98% no número de grãos e 18% na germinação de sementes. Estes resultados confirmaram a importância do enfezamento vermelho para a cultura do milho / not available
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Efeito do fitoplasma do enfezamento do milho e da população de vetores infectivos sobre os sintomas e componentes de produção / not availableClaudia Maria Toffanelli 23 April 2001 (has links)
O enfezamento vermelho do milho, associado a um fitoplasma, é uma doença de expressiva importância econômica para a cultura, sendo disseminada através da cigarrinha do milho Dalbulus maidis (DeLong & Wolcott). Recentemente, altas incidências da doença, resultando em sérios prejuízos, foram registradas nas regiões produtoras, principalmente no sudeste e centro-oeste do Brasil, onde se realizam plantios tardios e consecutivos de milho. Em condições de campo, o enfezamento vermelho normalmente ocorre associado ao enfezamento pálido, causado por espiroplasma, formando um complexo de doenças, uma vez que ambos agentes são transmissíveis pelo mesmo vetor. No presente trabalho, foi investigado o efeito isolado do fitoplasma sobre a sintomatologia e a produção de dez híbridos de milho, bem como o efeito da população infectiva do vetor sobre o desenvolvimento de sintomas e as alterações sobre os componentes de produção da planta de milho. Para isto, plantas do híbrido XLX 520 foram experimentalmente inoculadas com fitoplasma por meio de 1, 3, 6 e 9 insetos infectivos/planta. Numa segunda etapa, os híbridos XLX 520, Z 8452, C 909, P 3063, P 3081, AG 3010, FT 9006, FT 9043, DO 02 e D 766 foram inoculados por meio de 10 insetos infectivos/planta. Os ensaios foram conduzidos sob condições de telado no período de setembro/1999 a abril/2000. Os resultados obtidos revelaram que a incidência da doença, resultando em severas perdas, foi proporcionalmente maior à medida em que se elevou o número de insetos infectivos/planta. Maiores freqüências de grãos miúdos, espigas pequenas, número reduzido de fileiras e de grãos, foram verificados para os níveis mais altos de infestação. A germinação de semente foi afetada negativamente em função da densidade da população infectiva. Os resultados obtidos na inoculação de híbridos revelaram o aparecimento de sintomas típicos de avermelhamento, proliferação de espigas e enfezamento de plantas, em graus variados em função dos híbridos utilizados. Para aqueles mais suscetíveis, além da alta proporção de grãos miúdos, foram registradas reduções de até 35% na altura de plantas, 98% na produção de grãos, 89% no tamanho de espigas, 50% no número de fileiras de grãos, 98% no número de grãos e 18% na germinação de sementes. Estes resultados confirmaram a importância do enfezamento vermelho para a cultura do milho / not available
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Sobrevivência do fitoplasma do enfezamento vermelho do milho e de seu vetor Dalbulus maidis (Delong & Wolcott) em algumas espécies forrageiras / Survival of the maize bushy stunt phytoplasma and its vector Dalbulus maidis (DeLong & Wolcott) in some forage speciesOliveira, Felipe Franco de 04 February 2019 (has links)
A doença conhecida como enfezamento vermelho, associada a um fitoplasma do grupo 16SrI, subgrupo B, foi relatada em áreas brasileiras cultivadas com milho ainda no início da década de setenta. A importância econômica da doença se expressou a partir da década seguinte, com a introdução dos plantios de safrinha. O patossistema tem sido muito explorado em termos de pesquisa, porém falhas no conhecimento ainda são significativas. No presente trabalho foi investigada a sobrevivência do fitoplasma e da sua cigarrinha vetora Dalbulus maidis em algumas espécies forrageiras de alto interesse agronômico. Para isto, foram utilizadas cinco variedades de capim Panicum maximum cv. Mombaça, P. maximum x P. infestum cv. Massai, Brachiaria bizantha cv Marandu, B. brizantha cv. Piatã e B. decumbens cv. Basilisk (popularmente conhecida por Decumbens), os quais foram inoculados com o fitoplasma por meio de insetos infectivos alimentados em plantas de milho comprovadamente portadoras do patógeno. As avaliações foram realizadas tomando-se como critérios a detecção do fitoplasma nos tecidos dos capins, usando a técnica molecular de PCR, e a contagem diária do número de cigarrinhas mortas encontradas nas plantas forrageiras inoculadas. Amostragens de tecidos para a detecção do patógeno foram feitas aos 28, 56, 84, 112 e 140 dias após a inoculação, sendo as plantas cortadas para posterior rebrota, após cada amostragem. Também foi conduzido um ensaio em que cigarrinhas foram alimentadas em todas as variedades de forrageiras, portadoras do fitoplasma e, em seguida, confinadas em plantas sadias de milho. Os resultados revelaram que o fitoplasma estava presente em todas as plantas das diferentes variedades de capim, aos 28 dias após a inoculação. Aos 56 dias após a inoculação, o fitoplasma foi detectado em 66% das plantas de Marandu, 50% das plantas de Massai e 16% das plantas de Decumbens, Mombaça e Piatã. Aos 84, 112 e 140 dias após a inoculação, o patógeno não foi mais detectado nos tecidos rebrotados das plantas amostradas. Quanto à sobrevivência da cigarrinha, os capins se comportaram similarmente, dentro de cada um dos períodos de avaliação correspondentes a 24, 48, 72, 96 e 120 horas após o confinamento dos insetos nas plantas; no período de 120 horas, praticamente todos os insetos estavam mortos. Em relação à infecção de plantas de milho por insetos alimentados em plantas forrageiras portadoras do patógeno, os dados evidenciaram ausência do fitoplasma em todas as plantas de milho inoculadas. Estes resultados evidenciaram que, em condições naturais, provavelmente, as forrageiras podem servir como reservatórios; no entanto, sugerem que estas forrageiras podem não atuar como fonte de inóculo do patógeno para plantas de milho. Ainda, os dados apontaram que nenhuma das variedades testadas se destacou como sendo mais favorável à sobrevivência do vetor. / Maize bushy stunt, associated with a phytoplasma of the group 16SrI, subgroup B, has been reported in Brazilian areas cultivated with corn since 1970s.The economic importance of the disease was expressed from 1980s, with the introduction of a cultivation system named \"safrinha\" maize. The pathosystem has long been explored, but failures of knowledge are yet significant. In the present work it was investigated the survival of the fitoplasma and its vector, the leafhopper Dalbulus maidis, in various forage species of high agronomic interest. So, five varieties of forage (Panicum maximum cv. Mombaça, P. maximum x P. infestum cv. Massai, Brachiaria bizantha cv Marandu, B. brizantha cv. Piatã e B. decumbens cv. Basilisk (popularly known by Decumbens) were used, which were inoculated with the phytoplasma via infective insects fed in corn plants infected by the pathogen. Assessment was conducted based on the detection of phytoplasma using PCR tecnique and daily counting of dead leafhoppers found in the inoculated forage plants. Tissues were collected for detection 28, 56, 84, 112 and 140 days after inoculation and plants were cut immediately after each sampling. In addition, an assay was conducted, in which insects were fed in infected plants belonging to all forage varieties and, subsequently, confined in healthy corn plants. The results allowed to detect the phytoplasma in all distinct forage varieties, 28 days after inoculation. Assesment made to the 56 days allowed to detect the pathogen in 66% of the plants of Marandu, in 50% of Massai, and 16% of plants of the varieties Decumbens, Mombaça and Piatã. In evaluations conducted to the 84, 112, and 140 days after inoculation, the phytoplasma was not more detected in the new tissues from forage plants. Concerning survival of leafhoppers, the different forage showed the same behavior, within each period corresponding to 24, 48, 72, 96 e 120 hours after confining of the insects in the plants; in the period of 120 hours, almost all insects were dead. In relation to the infection of corn plants by insects fed in forage plants infected with the pathogen, the analysis showed absence of the phytoplasma in all inoculated corn plants. These results pointed that, in natural conditions, probably the forages to serve as reservoir; however, they also suggested that these forages probably do not act as inoculum sources of the pathogen for corn plants. In addition, the results also demonstrated that none variety stood out as more favorable to survival of the leafhopper.
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Interactions of maize bushy stunt phytoplasma with the leafhopper vector, Dalbulus maidis (Delong and Wolcott) (Hemiptera: Cicadellidae) and associated microbiota / Interações de \'maize bushy stunt phytoplasma\' com a cigarrinha vetora Dalbulus maidis (Delong and Wolcott) (Hemiptera: Cicadellidae) e microbiota associadaGonzalez, Javier Garcia 29 January 2016 (has links)
Phytoplasmas are bacteria with a persistent propagative transmission by insect vectors that generates direct and indirect interactions among them. In order to understand these interactions for maize bushy stunt phytoplasma (MBSP) and the leafhopper vector Dalbulus maidis (Hemiptera: Cicadellidae), two research lines were addressed. The first one aimed to determine the indirect effects of maize infection by MBSP on some biological and behavioral parameters of the vector, whereas a second line investigated direct interactions of the phytoplasma with D. maidis during its movement through the vector body following acquisition from plants, and associated microbiota. Indirect effects were investigated in choice experiments in which alighting and oviposition preferences by D. maidis were compared on healthy vs. MBSP-infected plants with variable incubation time (diseased plants with early and advanced symptoms, or still asymptomatic). Likewise, indirect effect of MBSP on the D. maidis biology was determined in two life table experiments in which the vector was reared on healthy vs. MBSP-infected plants expressing advanced disease symptoms or still asymptomatic. Choice experiments showed that alighting and oviposition preferences of D. maidis on MBSP-infected plants compared to healthy plants depend on the pathogen incubation period in the plant. The leafhopper preferred MBSP-infected plants over healthy ones during the asymptomatic phase of the disease, but rejected infected plants with advanced symptoms. The vector was able to acquire MBSP from asymptomatic infected plants shortly (3 days) after inoculation, but transmission efficiency increased when acquisition occurred at later stages of the pathogen incubation period (≥14 days) in the source plants and the test plants showed disease symptoms faster. These results suggest that MBSP modulates D. maidis preference for asymptomatic infected plants in the early stages of the crop, allowing rapid spread of this pathogen. Maize infection by the phytoplasma had a neutral effect on most life table parameters of D. maidis; a lower net reproductivity rate (Ro) was observed in the cohort reared on MBSP-infected plants with advanced symptoms, which was compensated to some extent by a higher sexual ratio. MBSP acquisition by all vector nymphal stadia was confirmed by PCR, and the pathogen as detected in both male and female reproductive organs. Concerning direct MBSP-vector interactions, transmission electron microscopy analyses showed phytoplasma-like cells in the midgut lumen, microvilli and epithelial cells, suggesting that MBSP enters the epithelium midgut through the microvilli wall. Within the epithelial cells, mitochondria and bacteria-like cells (possibly endosymbionts) were observed together with masses of phythoplasma-like cells. In the hemocoel, phytoplasma-like cells grouped into a matrix were also observed in association with bacteria-like cells similar to those observed in the midgut epithelium. Similar associations were found in the salivary gland. Interestingly, in-situ hybridization (FISH) technique revealed a variation in diversity and abundance of the microbiota in intestine and salivary glands of D. maidis adults over time after MBSP acquisition from plants. Sulcia sp., Cardinium sp. and eubacteria increased their abundance over time, whereas Rickettsia sp. decreased. The frequent association of the vector microbiota with the phytoplasma in some tissues of D. maidis suggests that endosymbiotic bacteria may play some role in MBSP-vector interactions. / Fitoplasmas são bactérias transmitidas de forma persistente propagativa por insetos vetores, havendo interações diretas e indiretas envolvendo tais organismos. Para entender algumas dessas interações no caso do enfezamento vermelho do milho, associado ao \'maize bushy stunt phytoplasma\' (MBPS) e à cigarrinha vetora Dalbulus maidis (Hemiptera: Cicadellidae), foram desenvolvidas duas linhas de trabalho. Na primeira determinou-se o efeito indireto de MBSP no comportamento e biologia do vetor, enquanto que na segunda estudaram-se as interações diretas do fitoplasma com o vetor durante sua movimentação através de órgãos internos e associação com a microbiota do inseto. O efeito indireto no comportamento foi demostrado em testes de escolha nos quais se variou o período de incubação de MBSP na planta (plantas com sintomas iniciais ou avançados da doença, e plantas infectadas assintomáticas) sobre a preferência para pouso e oviposição pelo vetor. O efeito indireto na biologia do D. maidis foi estabelecido em dois experimentos de tabela de vida, alimentando o inseto durante seu ciclo de vida em plantas de milho sadias ou plantas infectadas com o fitoplasma em dois tempos de incubação (plantas com sintomas avançados da doença e plantas infectadas assintomáticas). Os testes de escolha mostraram que a preferência de D. maidis para pouso e oviposição em plantas infectadas por MBSP em relação a plantas sadias depende do período de incubação do patógeno na planta. A cigarrinha preferiu plantas infectadas por MBSP na fase assintomática da doença, mas rejeitou plantas com sintomas avançados. Ocorreu aquisição do fitoplasma pelo vetor em plantas assintomáticas a partir de 3 dias após a inoculação, mas a eficiência de transmissão aumentou após 14 dias de incubação do patógeno na planta-fonte, e diminuiu o tempo para expressão de sintomas nas plantas-teste inoculadas. Os resultados sugerem que MBSP modula a preferência do vetor para plantas infectadas no estágio inicial da cultura de modo a permitir sua rápida disseminação. O efeito da infecção de plantas por MBSP na biologia de D. maidis mostrou ser neutro para a maioria dos parâmetros biológicos estimados; houve menor taxa líquida de reprodução (Ro), que foi compensada por maior razão sexual, para insetos criados em plantas com sintomas avançados. Verificou-se, por PCR, aquisição do fitoplasma por todos os estádios ninfais do vetor e sua presença em órgãos reprodutivos dos adultos. Por microscopia eletrônica de transmissão, observaram-se células do tipo fitoplasma no lúmen, microvilosidades e células epiteliais do mesêntero de D. maidis, sugerindo que o MBSP penetra no epitélio através das microvilosidades. No epitélio intestinal, foram observadas massas de células do tipo fitoplasma próximas a mitocôndrias e células bacterianas, possíveis endossimbiontes. Na hemocele, também foram observadas células do tipo fitoplasma agrupadas numa matriz, em associação com bactérias similares às observadas no intestino. Associações semelhantes foram observadas na glândula salivar. A técnica de FISH revelou uma variação na riqueza e abundância das espécies na da microbiota no mesêntero e glândula salivar de D. maidis em função do tempo após a aquisição de MBSP. A abundância de Sulcia sp., Cardinium sp. e eubacteria aumentou, enquanto que a de Rickettsia sp. decresceu. A associação frequente dessas bactérias com fitoplasma em alguns tecidos de D. maidis sugere que endossimbiontes possam ter um papel nas interações fitoplasma-vetor.
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Interactions of maize bushy stunt phytoplasma with the leafhopper vector, Dalbulus maidis (Delong and Wolcott) (Hemiptera: Cicadellidae) and associated microbiota / Interações de \'maize bushy stunt phytoplasma\' com a cigarrinha vetora Dalbulus maidis (Delong and Wolcott) (Hemiptera: Cicadellidae) e microbiota associadaJavier Garcia Gonzalez 29 January 2016 (has links)
Phytoplasmas are bacteria with a persistent propagative transmission by insect vectors that generates direct and indirect interactions among them. In order to understand these interactions for maize bushy stunt phytoplasma (MBSP) and the leafhopper vector Dalbulus maidis (Hemiptera: Cicadellidae), two research lines were addressed. The first one aimed to determine the indirect effects of maize infection by MBSP on some biological and behavioral parameters of the vector, whereas a second line investigated direct interactions of the phytoplasma with D. maidis during its movement through the vector body following acquisition from plants, and associated microbiota. Indirect effects were investigated in choice experiments in which alighting and oviposition preferences by D. maidis were compared on healthy vs. MBSP-infected plants with variable incubation time (diseased plants with early and advanced symptoms, or still asymptomatic). Likewise, indirect effect of MBSP on the D. maidis biology was determined in two life table experiments in which the vector was reared on healthy vs. MBSP-infected plants expressing advanced disease symptoms or still asymptomatic. Choice experiments showed that alighting and oviposition preferences of D. maidis on MBSP-infected plants compared to healthy plants depend on the pathogen incubation period in the plant. The leafhopper preferred MBSP-infected plants over healthy ones during the asymptomatic phase of the disease, but rejected infected plants with advanced symptoms. The vector was able to acquire MBSP from asymptomatic infected plants shortly (3 days) after inoculation, but transmission efficiency increased when acquisition occurred at later stages of the pathogen incubation period (≥14 days) in the source plants and the test plants showed disease symptoms faster. These results suggest that MBSP modulates D. maidis preference for asymptomatic infected plants in the early stages of the crop, allowing rapid spread of this pathogen. Maize infection by the phytoplasma had a neutral effect on most life table parameters of D. maidis; a lower net reproductivity rate (Ro) was observed in the cohort reared on MBSP-infected plants with advanced symptoms, which was compensated to some extent by a higher sexual ratio. MBSP acquisition by all vector nymphal stadia was confirmed by PCR, and the pathogen as detected in both male and female reproductive organs. Concerning direct MBSP-vector interactions, transmission electron microscopy analyses showed phytoplasma-like cells in the midgut lumen, microvilli and epithelial cells, suggesting that MBSP enters the epithelium midgut through the microvilli wall. Within the epithelial cells, mitochondria and bacteria-like cells (possibly endosymbionts) were observed together with masses of phythoplasma-like cells. In the hemocoel, phytoplasma-like cells grouped into a matrix were also observed in association with bacteria-like cells similar to those observed in the midgut epithelium. Similar associations were found in the salivary gland. Interestingly, in-situ hybridization (FISH) technique revealed a variation in diversity and abundance of the microbiota in intestine and salivary glands of D. maidis adults over time after MBSP acquisition from plants. Sulcia sp., Cardinium sp. and eubacteria increased their abundance over time, whereas Rickettsia sp. decreased. The frequent association of the vector microbiota with the phytoplasma in some tissues of D. maidis suggests that endosymbiotic bacteria may play some role in MBSP-vector interactions. / Fitoplasmas são bactérias transmitidas de forma persistente propagativa por insetos vetores, havendo interações diretas e indiretas envolvendo tais organismos. Para entender algumas dessas interações no caso do enfezamento vermelho do milho, associado ao \'maize bushy stunt phytoplasma\' (MBPS) e à cigarrinha vetora Dalbulus maidis (Hemiptera: Cicadellidae), foram desenvolvidas duas linhas de trabalho. Na primeira determinou-se o efeito indireto de MBSP no comportamento e biologia do vetor, enquanto que na segunda estudaram-se as interações diretas do fitoplasma com o vetor durante sua movimentação através de órgãos internos e associação com a microbiota do inseto. O efeito indireto no comportamento foi demostrado em testes de escolha nos quais se variou o período de incubação de MBSP na planta (plantas com sintomas iniciais ou avançados da doença, e plantas infectadas assintomáticas) sobre a preferência para pouso e oviposição pelo vetor. O efeito indireto na biologia do D. maidis foi estabelecido em dois experimentos de tabela de vida, alimentando o inseto durante seu ciclo de vida em plantas de milho sadias ou plantas infectadas com o fitoplasma em dois tempos de incubação (plantas com sintomas avançados da doença e plantas infectadas assintomáticas). Os testes de escolha mostraram que a preferência de D. maidis para pouso e oviposição em plantas infectadas por MBSP em relação a plantas sadias depende do período de incubação do patógeno na planta. A cigarrinha preferiu plantas infectadas por MBSP na fase assintomática da doença, mas rejeitou plantas com sintomas avançados. Ocorreu aquisição do fitoplasma pelo vetor em plantas assintomáticas a partir de 3 dias após a inoculação, mas a eficiência de transmissão aumentou após 14 dias de incubação do patógeno na planta-fonte, e diminuiu o tempo para expressão de sintomas nas plantas-teste inoculadas. Os resultados sugerem que MBSP modula a preferência do vetor para plantas infectadas no estágio inicial da cultura de modo a permitir sua rápida disseminação. O efeito da infecção de plantas por MBSP na biologia de D. maidis mostrou ser neutro para a maioria dos parâmetros biológicos estimados; houve menor taxa líquida de reprodução (Ro), que foi compensada por maior razão sexual, para insetos criados em plantas com sintomas avançados. Verificou-se, por PCR, aquisição do fitoplasma por todos os estádios ninfais do vetor e sua presença em órgãos reprodutivos dos adultos. Por microscopia eletrônica de transmissão, observaram-se células do tipo fitoplasma no lúmen, microvilosidades e células epiteliais do mesêntero de D. maidis, sugerindo que o MBSP penetra no epitélio através das microvilosidades. No epitélio intestinal, foram observadas massas de células do tipo fitoplasma próximas a mitocôndrias e células bacterianas, possíveis endossimbiontes. Na hemocele, também foram observadas células do tipo fitoplasma agrupadas numa matriz, em associação com bactérias similares às observadas no intestino. Associações semelhantes foram observadas na glândula salivar. A técnica de FISH revelou uma variação na riqueza e abundância das espécies na da microbiota no mesêntero e glândula salivar de D. maidis em função do tempo após a aquisição de MBSP. A abundância de Sulcia sp., Cardinium sp. e eubacteria aumentou, enquanto que a de Rickettsia sp. decresceu. A associação frequente dessas bactérias com fitoplasma em alguns tecidos de D. maidis sugere que endossimbiontes possam ter um papel nas interações fitoplasma-vetor.
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Gramíneas forrageiras como potenciais hospedeiros alternativos para o fitoplasma do enfezamento vermelho do milho / Grasses as potential alternative hosts for the maize bushy stunt phytoplasmaHaas, Isolda Cristina Ruschel 30 January 2006 (has links)
O enfezamento vermelho, causado por um fitoplasma, foi registrado no Brasil no início da década de setenta, sendo relatado como de pequena importância para a cultura do milho. A partir de meados dos anos oitenta, com a introdução dos plantios de safrinha e dos cultivos irrigados, a doença passou a ser considerada de relevância econômica. Atualmente, o enfezamento se constitui em uma das mais importantes doenças do milho, sendo, inclusive, fator limitante para produção em função da região, do híbrido escolhido e da época de plantio.Um ponto crítico no manejo da doença se refere ao escasso conhecimento sobre a sobrevivência do patógeno e do inseto vetor (Dalbulus maidis) durante a ausência da cultura do milho no campo. Este tipo de informação pode ser útil principalmente na redução do inóculo inicial do patógeno, visando um controle mais eficiente da doença. Assim sendo, o presente trabalho teve por objetivo avaliar algumas gramíneas, usadas na formação de pastagens, e espécies daninhas, que ocorrem na cultura do milho, como potenciais hospedeiros alternativos do fitoplasma e do seu vetor . Treze espécies de capins e ervas daninhas foram experimentalmente inoculadas com o fitoplasma do enfezamento vermelho do milho, através de cigarrinhas infectivas. Avaliações foram feitas com base na observação de sintomas, na detecção molecular do fitoplasma nos tecidos das plantas inoculadas e na contagem de insetos sobreviventes nestas plantas inoculadas. A detecção foi feita por duplo PCR e a identificação do fitoplasma foi realizada pela análise de RFLP, com as enzimas de restrição AluI, RsaI, KpnI e MboI. Das treze espécies testadas, o fitoplasma foi encontrado nos capins colonião (Panicum maximum), marmelada (Brachiaria plantaginea) e braquiária (Brachiaria decumbens), através da amplificação do 16S rDNA, visualizado em gel de agarose na forma de bandas. Os insetos sobreviveram nos três capins até o final do período de experimentação, revelando que os capins foram capazes de abrigar a cigarrinha. Estes resultados demonstraram a possibilidade destas espécies atuarem como potenciais hospedeiros alternativos para o patógeno e o seu vetor, em condições naturais. Estas informações poderão contribuir para novas investigações, na busca de melhor conhecimento sobre a epidemiologia da doença, principalmente quanto à sobrevivência do fitoplasma e da cigarrinha vetora. / Maize bushy stunt, caused by a phytoplasma, was reported in Brazil in the beginning of the seventies, and it was considered as not important for corn. Since the middle of the eighties decade, when the later planting practice and irrigation were adopted, the disease became relevant. Currently, maize bushy stunt represents one of the most important diseases and has caused significant losses. In some conditions the disease can limit the production, especially in relation to the region, used hybrids and crop season. A critical point to disease control is the lack of about survival of pathogen and vector, during the absence of corn crop on the field. This kind of information can be useful to promote the reduction of the initial inoculum, aiming a more efficient disease control. Thus, the objective of the present study was to evaluate some grasses and weeds species as potential alternative hosts of the maize bushy stunt phytoplasma and its vector Dalbulus maidis. Thirteen botanical species were experimentally inoculated with the phytoplasma by using infective leafhoppers. Evaluations were based upon symptom observation, molecular detection of the phytoplasma in tissue of inoculated plants and the of number of insects present in the plants. Detection was conducted by nested PCR and phytoplasma identification by RFLP analyses, using AluI, RsaI, KpnI and MboI as restriction enzymes. Phytoplasma was detected in three species, Panicum maximum, Brachiaria plantaginea and Brachiaria decumbens based on amplification of 16S rDNA, visualized as specific band in agarose gel. Insects remain on alive on the plants belonging to those three species up to the end of the assays. Thus, the present study showed the possibility of those species as potential alternative hosts to the pathogen and its vector, under natural conditions. The results can contribute for new investigations, in order to understanding the epidemiology of the disease, especially in relation to phytoplasma and vector survival.
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Gramíneas forrageiras como potenciais hospedeiros alternativos para o fitoplasma do enfezamento vermelho do milho / Grasses as potential alternative hosts for the maize bushy stunt phytoplasmaIsolda Cristina Ruschel Haas 30 January 2006 (has links)
O enfezamento vermelho, causado por um fitoplasma, foi registrado no Brasil no início da década de setenta, sendo relatado como de pequena importância para a cultura do milho. A partir de meados dos anos oitenta, com a introdução dos plantios de safrinha e dos cultivos irrigados, a doença passou a ser considerada de relevância econômica. Atualmente, o enfezamento se constitui em uma das mais importantes doenças do milho, sendo, inclusive, fator limitante para produção em função da região, do híbrido escolhido e da época de plantio.Um ponto crítico no manejo da doença se refere ao escasso conhecimento sobre a sobrevivência do patógeno e do inseto vetor (Dalbulus maidis) durante a ausência da cultura do milho no campo. Este tipo de informação pode ser útil principalmente na redução do inóculo inicial do patógeno, visando um controle mais eficiente da doença. Assim sendo, o presente trabalho teve por objetivo avaliar algumas gramíneas, usadas na formação de pastagens, e espécies daninhas, que ocorrem na cultura do milho, como potenciais hospedeiros alternativos do fitoplasma e do seu vetor . Treze espécies de capins e ervas daninhas foram experimentalmente inoculadas com o fitoplasma do enfezamento vermelho do milho, através de cigarrinhas infectivas. Avaliações foram feitas com base na observação de sintomas, na detecção molecular do fitoplasma nos tecidos das plantas inoculadas e na contagem de insetos sobreviventes nestas plantas inoculadas. A detecção foi feita por duplo PCR e a identificação do fitoplasma foi realizada pela análise de RFLP, com as enzimas de restrição AluI, RsaI, KpnI e MboI. Das treze espécies testadas, o fitoplasma foi encontrado nos capins colonião (Panicum maximum), marmelada (Brachiaria plantaginea) e braquiária (Brachiaria decumbens), através da amplificação do 16S rDNA, visualizado em gel de agarose na forma de bandas. Os insetos sobreviveram nos três capins até o final do período de experimentação, revelando que os capins foram capazes de abrigar a cigarrinha. Estes resultados demonstraram a possibilidade destas espécies atuarem como potenciais hospedeiros alternativos para o patógeno e o seu vetor, em condições naturais. Estas informações poderão contribuir para novas investigações, na busca de melhor conhecimento sobre a epidemiologia da doença, principalmente quanto à sobrevivência do fitoplasma e da cigarrinha vetora. / Maize bushy stunt, caused by a phytoplasma, was reported in Brazil in the beginning of the seventies, and it was considered as not important for corn. Since the middle of the eighties decade, when the later planting practice and irrigation were adopted, the disease became relevant. Currently, maize bushy stunt represents one of the most important diseases and has caused significant losses. In some conditions the disease can limit the production, especially in relation to the region, used hybrids and crop season. A critical point to disease control is the lack of about survival of pathogen and vector, during the absence of corn crop on the field. This kind of information can be useful to promote the reduction of the initial inoculum, aiming a more efficient disease control. Thus, the objective of the present study was to evaluate some grasses and weeds species as potential alternative hosts of the maize bushy stunt phytoplasma and its vector Dalbulus maidis. Thirteen botanical species were experimentally inoculated with the phytoplasma by using infective leafhoppers. Evaluations were based upon symptom observation, molecular detection of the phytoplasma in tissue of inoculated plants and the of number of insects present in the plants. Detection was conducted by nested PCR and phytoplasma identification by RFLP analyses, using AluI, RsaI, KpnI and MboI as restriction enzymes. Phytoplasma was detected in three species, Panicum maximum, Brachiaria plantaginea and Brachiaria decumbens based on amplification of 16S rDNA, visualized as specific band in agarose gel. Insects remain on alive on the plants belonging to those three species up to the end of the assays. Thus, the present study showed the possibility of those species as potential alternative hosts to the pathogen and its vector, under natural conditions. The results can contribute for new investigations, in order to understanding the epidemiology of the disease, especially in relation to phytoplasma and vector survival.
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