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Co-educação, cultura escolar e seus limites: Ginásio Barão de Antonina (1942-1952) / Co-education, school culture and their limits: Ginário Barão of Antonina (1942-1952)

Martins, Marcos Roberto 27 April 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2016-12-08T16:35:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Marcos1.pdf: 2563107 bytes, checksum: 53ab5179d37af81664875b6ec0f19152 (MD5) Previous issue date: 2009-04-27 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Para dar visibilidade à co-educação, cultura escolar e seus limites no Ginásio Barão de Antonina, este estudo optou por analisar as normas e práticas escolares, como as disciplinas, regimentos, leis, decretos, desfiles cívicos, tudo o que foi produzido e reproduzido por aquela instituição de ensino, para entender os saberes e habilidades escolares. Trata-se de uma instituição privada de ensino secundário, localizado em Mafra, ao norte do Estado de Santa Catarina, mantida por uma associação privada e laica chamada Associação Mafrense de Ensino, mantenedora do Ginásio. Este fez parte, na primeira metade do século XX, da fase de crescimento de instituições de ensino secundário no território catarinense e foi um dos poucos a oferecer um ensino co-educativo. Ofereceu, naquele período, para o gênero masculino:internato e externato; e para o gênero feminino, apenas o externato. O foco desta pesquisa está centrado no período compreendido entre os anos de 1942 e 1952. Através da categoria Cultura Escolar, tentou-se compreender: a interpretação do ensino co-educativo na Lei Orgânica do Ensino Secundário nacional de 1942 e as possíveis implicações da lei no currículo do Ginásio; o tratamento dado pela Associação Mafrense de Ensino àquele tipo de educação; as divergências entre os educadores do período sobre aquele tema; as disciplinas escolares oferecidas, como a Educação Física, Trabalhos Manuais e Economia Doméstica, que eram diferenciadas por gênero, e as outras disciplinas escolares da grade curricular, comuns aos gêneros; a co-educação e a formação de habilidades através dos limites físicos, normas, regulamentos, uniformes, exercícios, exames, certificação, atividades cívicas e extracurriculares. Além disso, procurou-se distinguir os limites e as formas diferenciadas do ensino co-educativo, atestadas pelas famílias e concretizadas no Ginásio e compreender as relações sociais, no processo de incorporação da cultura escolar, nos mais variados espaços do educandário. Como única instituição de ensino da região norte de Santa Catarina e sul do Paraná, o Ginásio Barão de Antonina, através de um conjunto de saberes e habilidades, funcionou como normalizadora dos anseios dos grupos sociais que o frequentavam. Através das disciplinas e práticas escolares, imprimiu nos alunos e alunas um conjunto de habilidades que teve por fim a formação co-educativa desigual. A co-educação funcionou como um verniz, pois era utilizada no Ginásio para adequação do número de matrículas em cada série e não como um ensino verdadeiramente co-educativo. O currículo, através dos saberes e das práticas escolares, objetivava a formação de homens patrióticos, que tinham como função social futura a direção de seus negócios, de suas carreiras públicas e privadas; e de mulheres capacitadas para realizar com dedicação a função de esposas e mães e dar apoio às aspirações profissionais ou políticas de seus futuros maridos / Para dar visibilidade à co-educação, cultura escolar e seus limites no Ginásio Barão de Antonina, este estudo optou por analisar as normas e práticas escolares, como as disciplinas, regimentos, leis, decretos, desfiles cívicos, tudo o que foi produzido e reproduzido por aquela instituição de ensino, para entender os saberes e habilidades escolares. Trata-se de uma instituição privada de ensino secundário, localizado em Mafra, ao norte do Estado de Santa Catarina, mantida por uma associação privada e laica chamada Associação Mafrense de Ensino, mantenedora do Ginásio. Este fez parte, na primeira metade do século XX, da fase de crescimento de instituições de ensino secundário no território catarinense e foi um dos poucos a oferecer um ensino co-educativo. Ofereceu, naquele período, para o gênero masculino: internato e externato; e para o gênero feminino, apenas o externato. O foco desta pesquisa está centrado no período compreendido entre os anos de 1942 e 1952. Através da categoria Cultura Escolar, tentou-se compreender: a interpretação do ensino co-educativo na Lei Orgânica do Ensino Secundário nacional de 1942 e as possíveis implicações da lei no currículo do Ginásio; o tratamento dado pela Associação Mafrense de Ensino àquele tipo de educação; as divergências entre os educadores do período sobre aquele tema; as disciplinas escolares oferecidas, como a Educação Física, Trabalhos Manuais e Economia Doméstica, que eram diferenciadas por gênero, e as outras disciplinas escolares da grade curricular, comuns aos gêneros; a co-educação e a formação de habilidades através dos limites físicos, normas, regulamentos, uniformes, exercícios, exames, certificação, atividades cívicas e extracurriculares. Além disso, procurou-se distinguir os limites e as formas diferenciadas do ensino co-educativo, atestadas pelas famílias e concretizadas no Ginásio e compreender as relações sociais, no processo de incorporação da cultura escolar, nos mais variados espaços do educandário. Como única instituição de ensino da região norte de Santa Catarina e sul do Paraná, o Ginásio Barão de Antonina, através de um conjunto de saberes e habilidades, funcionou como normalizadora dos anseios dos grupos sociais que o frequentavam. Através das disciplinas e práticas escolares, imprimiu nos alunos e alunas um conjunto de habilidades que teve por fim a formação co-educativa desigual. A co-educação funcionou como um verniz, pois era utilizada no Ginásio para adequação do número de matrículas em cada série e não como um ensino verdadeiramente co-educativo. O currículo, através dos saberes e das práticas escolares, objetivava a formação de homens patrióticos, que tinham como função social futura a direção de seus negócios, de suas carreiras públicas e privadas; e de mulheres capacitadas para realizar com dedicação a função de esposas e mães e dar apoio às aspirações profissionais ou políticas de seus futuros maridos

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