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Centro Intercolegial Integrado de Tubarão: a teoria na práticaManfio, Antonio João January 1981 (has links)
Submitted by Julie_estagiaria Moraes (julie.moraes@fgv.br) on 2012-01-12T16:46:24Z
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Previous issue date: 1981 / Esta monografia é um estudo de caso que objetiva uma experiência educacional fracassada, realizada em Tubarão, Santa Catarina, no periodo de 1972 a 1978, pelo Centro Intercolegial Integrado de Tubarão - CICIT. Tenta investigar as razões do fracasso, a partir da suposição de que, coexistindo com a modernidade, há um forte componente de cultura retrógrada, atuando como força de resistência às tentativas de mudança social, desde que ponha em risco os interesses das camadas conservadoras. Faz a análise das condições históricas e sociais de implantação do CICIT, que se inspirou na concepção iluminista de restauração social,através da educação, e de sua extinção. Examina os limites da proposta de inovação educacional, tentada dentro de um contexto social conservador. Observa que a proposta continha contradições dificeis de ser superadas no campo operacional, pelo fato de nao prever a resistência, em cadeia, das correntes conservadoras que acabaram a ela se opondo, em princípio. A inovação pretendida refletia um posicionamento próprio da classe média em ascensão no inicio da década de 70, quando apostava no sucesso do projeto de desenvolvimento do capitalismo brasileiro, gerenciado pelos tecnocratas, e tutelado pela corporação militar em crescente politização. Várias manobras desenvolvidas 'pelas forças ocultas' locais contra o CICIT são descobertas mediante um processo de levantamento de dados onde conversas informais se revelaram mais eficientes que os métodos convencionais de coleta de informação. Dá importância destacada a depoimentos de pessoas que estiveram presentes no dia a dia da experiência do CICIT. Epistemologicamente, opta pelo ponto de vista dos que fracassaram frente à resistência das forças conservadoras. Supõe que a verdade dos vencidos corresponde melhor à realidade objetiva dos fatos. Os vencedores, geralmente, arbitram as 'verdades' que melhor correspondam a seus interesses. As análises desenvolvidas conduzem à conclusão ampla de que o poder de reação das 'forças ocultas' - para as quais qualquer mudança é sempre entendida como ameaça - foi maior que o poder de inovação do CICIT. Esta pesquisa, longe de esgotar o assunto, deixa ver que outras análises deveriam ser feitas a respeito.
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O processo de escolarização na voz dos alunos evadidos /Fusinato, Claudia Vanielle, 1986-, Kraemer, Celso, 1965-, Universidade Regional de Blumenau. Programa de Pós-Graduação em Educação. January 2014 (has links) (PDF)
Orientador: Celso Kraemer. / Dissertação (mestrado) - Universidade Regional de Blumenau, Centro de Ciências da Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação.
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Co-educação, cultura escolar e seus limites: Ginásio Barão de Antonina (1942-1952) / Co-education, school culture and their limits: Ginário Barão of Antonina (1942-1952)Martins, Marcos Roberto 27 April 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-04-27 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Para dar visibilidade à co-educação, cultura escolar e seus limites no Ginásio Barão de Antonina, este estudo optou por analisar as normas e práticas escolares, como as disciplinas, regimentos, leis, decretos, desfiles cívicos, tudo o que foi produzido e reproduzido por aquela instituição de ensino, para entender os saberes e habilidades escolares. Trata-se de uma instituição privada de ensino secundário, localizado em Mafra, ao norte do Estado de Santa Catarina, mantida por uma associação privada e laica chamada Associação Mafrense de Ensino, mantenedora do Ginásio. Este fez parte, na primeira metade do século XX, da fase de crescimento de instituições de ensino secundário no território catarinense e foi um dos poucos a oferecer um ensino co-educativo. Ofereceu, naquele período, para o gênero masculino:internato e externato; e para o gênero feminino, apenas o externato. O foco desta pesquisa está centrado no período compreendido entre os anos de 1942 e 1952. Através da categoria Cultura Escolar, tentou-se compreender: a interpretação do ensino co-educativo na Lei Orgânica do Ensino Secundário nacional de 1942 e as possíveis implicações da lei no currículo do Ginásio; o tratamento dado pela Associação Mafrense de Ensino àquele tipo de educação; as divergências entre os educadores do período sobre aquele tema; as disciplinas escolares oferecidas, como a Educação Física, Trabalhos Manuais e Economia Doméstica, que eram diferenciadas por gênero, e as outras disciplinas escolares da grade curricular, comuns aos gêneros; a co-educação e a formação de habilidades através dos limites físicos, normas,
regulamentos, uniformes, exercícios, exames, certificação, atividades cívicas e extracurriculares. Além disso, procurou-se distinguir os limites e as formas diferenciadas do ensino co-educativo, atestadas pelas famílias e concretizadas no Ginásio e compreender as relações sociais, no processo de incorporação da cultura escolar, nos mais variados espaços do educandário. Como única instituição de ensino da região norte de Santa Catarina e sul do Paraná, o Ginásio Barão de Antonina, através de um conjunto de saberes e habilidades, funcionou como normalizadora dos anseios dos grupos sociais que o frequentavam. Através
das disciplinas e práticas escolares, imprimiu nos alunos e alunas um conjunto de habilidades que teve por fim a formação co-educativa desigual. A co-educação funcionou como um verniz, pois era utilizada no Ginásio para adequação do número de matrículas em cada série e
não como um ensino verdadeiramente co-educativo. O currículo, através dos saberes e das práticas escolares, objetivava a formação de homens patrióticos, que tinham como função social futura a direção de seus negócios, de suas carreiras públicas e privadas; e de mulheres
capacitadas para realizar com dedicação a função de esposas e mães e dar apoio às aspirações profissionais ou políticas de seus futuros maridos / Para dar visibilidade à co-educação, cultura escolar e seus limites no Ginásio Barão de Antonina, este estudo optou por analisar as normas e práticas escolares, como as disciplinas, regimentos, leis, decretos, desfiles cívicos, tudo o que foi produzido e reproduzido por aquela instituição de ensino, para entender os saberes e habilidades escolares. Trata-se de
uma instituição privada de ensino secundário, localizado em Mafra, ao norte do Estado de Santa Catarina, mantida por uma associação privada e laica chamada Associação Mafrense de Ensino, mantenedora do Ginásio. Este fez parte, na primeira metade do século XX, da fase de crescimento de instituições de ensino secundário no território catarinense e foi um dos poucos a oferecer um ensino co-educativo. Ofereceu, naquele período, para o gênero masculino:
internato e externato; e para o gênero feminino, apenas o externato. O foco desta pesquisa está centrado no período compreendido entre os anos de 1942 e 1952. Através da categoria Cultura Escolar, tentou-se compreender: a interpretação do ensino co-educativo na Lei Orgânica do
Ensino Secundário nacional de 1942 e as possíveis implicações da lei no currículo do Ginásio; o tratamento dado pela Associação Mafrense de Ensino àquele tipo de educação; as
divergências entre os educadores do período sobre aquele tema; as disciplinas escolares oferecidas, como a Educação Física, Trabalhos Manuais e Economia Doméstica, que eram
diferenciadas por gênero, e as outras disciplinas escolares da grade curricular, comuns aos gêneros; a co-educação e a formação de habilidades através dos limites físicos, normas,
regulamentos, uniformes, exercícios, exames, certificação, atividades cívicas e extracurriculares. Além disso, procurou-se distinguir os limites e as formas diferenciadas do ensino co-educativo, atestadas pelas famílias e concretizadas no Ginásio e compreender as relações sociais, no processo de incorporação da cultura escolar, nos mais variados espaços do
educandário. Como única instituição de ensino da região norte de Santa Catarina e sul do Paraná, o Ginásio Barão de Antonina, através de um conjunto de saberes e habilidades,
funcionou como normalizadora dos anseios dos grupos sociais que o frequentavam. Através das disciplinas e práticas escolares, imprimiu nos alunos e alunas um conjunto de habilidades que teve por fim a formação co-educativa desigual. A co-educação funcionou como um verniz, pois era utilizada no Ginásio para adequação do número de matrículas em cada série e não como um ensino verdadeiramente co-educativo. O currículo, através dos saberes e das práticas escolares, objetivava a formação de homens patrióticos, que tinham como função social futura a direção de seus negócios, de suas carreiras públicas e privadas; e de mulheres
capacitadas para realizar com dedicação a função de esposas e mães e dar apoio às aspirações profissionais ou políticas de seus futuros maridos
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