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Análise eletromiográfica da instabilidade crônica de tornozelo / Electromyographic analysis of chronic ankle instabilityTeruya, Thiago Toshi 30 March 2017 (has links)
A entorse de tornozelo pode ocorrer pela amplitude exagerada de inversão e flexão plantar. Lacuna importante no controle postural é a ação do ajuste postural antecipatório (APA) e compensatório (APC) para estabilizar a articulação do tornozelo. O reflexo de estiramento (M1) e as reações pré-programadas (M2 e M3) foram pouco exploradas em pessoas com instabilidade crônica de tornozelo (CAI). A co-ativação e inibição são fenômenos modulados em nível medular por neurônios excitatórios e inibitórios, mas as informações sobre esses fenômenos atuam na CAI são escassas. A fadiga muscular afeta negativamente as pessoas na condição de CAI. Logo, qual é a relação entre APA e APC no movimento de entorse de tornozelo? A CAI pode alterar as respostas M1, M2 e M3 por lesões osteomioarticulares do tornozelo? A fadiga pode alterar todas estas variáveis em pessoas com CAI? Esta dissertação de mestrado teve por objetivo geral analisar o sinal EMG no movimento simulado da inversão de tornozelo em atletas universitárias de futsal que possuem e que não possuem a CAI. A amostra foi composta por 24 atletas de futsal feminino universitário e foram divididos em dois grupos: controle e instabilidade. A simulação do movimento de entorse do tornozelo foi feita por meio de uma plataforma mecânica que simula o movimento de inversão de tornozelo. Foi utilizado um sistema de aquisição de sinais de 8 canais, onde foram utilizados 4 canais para registro EMG e 3 canais para o registro do sinal do acelerômetro. Para determinar o início e final do movimento da plataforma foi fixado um acelerômetro 3D em uma das bordas da plataforma de inversão. Foram realizar quedas aleatórias na plataforma de inversão antes e depois do protocolo de fadiga. Foram monitorados os músculos tibial anterior, fibular longo e curto e gastrocnêmio lateral. Os períodos analisados foram os APA, APC, reflexo de estiramento muscular e reações pré-programadas. Parece que durante os períodos M1, M2 e M3 há um fator de desproteção no grupo instabilidade, apesar de haver em alguns pares de músculos uma maior coerência, comparado com o grupo controle. Durante o APA os músculos eversores não foram alterados no grupo instabilidade, mas no APC os eversores foram menores comparados com o grupo controle, sugerindo um fator de desproteção. Na correlação cruzada, todos os pares de músculos foram maiores no grupo controle, uma forma de se opor ao movimento de inversão maior que o grupo instabilidade. A co-ativação e inibição recíproca foram alteradas com a fadiga, aumentando após a fadiga, mas a inibição recíproca foi maior somente no grupo controle, podendo mover a articulação do tornozelo de uma forma mais facilitada que o grupo instabilidade. A coerência de pares de músculos foi diferente somente nos grupos, sendo que durante o APC os músculos não sincronizaram de forma satisfatória no grupo instabilidade, somente durante APA e período M / Ankle sprain is an injury associated with sports and exercise and may be used for the exaggerated amplitude of inversion and plantar flexion. An important gap in postural control is the anticipatory (APA) and compensatory (CPA) postural adjustments to stabilize the ankle joint. The stretch reflex (M1) and the pre-programmed reactions (M2 and M3) were poorly explored in people with chronic ankle instability (CAI). Coactivation and recíprocal inhibition are phenomena modulated at the spinal level by excitatory and inhibitory neurons, but the information about these phenomena in CAI is scarce. Negative effects of muscular fatigue affect persons with CAI. Therefore, What is the relationship between APA and CPA in the movement of ankle sprain? Can CAI change the M1, M2 and M3 responses due to osteomyoarticular ankle injuries? Can fatigue change all these variables in people with CAI? This dissertation aimed at analysing the EMG signal in the simulated ankle inversion movement task in female indoor soccer university athletes who have and do not have the CAI. Participants were 24 female indoor soccer college athletes divided in two groups: control and instability. Simulation of ankle sprain was performed with a mechanical platform that simulated the ankle inversion movement. An 8-channel signal acquisition system was used, which 4 channels were used for EMG recording and 3 channels to record accelerometer signal. For determine the beginning and end of the movement of the inversion platform a 3D accelerometer was fixed to one of the edges of the inversion platform. We performed random falls on the inversion platform before and after the fatigue protocol. Muscles monitored were mm. tibialis anterior, fibularis longus, fibularis brevis and gastrocnemius lateralis. Data epochs were APA, CPA, muscle stretching reflex and preprogramed reactions. During M1, M2 and M3 epochs, there was an unprotection factor for instability group, although in some muscle pairs there were more coherence compared to control group. The eversor muscles were not changed in instability group compared with control group during APA epoch, it suggests an unprotect factor. All pair of muscles, the cross correlation were greater in control group to oppose the inversion movement greater in control group than instability group. Coactivation and reciprocal inhibition were changed with fatigue, increasing after fatigue, but reciprocal inhibition was greater only in control group, and could move the ankle joint more easily than for instability group. Coherence of muscle pairs was different only between groups, and during CPA the muscles did not synchronize satisfactorily for instability group, only during APA and M epochs
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Análise eletromiográfica da instabilidade crônica de tornozelo / Electromyographic analysis of chronic ankle instabilityThiago Toshi Teruya 30 March 2017 (has links)
A entorse de tornozelo pode ocorrer pela amplitude exagerada de inversão e flexão plantar. Lacuna importante no controle postural é a ação do ajuste postural antecipatório (APA) e compensatório (APC) para estabilizar a articulação do tornozelo. O reflexo de estiramento (M1) e as reações pré-programadas (M2 e M3) foram pouco exploradas em pessoas com instabilidade crônica de tornozelo (CAI). A co-ativação e inibição são fenômenos modulados em nível medular por neurônios excitatórios e inibitórios, mas as informações sobre esses fenômenos atuam na CAI são escassas. A fadiga muscular afeta negativamente as pessoas na condição de CAI. Logo, qual é a relação entre APA e APC no movimento de entorse de tornozelo? A CAI pode alterar as respostas M1, M2 e M3 por lesões osteomioarticulares do tornozelo? A fadiga pode alterar todas estas variáveis em pessoas com CAI? Esta dissertação de mestrado teve por objetivo geral analisar o sinal EMG no movimento simulado da inversão de tornozelo em atletas universitárias de futsal que possuem e que não possuem a CAI. A amostra foi composta por 24 atletas de futsal feminino universitário e foram divididos em dois grupos: controle e instabilidade. A simulação do movimento de entorse do tornozelo foi feita por meio de uma plataforma mecânica que simula o movimento de inversão de tornozelo. Foi utilizado um sistema de aquisição de sinais de 8 canais, onde foram utilizados 4 canais para registro EMG e 3 canais para o registro do sinal do acelerômetro. Para determinar o início e final do movimento da plataforma foi fixado um acelerômetro 3D em uma das bordas da plataforma de inversão. Foram realizar quedas aleatórias na plataforma de inversão antes e depois do protocolo de fadiga. Foram monitorados os músculos tibial anterior, fibular longo e curto e gastrocnêmio lateral. Os períodos analisados foram os APA, APC, reflexo de estiramento muscular e reações pré-programadas. Parece que durante os períodos M1, M2 e M3 há um fator de desproteção no grupo instabilidade, apesar de haver em alguns pares de músculos uma maior coerência, comparado com o grupo controle. Durante o APA os músculos eversores não foram alterados no grupo instabilidade, mas no APC os eversores foram menores comparados com o grupo controle, sugerindo um fator de desproteção. Na correlação cruzada, todos os pares de músculos foram maiores no grupo controle, uma forma de se opor ao movimento de inversão maior que o grupo instabilidade. A co-ativação e inibição recíproca foram alteradas com a fadiga, aumentando após a fadiga, mas a inibição recíproca foi maior somente no grupo controle, podendo mover a articulação do tornozelo de uma forma mais facilitada que o grupo instabilidade. A coerência de pares de músculos foi diferente somente nos grupos, sendo que durante o APC os músculos não sincronizaram de forma satisfatória no grupo instabilidade, somente durante APA e período M / Ankle sprain is an injury associated with sports and exercise and may be used for the exaggerated amplitude of inversion and plantar flexion. An important gap in postural control is the anticipatory (APA) and compensatory (CPA) postural adjustments to stabilize the ankle joint. The stretch reflex (M1) and the pre-programmed reactions (M2 and M3) were poorly explored in people with chronic ankle instability (CAI). Coactivation and recíprocal inhibition are phenomena modulated at the spinal level by excitatory and inhibitory neurons, but the information about these phenomena in CAI is scarce. Negative effects of muscular fatigue affect persons with CAI. Therefore, What is the relationship between APA and CPA in the movement of ankle sprain? Can CAI change the M1, M2 and M3 responses due to osteomyoarticular ankle injuries? Can fatigue change all these variables in people with CAI? This dissertation aimed at analysing the EMG signal in the simulated ankle inversion movement task in female indoor soccer university athletes who have and do not have the CAI. Participants were 24 female indoor soccer college athletes divided in two groups: control and instability. Simulation of ankle sprain was performed with a mechanical platform that simulated the ankle inversion movement. An 8-channel signal acquisition system was used, which 4 channels were used for EMG recording and 3 channels to record accelerometer signal. For determine the beginning and end of the movement of the inversion platform a 3D accelerometer was fixed to one of the edges of the inversion platform. We performed random falls on the inversion platform before and after the fatigue protocol. Muscles monitored were mm. tibialis anterior, fibularis longus, fibularis brevis and gastrocnemius lateralis. Data epochs were APA, CPA, muscle stretching reflex and preprogramed reactions. During M1, M2 and M3 epochs, there was an unprotection factor for instability group, although in some muscle pairs there were more coherence compared to control group. The eversor muscles were not changed in instability group compared with control group during APA epoch, it suggests an unprotect factor. All pair of muscles, the cross correlation were greater in control group to oppose the inversion movement greater in control group than instability group. Coactivation and reciprocal inhibition were changed with fatigue, increasing after fatigue, but reciprocal inhibition was greater only in control group, and could move the ankle joint more easily than for instability group. Coherence of muscle pairs was different only between groups, and during CPA the muscles did not synchronize satisfactorily for instability group, only during APA and M epochs
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A influência da fadiga nos músculos eversores durante a entorse lateral do tornozelo / The influence of fatigue in everter muscles during lateral ankle sprainRodrigues, Karina Aparecida [UNESP] 29 January 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-01-29 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / A entorse do tornozelo em inversão e flexão plantar é uma das lesões mais comuns que
ocorrem nas atividades de vida diária e no esporte. Embora os sintomas agudos possam se
resolver rapidamente, muitos indivíduos relatam persistência de dor e instabilidade. Este tipo
de lesão frequentemente acontece na fase final de um treino ou competição, e mesmo sabendo
que a entorse é multifatorial, tal particularidade propicia estabelecer uma relação entre o
evento da entorse e a fadiga. Diante disto, o presente estudo propõe analisar a latência e a
intensidade de ativação dos músculos fibulares curto e longo em condições de fadiga, e ainda
comparar indivíduos com estabilidade e instabilidade do tornozelo. Para esse fim,
inicialmente foi desenvolvida uma plataforma simuladora da entorse em inversão e flexão
plantar, na qual ambos os pés das voluntárias foram fixados e abaixo de onde se apoiava os
pés foram acoplados transdutores de força, um de cada lado. Participaram do estudo 23
voluntárias do sexo feminino, fisicamente ativas, separadas em dois grupos: 11 fizeram parte
do grupo estabilidade, não apresentavam histórico de lesão no complexo articular do
tornozelo nos últimos 12 meses e outras 12 no grupo instabilidade funcional, classificadas
pelo Questionário Cumberland Ankle Instability Tool. Para indução da fadiga, inicialmente
foi registrada a Contração Isométrica Voluntária Máxima (CIVM) em eversão e flexão plantar.
Durante a indução as voluntárias foram orientadas a manter 70% da CIVM. No momento em
que a força aplicada fosse menor que 60% da CIVM o protocolo era interrompido e as
voluntárias posicionadas em ortostatismo sobre a plataforma simuladora. Antes e após a
fadiga foram realizadas dez simulações da entorse bilateralmente de forma randomizada e
simultaneamente com o registro do sinal eletromiográfico. Assim, foi possível observar que
após a fadiga não houve alteração da latência, no entanto ocorreu uma redução do nível de
contração muscular, constatada pela diminuição da amplitude do sinal eletromiográfico.
Ainda, não foram notadas diferenças entre os grupos estabilidade e instabilidade e verificouse
maior atividade do músculo fibular curto quando comparado ao longo. Portanto, pôde-se
concluir que o controle neuromuscular local ficou comprometido em situações de fadiga,
devido à redução do nível de atividade dos músculos fibular longo e curto. Além disso, não
foi possível observar diferença no comportamento muscular entre tornozelos estáveis e
funcionalmente instáveis. / The inversion and plantar flexion ankle sprain is one of the most common injuries that occur
in daily life activities and sports. Although acute symptoms can be resolved quickly, many
people report persistent pain and instability. This type of injury often occurs in the final phase
of a training or competition, and even though the sprain is multifactorial, such particularity
provides the establishment of a relationship between the event sprain and fatigue. In this view,
the present study aims to analyze the latency and activation intensity of the brevis and longus
peroneus muscles in conditions of fatigue and also compare individuals with stability and
instability of the ankle. For this purpose it was initially developed a simulated platform
sprains in inversion and plantar flexion, in which both feet of the volunteers were fixed and
below where rested his feet were coupled force transducers, one on each side. The study
included 23 female volunteers, physically active, separated into two groups: 11 were part of
the group stability, had no injury history in the joint complex of the ankle in the last 12
months and another 12 in functional instability group, classified by Cumberland
Questionnaire Ankle Instability Tool. To induce fatigue, it was initially recorded a
Contraction Isometric Maximal Voluntary (MVIC) in eversion and plantar flexion. During the
induction, the participants were instructed to maintain 70% of the MVIC. At the time the
force applied was below 60% of the MVIC the protocol was interrupted and the volunteers
placed in standing position on the simulator platform. Before and after fatigue were held ten
simulations sprain bilaterally randomly and simultaneously to record the electromyographic
signal. Thus, it was observed that after the fatigue did not change the latency, but there was a
reduction of muscle contraction level, evidenced by the reduction in amplitude of the
electromyographic signal. Still, there were no noticeable differences between the groups
stability and instability and there was a higher activity of the peroneus brevis compared to
longus. Therefore, it was concluded that the local neuromuscular control was compromised in
fatigue situations, due to reduced activity level of the peroneus longus and brevis muscles.
Moreover, it was not possible to observe difference in muscle behavior between stable and
unstable functionally ankles.
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Ajustes de movimento durante a preparação para saltos em indivíduos com instabilidade funcional de tornozelo / Motion adjustments in preparation for jumps in subjects with functional ankle instabilityNunes, Guilherme Silva 15 July 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2016-12-12T17:32:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Guilherme Silva Nunes RESUMO.pdf: 72349 bytes, checksum: 93fe7644276204a05a8950e76b72b6cd (MD5)
Previous issue date: 2013-07-15 / Introdução: Alguns estudos já foram realizados com a finalidade de detectar alterações causadas pelas entorses de tornozelo. Estes estudos indicam que indivíduos com instabilidade funcional de tornozelo (IFT) podem apresentar principalmente déficits no senso de posição articular e controle postural. Objetivo: verificar a existência de diferenças nos ajustes de movimento durante a preparação para saltos entre indivíduos com IFT e indivíduos saudáveis. Método: Sessenta indivíduos (30 homens e 30 mulheres), com idade média de 23,0 ± 3,0 anos, participaram do estudo. Estes formaram dois grupos: um grupo com indivíduos que apresentavam IFT (n = 30) e um grupo com indivíduos saudáveis (n = 30). Foram avaliadas a variabilidade das amplitudes de movimento (ADM) do tornozelo nos movimentos de inversão/eversão e flexão dorsal/plantar, além da variabilidade do comportamento do centro de pressão nas direções ântero-posterior e médio-lateral em um período de cinco segundos imediatamente anterior ao início de saltos verticais unipodais e saltos a partir de um degrau de 15 cm de altura também unipodais. As variáveis de ADM e de equilíbrio também foram analisadas durante a manutenção do apoio unipodal pelo mesmo período de cinco segundos. Resultados: Não foram observadas diferenças significantes para nenhuma das variáveis nos testes aplicados entre os grupos. Conclusão: Os resultados do presente estudo sugerem que não há diferenças nos ajustes de movimentos preparatórios para a realização de saltos entre indivíduos com IFT e indivíduos saudáveis.
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