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Importância da atividade de enzimas antioxidantes na progressão da severidade da sepse

Andrades, Michael Everton January 2006 (has links)
A sepse é uma síndrome inflamatória sistêmica decorrente de uma infecção que pode causar sérios danos a todos os órgãos do paciente, podendo levá-lo à morte. Dados epidemiológicos norte americanos estimam que 750.000 pacientes são acometidos a cada ano por sepse. A taxa de mortalidade varia de 20 a 60%, dependendo da severidade, sendo semelhante para o Brasil. A terapia utilizada é o tratamento com antibióticos, manutenção de pressão sanguínea e ventilação mecânica, que apesar de extremamente caros ainda se mostram com baixa eficiência, tornando a morte por sepse em UTI mais relevante que mortes por câncer de mama ou AIDS, nos EUA. Tratamentos que demandam grande soma de recursos tendem a ser um grande problema para países como o Brasil, que através do Sistema Único de Saúde, supre o paciente com a terapêutica disponível. Por isso, a compreensão da doença e o desenvolvimento de terapias alternativas mais eficazes e mais barata são de extrema importância. Neste sentido, diversas terapias alternativas têm sido propostas (insulinoterapia, administração de proteína C ativada - Drotrecogina alfa®, antioxidantes ou anticorpos anti-citoquinas). Radicais livres são fisiologicamente produzidos pela mitocôndria e por outras enzimas, como a NADPH oxidase e xantina oxidase. Os organismos contam com defesas antioxidantes enzimáticas e não-enzimáticas para não sofrer danos causados pela própria produção de radicais livres e assim, manter a homeostase celular. Na sepse, a primeira linha de defesa do organismo é o seu sistema imunológico inato mediado por fagócitos que possuem sistemas bactericidas compostos por enzimas produtoras de radicais livres e espécies reativas de oxigênio. Quando a resposta inflamatória à infecção é exagerada e a homeostase é perdida, verificam-se danos a biomoléculas dos tecidos do hospedeiro devido à própria produção de radicais livres. Estes danos podem levar a um comprometimento celular que pode progredir para disfunção orgânica e colaborar para a morte do indivíduo. Devido à importância dos radicais livres no estabelecimento e na progressão da sepse, nós formulamos a hipótese de que o balanço entre as enzimas superóxido dismutase (SOD) e catalase (CAT), bem como os produtos de dano às biomoléculas (carbonilas e substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico - TBARS), podem ser importantes marcadores de severidade e de prognóstico da sepse. Nossos resultados demonstram que há um aumento na atividade da SOD sem um aumento compensatório da CAT em todos os órgãos analisados (pulmão, diafragma, coração, fígado, rim), retirados de ratos submetidos a sepse. Este desequilíbrio resulta em dano a biomoléculas (lipídeos e proteínas). Os dados sugerem que os níveis de proteínas carboniladas, mas não de TBARS, estão correlacionados com a severidade da sepse. A conseqüência do aumento de carbonilas na resposta imunológica é discutida. Apesar da importância das proteínas carboniladas na progressão da sepse, nós demonstramos uma forte correlação positiva entre a relação SOD/CAT (pulmão e rim) vs. marcadores de falência desses órgãos bem como entre TBARS vs. marcadores de falência, em ratos submetidos a CLP. Estas correlações foram revertidas com a associação de tratamento antioxidante nesses animais. Estes dados sugerem que o equilíbrio entre a SOD e a CAT é muito importante para a manutenção da homeostase redox e que a suplementação antioxidante reverte o desequilíbrio visto na sepse, os níveis de TBARS bem como protege dano renal e respiratório. / Sepsis is a systemic inflammatory syndrome secondary to an infectious process that can progress to multiple organic failure and death. Epidemiological studies estimate that 750,000 cases of severe sepsis occurs per year in United States with mortality rate ranging between 20 and 60%, and these rates reflect the Brazilian reality. Sepsis is classically treated with antibiotics, pressure support and mechanic ventilation. However these treatments have little impact on mortality rate, which is higher for sepsis than for breast cancer or HIV. Thus, a better understanding of sepsis and the development of new therapeutic approaches are extremely important and several researches have been developed in this way (e.g. insulin-therapy, activated-protein C - Drotrecogin alfa®, antioxidants and anti-cytokine antibodies). Free radicals are released normally in cell physiology. Organisms have enzymatic antioxidant defenses as well as non-enzymatic antioxidant defenses to counteract the harmful effects of free radicals and to maintain cellular homeostasis. In the onset of an infectious process like sepsis, the innate immune system is the first defense against pathogen and is carried out by macrophages and neutrophils. These cells are potent phagocytes and their bactericidal compounds include free radicals and reactive oxygen species. When the response to infection is exacerbated the homeostasis is lost and oxidative damage takes place. This damage could compromise cell function and lead the organ dysfunction and death. Considering the importance of free radicals in the onset and progression of sepsis we hypothesized that balance between superoxide dismutase (SOD) and catalase (CAT), as well as molecular damage (carbonyl and thiobarbituric acid reactive species - TBARS), could be important markers of severity and prognosis in sepsis. We show an increase in SOD activity without a compensatory increase in catalase in the lung, diaphragm, heart, kidney and liver from rat submitted to sepsis. This imbalance contributes to oxidative damage in lipids and proteins. The data suggests that carbonyl levels but not TBARS levels are linked to sepsis severity and the implication of carbonyl upon immune response is discussed. In spite of the relevance of carbonyl in sepsis progression we found a positive correlation between SOD/CAT ratio (in kidney and lung) and organ failure markers, as well as between TBARS and organ failure markers, in rats submitted to CLP. These are prevented treating animal with antioxidants. These data suggest the importance of a coupled enzymatic activity of SOD and CAT to maintain redox homeostasis. Moreover, the antioxidant treatment reversed the SOD/CAT imbalance, TBARS levels and organ impairment.
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Importância da atividade de enzimas antioxidantes na progressão da severidade da sepse

Andrades, Michael Everton January 2006 (has links)
A sepse é uma síndrome inflamatória sistêmica decorrente de uma infecção que pode causar sérios danos a todos os órgãos do paciente, podendo levá-lo à morte. Dados epidemiológicos norte americanos estimam que 750.000 pacientes são acometidos a cada ano por sepse. A taxa de mortalidade varia de 20 a 60%, dependendo da severidade, sendo semelhante para o Brasil. A terapia utilizada é o tratamento com antibióticos, manutenção de pressão sanguínea e ventilação mecânica, que apesar de extremamente caros ainda se mostram com baixa eficiência, tornando a morte por sepse em UTI mais relevante que mortes por câncer de mama ou AIDS, nos EUA. Tratamentos que demandam grande soma de recursos tendem a ser um grande problema para países como o Brasil, que através do Sistema Único de Saúde, supre o paciente com a terapêutica disponível. Por isso, a compreensão da doença e o desenvolvimento de terapias alternativas mais eficazes e mais barata são de extrema importância. Neste sentido, diversas terapias alternativas têm sido propostas (insulinoterapia, administração de proteína C ativada - Drotrecogina alfa®, antioxidantes ou anticorpos anti-citoquinas). Radicais livres são fisiologicamente produzidos pela mitocôndria e por outras enzimas, como a NADPH oxidase e xantina oxidase. Os organismos contam com defesas antioxidantes enzimáticas e não-enzimáticas para não sofrer danos causados pela própria produção de radicais livres e assim, manter a homeostase celular. Na sepse, a primeira linha de defesa do organismo é o seu sistema imunológico inato mediado por fagócitos que possuem sistemas bactericidas compostos por enzimas produtoras de radicais livres e espécies reativas de oxigênio. Quando a resposta inflamatória à infecção é exagerada e a homeostase é perdida, verificam-se danos a biomoléculas dos tecidos do hospedeiro devido à própria produção de radicais livres. Estes danos podem levar a um comprometimento celular que pode progredir para disfunção orgânica e colaborar para a morte do indivíduo. Devido à importância dos radicais livres no estabelecimento e na progressão da sepse, nós formulamos a hipótese de que o balanço entre as enzimas superóxido dismutase (SOD) e catalase (CAT), bem como os produtos de dano às biomoléculas (carbonilas e substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico - TBARS), podem ser importantes marcadores de severidade e de prognóstico da sepse. Nossos resultados demonstram que há um aumento na atividade da SOD sem um aumento compensatório da CAT em todos os órgãos analisados (pulmão, diafragma, coração, fígado, rim), retirados de ratos submetidos a sepse. Este desequilíbrio resulta em dano a biomoléculas (lipídeos e proteínas). Os dados sugerem que os níveis de proteínas carboniladas, mas não de TBARS, estão correlacionados com a severidade da sepse. A conseqüência do aumento de carbonilas na resposta imunológica é discutida. Apesar da importância das proteínas carboniladas na progressão da sepse, nós demonstramos uma forte correlação positiva entre a relação SOD/CAT (pulmão e rim) vs. marcadores de falência desses órgãos bem como entre TBARS vs. marcadores de falência, em ratos submetidos a CLP. Estas correlações foram revertidas com a associação de tratamento antioxidante nesses animais. Estes dados sugerem que o equilíbrio entre a SOD e a CAT é muito importante para a manutenção da homeostase redox e que a suplementação antioxidante reverte o desequilíbrio visto na sepse, os níveis de TBARS bem como protege dano renal e respiratório. / Sepsis is a systemic inflammatory syndrome secondary to an infectious process that can progress to multiple organic failure and death. Epidemiological studies estimate that 750,000 cases of severe sepsis occurs per year in United States with mortality rate ranging between 20 and 60%, and these rates reflect the Brazilian reality. Sepsis is classically treated with antibiotics, pressure support and mechanic ventilation. However these treatments have little impact on mortality rate, which is higher for sepsis than for breast cancer or HIV. Thus, a better understanding of sepsis and the development of new therapeutic approaches are extremely important and several researches have been developed in this way (e.g. insulin-therapy, activated-protein C - Drotrecogin alfa®, antioxidants and anti-cytokine antibodies). Free radicals are released normally in cell physiology. Organisms have enzymatic antioxidant defenses as well as non-enzymatic antioxidant defenses to counteract the harmful effects of free radicals and to maintain cellular homeostasis. In the onset of an infectious process like sepsis, the innate immune system is the first defense against pathogen and is carried out by macrophages and neutrophils. These cells are potent phagocytes and their bactericidal compounds include free radicals and reactive oxygen species. When the response to infection is exacerbated the homeostasis is lost and oxidative damage takes place. This damage could compromise cell function and lead the organ dysfunction and death. Considering the importance of free radicals in the onset and progression of sepsis we hypothesized that balance between superoxide dismutase (SOD) and catalase (CAT), as well as molecular damage (carbonyl and thiobarbituric acid reactive species - TBARS), could be important markers of severity and prognosis in sepsis. We show an increase in SOD activity without a compensatory increase in catalase in the lung, diaphragm, heart, kidney and liver from rat submitted to sepsis. This imbalance contributes to oxidative damage in lipids and proteins. The data suggests that carbonyl levels but not TBARS levels are linked to sepsis severity and the implication of carbonyl upon immune response is discussed. In spite of the relevance of carbonyl in sepsis progression we found a positive correlation between SOD/CAT ratio (in kidney and lung) and organ failure markers, as well as between TBARS and organ failure markers, in rats submitted to CLP. These are prevented treating animal with antioxidants. These data suggest the importance of a coupled enzymatic activity of SOD and CAT to maintain redox homeostasis. Moreover, the antioxidant treatment reversed the SOD/CAT imbalance, TBARS levels and organ impairment.
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Importância da atividade de enzimas antioxidantes na progressão da severidade da sepse

Andrades, Michael Everton January 2006 (has links)
A sepse é uma síndrome inflamatória sistêmica decorrente de uma infecção que pode causar sérios danos a todos os órgãos do paciente, podendo levá-lo à morte. Dados epidemiológicos norte americanos estimam que 750.000 pacientes são acometidos a cada ano por sepse. A taxa de mortalidade varia de 20 a 60%, dependendo da severidade, sendo semelhante para o Brasil. A terapia utilizada é o tratamento com antibióticos, manutenção de pressão sanguínea e ventilação mecânica, que apesar de extremamente caros ainda se mostram com baixa eficiência, tornando a morte por sepse em UTI mais relevante que mortes por câncer de mama ou AIDS, nos EUA. Tratamentos que demandam grande soma de recursos tendem a ser um grande problema para países como o Brasil, que através do Sistema Único de Saúde, supre o paciente com a terapêutica disponível. Por isso, a compreensão da doença e o desenvolvimento de terapias alternativas mais eficazes e mais barata são de extrema importância. Neste sentido, diversas terapias alternativas têm sido propostas (insulinoterapia, administração de proteína C ativada - Drotrecogina alfa®, antioxidantes ou anticorpos anti-citoquinas). Radicais livres são fisiologicamente produzidos pela mitocôndria e por outras enzimas, como a NADPH oxidase e xantina oxidase. Os organismos contam com defesas antioxidantes enzimáticas e não-enzimáticas para não sofrer danos causados pela própria produção de radicais livres e assim, manter a homeostase celular. Na sepse, a primeira linha de defesa do organismo é o seu sistema imunológico inato mediado por fagócitos que possuem sistemas bactericidas compostos por enzimas produtoras de radicais livres e espécies reativas de oxigênio. Quando a resposta inflamatória à infecção é exagerada e a homeostase é perdida, verificam-se danos a biomoléculas dos tecidos do hospedeiro devido à própria produção de radicais livres. Estes danos podem levar a um comprometimento celular que pode progredir para disfunção orgânica e colaborar para a morte do indivíduo. Devido à importância dos radicais livres no estabelecimento e na progressão da sepse, nós formulamos a hipótese de que o balanço entre as enzimas superóxido dismutase (SOD) e catalase (CAT), bem como os produtos de dano às biomoléculas (carbonilas e substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico - TBARS), podem ser importantes marcadores de severidade e de prognóstico da sepse. Nossos resultados demonstram que há um aumento na atividade da SOD sem um aumento compensatório da CAT em todos os órgãos analisados (pulmão, diafragma, coração, fígado, rim), retirados de ratos submetidos a sepse. Este desequilíbrio resulta em dano a biomoléculas (lipídeos e proteínas). Os dados sugerem que os níveis de proteínas carboniladas, mas não de TBARS, estão correlacionados com a severidade da sepse. A conseqüência do aumento de carbonilas na resposta imunológica é discutida. Apesar da importância das proteínas carboniladas na progressão da sepse, nós demonstramos uma forte correlação positiva entre a relação SOD/CAT (pulmão e rim) vs. marcadores de falência desses órgãos bem como entre TBARS vs. marcadores de falência, em ratos submetidos a CLP. Estas correlações foram revertidas com a associação de tratamento antioxidante nesses animais. Estes dados sugerem que o equilíbrio entre a SOD e a CAT é muito importante para a manutenção da homeostase redox e que a suplementação antioxidante reverte o desequilíbrio visto na sepse, os níveis de TBARS bem como protege dano renal e respiratório. / Sepsis is a systemic inflammatory syndrome secondary to an infectious process that can progress to multiple organic failure and death. Epidemiological studies estimate that 750,000 cases of severe sepsis occurs per year in United States with mortality rate ranging between 20 and 60%, and these rates reflect the Brazilian reality. Sepsis is classically treated with antibiotics, pressure support and mechanic ventilation. However these treatments have little impact on mortality rate, which is higher for sepsis than for breast cancer or HIV. Thus, a better understanding of sepsis and the development of new therapeutic approaches are extremely important and several researches have been developed in this way (e.g. insulin-therapy, activated-protein C - Drotrecogin alfa®, antioxidants and anti-cytokine antibodies). Free radicals are released normally in cell physiology. Organisms have enzymatic antioxidant defenses as well as non-enzymatic antioxidant defenses to counteract the harmful effects of free radicals and to maintain cellular homeostasis. In the onset of an infectious process like sepsis, the innate immune system is the first defense against pathogen and is carried out by macrophages and neutrophils. These cells are potent phagocytes and their bactericidal compounds include free radicals and reactive oxygen species. When the response to infection is exacerbated the homeostasis is lost and oxidative damage takes place. This damage could compromise cell function and lead the organ dysfunction and death. Considering the importance of free radicals in the onset and progression of sepsis we hypothesized that balance between superoxide dismutase (SOD) and catalase (CAT), as well as molecular damage (carbonyl and thiobarbituric acid reactive species - TBARS), could be important markers of severity and prognosis in sepsis. We show an increase in SOD activity without a compensatory increase in catalase in the lung, diaphragm, heart, kidney and liver from rat submitted to sepsis. This imbalance contributes to oxidative damage in lipids and proteins. The data suggests that carbonyl levels but not TBARS levels are linked to sepsis severity and the implication of carbonyl upon immune response is discussed. In spite of the relevance of carbonyl in sepsis progression we found a positive correlation between SOD/CAT ratio (in kidney and lung) and organ failure markers, as well as between TBARS and organ failure markers, in rats submitted to CLP. These are prevented treating animal with antioxidants. These data suggest the importance of a coupled enzymatic activity of SOD and CAT to maintain redox homeostasis. Moreover, the antioxidant treatment reversed the SOD/CAT imbalance, TBARS levels and organ impairment.
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Metabolismo fotossintético em genótipos de Jatropha curcas L. submetidos à deficiência hídrica

SILVA, L. D. 12 December 2016 (has links)
Made available in DSpace on 2018-08-01T22:35:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_8385_Leandro Dias.pdf: 2753443 bytes, checksum: 0185c5d0ffbf0c4cc09248757b0f4488 (MD5) Previous issue date: 2016-12-12 / Jatropha curcas L. pertencente à família Euphorbiacae, tem recebido atenção no cenário mundial pela sua aplicabilidade nos setores ambiental e econômico, por meio da utilização em programas de recuperação de áreas degradadas, como cerca-viva e na produção de biocombustível em substituição aos combustíveis fósseis. Parte do interesse pelo cultivo dessa espécie está relacionada ao uso de sua semente que apresenta teor de óleo entre 35 e 40%. Com o objetivo de compreender as alterações no metabolismo fotossintético de genótipos de Jatropha curcas L. submetidos ao déficit hídrico, realizou-se um experimento em casa de vegetação utilizando nove genótipos de distintas regiões do Brasil: CNPAE121 (Bom Jesus-RJ), 124 (Maranhão-MA), 148 (Candeias-BA), 168 (Minas Gerais-MG), 222 (Paraná-PR), 215 (São Francisco do Glória-MG), 226 (Água de Santa Bárbara-SP), 298 (Sidrolândia-MS) e 299 (Rio Grande do Sul-RS), oriundos do Banco de Germoplasma da Embrapa Agroenergia. Sementes desses materiais foram colocadas para germinar em vasos com capacidade para 12 dm³, contendo solo classificado como latossolo amarelo distrófico. Após 20 dias da germinação realizou-se o desbaste, deixando apenas uma planta por vaso. Imediatamente os vasos foram cobertos com papel alumínio para evitar a evaporação e o aquecimento do solo, iniciando assim, o tratamento de deficiência hídrica por um período de 42 dias. Os tratamentos consistiram em dois regimes hídricos medidos em percentagem de capacidade de campo (CC): plantas controle (100% da CC) e deficiência hídrica (50% da CC). O primeiro capítulo aborda os estudos relacionados à amplitude da mudança C3-MAC induzida pela deficiência hídrica (DH) em J. curcas através de avaliações da acidificação durante a noite de tecidos foliar e caulinar, bem como da atividade da fosfoenolpiruvato carboxilase (PEPC) e composição isotópica de carbono (&#948;13C). A área foliar específica (AFE) diferiu significativamente (p<0.05) para os genótipos e entre os tratamentos de DH aos 42 DAT. A atividade da fosfoenolpiruvato carboxilase (PEPC) nas folhas plantas sob DH aumentou significativamente em relação às plantas controle, tanto em amostras coletadas às 4 h (167%) quanto às 16 h (187%). O acúmulo de ácidos orgânicos (malato e citrato) diferenciou entre os genótipos e os tratamentos de DH para todas as quantificações. O acúmulo de malato ocorreu entre os regimes hídricos apenas para os genótipos 148, 222, 215 e 298. Entretanto, o acúmulo de citrato somente ocorreu para o genótipo 215, que se diferenciou dos demais, com valores médios entre 59 e 73 &#956;mol H+/g MF para as plantas controle e sob DH, respectivamente. A DH levou a aumento significativo no teor de açúcares solúveis totais (AST) média de 62% quando comparadas às plantas controle. O teor de amido teve aumento nas plantas controle em 78% em média ao comparadas com as plantas sob DH. Houve diferenças significativas (p<0.05) entre os genótipos, bem como entre os tratamentos de DH, na composição isotópica de carbono (&#948;13C). Contudo, o 121 foi o único a diferenciar estatisticamente entre os regimes hídricos, com diminuição dos valores (-34.7) de &#948;13C sob DH. O segundo capítulo relata os resultados ao estresse oxidativo induzido por deficiência hídrica. Não foram verificadas diferenças significativas (p<0.05) entre os genótipos e entre os tratamentos de deficiência hídrica (DH) para o potencial hídrico foliar (&#936;w). No entanto, diferenças significativas foram observadas entre os genótipos, bem como entre os tratamentos de DH para o potencial osmótico (&#936;s). Os genótipos 222 e 215 se destacaram em relação aos vii demais, apresentando uma amplitude de -0.53 (plantas controle) e -0.73 MPa (plantas sob DH), respectivamente. Diferenças significativas foram encontradas para o conteúdo de prolina entre os genótipos e tratamentos de DH. As plantas submetidas à DH apresentaram um aumento de 56% quando comparadas às plantas controle. Aos 42 dias após tratamento (DAT) houve diferença significativa nas trocas gasosas foliares, tanto os genótipos quanto os tratamentos de DH. Nesse momento foram observadas reduções nos valores da taxa fotossintética (PN), condutância estomática (gs), taxa transpiratória (E) e relação Ci/Ca de 62, 112, 78 e 23% respectivamente, em relação às plantas controle. Em relação às eficiências intrínseca (PN/gs) e instantânea (PN/E) do uso da água, verificou-se que os genótipos apresentaram diferenças significativas (p<0.05), bem como entre os regimes hídricos não houve diferença significativa (p<0.05) entre os tratamentos de DH para o teor de clorofila a (Chl a), com exceção do genótipo 121, onde as plantas de DH apresentaram um aumento (24%) em relação as plantas controle. As enzimas antioxidantes dismutase do superóxido (SOD), peroxidase do guaiacol (GPX) e catalase (CAT) apresentaram diferenças significativas (p<0.05) para os genótipos e tratamentos de DH. Aumento da SOD foi de 35%, da GPX de 44% e da CAT de 35%, quando comparadas as plantas sob DH em relação às plantas controle.). Em geral, os genótipos apresentaram um eficiente mecanismo de defesa contra o estresse oxidativo induzido pela seca. Tal estratégia, observado em todos os genótipos, é sugerido para ser um componente importante de tolerância à seca em J. curcas. Embora J. curcas seja considerada uma planta que tolera a seca, ela é capaz de aumentar a eficiência do uso da água mudando de C3 para metabolismo MAC sob baixa disponibilidade de água. Níveis primários dessa alteração foram encontrados nesta pesquisa, o que sugere ser esse um potencial mecanismo de tolerância a ser investigado futuramente. Palavras-chave: ácidos orgânicos, enzimas antioxidantes, Euphorbiaceae, estresse abiótico, trocas gasosas
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Efeito do fipronil na fertilidade em ratos efeitos oxidantes e proteção pela vitamina E /

Mazzo, Meiriele January 2017 (has links)
Orientador: Fábio Erminio Mingatto / Resumo: Fipronil é um inseticida de amplo-espectro de ação, utilizado para o controle de pragas nas lavouras e de ectoparasitas na medicina veterinária. O objetivo do trabalho foi avaliar os efeitos tóxicos do fipronil sobre a fertilidade de ratos machos por meio da avaliação da produção de espermatozoides e de danos oxidativos causados no homogenato de testículos, além de avaliar a ação protetora da vitamina E. Ratos Wistar machos pesando aproximadamente 200 g foram divididos em três grupos (n = 6): controle: DMSO (60%) mais salina (40%) por via intraperitoneal (i.p.); fipronil 5: fipronil dissolvido em DMSO (60%) mais salina (40%) (5 mg/kg de peso corporal i.p.); fipronil 5 + vitamina E: fipronil dissolvido em DMSO (60%) mais salina (40%) (5 mg/kg de peso corporal i.p.) e vitamina E (100 mg/kg de peso vivo via oral).Durante 14 dias os animais foram pesados e cada grupo recebeu seu respectivo tratamento conforme citado, sendo que no 15º dia os animais foram eutanasiados e os testículos e epidídimos foram isolados para realização das seguintes análises: concentração de espermatozoides nos epidídimos, atividade das enzimas glutationa peroxidase (GPx) e catalase (CAT), determinação das concentrações de glutationa reduzida (GSH), grupos tióis de proteínas e malondialdeído (MDA) no homogenato dos testículos. Os dados foram analisados por ANOVA seguido pelo teste de Tukey. O fipronil reduziu significantemente a produção de espermatozoides (P < 0,01) e a vitamina E apresentou efeito prote... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Mestre
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Morfofisiologia, radiografia e bioquímica de sementes de Jatropha curcas L. sob estresses abióticos.

Virgens, Ivana Oliveira 18 December 2014 (has links)
Submitted by ROBERTO PAULO CORREIA DE ARAÚJO (ppgorgsistem@ufba.br) on 2016-08-30T16:32:14Z No. of bitstreams: 1 Tese_Dez_2014-Ivana O Virgens - Final_DEZ_2015.pdf: 3298015 bytes, checksum: 2a130e26144e57e79e376ef4ea6c0fc7 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-08-30T16:32:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tese_Dez_2014-Ivana O Virgens - Final_DEZ_2015.pdf: 3298015 bytes, checksum: 2a130e26144e57e79e376ef4ea6c0fc7 (MD5) / Jatropha curcas L. (Euphorbiaceae), espécie de uso múltiplo, popularmente conhecida como pinhão-manso, é uma planta difundida em todas as regiões tropicais áridas e semiáridas do mundo, sendo atualmente apontada como promissora para produção de biodiesel por apresen-tar sementes ricas em óleo, além de ser utilizada na medicina popular por constituir uma fonte de metabólitos secundários de importância medicinal, cultivada como cerca viva, usada para recuperação de terrenos baldios e na fabricação de sabão e tinta. Neste contexto, acredita-se que alguns aspectos relacionados à sua biologia ainda necessitam ser elucidados, como o seu potencial antioxidante e respostas do metabolismo, a exemplo das enzimas antioxidantes em sementes e plântulas sob diferentes condições, cujas informações poderão contribuir para es-tudos biotecnológico com a espécie. Desta forma, objetivou-se estudar três diferentes genóti-pos de J. curcas, visando a caracterização morfométrica e fisiológica de sementes e plântulas, bem como a sua correlação com variações observadas em imagens radiográficas e variações bioquímicas. Para tanto, realizou-se screnning fitoquímico, análise da atividade antioxidante e determinação de compostos fenólicos, além de avaliar a atividade de enzimas antioxidantes (Catalase, Superóxido Dismutase e Ascorbato Peroxidase) em extratos de sementes e plântu-las de pinhão-manso cultivadas sob diferentes temperaturas, selecionadas a partir dos ensaios fisiológicos conduzidos. Os genótipos avaliados apresentaram boa qualidade e verificou-se que a redução do teor de água promoveu a melhoria da germinabilidade. A semente de J. curcas apresentam em média 627.52 mm³, 0.65 g e 646.48 g de peso de mil sementes. A remoção do tegumento das sementes acelerou a germinação, porém produziu mais plântulas anormais quando comparadas às sementes germinadas com tegumento. A temperatura ótima de germinação para a espécie foi de 30ºC, entretanto germinaram bem na faixa de 25 à 35ºC, sendo 40ºC uma temperatura de estresse. No ensaio de restrição hídrica verificou-se a espécie demonstrou sensibilidade pelo menos nos estádio inicial do seu desenvolvimento. A técnica de priming não promoveu melhoria da germinação nas condições testadas, porém houve melhoria em termos de desenvolvimento de plântula. Os resultados radiográficos demonstra-ram a eficácia das imagens de raios X para a avaliação do estado físico, características morfo-lógicas e fisiológicas e da qualidade de sementes e mudas de J. curcas. Flavonas, xantonas e flavonóis foram detectados em extratos de sementes secas e esta mostrou maior atividade an-tioxidante e concentração do composto fenólico que os extratos de sementes embebidas, os quais apresentaram apenas a presença de compostos fenólicos livres e esteróides. A mudança de temperatura não promoveu diferenças na atividade antioxidante e dos compostos fenólicos durante a embebição. A atividade das enzimas foi diferente nos compartimentos analisados. Amostras de sementes embebidas e mantida a 30°C apresentaram atividade da CAT superior. A atividade mais elevada da SOD foi verificada em sementes embebidas a 30 e 35ºC e nas raízes das plântulas cultivadas a 35°C. A atividade da APX foi maior em plântulas inteiras e raízes crescidas a 30°C e 35°C, respectivamente. As temperaturas testadas não proporciona-ram uma condição de estresse térmico a ponto de desencadear uma resposta antioxidante dife-renciada, demonstrando assim que as espécies reativas de oxigênio podem ter atuado apenas como atores de vias de sinalização celular dentro da “janela oxidativa para a germinação.
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Fotossíntese e mecanismos de proteção contra estresse fotooxidativo em Coffea arabica L., cultivado em condições de campo sob dois níveis de irradiância / Photosynthesis and mechanisms of protection against photooxidative stress in Coffea arabica L. grown in the field under two irradiance levels

Chaves, Agnaldo Rodrigues de Melo 22 February 2005 (has links)
Submitted by Marco Antônio de Ramos Chagas (mchagas@ufv.br) on 2017-04-11T16:57:57Z No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 160063 bytes, checksum: eb0939720ed57ae55a82e22622003d55 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-04-11T16:57:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 160063 bytes, checksum: eb0939720ed57ae55a82e22622003d55 (MD5) Previous issue date: 2005-02-22 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O cafeeiro é originário de ambientes sombreados, fato gerador de uma crença bem estabelecida de que se trata de uma espécie de sombra. No entanto, em muitos locais, o café é cultivado a pleno sol, com produções satisfatórias. O objetivo deste trabalho foi, pois, identificar potenciais mecanismos de fotoproteção, bem como avaliar como eles se ajustam diurna e sazonalmente. As plantas foram cultivadas no campo, sob dois níveis de irradiância (50 e 100% da luz natural incidente), analisando-se folhas das faces do renque completamente expostas à luz, em três épocas contrastantes: agosto e dezembro de 2003 e outubro de 2004. A fotossíntese líquida e a condutância estomática apresentaram valores baixos e similares nas plantas de ambos regimes de luz em todas as épocas, especialmente à tarde. Tendência semelhante foi observada para a atividade da carboxilase/oxigenase da ribulose-1,5-bisfosfato, amostrada ao meio-dia. Observou-se fotoinibição crônica em agosto e uma discreta fotoinibição dinâmica em dezembro e em outubro nas plantas de ambos tratamentos. As concentrações de clorofilas e carotenóides totais foram menores em agosto nas plantas de ambos regimes de luz. O ângulo foliar foi sempre maior nas plantas a pleno sol em relação às sob sombra. Na maioria das amostragens, a taxa de transporte de elétrons foi semelhante em plantas de ambos tratamentos. Em laboratório, observou-se, na medida em que incrementava a irradiância, redução na fração de energia utilizada na fase fotoquímica da fotossíntese e aumentos concomitantes e consistentes na fração dissipada na forma de calor e na fração da energia não utilizada na fase fotoquímica e tampouco dissipada como calor. Isto foi observado até a irradiância actínica de 1500 μmol(fótons) m - 2 -1 s sem, contudo, verificar-se um padrão claro entre plantas a pleno sol e sob sombra. Não se observaram diferenças entre essas plantas acerca das atividades das enzimas antioxidantes: dismutase do superóxido (SOD), catalase (CAT), peroxidase do ascorbato (APX) e redutase da glutationa (GR). Comparativamente, maior atividade da SOD e da APX ocorreram em outubro, da CAT, em outubro/dezembro, enquanto a da GR foi similar entre as épocas avaliadas. Verificou-se tendência de maiores níveis de ascorbato nas plantas a pleno sol que naquelas sob sombra, mas apenas em agosto tais diferenças foram significativas. De modo geral, danos celulares de pequena magnitude, caracterizados por aumentos discretos no extravasamento de eletrólitos e acúmulo de aldeído malônico, foram mais evidentes em agosto e em outubro em relação a dezembro, embora similar entre plantas de ambos tratamentos. Em suma, nas condições deste experimento, o cafeeiro apresentou alta plasticidade fisiológica de seu aparelho fotossintético às variações da irradiância. / Coffee is native to shady environments, a fact that has been associated with a general belief that it is a shade species. However, in many places, coffee grows well without shade and even out-yields shaded coffee. The aim of this work was to identify potential mechanisms of photoprotection as well as to evaluate how they are able to adjust diurnally and seasonally. The plants were grown in the field under two irradiance levels (50 and 100% of incident natural light). Sampling and measurements were made using outer leaves from the sun-faced sides of the coffee hedgerow in three contrasting times: August and December 2003 and October 2004. Regardless of the treatments, net photosynthesis and stomatal conductance were very low, particularly in the afternoon. A similar trend was observed for the activity of ribulose-1,5-bisphosphate carboxylase/oxygenase, as analyzed at midday. Chronic photoinhibition was found in August, whereas a slight, dynamic photoinhibition was observed in December and October, irrespective of light treatments. Concentrations of chlorophylls and total carotenoids were smaller in August than in December or October, regardless of light conditions. Leaf angle was always steeper in plants under full sunlight in relation to those under shade. On most occasions, electron transport rate was similar in plants under both irradiance treatments. Under laboratory conditions, there was a reduction in the fraction of absorbed light used in photochemistry which was accompanied by increases in the fraction of absorbed light dissipated as heat as well as in that fraction neither used in photochemistry nor dissipated thermally. This was observed until applying an actinic irradiance of 1500 μmol (photons) m -2 s -1 , but no clear difference between sun leaves and shaded ones was noted, however. Activities of key antioxidant enzymes, superoxide dismutase (SOD), catalase (CAT), ascorbate peroxidase (APX), and glutathione reductase (GR), were similar between plants from both light treatments. Comparatively, larger activity of SOD and APX occurred in October, that of CAT in October/December, while GR activity was similar among the evaluated periods. A trend for higher reduced ascorbate pool was observed in plants grown in the open than in those grown under shade, but only in August such differences reach statistical significance. In a general way, discrete cellular damages, characterized by slight increases both in electrolyte leakage and malondialdehyde accumulation, were more evident in August and in October as compared to December, but such damages were similar between plants from both irradiance treatments. Summing up, the photosynthetic apparatus of the coffee tree, under the present experimental conditions, showed a high physiological plasticity to varying irradiance. / Dissertação importada do Alexandria
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Respostas do sistema antioxidativo e metabolismo da glutationa em Salvinia molesta D. S. Mitchell (Salviniaceae) submetida ao arsenito / Answers the antioxidant system and the glutathione metabolism in Salvinia molesta DS Mitchell (Salviniaceae) submitted to arsenite

Silva, Adinan Alves da 07 February 2014 (has links)
Submitted by Marco Antônio de Ramos Chagas (mchagas@ufv.br) on 2015-10-16T10:53:46Z No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 5109719 bytes, checksum: 52efcdf891a2dfacc791843e0f48307d (MD5) / Made available in DSpace on 2015-10-16T10:53:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 5109719 bytes, checksum: 52efcdf891a2dfacc791843e0f48307d (MD5) Previous issue date: 2014-02-07 / Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de Minas Gerais / Com o objetivo de avaliar os efeitos do AsIII no metabolismo antioxidativo de Salvinia molesta, indivíduos dessa espécie foram expostos às concentrações de 0, 5, 10 e 20 μM desse elemento em solução nutritiva, permanecendo sob tratamento por 24 h para as análises bioquímicas e 96 h para verificar a absorção de As, a taxa de crescimento relativo (TCR) e a sintomatologia visual. Plantas de S. molesta acumularam As nas folhas submersas e nas flutuantes, resultando em redução na TCR desses órgãos. Sintomas visuais, como clorose e necrose aumentaram com o incremento na concentração do poluente e tempo de exposição aos tratamentos. As respostas antioxidativas diferiram entre folhas flutuantes e folhas submersas, havendo nestas últimas, redução na atividade das enzimas dismutase do superóxido e catalase em plantas expostas a maior concentração de AsIII. Com isso, houve aumento na produção de espécies reativas de oxigênio nas folhas submersas e consequentes danos em membranas celulares. Nas folhas flutuantes, verificou-se atividade absoluta mais elevada das enzimas antioxidativas (catalase, peroxidase total, peroxidase do ascorbato e dismutase do superóxido) e menor acúmulo de As, em comparação com as folhas submersas. Em conjunto, esses fatores podem ser os responsáveis pela ausência de danos significativos em membranas celulares e de alterações no conteúdo de pigmentos cloroplastídicos nas folhas flutuantes. O teor de glutationa total e a atividade de algumas enzimas envolvidas no seu metabolismo, também foram alterados em resposta ao As III em S. molesta. A presença do poluente estimulou, tanto em folhas flutuantes, quanto nas folhas submersas, incrementos nas concentrações de glutationa total e na atividade da sintetase da ɣ-glutamilcisteína. As enzimas peroxidase da glutationa e sulfotransferase da glutationa, também apresentaram incrementos em suas atividades em ambos os órgãos avaliados, enquanto a redutase da glutationa aumentou somente nas folhas submersas. De modo geral, as folhas flutuantes demonstraram maior tolerância ao As do que as folhas submersas. No entanto, essa resposta diferenciada entre os órgãos necessita de estudos adicionais para ser esclarecida. O tempo de exposição aos tratamentos e a concentração de AsIII influenciaram nas respostas das plantas e indicam a necessidade de novas pesquisas, no sentido de caracterizar os efeitos desses fatores no metabolismo antioxidativo de S. molesta e definir o seu potencial como espécie fitorremediadora de As. / In order to evaluate the effects of AsIII in antioxidant metabolism of Salvinia molesta, individuals of this specie were exposed to concentrations of 0, 5, 10 and 20 μM of this element in nutrient solution, remaining under treatment for 24 h to biochemical analyzes and 96 h to verify As absorption, relative growth rate (RGR), and visual symptoms. S. molesta plants accumulated As in the submerged and on the floating leaves, resulting in reduction in the RGR of this organs. Visual symptoms, such as chlorosis and necrosis increased with the increase in pollutant concentration and duration of exposure to treatments. Antioxidative responses differ between floating leaves and submerged leaves, having is this last, reduction in the activity of the enzymes superoxide dismutase and catalase in higher concentrations of As III. This led to increased production of reactive oxygen species and consequent damage to cell membranes in the submerged leaves. In the floating leaves, it was found the highest absolute activity of antioxidant enzymes (catalase, total peroxidase, ascorbate peroxidase and superoxide dismutase) and less accumulation of As, as compared to the submerged leaves. Together, these factors may be responsible for the absence of significant cell membranes damage and changes in the content of chloroplastidic pigments in floating leaves. The glutathione content and the activity of some enzymes involved in its metabolism were also changes in response to As III in S. molesta. The presence of pollutant stimulated both in floating leaves and in the submerged leaves, increases in concentrations of total glutathione and the ɣ-glutamylcysteine synthetase activity. The glutathione peroxidase and glutathione sulfotransferase also showed increases in their activities, while glutathione reductase showed no change in the floating leaves, but increased significantly in the submerged leaves. In general, the floating leaves showed greater tolerance than the submerged leaves. However, this differential response between the organs needs further studies to be clarified. The exposure time and the concentration of AsIII influenced in plant responses and indicate the need for further research, in order to characterize the effects of these factors in antioxidative metabolism of S. molesta and define its potential as As phytoremediation species.
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Efeito do fipronil na fertilidade em ratos: efeitos oxidantes e proteção pela vitamina E / Effect of fipronil on the fertility in rats: oxidant effect and protection by vitamin E

Mazzo, Meiriele [UNESP] 21 February 2017 (has links)
Submitted by MEIRIELE MAZZO null (meiriele.mazzo01@etec.sp.gov.br) on 2017-04-20T22:08:30Z No. of bitstreams: 1 mazzo_m_me_dra.pdf: 1614379 bytes, checksum: 8636b12167680e3d5e0c7f98f5feadd0 (MD5) / Approved for entry into archive by Luiz Galeffi (luizgaleffi@gmail.com) on 2017-04-25T18:29:19Z (GMT) No. of bitstreams: 1 mazzo_m_me_ilha.pdf: 1614379 bytes, checksum: 8636b12167680e3d5e0c7f98f5feadd0 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-04-25T18:29:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1 mazzo_m_me_ilha.pdf: 1614379 bytes, checksum: 8636b12167680e3d5e0c7f98f5feadd0 (MD5) Previous issue date: 2017-02-21 / Fipronil é um inseticida de amplo-espectro de ação, utilizado para o controle de pragas nas lavouras e de ectoparasitas na medicina veterinária. O objetivo do trabalho foi avaliar os efeitos tóxicos do fipronil sobre a fertilidade de ratos machos por meio da avaliação da produção de espermatozoides e de danos oxidativos causados no homogenato de testículos, além de avaliar a ação protetora da vitamina E. Ratos Wistar machos pesando aproximadamente 200 g foram divididos em três grupos (n = 6): controle: DMSO (60%) mais salina (40%) por via intraperitoneal (i.p.); fipronil 5: fipronil dissolvido em DMSO (60%) mais salina (40%) (5 mg/kg de peso corporal i.p.); fipronil 5 + vitamina E: fipronil dissolvido em DMSO (60%) mais salina (40%) (5 mg/kg de peso corporal i.p.) e vitamina E (100 mg/kg de peso vivo via oral).Durante 14 dias os animais foram pesados e cada grupo recebeu seu respectivo tratamento conforme citado, sendo que no 15º dia os animais foram eutanasiados e os testículos e epidídimos foram isolados para realização das seguintes análises: concentração de espermatozoides nos epidídimos, atividade das enzimas glutationa peroxidase (GPx) e catalase (CAT), determinação das concentrações de glutationa reduzida (GSH), grupos tióis de proteínas e malondialdeído (MDA) no homogenato dos testículos. Os dados foram analisados por ANOVA seguido pelo teste de Tukey. O fipronil reduziu significantemente a produção de espermatozoides (P < 0,01) e a vitamina E apresentou efeito protetor sobre esse parâmetro. A atividade da enzima GPx aumentou e a da CAT foi significantemente reduzida pelo fipronil (P < 0,001 e P < 0,05, respectivamente) e a vitamina E reestabeleceu as atividades das enzimas para níveis similares aos do grupo controle. Observou-se uma redução significante na concentração de GSH nos testículos dos ratos tratados com fipronil (P < 0,001) em relação ao grupo controle e a vitamina E apresentou uma proteção parcial deste efeito. Não houve alteração na concentração de grupos tióis de proteínas. Houve um aumento significante na concentração de MDA (P < 0,05), indicador de lipoperoxidação, nos animais tratados com fipronil e esse efeito foi diminuído pela vitamina E. Conclui-se que o fipronil afetou a produção de espermatozoides em ratos por apresentar atividade oxidante e que este efeito foi revertido pela vitamina E. / Fipronil is an insecticide with a broad-spectrum of action, used largely in both agricultural crops and veterinary medicine to control pests and ectoparasites. The objective of this study was to evaluate the toxic effects of fipronil on the fertility of male rats by evaluating sperm production and oxidative damage caused in the testis homogenate, as well as the protective action of vitamin E. Male Wistar rats weighing approximately 200 g were divided into three groups (n = 6): control: corn oil orally and DMSO (60%) plus saline (40%) intraperitoneally (i.p.); fipronil 5: fipronil dissolved in DMSO (60%) plus saline (40%) (5 mg/kg body weight i.p.); fipronil 5 + vitamin E: fipronil dissolved in DMSO (60%) plus saline (40%) (5 mg/kg body weight i.p.) and vitamin E dissolved in corn oil (100 mg/kg body weight orally). During 14 days the animals were weighed and each group received its respective treatment as mentioned, and on the 15th day the animals were euthanized and the testicles and epididymis were isolated for the following analysis: sperm concentration in the epididymis, activity of the glutathione peroxidase (GPx) and catalase (CAT) enzymes, concentrations of reduced glutathione (GSH), protein thiol groups and malondialdehyde (MDA) in the homogenate of testicles. Data were analyzed by ANOVA followed by the Tukey test. Fipronil significantly reduced sperm production (P < 0.01) and vitamin E had a protective effect on this parameter. The activity of the GPx enzyme increased and that of CAT was significantly reduced by fipronil (P < 0.001 and P < 0.05, respectively) but the vitamin E reestablished the enzyme activities to levels similar to those of the control group. A significant reduction in GSH concentration was observed in the testis of rats treated with fipronil (P < 0.001) compared to the control group and vitamin E showed partial protection against this effect. There was no change in the concentration of thiol groups of proteins. There was a significant increase in the concentration of MDA (P < 0.05), indicative of lipoperoxidation, in the animals treated with fipronil and this effect was reduced by vitamin E. It was concluded that fipronil declined the sperm production of the rats because its oxidant activity and that this effect was reversed by vitamin E.
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RESPOSTAS ECOFISIOLOGICAS E BIOQUIMICA DO MARAACUJAZEIRO (Plassiflora edulis SIMS) SUBMETIDO AO DEFICIT HIDRICO

GOMES, M. T. G. 28 February 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2018-08-02T00:16:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_5189_dissertacao copia pdf 16-06-11.pdf: 1399769 bytes, checksum: 0958cfc2a47f37e3c2fa855d50d600f9 (MD5) Previous issue date: 2011-02-28 / RESUMO Esse estudo objetivou investigar, em regime de casa de vegetação, o desempenho fisiológico de duas cultivares (FB300 e FB200) do maracujazeiro Passiflora edulis Sims., submetidas à deficiência hídrica e posterior recuperação. Os parâmetros analizados foram: potêncial hídrico (&#968;w), fluorescência transiente (teste JIP) e modulada da clorofila a, teor de clorofila, atividade da catalase , peroxidase e determinação da peroxidação lípidica pelo conteúdo de MDA (malondialdeído). Sessenta dias após a germinação, o déficit hídrico foi iniciado pela supressão total da água por 11 dias e seguido por 6 dias de reidratação. As duas cultivares apresentaram um comportamento semelhante de redução do &#968;w com o avanço da supressão hídrica e recuperação com a reidratação. Entretanto, a cultivar FB200 mostrou-se mais susceptível ao déficit hídrico comprovado por uma maior queda de seus valores em todos os parâmetros analisados e por um maior aumento dos níveis de peroxidação lipídica. FB300 apresentou uma maior plasticidade fisiológica para tolerar a imposição da supressão hídrica, confirmada pelo menor declínio dos valores na maioria dos parâmetros analisados e pelo menor tempo necessário para sua recuperação ao nível do controle.

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