Spelling suggestions: "subject:"enzimas - antioxidantes"" "subject:"enzimas - aintioxidantes""
21 |
Efeitos da anoxia ambiental e da recuperação da anoxia sobre o balanço oxidativo no caranguejo Chasmagnathus granulataOliveira, Ubirajara Oliveira de January 2003 (has links)
Neste estudo, foram analisados os efeitos da anoxia ambiental (8 h) e de diferentes períodos de reoxigenação (20 e 40 min.) sobre o balanço oxidativo nas brânquias do caranguejo Chasmagnathus granulata. A exposição à anoxia causou no tecido branquial um aumento na atividade das enzimas CAT e GST, e uma diminuição na atividade da SOD. As enzimas estudadas tendem a retornar aos níveis de controle durante a recuperação. A atividade destas enzimas parecem responder diretamente às variações na concentração do oxigênio ambiental. As BP apresentaram uma maior atividade das enzimas antioxidantes do que as BA. Nos tecidos analisados, as defesas antioxidantes não-enzimáticas (TRAP) não apresentaram nenhuma alteração a exposição a anoxia. Contudo, durante a recuperação observou-se um aumento no TRAP em ambos os tecidos. A exposição a anoxia não causou nenhuma alteração na lipoperoxidação (DC e TBA-RS), nos tecidos analisados. Entretanto, durante a recuperação observou-se uma diminuição nos níveis de DC, seguido de um aumento nos níveis de TBA-RS. Os resultados deste estudo, demonstram que o C. granulata ,assim como, outras espécies intertidais apresenta adaptações em seus sistemas de defesa antioxidantes, que o capacitam a ocupar e a manter-se em ambientes com extremas variações das características físico-químicas, como os estuários.
|
22 |
Expressão de proteínas em híbridos de milho geneticamente modificado sob ação de estresse hídrico e infestação de Spodoptera frugiperda (Lepidotera: Noctuidae) / Protein expression in genetically modified hybrids corne under water stress and Spodotera frugiperda (Lepidoptera: Noctuidae) infestationFavoreto, Ana Laura [UNESP] 21 February 2017 (has links)
Submitted by Ana Laura Favoreto null (analaurafavoreto@gmail.com) on 2017-04-06T16:38:25Z
No. of bitstreams: 1
Ana Laura final com ficha aprov.pdf: 1989469 bytes, checksum: 04e2f246b835bb9a97f98f48724b98e0 (MD5) / Approved for entry into archive by Luiz Galeffi (luizgaleffi@gmail.com) on 2017-04-11T18:35:20Z (GMT) No. of bitstreams: 1
favoreto_al_me_bot.pdf: 1989469 bytes, checksum: 04e2f246b835bb9a97f98f48724b98e0 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-04-11T18:35:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1
favoreto_al_me_bot.pdf: 1989469 bytes, checksum: 04e2f246b835bb9a97f98f48724b98e0 (MD5)
Previous issue date: 2017-02-21 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / As mudanças climáticas previstas para os próximos anos indicam incremento na temperatura em 1,4°C a 5,8°C em decorrência, principalmente, do aumento da concentração dos gases de efeito estufa, além de alterações na umidade relativa e taxas de CO2 da atmosfera terrestre. Essa mudança influenciará diretamente nos regimes de chuvas, promovendo veranicos e/ou excessos em determinadas regiões. Dessa forma, o objetivo da dissertação foi avaliar os efeitos do estresse hídrico em plantas de milho Bt sob situações de estresse frente ao ataque de S. frugiperda. O delineamento experimental utilizado foi em esquema fatorial triplo em blocos casualizados com quatro lâminas de irrigação (estimadas a partir da tensão do solo): L1- 50% da capacidade de campo (CC) considerada estresse severo, L2- 75% CC estresse moderado, L3- 100% CC controle e L4-125% CC excesso de água; três eventos de milho: PowerCore® (Cry1A.105 Cry2Ab2 Cry1F PAT CP4-ESPS), Herculex ® (Cry1F PAT) e Optimum® Intrasect® (Cry1Ab Cry1F PAT CP4-EPSPS) e três infestações (sem infestação, população S. frugiperda suscetível ao milho Bt e população S. frugiperda resistente ao Bt). Quando as plantas atingiram o estádio fenológico de V8 (fase considerada mais suscetível ao ataque de S. frugiperda e de maior atuação dos mecanismos de ativação de sistema enzimático) foram infestadas artificialmente, por 24h e após este período folhas do terço médio da planta foram coletas para análise enzimática. Os híbridos que ficaram sob estresses hídricos apresentaram o desenvolvimento menor quando comparados com os demais estudados, por outro lado as análises e determinações de enzimas foram realizadas em laboratório, sendo não significativa para Polifenoloxidase e Fenilalanina-amônia-liase. Significativa para Peroxidase em fatores isolados (água, infestação e milho); interações duplas para Superóxido-dismutase (milho e infestação) e interação tripla para Fenóis (milho e infestação e lâmina de água). As altas taxas das enzimas peroxidase e superóxido dismutase diminuíram as atividades das proteínas, significando que sob estresse as plantas deixam a síntese de proteínas para realizar hidrólise para combater as espécies reativas de oxigênio (ERO’s), a produção de proteínas é de extrema significância pois coloca em risco a tecnologia voltada para o controle de lagartas. / The climate changes foreseen for the next years show an increase in temperature of 1.4°C to 5.8°C , mainly due to the increase in the concentration of greenhouse gases, besides relative humidity alterations and CO2 rates changes of the Earth's atmosphere. This change will directly influence rainfall regimes, promoting summer and / or excess in certain regions. Thus, the objective of the dissertation was to evaluate the effects of water stress in Bt maize plants under stress situations facing the attack of S. frugiperda. The experimental design used was a randomized triple block design with four irrigation slides (estimated from soil tension): L1- 50% of field capacity (CC) severe stress, L2-75% CC moderate stress, L3 -100% CC control and L4-125% CC water excess; (Cry1A.10 Cry1A PAT C4-EPSPS), Herculex® (Cry1F PAT) and Optimum® Intrasect® (Cry1Ab Cry1F PAT CP4-EPSPS) and three infestations (non-infestation, susceptible S. frugiperda population to Bt maize and Bt resistant S. frugiperda population). When plants reached the phenological stage of V8 (phase considered more susceptible to S. frugiperda attack and of greater performance of the mechanisms of activation of enzymatic system), they were infested artificially for 24 hours. After this period, leaves of the middle third of the plant were collected for enzymatic analysis. The development of the hybrids that were under water stresse was slower than other hybrid studied. On the other hand, the analyzes and determinations of enzymes were carried out in the laboratory, and were not significant for Polyphenoloxidase and Phenylalanine ammonia liase. They were significant for Peroxidase in isolated factors (water, infestation and corn); for double interactions for superoxide dismutase (corn and infestation) and for triple interaction for phenols (corn and infestation and irrigation). Peroxidase enzymes and superoxide dismutase high rates decreased the proteins activities meaning that under stress the plants stop synthesizing proteins in order to perform hydrolysis to fight the reactive oxygen species (ROS). Therefore, protein production is extremely significant, once it places technology for caterpillar control is at stake.
|
23 |
Efeito do gangliosídeo GM1 sobre a atividade da catalase em estriado, hipocampo e córtex cerebral de ratosFurian, Ana Flávia January 2007 (has links)
O monossialogangliosídeo (GM1) é um glicoesfingolipídio presente na maioria das membranas celulares que possui propriedades antioxidantes e neuroprotetoras. O GM1 protege o sistema nervoso central de vários agentes ou condições neurotóxicas, como exposição ao ácido aspártico, MPTP, ácido glutâmico, metilmalônico e glutárico, anóxia e isquemia, doença de Parkinson e Alzheimer. Os mecanismos neuroquímicos envolvidos na neuroproteção induzida pelo GM1 não são completamente conhecidos, mas a variedade de situações em que ele tem efeito neuroprotetor sugere que o GM1 interage com uma via comum, envolvida no desenvolvimento de dano celular, como o estresse oxidativo. A catalase (EC 1.11.1.6) é uma enzima antioxidante intracelular que catalisa a reação do peróxido de hidrogênio à água e oxigênio molecular, e é particularmente abundante nos eritrócitos, onde metaboliza cerca de 90% do peróxido de hidrogênio. Devido à sua baixa expressão no cérebro, ela tem sido considerada uma enzima secundária no controle dos radicais livres neste órgão. Contudo, alguns autores argumentam que, devido à sua baixa atividade ela seria um ponto de vulnerabilidade no metabolismo das espécies reativas no sistema nervoso central. Neste estudo, investigamos o efeito do GM1 sobre a atividade da catalase ex vivo e in vitro. Além disso, avaliamos o efeito da remoção dos eritrócitos dos vasos sanguíneos cerebrais, sobre a atividade da catalase, com a finalidade de estimar a contribuição da catalase eritrocitária para o aumento da catalase cerebral induzida por GM1. Nós também avaliamos se o GM1 altera o conteúdo de hemoglobina nas amostras cerebrais e a espessura dos vasos sanguíneos cerebrais. Os animais receberam duas injeções de GM1 (50 mg/kg, i.p.) ou salina (0.9 % NaCl, 1 ml/kg, i.p.), em 24 h. Trinta minutos após a segunda injeção, eles foram sacrificados por decapitação e seus cérebros foram removidos e usados nos ensaios bioquímicos. A atividade da catalase e o conteúdo de hemoglobina foram analisados no hipocampo, córtex e estriado de ratos. A administração de GM1 aumentou a atividade da catalase e o conteúdo de hemoglobina nas amostras cerebrais, mas não teve efeito sobre a catalase sanguínea. Esses efeitos foram abolidos pela perfusão transcardíaca com solução salina heparinizada. Calculamos a atividade da catalase cerebral na ausência de eritrócitos por regressão linear, utilizando os dados dos animais perfundidos e não-perfundidos, e não foi observada alteração pelo tratamento com GM1. Além disso, a adição de GM1 (100 – 1000 μM) não aumentou a atividade da catalase em fatias de córtex cerebral in vitro, sugerindo que a integridade do sistema vascular é requerida para o efeito facilitatório sobre a atividade da catalase pelo GM1. O efeito vasodilatador do GM1 foi confirmado in vivo, pois a injeção sistêmica de GM1 (50 mg/kg, i.p.) aumentou (1.5-2.5 vezes) a espessura dos vasos sanguíneos cerebrais de pequeno diâmetro. Neste estudo, nós mostramos que a vasodilatação está envolvida no aumento da atividade da catalase cerebral induzida pelo GM1. Nós sugerimos que a atividade da catalase eritrocitária tem papel antioxidante no sistema nervoso central, e que uma terapia adjunta com GM1 é válida em condições clínicas onde o aumento do fluxo sanguíneo é associado a um melhor prognóstico, como doenças vasculares obstrutivas e doenças neurodegenerativas. / Monosialoganglioside (GM1) is a glycosphingolipid present in most cell membranes that has antioxidant and neuroprotective properties. GM1 protects the central nervous system against various neurotoxic agents or conditions, such as aspartic acid, MPTP, glutamic acid, methylmalonic acid and glutaric acid exposure, anoxia and ischemia, Parkinson’s and Alzheimer’s diseases. The neurochemical mechanisms underlying GM1-induced neuroprotection are not completely known, but the wide range of situations in which GM1 is neuroprotective suggests that it may interact with common pathways involved in the development of cell injury, such as oxidative stress. Catalase (EC 1.11.1.6) is an intracellular antioxidant enzyme that catalyzes the reaction of hydrogen peroxide to water and molecular oxygen, and is particularly enriched in erythrocytes, where it metabolizes 90% of the hydrogen peroxide. Due to its poor expression in the brain, catalase has been considered a secondary enzyme in controlling free radical-induced damage in this organ. In the present study we evaluated the effect of GM1 on cerebral catalase activity ex vivo and in vitro. Moreover, the effect of erythrocyte removal on cerebral catalase activity of control and GM1-treated animals was also evaluated, in order to estimate the contribution of erythrocyte-derived catalase for the increase of catalase activity in the brain induced by the systemic injection of GM1. In addition, we investigated whether GM1 alters the content of hemoglobin in cerebral samples and the width of pial vessels of rats. Animals received two injections of GM1 (50 mg/kg, i.p.) or saline (0.9 % NaCl, 1 ml/kg, i.p.), spaced 24 h apart. Thirty minutes after the second GM1 or saline injection, they were sacrificed by decapitation and their brains were rapidly removed and used for biochemical assays. Catalase activity and content of hemoglobin were analyzed in hippocampus, cortex and striatum and blood of rats. GM1 administration increased catalase activity and hemoglobin content in brain samples, but had no effect on blood catalase activity. GM1-induced increase of catalase activity and the content of hemoglobin were abolished by transcardiac perfusion with heparinized ice-cold saline. Brain catalase activity in the absence of erythrocytes, estimated by regression analysis of data from perfused and non-perfused animals, was not altered by the systemic injection of GM1. Moreover, the addition of GM1 (100 – 1000 μM) did not increase catalase activity in slices of cerebral cortex in vitro, further suggesting that an intact vascular system is required for the facilitatory effect of GM1 on brain catalase activity. The vasodilatory effect of GM1 was confirmed in vivo, since the systemic injection of GM1 (50 mg/kg, i.p.) increased (1.5-2.5 times) the width of pial vessels. In summary, in this study we showed that vasodilation underlies the GM1- induced increase of catalase activity in brain homogenates. We suggest that erythrocyte catalase activity may play an important antioxidant role in the central nervous system, and that the adjunct therapy with GM1 may be of value in clinical conditions in which increased blood flow is associated to a better prognosis, such as obstructive vascular and neurodegenerative diseases.
|
24 |
Efeitos da anoxia ambiental e da recuperação da anoxia sobre o balanço oxidativo no caranguejo Chasmagnathus granulataOliveira, Ubirajara Oliveira de January 2003 (has links)
Neste estudo, foram analisados os efeitos da anoxia ambiental (8 h) e de diferentes períodos de reoxigenação (20 e 40 min.) sobre o balanço oxidativo nas brânquias do caranguejo Chasmagnathus granulata. A exposição à anoxia causou no tecido branquial um aumento na atividade das enzimas CAT e GST, e uma diminuição na atividade da SOD. As enzimas estudadas tendem a retornar aos níveis de controle durante a recuperação. A atividade destas enzimas parecem responder diretamente às variações na concentração do oxigênio ambiental. As BP apresentaram uma maior atividade das enzimas antioxidantes do que as BA. Nos tecidos analisados, as defesas antioxidantes não-enzimáticas (TRAP) não apresentaram nenhuma alteração a exposição a anoxia. Contudo, durante a recuperação observou-se um aumento no TRAP em ambos os tecidos. A exposição a anoxia não causou nenhuma alteração na lipoperoxidação (DC e TBA-RS), nos tecidos analisados. Entretanto, durante a recuperação observou-se uma diminuição nos níveis de DC, seguido de um aumento nos níveis de TBA-RS. Os resultados deste estudo, demonstram que o C. granulata ,assim como, outras espécies intertidais apresenta adaptações em seus sistemas de defesa antioxidantes, que o capacitam a ocupar e a manter-se em ambientes com extremas variações das características físico-químicas, como os estuários.
|
25 |
Efeito do gangliosídeo GM1 sobre a atividade da catalase em estriado, hipocampo e córtex cerebral de ratosFurian, Ana Flávia January 2007 (has links)
O monossialogangliosídeo (GM1) é um glicoesfingolipídio presente na maioria das membranas celulares que possui propriedades antioxidantes e neuroprotetoras. O GM1 protege o sistema nervoso central de vários agentes ou condições neurotóxicas, como exposição ao ácido aspártico, MPTP, ácido glutâmico, metilmalônico e glutárico, anóxia e isquemia, doença de Parkinson e Alzheimer. Os mecanismos neuroquímicos envolvidos na neuroproteção induzida pelo GM1 não são completamente conhecidos, mas a variedade de situações em que ele tem efeito neuroprotetor sugere que o GM1 interage com uma via comum, envolvida no desenvolvimento de dano celular, como o estresse oxidativo. A catalase (EC 1.11.1.6) é uma enzima antioxidante intracelular que catalisa a reação do peróxido de hidrogênio à água e oxigênio molecular, e é particularmente abundante nos eritrócitos, onde metaboliza cerca de 90% do peróxido de hidrogênio. Devido à sua baixa expressão no cérebro, ela tem sido considerada uma enzima secundária no controle dos radicais livres neste órgão. Contudo, alguns autores argumentam que, devido à sua baixa atividade ela seria um ponto de vulnerabilidade no metabolismo das espécies reativas no sistema nervoso central. Neste estudo, investigamos o efeito do GM1 sobre a atividade da catalase ex vivo e in vitro. Além disso, avaliamos o efeito da remoção dos eritrócitos dos vasos sanguíneos cerebrais, sobre a atividade da catalase, com a finalidade de estimar a contribuição da catalase eritrocitária para o aumento da catalase cerebral induzida por GM1. Nós também avaliamos se o GM1 altera o conteúdo de hemoglobina nas amostras cerebrais e a espessura dos vasos sanguíneos cerebrais. Os animais receberam duas injeções de GM1 (50 mg/kg, i.p.) ou salina (0.9 % NaCl, 1 ml/kg, i.p.), em 24 h. Trinta minutos após a segunda injeção, eles foram sacrificados por decapitação e seus cérebros foram removidos e usados nos ensaios bioquímicos. A atividade da catalase e o conteúdo de hemoglobina foram analisados no hipocampo, córtex e estriado de ratos. A administração de GM1 aumentou a atividade da catalase e o conteúdo de hemoglobina nas amostras cerebrais, mas não teve efeito sobre a catalase sanguínea. Esses efeitos foram abolidos pela perfusão transcardíaca com solução salina heparinizada. Calculamos a atividade da catalase cerebral na ausência de eritrócitos por regressão linear, utilizando os dados dos animais perfundidos e não-perfundidos, e não foi observada alteração pelo tratamento com GM1. Além disso, a adição de GM1 (100 – 1000 μM) não aumentou a atividade da catalase em fatias de córtex cerebral in vitro, sugerindo que a integridade do sistema vascular é requerida para o efeito facilitatório sobre a atividade da catalase pelo GM1. O efeito vasodilatador do GM1 foi confirmado in vivo, pois a injeção sistêmica de GM1 (50 mg/kg, i.p.) aumentou (1.5-2.5 vezes) a espessura dos vasos sanguíneos cerebrais de pequeno diâmetro. Neste estudo, nós mostramos que a vasodilatação está envolvida no aumento da atividade da catalase cerebral induzida pelo GM1. Nós sugerimos que a atividade da catalase eritrocitária tem papel antioxidante no sistema nervoso central, e que uma terapia adjunta com GM1 é válida em condições clínicas onde o aumento do fluxo sanguíneo é associado a um melhor prognóstico, como doenças vasculares obstrutivas e doenças neurodegenerativas. / Monosialoganglioside (GM1) is a glycosphingolipid present in most cell membranes that has antioxidant and neuroprotective properties. GM1 protects the central nervous system against various neurotoxic agents or conditions, such as aspartic acid, MPTP, glutamic acid, methylmalonic acid and glutaric acid exposure, anoxia and ischemia, Parkinson’s and Alzheimer’s diseases. The neurochemical mechanisms underlying GM1-induced neuroprotection are not completely known, but the wide range of situations in which GM1 is neuroprotective suggests that it may interact with common pathways involved in the development of cell injury, such as oxidative stress. Catalase (EC 1.11.1.6) is an intracellular antioxidant enzyme that catalyzes the reaction of hydrogen peroxide to water and molecular oxygen, and is particularly enriched in erythrocytes, where it metabolizes 90% of the hydrogen peroxide. Due to its poor expression in the brain, catalase has been considered a secondary enzyme in controlling free radical-induced damage in this organ. In the present study we evaluated the effect of GM1 on cerebral catalase activity ex vivo and in vitro. Moreover, the effect of erythrocyte removal on cerebral catalase activity of control and GM1-treated animals was also evaluated, in order to estimate the contribution of erythrocyte-derived catalase for the increase of catalase activity in the brain induced by the systemic injection of GM1. In addition, we investigated whether GM1 alters the content of hemoglobin in cerebral samples and the width of pial vessels of rats. Animals received two injections of GM1 (50 mg/kg, i.p.) or saline (0.9 % NaCl, 1 ml/kg, i.p.), spaced 24 h apart. Thirty minutes after the second GM1 or saline injection, they were sacrificed by decapitation and their brains were rapidly removed and used for biochemical assays. Catalase activity and content of hemoglobin were analyzed in hippocampus, cortex and striatum and blood of rats. GM1 administration increased catalase activity and hemoglobin content in brain samples, but had no effect on blood catalase activity. GM1-induced increase of catalase activity and the content of hemoglobin were abolished by transcardiac perfusion with heparinized ice-cold saline. Brain catalase activity in the absence of erythrocytes, estimated by regression analysis of data from perfused and non-perfused animals, was not altered by the systemic injection of GM1. Moreover, the addition of GM1 (100 – 1000 μM) did not increase catalase activity in slices of cerebral cortex in vitro, further suggesting that an intact vascular system is required for the facilitatory effect of GM1 on brain catalase activity. The vasodilatory effect of GM1 was confirmed in vivo, since the systemic injection of GM1 (50 mg/kg, i.p.) increased (1.5-2.5 times) the width of pial vessels. In summary, in this study we showed that vasodilation underlies the GM1- induced increase of catalase activity in brain homogenates. We suggest that erythrocyte catalase activity may play an important antioxidant role in the central nervous system, and that the adjunct therapy with GM1 may be of value in clinical conditions in which increased blood flow is associated to a better prognosis, such as obstructive vascular and neurodegenerative diseases.
|
26 |
Características bioquímicas do parasitismo de Meloidogyne enterolobii e M. Incognita em cultivares de pimentão /Starling, Cíntia da Silva Alves Zappavigna January 2019 (has links)
Orientador: Silvia Renata Siciliano Wilcken / Resumo: Essa pesquisa teve como objetivo avaliar as características bioquímicas de plantas de pimentão ‘Beti-R’ e ‘AF-8253’ sob influência ao parasitismo de Meloidogyne enterolobii e M. incognita. O experimento foi conduzido em câmaras de BOD, em delineamento inteiramente casualizado com quatro repetições. As plântulas foram transplantadas para vasos de 0,5 L contendo substrato autoclavada de solo, areia e matéria orgânica (1:2:1). A suscetibilidade e resistência dos genótipos foram determinadas e o protocolo de localização in situ de espécies reativas de oxigênio (EROs) adaptado. A classificação dos estádios de vida dos nematoides e a avaliação das enzimas superóxido dismutase (SOD), peroxidase (POD) e catalase (CAT), foram realizadas 2, 7, 14, 21, 28 e 35 dias após a infestação. M. enterolobii se reproduziu nos genótipos Beti-R’ e ‘AF 8253’ considerados suscetíveis. Já M. incognita não completou seu ciclo de vida após penetrar o sistema radicular da ‘AF 8253’, considerado resistente. As adaptações do protocolo de localização in situ de EROs permitiram determinar, eficientemente, o processo e a extensão da infestação pelo aumento da área das galhas, a qual foi determinada pela formação de radicais livres, delimitada pelo processo de formação das mesmas. A capacidade de resposta de defesa das plantas de pimentão ‘Beti-R’ à infecção por M. enterolobii pôde ser acompanhada qualitativamente pelas técnicas de detecção in situ de EROs, em especial para o radical superóxido. Observou-se ai... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Doutor
|
27 |
ACCLIMATIZATION SUNFLOWER PLANTS TO SALINITY INDUCED SILICON / ACLIMATAÃÃO DE PLANTAS DE GIRASSOL Ã SALINIDADE INDUZIDA POR SILÃCIOSusana Silva ConceiÃÃo 26 March 2015 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / The aim of the study was to evaluate the effects of silicon (Si) in sunflower plants subjected to salinity, studying physiological and biochemical mechanisms of the plant. Sunflower seeds (cv. Catissol 01) were sown in polystyrene trays containing a mixture of sands (washed with water and sterilized by autoclaving) and vermiculite, conducted in the greenhouse. In 7th days
after sowing (DAS), the seedlings were transferred to pots containing the nutrient solution of Hoagland. The beginning of the treatments occurred at 28th DAS, and evaluations of plants were carried out 14th days later. It used a factorial scheme 4 Ã 4, in a randomized design, with four replications, in which the factors consisted of four Si concentrations (0.0; 1.0; 1.5; and 2.0 mM) and four NaCl concentrations (0; 50; 100; and 150 mM). The salinity influenced the decrease in height and the dry matter of sunflower plants, but the presence of Si reversed this effect, resulting in taller plants and increased dry matter, compared to those not treated with
this nutrient, even when subjected to saline stress conditions. As well as treatment with Siinduced lower electrolyte leakage in leaf and root tissues and higher relative water content in the leaves of plants subjected to saline stress conditions, possibly, caused by the accumulation of silica crystals in these plant tissues. The increase in Si concentrations induced the
accumulation of soluble proteins, proline, and N-amino solutes in leaf and root tissues, and this result is related to the higher nitrate content and higher activity of nitrate reductase in the leaves and roots of plants treated with silicon. Oxidative damage in leaves and roots of sunflower plants were partially reduced by treatment with Si. In general, the activity of the
enzyme superoxide dismutase, ascorbate peroxidase and catalase was increased in plants subjected to saline stress conditions and treated with Si. Thus, the application of Si in vegetative growth decreased the effects of salinity on sunflower plants, especially, using higher concentrations of silicon (2 mM), allowing the plants to properly acclimate conditions of saline stress, through improvements in the relative water content of the plant, the accumulation of organic solutes and an antioxidant enzyme system more efficient. / Este trabalho teve como objetivo avaliar os efeitos do silÃcio (Si) em plantas de girassol submetidas à salinidade, estudando mecanismos fisiolÃgicos e bioquÃmicos envolvidos. Para isso, sementes de girassol (cultivar Catissol 01) foram semeadas em bandejas de polietileno contendo uma mistura de areia lavada autoclavada e vermiculita, sendo mantidas em casa de vegetaÃÃo. Sete dias apÃs a semeadura (DAS), as plÃntulas foram transferidas para vasos com soluÃÃo nutritiva de Hoagland. O inÃcio dos tratamentos ocorreu aos 28 DAS e a coleta das plantas foi realizada 14 dias depois. Foi utilizado um esquema fatorial 4 à 4, em delineamento inteiramente casualizado, com quatro repetiÃÃes, sendo os fatores constituÃdos por quatro concentraÃÃes de Si (0,0; 1,0; 1,5 e 2,0 mM) e quatro concentraÃÃes de NaCl (0, 50, 100 e 150 mM). A salinidade reduziu a altura e a matÃria seca das plantas de girassol, mas a presenÃa de Si no meio de crescimento reverteu tal efeito, resultando em plantas com maior altura e maior acÃmulo de matÃria seca, em comparaÃÃo Ãquelas nÃo tratadas com esse nutriente, mesmo quando sob estresse salino. AlÃm disso, o tratamento com Si induziu menor vazamento de eletrÃlitos nos tecidos foliares e radiculares e maior conteÃdo relativo de Ãgua nas folhas das plantas sob estresse salino, o que pode ter sido causado pelo acÃmulo de cristais de sÃlica nesses ÃrgÃos do vegetal. O Si crescente no meio de cultivo tambÃm induziu acÃmulo de proteÃnas solÃveis, prolina e N-aminossolÃveis nos tecidos foliares e radiculares, e essa resposta relacionou-se ao maior conteÃdo de nitrato e à maior atividade da redutase do nitrato, tanto nas folhas, quanto nas raÃzes das plantas tratadas com esse nutriente. Os danos oxidativos nas folhas e nas raÃzes de plantas de girassol foram parcialmente atenuados pelo tratamento com Si. De modo geral, a atividade das enzimas dismutase do superÃxido, peroxidase do ascorbato e catalase foi aumentada nas plantas mantidas sob condiÃÃes salinas e tratadas com Si. Assim, conclui-se que a aplicaÃÃo de Si no meio de crescimento atenuou os efeitos da salinidade nas plantas de girassol, especialmente nas maiores concentraÃÃes de Si empregadas (2 mM), levando-as a se aclimatarem adequadamente a esse estresse, por meio de melhorias no estado hÃdrico da planta, do acÃmulo de solutos orgÃnicos e de um sistema enzimÃtico antioxidativo mais eficiente.
|
28 |
Efeitos da administração de ácido indol-3-acético (AIA) sobre parâmetros metabólicos e eletroencefálicos de ratos / Effects of indole-3-acetic acid (IAA) administration on metabolism parameters and electro encephalic on ratsFerrari, Rosana 08 October 2008 (has links)
O ácido indol-3-acético (AIA) é um produto do metabolismo do triptofano encontrado nos organismos animais, vegetais e em microrganismos. Destacam-se os trabalhos que atribuíram ao AIA efeitos tanto antioxidantes quanto proxidantes em diferentes sistemas biológicos. O objetivo do presente estudo foi o de avaliar os efeitos da administração do AIA no metabolismo muscular e cerebral e na atividade elétrica cerebral de ratos. Foram realizados dois grupos de experimentos. No primeiro grupo foram avaliados os seguintes parâmetros: taxa glicêmica e o ganho de peso corporal de animais tratados por 14 dias com AIA (40 mg/Kg de peso vivo, via intragástrica); atividade das enzimas antioxidantes glutationa redutase (GR), catalase (CAT) e superóxido dismutase (SOD) e das enzimas do metabolismo da glicose hexoquinase (HQ), lactato desidrogenase (LDH) e glicose-6-fosfato desidrogenase (G6PDH) nos músculos sóleo e gastrocnêmio e a atividade da enzimas antioxidantes GR, CAT e SOD e a quantificação dos produtos resultantes da peroxidação lipídica (TBARs) no cérebro de ratos tratados por 14 dias com diferentes doses de AIA (1, 18 e 40 mg/Kg de peso animal, via intragástrica). Os respectivos controles de todas essas análises foram obtidos de ratos que receberam 1 mL de tampão fosfato pH 7,4 via intragástrica sob as mesmas condições experimentais. No segundo grupo de experimentos foi obtido o eletroencefalograma (EEG) dos animais. O EEG obtido foi filtrado nas bandas de freqüências delta (0,3-4 Hz), teta (4-8 Hz), alfa (8-12 Hz) e beta (12-30 Hz) e em cada banda calculou-se a energia do sinal. Foram avaliados o EEG de animais tratados com AIA (40 mg/Kg de peso vivo) e tratados com triptofano (40 mg/Kg de peso animal), ambos por via intragástrica. Os controles para esses tratamentos foram o EEG coletado 1 hora antes e 1 hora depois da administração de 1mL de tampão fosfato por via intragástrica no mesmo animal que recebeu o tratamento. Os resultados foram analisados por ANOVA com significância de 0,05 usando o teste de Tuckey e os estimadores foram validados usando-se bootstrap. A adminitração de AIA (40mg/Kg de peso vivo) não alterou a taxa glicêmica e evolução de peso corporal dos animais, em relação ao controle. Não foram observadas diferenças significativas entre os resultados obtidos de amostras de animais tratados com AIA (todas as doses) em relação aos respectivos controles para: atividade das enzimas antioxidantes muscular e cerebral; enzimas envolvidas com o metabolismo da glicose muscular; conteúdo de peroxidação lipídica (TBARs) cerebral. O método não invasivo de aquisição de EEG desenvolvido para ratos permitiu adquirir e analisar o sinal elétrico cerebral. Não foram observadas alterações no padrão do EEG após a administração de tampão fosfato. No entanto, o AIA na dose de 40 mg/Kg de peso vivo alterou o padrão do EEG do animal, pois, a energia das freqüências de ondas alfa (8-12 Hz) e beta (12-30 Hz) foi maior em relação ao estado normal e após administração de tampão fosfato. Já o triptofano na dose de 40 mg/Kg de peso vivo aumentou a energia da onda delta (0,3-4 Hz) e diminuiu na energia da onda beta (12-30 Hz) em relação ao estado normal. O método não invasivo de EEG para rato desenvolvido neste trabalho foi sensível para detectar a atividade elétrica encefálica dos animais e o triptofano serviu como parâmetro de referência, pois promoveu diferentes alterações no padrão do EEG daquelas observadas nos animais tratados com AIA. Conclui-se que o AIA não interferiu nos parâmetros metabólicos oxidativos e energéticos dos músculos e do cérebro dos animais estudados, mas promoveu alterações fisiológicas que desencadearam as mudanças observadas na energia do sinal de EEG dos animais. / Indole-3-acetic acid (IAA) is a tryptophan metabolic found in animals organisms, microorganisms and vegetables. It is remarkable the work done to IAA antioxidants and proxidants effects in several biological systems. The main purpose of these studies was to evaluate the effects of intragastric IAA administration in brain and in muscle metabolism and electrical brain activities in rat. The experiments were done in two groups. The first one, were evaluated the following parameters: glycemic rate and corporal gain weight to those animals treated14 days with IAA (40 mg/Kg of body weight); activity of antioxidants enzymes as glutathione reductase (GR), catalase (CAT), superoxide dismutase (SOD); activities of hexokinase (HQ), lactate dehidrogenase (LDH) and glucose-6-phosphate dehidrogenase (G6PDH) on soleus and gastrocnemic muscle; antioxidants enzymes activities and level of tiobarbituric reactives subtances (TBARs) in brain from rats treated during 14 days with doses of IAA (1,18 and 40 Kg/kg body of weight). All those analyses controls were obtained from rat that was given 1 mL of phosphate buffered saline, pH 7 (PBS), under the same experiments conditions as the group treated with IAA. On the second group of experiments was evaluated EEG pattern obtained from fixed electrodes on the animal skin surface were not sedated, and shown at delta frequency (0.3-4 Hz), theta (4-8 Hz), alpha (8-12 Hz) and beta (12-30 Hz) and the energy of those band frequency was calculated using a developed algorithm software MATLAB®. EEG was evaluated from animals treated with IAA (40 mg/Kg body weight) and treated with tryptophan (40 mg/Kg body weight), both intragastric. The management control for those treatments were EEG collected 1 hour before and 1 hour after the intragstric administration of 1mL PBS at the same animal that received the treatment. The results were analysed by ANOVA with great significance of 0.05 using the Tukey test and were evaluated by bootstrap. The IAA administration (40 mg/Kg body weight) did not change the glycaemia rate and the animal weight evolution, to compare with the control. Were not observed any significant differences among results from animals treated with IAA (all doses) relating to respective controls to: a) brain and muscles antioxidants enzymes activity; b) activities of enzymes with muscular glucose metabolism; c) brain lipid peroxidation contents by TBARs level. No invasive EEG colleting methods developed for rat allowed to collect and analyse electric brain signal. After an administration of PBS, were not observed any changes at EEG pattern. IAA dose of 40 mg/Kg body weight did change the animal EEG standard, the frequency energy of alpha wave to (8-12 Hz) and beta (12-30 Hz) was higher then normal after administration of PBS. On the other side, tryptophan dose of 40 mg/Kg body weight increased the delta wave energy to (0,3-4 Hz) and decreased the beta wave energy to (12-30 Hz), to compare withfthe normal standard. Non invasion EEG colleting methods for rat developed in this studies was sensible in order to detect an animals electric encephalic activity and the tryptophan became as reference parameter, due to several changes on pattern EEG to those animals treated with IAA. Concluding that, IAA did not interfere on oxidative metabolic parameters, neither to the brain and muscles of the studied animals, but promoted physiological changes that was possible to observe on animals electroencephalogram.
|
29 |
Avaliação do equilíbrio oxidativo na gestação e perinatologia equina / Evaluation of oxidative balance in gestation and equine perinatologySouza, Danilo França de 18 January 2017 (has links)
As Espécies Reativas de Oxigênio (EROs) conferem proteção aos seres vivos contra os contínuos ataques de microrganismos, além de serem responsáveis por diversos eventos fisiológicos. No entanto um desequilíbrio entre a produção das EROs e os agentes antioxidantes resulta diversos processos patológicos nos mais variados sistemas em seres humanos e em animais. Durante a gestação ocorrem alterações do metabolismo que podem levar a um aumento de subprodutos da oxidação. Assim como a gestação, o nascimento também impõe um período com alta demanda energética, alta tensão de oxigênio e, por consequência, determina um momento crítico na vida do neonato, por ser exigida uma rápida adaptação da condição hipóxica (intra útero) para hiperóxica (extra útero). Desta forma, o objetivo desta dissertação foi verificar o estado oxidativo das éguas no terço final da gestação, no periparto e no pós-parto levando em consideração o efeito da paridade, bem como a condição oxidativa de neonatos durante os primeiros sete dias de vida. Como indicadores de oxidação foram mensurados os níveis de TBARS e oxidação de proteína. Foi quantificado o ferro total e como parâmetros antioxidantes, foram medidas as atividades das enzimas GPx e SOD, e as concentrações de bilirrubina. Nos potros verificamos que a SOD não apresentou diferença significativa no periodo analisado. As concentrações de bilirrubina foram mais baixas no primeiro tempo avaliado, e tanto a bilirrubina total quanto a indireta elevaram-se às 12 horas e então caíram entre as 72h e 168h. Já a GPx demonstrou aumento da sua atividade nos tempos 12 e 72h quando comparada ao tempo 0h. Verificou-se altos níveis de TBARS no primeiro momento pós-nascimento, uma conseguinte diminuição às 12h seguida de estabilização nos demais tempos. Já a avaliação do período gestacional das éguas indicou um efeito de interação entre paridade e tempo gestacional apenas para o ferro total. SOD e oxidação proteica não apresentaram alterações significantes no período estudado. Tanto a GPx quanto as TBARS apresentaram efeito de tempo, com evidente alteração entre o parto, apresentando aumento e o pós-parto apresentando diminuição de atividade e das concentrações dessas variáveis. Concluímos que em potros, a peroxidação lipídica ao nascimento apresentou-se alta sugerindo um balanço pró-oxidativo durante tal período, o que poderia caracterizar um aumento nos níveis de EROs com finalidade de completar importantes eventos fisiológicos. Quanto a bilirrubina indireta e a GPx podemos sugerir que frente aos altos níveis da peroxidação lipídica houve um estímulo para ativação dos sistemas antioxidantes que envolvem essas biomoléculas e que as duas tenham agido concomitantemente visando equilibrar os níveis de EROs. Com relação às éguas, apontamos que a paridade não tem influencia sobre o estabelecimento da homeostase oxidativa em éguas e que no momento do parto as mesmas passam por um desbalanço oxidativo transiente. Ou seja, o desbalanço oxidativo faz parte tanto do momento do parto quanto da primeira semana de vida dos potros, possivelmente desempenhando um papel fisiológico em abas categorias. / Reactive Oxygen Species (ROS) produced protect living beings against the continuous attacks of microorganisms, as well as being responsible for several physiological events, so oxidative homeostasis is a premise. However, an imbalance between the production of ROS and the antioxidant agents causes several pathological processes in the most varied systems in humans and animals. During pregnancy it is suggested that alterations of the metabolism take place, consequently the increase of by-products of the oxidation during the gestational period. Like gestation, the birth also imposes a period with high energy demand, high oxygen tension and, consequently, it determines a critical moment in the life of the newborn because it is required a rapid adaptation of the same to the change of hypoxic condition (intra uterus) To hyperoxic (extra uterus). The aim of this dissertation was to verify the oxidative status of mares in the final third of gestation, peripartum and postpartum, taking into account the parity effect, as well as the oxidative condition of neonates during the first seven days of life. As oxidation indicators, the levels of TBARS and protein oxidation were measured. Total iron was quantified and as antioxidant parameters, activities of GPx and SOD enzymes, and bilirubin concentrations were measured. In the foals we verified that the SOD showed no significant difference in the analyzed time. Bilirubin concentrations were lower in the first time evaluated, and both total and indirect bilirubin increased at 12 hours and then fell between 72h and 168h. On the other hand, GPx showed an increase in its activity in times 12 and 72h when compared to time 0h. There were high levels of TBARS at the first post-birth moment, a consequent decrease at 12h, followed by stabilization at the other times. The results with mares indicated interaction effect between parity and gestational time only for total iron. SOD and protein oxidation did not present significant alterations in the studied period. Both GPx and TBARS presented a time effect, with an evident alteration between childbirth and postpartum, and there was an increase and decrease, respectively, in the activity and concentrations of these variables. We conclude that in foals, lipid peroxidation at birth was high suggesting a pro-oxidative balance during such period, which could characterize an increase in the levels of ROS in order to complete important physiological events. Regarding indirect bilirubin and GPx, we can suggest that in the face of the high levels of lipid peroxidation there was a stimulus for the activation of the antioxidant systems that involve these biomolecules and that the two have acted concomitantly in order to maintain the high levels of EROs at non detrimental levels. Regarding mares, we pointed out that parity has no influence on the establishment of oxidative homeostasis in mares and that at the time of delivery they undergo transient oxidative imbalance. That is, oxidative imbalance is part of both the calving moment and the first week of life of foals, possibly playing a physiological role in categories.
|
30 |
Aproximación enzimática, molecular y proteómica al estudio de la podredumbre apical de tomate (Lycopersicon esculentum M.): implicación de polifenol oxidasa (PPO) y enzimas antioxidantesCasado Vela, Juan 09 July 2004 (has links)
No description available.
|
Page generated in 0.1094 seconds